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  1.  # 1

    Eu tenho uma regra na vida:
    Não há dinheiro, não há vícios.

    Quando tenho dinheiro, invisto. Quando não tenho, não invisto.

    Sei que posso perder oportunidades por não recorrer a alavancagem via empréstimo, mas ao menos não me preocupo em como pagar dívidas.
    Vivemos sem dívidas e isso dá-nos uma liberdade imensa.

    Mas acredito que para outras pessoas, o mesmo não se aplicará e que estarão dispostas a correr mais riscos ou que seja a única hipótese de ter alguma coisa sua.
    Concordam com este comentário: Helio
  2.  # 2

    Concordo com a regra em relação aos vícios, agora neste caso o que estão em causa são investimentos...
  3.  # 3

    Colocado por: medicineengQuando tenho dinheiro, invisto. Quando não tenho, não invisto.

    Felizmente que nem todos pensamos assim, se assim fosse não existiram empresas neste país.
  4.  # 4

    Colocado por: 20Boas,

    Vou lançar um tema para discussão que se insere com o forum, a compra de habitação!


    Com as incertezas na europa(ficamos ou não no euro, e aumento das taxas euribor mais que previsíveis..)

    O que faziam e porquê? comprar com capitais próprios ou pedir empréstimo, em que ao comprar com € ficavam tesos..


    Ficar sem dívidas e sem dinheiro ou com um empréstimo(pagar juros) e a conta bancária recheada?


    Uma das melhores sensações do mundo é não ter dívidas.
    Não ter dívidas e não ter despesas com rendas/hipotecas então, é um luxo que poucos podem ter.

    Eu tenho casa própria já paga, tenho o carro pago e não tenho empréstimos ou créditos pessoais, nem devo nada a ninguém (bem sei que sou um priveligiado nesse aspecto). É uma sensação de liberdade tremenda.

    Cada um gere a sua vida como quer, mas eu tendo capitais próprios jamais contraíria um empréstimo para crédito habitação (mesmo que o spread do CH fosse inferior ao dos depósitos a prazo).
    Concordam com este comentário: Sabrina, Helio
  5.  # 5

    Colocado por: Picareta
    Felizmente que nem todos pensamos assim, se assim fosse não existiram empresas neste país.


    Não é verdade, hoje em dia até com 1€ se abre uma empresa.

    Agora se me falarem em relação ao potencial de crescimento de uma empresa, aí o crédito já tem outro papel.
  6.  # 6

    Colocado por: tostexNão é verdade, hoje em dia até com 1€ se abre uma empresa.

    Abre a empresa e depois?
    Se for uma empresa de prestação de serviços poderá não necessitar de grandes investimentos, mas uma empresa que pretenda produzir alguma coisa (daquelas que fazem falta) é necessário investir muito dinheiro em instalações, equipamentos, matérias primas,....., que normalmente se pede à banca.
  7.  # 7

    Colocado por: 20Boas,

    Vou lançar um tema para discussão que se insere com o forum, a compra de habitação!


    Com as incertezas na europa(ficamos ou não no euro, e aumento das taxas euribor mais que previsíveis..)

    O que faziam e porquê? comprar com capitais próprios ou pedir empréstimo, em que ao comprar com € ficavam tesos..


    Ficar sem dívidas e sem dinheiro ou com um empréstimo(pagar juros) e a conta bancária recheada?


    Comprar com capitais próprios é a melhor opção, a não ser que goste de pagar juros ao banco.e ter outros despesas diversas (seguros, produtos bancários associados para ter spread mais baixo, etc...), coisas que pode dispensar e que no total é uma enorme quantia.
    Faça uma simulação e veja o valor total que vai pagar ao longo do empréstimo, se pedir 100k ao longo do emprestimo paga 160k ou mais!
  8.  # 8

    Colocado por: tostex
    Não é verdade, hoje em dia até com 1€ se abre uma empresa.


    1€ como?
    Só o registo na conservatória são mais de 300€.
    • ram
    • 17 agosto 2015

     # 9

    Colocado por: eu
    Por exemplo, se uma família ganhar 3000 euros por mês, há algum problema em ter uma prestação de 900 euros por mês (30%)?


    Houve tanta gente a pensar assim na década passada.

    Depois os "estímulos à economia" do PS tiveram de acabar por razões de falência, e a economia lá virou do avesso. Lá se foram os 3 mil euros por mês, mas as dívidas ficaram todas por pagar.
  9.  # 10

    Colocado por: Picareta
    Abre a empresa e depois?
    Se for uma empresa de prestação de serviços poderá não necessitar de grandes investimentos, mas uma empresa que pretenda produzir alguma coisa (daquelas que fazem falta) é necessário investir muito dinheiro em instalações, equipamentos, matérias primas,....., que normalmente se pede à banca.


    Apenas refutei o 'não existiriam empresas'.

    Colocado por: rcosta77

    1€ como?
    Só o registo na conservatória são mais de 300€.


    CS.
  10.  # 11

    Colocado por: carlosj39Concordo com a regra em relação aos vícios, agora neste caso o que estão em causa sãoinvestimentos...


    Foi uma expressão, mas a ideia para mim mantém-se...

    Sei que muito provavelmente nunca irei ficar rico, mas ao menos não perco o sono à noite para saber como pagar as dívidas.

    E para mim isso é sagrado.
  11.  # 12

    Os bancos facilitam as contas, ver a TAG - Taxa Anual Bruta Global ou seja a taxa que banco pratica incluida das despesas dos seguros.

    Comparar essa taxa com as taxas que o mercado oferece a longo prazo, principalmente os certificados de aforro, poupanças de seguradoras etc..

    As poupanças das seguradoras a longo prazo actualmente tem vantagens fiscais em termos de IRS tambem deve ser tido em conta.

    Se acham que as taxas euribor vão subir e as taxas que vos estão a ser oferecida pelas poupança é superior então é pedir emprestimo e aplicar poupanças. Se as taxas de poupança são menores e acharem que assim vai continuar então é pagar com capitais próprios.

    Tendo sempre em atenção que se pode perder boas oportunidades não tendo capitais próprios apesar de nessa latura poder pedir-se um empréstimo com facilidade a partir do momento em que podes dar para hipoteca uma casa que não tem hipotecas em cima.
    • ram
    • 17 agosto 2015

     # 13

    Colocado por: miguelg
    Comprar com capitais próprios é a melhor opção, a não ser que goste de pagar juros ao banco.e ter outros despesas diversas (seguros, produtos bancários associados para ter spread mais baixo, etc...), coisas que pode dispensar e que no total é uma enorme quantia.
    Faça uma simulação e veja o valor total que vai pagar ao longo do empréstimo, se pedir 100k ao longo do emprestimo paga 160k ou mais!


    O problema é um pouco mais complexo que isso.

    Decidir entre comprar a crédito ou a pronto é também decidir a liquidez que se perde a curto prazo.

    Abdicar de 10 mil euros para amortizar no crédito à habitação pode representar uma poupança de uma dívida a uma taxa de juro a 7%. À partida parece bem. No entanto, também implica que perde a capacidade de fazer qualquer outro investimento, ou que esse investimento torna-se possivel apenas se tiver acesso a crédito praticado a taxas de juro algures entre 10% a 20%. Se houver acesso.
  12.  # 14

    Colocado por: ramAbdicar de 10 mil euros para amortizar no crédito à habitação pode representar uma poupança de uma dívida a uma taxa de juro a 7%. À partida parece bem. No entanto, também implica que perde a capacidade de fazer qualquer outro investimento, ou que esse investimento torna-se possivel apenas se tiver acesso a crédito praticado a taxas de juro algures entre 10% a 20%. Se houver acesso.
    Não se pode ficar com a carteira e com o dinheiro. Esse era o dilema que tínhamos quando eramos putos e juntávamos uns trocos. Se comprássemos uma carteira para os guardar, ficávamos sem trocos para lá meter se não comprássemos a carteira... era uma frustração.
  13.  # 15

    Colocado por: ram

    O problema é um pouco mais complexo que isso.

    Decidir entre comprar a crédito ou a pronto é também decidir a liquidez que se perde a curto prazo.

    Abdicar de 10 mil euros para amortizar no crédito à habitação pode representar uma poupança de uma dívida a uma taxa de juro a 7%. À partida parece bem. No entanto, também implica que perde a capacidade de fazer qualquer outro investimento, ou que esse investimento torna-se possivel apenas se tiver acesso a crédito praticado a taxas de juro algures entre 10% a 20%. Se houver acesso.


    Se após a compra precisar de liquidez pode pedir ao banco, se não precisar poupa muito em juros.

    Se colocar em poupança o dinheiro que pagaria em cada uma das prestações e que não terá de desembolsar com a opção de comprar com capitais próprios, vai ter liquidez rapidamente.
  14.  # 16

    Faça como eu pague a casa e fique descansado se conseguiu poupar então continuara a não ter problemas,muitos falam em investir mas so facto de não pagar juros aos bancos de um emprestimo ja tem um investimento sem dor de cabeça,alem do mais durante os primeiros 5 anos o capital amortizado è quase nulo,ou seja anda praticamente 10 ou 15 anos a pagar juros tendo pago quase nada da casa que não è sua!!eu em 2008 quando vi a crise chegar preferi pagar a casa que ter no banco!
    • ram
    • 17 agosto 2015 editado

     # 17

    Colocado por: miguelg
    Se após a compra precisar de liquidez pode pedir ao banco, se não precisar poupa muito em juros.


    Não é assim tão simples nem directo ou realista. Os bancos não emprestam dinheiro assim de mão beijada, mesmo com bens a hipotecar. O crédito ao consumo é também extremamente dispendioso.

    Quem tem dinheiro na conta só precisa de levantá-lo.

    A parte da poupança do dinheiro que se pagaria em hipotecas é também irreal, sobretudo agora com as taxas de juro praticadas pelos bancos a rondar os 0%.
  15.  # 18

    Colocado por: ram

    Não é assim tão simples nem directo ou realista. Os bancos não emprestam dinheiro assim de mão beijada, mesmo com bens a hipotecar. O crédito ao consumo é também extremamente dispendioso.

    Quem tem dinheiro na conta só precisa de levantá-lo.

    A parte da poupança do dinheiro que se pagaria em hipotecas é também irreal, sobretudo agora com as taxas de juro praticadas pelos bancos a rondar os 0%.


    Claro que é mais rápido ir à conta e levantar, mas dando a casa como garantia duvido que o banco não empreste.
    As taxas de juro praticadas pelos bancos a rondar os 0% são mais uma boa razão para investir com capitais próprios.
    Se tem rendimentos para pagar uma prestação de por ex. 500€ pedindo empréstimo, também os vai poder poupar investindo com capitais próprios, fazendo uma poupança de pelo menos 6.000€ / ano.
    O banco tem todo o interesse em emprestar, sobretudo a quem tem dinheiro parado a render 0% de juros.
  16.  # 19

    Colocado por: miguelgAs taxas de juro praticadas pelos bancos a rondar os 0%

    Onde?
    Concordam com este comentário: Extravagancia
  17.  # 20

    Acho que ele se estava a referir a depósitos.
 
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