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  1.  # 21

    Colocado por: Ramiro CostaComo eles só vão construir a ampliação do armazém depois de garantida a passagem pelo meu terreno (só assim os camiões têm acesso ao exterior/rua), imaginem que daqui a uns anos eu quero revogar este "contrato de passagem"


    Isto diz tudo, no fundo estão a usar parte do seu terrreno, e vão alterar as infra-estruturas deles nesse sentido.

    Se um dia deixarem de pagar o que vai fazer? Mandar tudo abaixo.

    Pelo andar da carruagem você ainda fica é sem o terreno todo...

    Prar mim era um rotundo NÃO
    Concordam com este comentário: mmgreg
  2.  # 22

    Colocado por: maria rodrigues

    Caro Ramiro: de boas vontades está o inferno cheio! Adquire, com certeza, esse direito desde que passe livremente, de forma pacífica e continuada (sem oposição), à vista de toda a gente, por um período igual ou superior a 15 anos. Nunca ouviu falar na usucapião? Se assim pode ser sem nenhum "contrato", feito este, seria certo e sabido que garantiria esse direito de passagem. Até porque quem está interessado, quer assegurar essa garantia; amanhã, o mesmo armazém, muda de dono e quem o adquirir vai pretender ter as mesmas condições.O seguro morreu de velho.

    É evidente que eu só avançaria para esta "cedência" depois de me aconselhar com um advogado. Não sei o que ele iria dizer, mas tenho ideia que se teria de assinar um contrato (não sei que nome teria... de "arrendamento" acho que não é bem...), onde ficasse tudo muito bem claro. O meu receio é que mesmo que esse contrato tivesse um prazo (5 anos?), não estou a ver o que a empresa faria no dia em que eu resolvesse cancelar esse contrato, já que quase metade do armazém ficaria sem um acesso prático à rua. O meu medo é mesmo esse. Que eu faça um contrato a termo (como os de arrendamento) e que, no final, esse contrato fique vitalício, a troco de uma qualquer "necessidade imperiosa" de acesso à rua. Para além disso, a tal "retribuição financeira" que eles me falaram, de certeza que não será significativa pois estamos a falar de uma passagem com cerca de 20 a 30 metros.
    Resumindo, esta cedência de passagem, possivelmente, no futuro, irá trazer-me mais "dores de cabeça" do que benefícios e chatice é o que eu menos quero nesta idade.
  3.  # 23

    Colocado por: Paramonte

    Isto diz tudo, no fundo estão a usar parte do seu terrreno, e vão alterar as infra-estruturas deles nesse sentido.

    Se um dia deixarem de pagar o que vai fazer? Mandar tudo abaixo.

    Pelo andar da carruagem você ainda fica é sem o terreno todo...

    Prar mim era um rotundo NÃO
    Concordam com este comentário:mmgreg

    O amigo tem razão, mas compreenda, eu fui apanhado de surpresa. Primeiro recebi um telefonema desses senhores (gerentes da empresa vizinha do meu armazém) dizendo que queriam conversar comigo e só aí me disseram ao que vinham. Ouvi o que eles me disseram (e apresentaram plantas) e respondi que iria pensar. Os senhores foram muito cordiais e, como fui surpreendido pelo "pedido" que me fizeram, nem disse muito. Por exemplo, nem perguntei de quanto seria essa "compensação financeira" que eles falaram. Achei que, com esta pergunta, eu estaria a demonstrar demasiado interesse e, "a quente" achei melhor nem perguntar. Disse apenas que ia pensar e falar com os meus filhos e com o inquilino (aqui eles disseram-me que já tinham falado com ele, inquilino, e que não havia problemas...).

    Actualmente, existe um muro a separar as duas propriedades (aliás, como sempre existiu). Eles disseram-me que, se chegássemos a acordo, eles iriam derrubar parte desse muro e construir um portão, que seria aberto sempre que necessitassem de usar a minha área para passagem dos camiões. Estamos a falar de uma zona industrial de armazém. Não existem casas/habitações por aperto.
    •  
      GMCQ
    • 2 agosto 2015

     # 24

    Então mas eles falaram c o seu inquilino?? Mas afinal de quem é o espaço? Mau! Podera ate n ser, mas daqui a uns tempos vc vai querer revogar esse contrato, e de certeza q se cai meter numa alhada, alem de que terá de refazer o muro, mas n existe outro acesso? Se o armazem é deles, eles que o encolham e façan por la a entrada e saida, e joguem apenas conm o espaço que lhes pertence.
    Concordam com este comentário: Paramonte
  4.  # 25

    Colocado por: GMCQEntão mas eles falaram c o seu inquilino?? Mas afinal de quem é o espaço? Mau! Podera ate n ser, mas daqui a uns tempos vc vai querer revogar esse contrato, e de certeza q se cai meter numa alhada, alem de que terá de refazer o muro, mas n existe outro acesso? Se o armazem é deles, eles que o encolham e façan por la a entrada e saida, e joguem apenas conm o espaço que lhes pertence.

    Eles falaram com o inquilino para sondar. Se esse meu inquilino lhes desse um NÃO rotundo, suponho que nem me falavam. Assim, como ele, possivelmente, encolheu os ombros (ainda não falei com ele, nem sei se falarei,,, se isto não avançar, nem vale a pena), os responsáveis da empresa vieram falar comigo na expectativa de que o pior entrave estaria transposto.

    A questão do armazém, se bem percebi, tem a ver com a ampliação do espaço - o novo armazém crescerá quase para o dobro - e com os cais de acostagem dos camiões TIR. Como eles têm de ficar na perpendicular ao armazém, isso rouba espaço para aqueles que estão em último. Os que estão atravessados a descarregar impedem os que estão nos últimos cais de manobrarem e saírem com facilidade. Penso que é isso. De qualquer forma, até um leigo como eu repara que havendo uma saída pelo meu lado, a serventia do novo armazém aumenta 100%. Os camiões ficam a poder entrar por um lado e a sair por outro, o que é excelente para quem comprou o velho armazém e agora o vai ampliar.
  5.  # 26

    Colocado por: Ramiro Costa (...) Os camiões ficam a poder entrar por um lado e a sair por outro, o que é excelente para quem comprou o velho armazém e agora o vai ampliar.

    Só é excelente, se o Ramiro se predispuser a ter "amargos de boca", consentindo na tal ampliação. Já sentiu curiosidade de saber em que moldes foi feito o negócio? Quem vendeu o armazém, digo eu que não sou vizinha dos novos donos, terá feito uma boa venda, porventura, e livrou-se de um "empecilho". Quem comprou, fez contas com o ovo no xx da galinha a pensar nos "ovos de oiro". Ora, no seu lugar, metia-me nas minhas tamanquinhas e consultava o meu advogado ou, melhor, já lhes tinha dito um rotundo NÃO e... amigos como dantes. A não ser que o Ramiro, mesmo depois de lidas as opiniões que já por aqui passaram, tenha em mente que: Todos os conselhos tomarás, mas o teu não deixarás! Às tantas pediu opiniões, só por descargo de consciência, porque a sua decisão já está tomada.
    Concordam com este comentário: master_chief
    •  
      GMCQ
    • 2 agosto 2015 editado

     # 27

    Eu continuo a pensar q se estao a aproveitar de si e da sua boa vontade. Eles q contratem alguem competente para lhes resolver essa questao do espaço. E vc que se proteja legalmente.
    Concordam com este comentário: master_chief
  6.  # 28

    Colocado por: maria.rodriguesÀs tantas pediu opiniões, só por descargo de consciência, porque a sua decisão já está tomada.


    També acho que é o que vai acontecer: a decisão do Ramiro está tomada...
  7.  # 29

    Colocado por: Paramonte

    També acho que é o que vai acontecer: a decisão do Ramiro está tomada...

    Não. Longe disso. Não existe da minha parte qualquer "decisão tomada". Aliás, eu expliquei aqui o que aconteceu. Eu fui tomado de surpresa pelo teor da conversa ou do pedido que os senhores da empresa me fizeram. Não só fiquei com dúvidas entre o aceitar ou não a proposta (o que é natural, pois é algo fora do normal e, obviamente, não estava preparado), como, na hipótese, eventual, de concordar com o que me propõem, não fazia/faço a minima ideia como/de que forma esse "contrato" pode ser estabelecido.

    Por essa razão coloquei aqui este assunto e pedi a opinião dos amigos. Depois de reflectir e de ler/saber o vosso entendimento sobre este caso, posso agora dizer que estou 90% inclinado para NÃO aceitar a proposta que a empresa me fez. A minha dúvida está ainda se devo ou não colocar este assunto ao meu advogado (também não sei se ele estará de férias). Sinceramente, se a minha posição de princípio é o NÃO, acho que vou estar a gastar tempo e dinheiro com a ida ao advogado... mas não sei. A menos que ele me desse uma alternativa "juridicamente sólida" que defendesse a minha posição, mas talvez não valha a pena estar a correr riscos.
    Também não tenho que dar justificações aos empresários que me contactaram. Digo (cordialmente) que NÃO e basta.
    Concordam com este comentário: GMCQ
    •  
      GMCQ
    • 2 agosto 2015

     # 30

    Amigo Ramiro, tb se lhe oferecerem 1Milhao por 30metros, n pense duas vezes! Lol :-D
  8.  # 31

    Colocado por: GMCQAmigo Ramiro, tb se lhe oferecerem 1Milhao por 30metros, n pense duas vezes! Lol :-D

    Claro que isso não vai acontecer. Não vou sequer "marralhar" preços. A minha resposta será um NÃO respeitoso e não haverá lugar a regateios. Se eu avançasse com uma proposta de um determinado valor de "renda" (nem me parece correcto o termo "renda", já que seria de uma "permissão de passagem" que se trataria), se eu avançasse/pedisse um determinado valor, dizia, estaria a dar a impressão que tudo era uma questão de preço e, na realidade, não é disso que se trata. A menos que eles me ofereçam o tal "milhão" de que fala, aí poderia repensar o assunto... e, a seguir, convidava os amigos deste fórum para uma mariscada numa conhecida cervejaria da Almirante Reis :-)
  9.  # 32

    Ramiro

    todas as opiniões que aqui foram dadas TEM DE AS ENCARAR como indicativas apenas. ninguém está a visualizar e na posse de todos os elementos.
    podem existir n soluções, inclusive a venda e acerto de áreas dos lotes, muitas hipóteses que se for bem assessorado poderão satisfazer todas as partes e contribuir para que as coisas andem para a frente em termos de investimentos e economia.
    Esse seu não respeitoso não pode ser apenas ser gerado pelas opiniões que aqui teve. Elas sim contribuíram para que esteja atento aos várias fatores que podem existir ou vir a existir.
    fale com um advogado com alguma experiência em "direito urbanístico" e tome uma decisão bem fundamentada.
  10.  # 33

    Colocado por: marco1 (...) fale com um advogado com alguma experiência em "direito urbanístico" e tome uma decisão bem fundamentada.


    maria rodrigues
    Eu, no seu lugar, procuraria ajuda junto de um advogado, antes de me decidir pelo que quer que fosse.


    Paramonte
    eu não embarcava nisso sem pensar muito bem com um advogado.

    Pelo menos, três de nós, alertámo-lo para uma consulta ao advogado; aliás, deveria começar por aí!...
    Concordam com este comentário: marco1
  11.  # 34

    Ok, nada contra os advogados, mas acho que no interesse deles próprios fazem avançar o negócio, caso contrário seria a ultima consulta, o que não é bom para eles....a meditar
    •  
      GMCQ
    • 3 agosto 2015

     # 35

    Colocado por: GMCQAmigo Ramiro, tb se lhe oferecerem 1Milhao por 30metros, n pense duas vezes! Lol :-D


    Obviamente q isto foi em tom de brincadeira. A minha opinião e acredito q de quase tds foi baseado no q expos aqui no forum, e como é sabido, vc é q decide. Cumps
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      GMCQ
    • 3 agosto 2015

     # 36

    Colocado por: Ramiro Costa e, a seguir, convidava os amigos deste fórum para uma mariscada numa conhecida cervejaria da Almirante Reis :-)


    Isso é q era!
  12.  # 37

    Amigos, agradeço todos os comentários.

    Por muita consideração que eu tenha - e tenho! - pelos conselhos dos amigos colegas deste fórum, é evidente que a minha decisão irá partir da minha cabeça!

    Ainda ontem, Domingo, estive no local com o meu filho mais velho e a minha nora (que é da área de engenharia) e ficou claro que:

    a) não há qualquer possibilidade de venda de uma faixa/corredor do meu terreno para que o camiões do vizinho possam sair; nessa parte do terreno, o logradouro é relativamente estreito e trata-se de uma zona de passagem/serventia do meu armazém, portanto, é impossível essa eventual venda.

    b) Sendo essa zona de serventia do meu armazém (para acederem camiões ao meu armazém, têm de passar por essa zona onde os camiões do vizinho, em teoria, também teriam de passar), a utilização desse logradouro por 2 usuários podia dar problemas de passagem. Embora o meu vizinho só fosse usar cerca de 27 metros (do actual muro até à saída para a estrada), como o espaço é utilizado (por direito) pelo meu inquilino, poderá haver ali uma "zona de fricção" de interesses nas manobras de camiões de ambos (eu sei que com comp+reensão tudo se resolve, mas... entre motoristas de camiões TIR... não sei.).

    Portanto, como podem ver, não havendo a possibilidade de autonomizar e vender o espaço/terreno que desse como um "corredor de saída", a solução reside apenas na conciliação do uso desse espaço do logradouro.

    Ora isto é uma constatação. Um facto! Não é um advogado que vai chegar lá e "esticar" o terreno! O advogado só poderá dar-me uma luz sobre que tipo de "documento jurídico" poderá dar forma ao "acordo de passagem" que eu, eventualmente, queira estabelecer com o meu vizinho.

    Como deu para ver, esta passagem dos camiões do vizinho pelo MEU terreno, não me interessa absolutamente para nada, não me traz qualquer benefício ou jeito. Nem sequer me é indiferente! Pelo contrário, É NEGATIVO! Poderá ser um foco de chatices, querelas e desentendimentos.

    A pergunta que eu faço é a seguinte: será que por uma côdea que a empresa do lado me possa dar pela passagens dos camiões, isso vale a "desvalorização" que eu vou introduzir na minha propriedade? Estou em crer que não...

    Para além disso, há ainda o problema do eventual "contrato de passagem" poder tornar-se, com o tempo, um "direito adquirido" e eu nunca mais me ver livre dos camiões do meu vizinho.

    Concluindo, e no seguimento do que o amigo Marco disse, e muito bem, tenho que pensar pela minha cabeça e avaliar a situação segundo os MEUS interesses.
  13.  # 38

    Mas as obras de ampliação do armazém vizinho já estão concluídas?

    Se não estão, estão a tempo de alterar o projecto.
    Se já estão, problema deles, fizessem o trabalho a contar com o que era deles e não dos outros.
    Concordam com este comentário: mmgreg
  14.  # 39

    Colocado por: ClioIIMas as obras de ampliação do armazém vizinho já estão concluídas?

    Se não estão, estão a tempo de alterar o projecto.
    Se já estão, problema deles, fizessem o trabalho a contar com o que era deles e não dos outros.
    Concordam com este comentário:mmgreg

    As obras de remodelação/ampliação do armazém estão apenas em projecto. Pelo que eu depreendi, já têm a aprovação da Câmara de Cascais, mas as obras ainda não começaram. Pelo que eu compreendi, a tal passagem pelo meu terreno é condição sine-qua-nom para que aquele projecto avance tal como está (um armazém maior, com outras valências, como escritórios e cais de atracagem de camiões TIR). É uma coisa "à grande". Até li na capa de um dos dossiers o título "plataforma logística" ou coisa parecida.

    O curioso - e foi algo que o meu filho ontem, no local, me perguntou - é como a Câmara aprovou, supostamente, o projecto - portanto é porque é realizável e funcional - e a empresa me vem agora pedir-me, particularmente, para passarem pelo meu terreno os seus camiões... É mesmo, estou em crer, uma questão de "dar jeito". Aliás, no local, vê-se perfeitamente o porquê. Com essa passagem pelo meu lado, o mega-armazém a construir fica super-funcional, pois uns camiões saem pela frente e outros pelas trazeiras, pelo meu terreno, sem se estorvarem uns aos outros. Seria uma maravilha!...

    Daí que estes novos proprietários tenham resolvido "atirar o barro à parede" para ver se cola. Como não tinham nada a perder, resolveram vir falar comigo, numa de "fazer um jeito ao vizinho", e assim ver se tinham sorte. Juntaram a isso a "cenoura" da compensação financeira para aliciar/ajudar ao pedido. Foi o que foi...
  15.  # 40

    Eles pretendem a passagem para fazer as obras ou para o funcionamento do pavilhão deles.

    São coisas distintas, a primeira poderá fazer o jeito porque é temporário e fica de bem com o vizinho. a segunda ....
 
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