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  1.  # 1

    Olá,

    Encontro-me numa indecisão que penso ser comum. Já estive a pesquisar aqui no fórum mas, como cada caso é um caso, resolvi abrir um tópico a solicitar opiniões sobre o assunto.

    Estou a acabar de reabilitar um prédio bicentenário para habitação própria, talvez para uns 6 ou 7 anos. Depois, espero mudar-me para o campo e a casa será, previsivelmente, para arrendar.

    A casa tem três andares ligados por escadas com degraus em pinho antigo. Dois dos andares têm soalho de pinho novo de 2,2 cm de espessura e assente sobre vigas de madeira e um outro andar tem soalho de pinho com 15 anos e 2,2 cm de espessura e aplicado sobre soalho antigo com 3 cm de espessura. Nenhum dos soalhos alguma vez foi afagado ou envernizado. Estão em muito bom estado excepto algumas frestas entre as juntas que, especialmente no soalho com 15 anos, são de vários milímetros.

    A minha dúvida é entre afagar e envernizar estes soalhos (cerca de 15 € + IVA com verniz Bona) ou aplicar um flutuante de qualidade e durável como o Kronotex Mammut (cerca de 22 € + IVA já com a aplicação).

    Penso que o flutuante tem as seguintes vantagens relativamente a um soalho de pinho envernizado:
    - Menos tempo/custo que exige para estar limpo
    - Aspecto continuamente novo que apresenta mesmo ao fim de muito tempo
    - Não necessita de levar reaplicações de verniz de 15 em 15 anos (em média) para estar com bom aspecto

    Já o soalho de pinho envernizado penso que tem as seguintes vantagens relativamente a um flutuante:
    - Aspecto 100% natural
    - Não contém químicos (exceptuando o verniz mesmo que aquoso)
    - Talvez tenha uma melhor integração com uma casa bicentenária como esta e que cujas portas, aros e ombreiras interiores são de pinho com duzentos anos e cujo acabamento vai ser com ceras para ficar com o veio à vista.
    - Não precisa de levar um remate na ligação com os degraus das escadas.
    - Custo inicial mais baixo relativamente ao Kronotex Mammut.

    Posto isto, o que me aconselham?
  2.  # 2

    Mamute a 22 euros ja aplicado....tambem quero...
  3.  # 3

    eu mantinha o pinho... (Contra mim falo que vou optar pelo plastico).
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  4.  # 4

    Onde arranja o Mammut a esse preço? Madeira é sempre madeira mas se é para arrendar... É preciso ter sorte com os inquilinos e o tratamento que lhe vão dar.
    Concordam com este comentário: joaosantos
  5.  # 5

    para arrendar o mammut e mal empregue...mas a esse preço,nem sei o que dizer.---
  6.  # 6

    Colocado por: asgrandeOnde arranja o Mammut a esse preço? Madeira é sempre madeira mas se é para arrendar... É preciso ter sorte com os inquilinos e o tratamento que lhe vão dar.
    Concordam com este comentário:joaosantos


    Considerei 5.5 euros / m2 para o custo da instalação + 1,4 euros /m2 para a placa de assentamento de 5 mm de Kronotex + 15 euros /m2 para o Mammut. MAis o IVA, claro.
    Não pedi ainda em distribuidores cotação para o Mammut mas vi os preços pela net e andava entre os 14-15 euros + IVA. Provavelmente há referências do Mammut mais caras do que estes preços.
  7.  # 7

    Colocado por: valtoreseu mantinha o pinho... (Contra mim falo que vou optar pelo plastico).


    Colocado por: joaosantospara arrendar o mammut e mal empregue...mas a esse preço,nem sei o que dizer.---


    As minhas grandes dúvidas com o Mammut ou outro flutuantes têm a ver com a qualidade da "imitação". Ou seja, é algo que se vê facilmente ser uma imitação? O meu receio é que se integre muito mal ao pé do "material original", nomeadamente com as portas e respectivos aros e ombreiras em madeira com o veio à vista.

    Outra dúvida é sobre qual a resistência que o Mammut terá contra a delicada essência que o gato da casa gosta de deixar durante o período de acasalamento, nomeadamente nos cantos... Ou seja, resiste a esse tipo de "humidades"?
  8.  # 8

    falta ai o rodapé...
  9.  # 9

    Se está a recuperar um prédio e vai manter o aspeto tradicional dele, se os outros pisos irão manter-se e se ainda por cima quer manter guarnições e portas com madeira à vista, pq vai colocar flutuante???????

    Mantenha o tradicional. Um afagamento feito por um profissional com um bom isolante por cima vai ficar com um pavimento como novo, e mantém o aspeto do prédio....


    Rua Stº António 95, Ed. Matriz Antiga, Loja 8
    4760-161 V. N. Famalicão

    www.facebook.com/idealiving
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  10.  # 10

    Colocado por: joaosantosfalta ai o rodapé...


    Pois, realmente esqueci-me do bite. Mas penso que não deve ser nada de muito considerável.



    Colocado por: IdealivingSe está a recuperar um prédio e vai manter o aspeto tradicional dele, se os outros pisos irão manter-se e se ainda por cima quer manter guarnições e portas com madeira à vista, pq vai colocar flutuante???????


    A ideia do flutuante seria por uma questão de comodidade. Ou seja, penso que é mais fácil e económico manter um bom flutuante limpo e com bom aspecto do que um soalho de pinho envernizado.

    A ideia estética seria aplicar um flutuante em tons monocromáticos, tipo Carvalho Oxidado, para ligar com os rodapés que vão ser esmaltados a cinza leve e com as paredes pintadas de branco. Ou seja, o flutuante ficaria "escondido" visualmente e direccionaria as vistas para as portas e ombreiras com o veio à vista.

    Enfim, é uma hipótese...
  11.  # 11

    Pessoalmente optaria por restaurar o soalho existente. Mas eu sou suspeito pois no que toca a madeira sou um purista e ainda por cima adoro a traça dos prédios bicentenários. Um soalho em tábua corrida, se bem restaurado, é outra loiça. Têm uma mística própria inerente á idade, a madeira já oxidou com o tempo, já queimou, enfim... O soalho quase que aposto que deve ser brutal!!
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  12.  # 12

    Colocado por: Joao DiasTêm uma mística própria inerente á idade, a madeira já oxidou com o tempo, já queimou, enfim... O soalho quase que aposto que deve ser brutal!!


    Pois, se fosse um soalho antigo em bom estado não pensava duas vezes. A questão é que num dos pisos tenho soalho de pinho com 15 anos e que nunca foi afagado e nos outros dois tenho soalhos de pinho absolutamente novos, de 1.ª qualidade, e sem quaisquer problemas. É mesmo por uma eventual questão de comodidade e facilidade de limpeza, bem como a eventual durabilidade sem necessidade de voltar a envernizar os soalhos, que me leva a considerar a hipótese dos flutuantes.
  13.  # 13

    Já eu sou adepto da pedra natural!
  14.  # 14

    Colocado por: Paulomelo70 (...) a eventual durabilidade sem necessidade de voltar a envernizar os soalhos, que me leva a considerar a hipótese dos flutuantes.

    Porquê envernizar os soalhos, em vez de aplicar cera acrílica? O nosso soalho é em tacos de pinho, com mais de 45 anos. Os cuidados a ter são: lavar com produto próprio que se compra num "Le Roy-Merlin" e aplicar cera acrílica (vende-se em garrafões de 5l) no mesmo espaço comercial.
    Como proceder: coloca-se o líquido num balde com espremedor (deve seguir-se as instruções da embalagem) e lava-se com a esfregona bem espremida. Se se pretender que o chão seque mais depressa pode usar-se água quente com o líquido de lavar. Depois do chão bem seco aplica-se a cera acrílica, de acordo com as instruções da embalagem. Recomendamos o seguinte: use um balde (novo) com espremedor, exclusivamente reservado para a aplicação da cera. Verta nele a cera e use uma esfregona limpa (reservada exclusivamente para esse fim), de algodão, com franjas finas; mergulhe no balde e esprema razoavelmente; aplique no soalho, a eito, deste modo: uma aplicação na vertical, certinha, até completar o trabalho da 1ª aplicação; depois, onde se começou, dar a segunda demão, com aplicação na horizontal, até ao fim. Seca rapidamente e fica impecável. Tem alguma manutenção, aí de três em três meses, ou mais, se os soalhos não forem persistentemente usados; e ninguém acredite que os riscos se disfarçam totalmente, seja com verniz seja com cera. Por outro lado, foi-nos informado pelo afagador na altura, o verniz não deixa respirar a madeira, se for no rés-do-chão, e pode apodrecer o soalho. Claro que se houver cuidado (se o soalho não sofrer maus-tratos) a melhor altura para estas limpezas é pela primavera, com dias enxutos, e no fim do verão, com dias bem soalheiros.
    Se calhar meti A foice em seara alheia , mas foi com boa intenção.
  15.  # 15

    Colocado por: Paulomelo70

    Pois, se fosse um soalho antigo em bom estado não pensava duas vezes. A questão é que num dos pisos tenho soalho de pinho com 15 anos e que nunca foi afagado e nos outros dois tenho soalhos de pinho absolutamente novos, de 1.ª qualidade, e sem quaisquer problemas. É mesmo por uma eventual questão de comodidade e facilidade de limpeza, bem como a eventual durabilidade sem necessidade de voltar a envernizar os soalhos, que me leva a considerar a hipótese dos flutuantes.

    É pena, mas mesmo assim eu preferiria sempre restaurar o existente até porque madeira é madeira e embora não conheça a habitação pelos pormenores de acabamento que explicou em cima, nomeadamente o restauro das portas e aduelas, temo que a colocação de flutuante o leve no fim a uma situação de "não dizer a cara com a careta".
    Concordam com este comentário: valtores
  16.  # 16

    Colocado por: Schlüter-PortugalJá eu sou adepto da pedra natural!


    E o que é que isso tem a ver com este assunto??
  17.  # 17

    porque não...se há quem diga que é adepto da lenha, eu não posso dizer que sou da pedra natural????
  18.  # 18

    eu sou adepto de minis.
    Concordam com este comentário: Schlüter-Portugal
  19.  # 19

    Colocado por: maria rodriguesPorquê envernizar os soalhos, em vez de aplicar cera acrílica? O nosso soalho é em tacos de pinho, com mais de 45 anos. Os cuidados a ter são: lavar com produto próprio que se compra num "Le Roy-Merlin" e aplicar cera acrílica (vende-se em garrafões de 5l) no mesmo espaço comercial.
    Como proceder: coloca-se o líquido num balde com espremedor (deve seguir-se as instruções da embalagem) e lava-se com a esfregona bem espremida. Se se pretender que o chão seque mais depressa pode usar-se água quente com o líquido de lavar. Depois do chão bem seco aplica-se a cera acrílica, de acordo com as instruções da embalagem. Recomendamos o seguinte: use um balde (novo) com espremedor, exclusivamente reservado para a aplicação da cera. Verta nele a cera e use uma esfregona limpa (reservada exclusivamente para esse fim), de algodão, com franjas finas; mergulhe no balde e esprema razoavelmente; aplique no soalho, a eito, deste modo: uma aplicação na vertical, certinha, até completar o trabalho da 1ª aplicação; depois, onde se começou, dar a segunda demão, com aplicação na horizontal, até ao fim. Seca rapidamente e fica impecável. Tem alguma manutenção, aí de três em três meses, ou mais, se os soalhos não forem persistentemente usados; e ninguém acredite que os riscos se disfarçam totalmente, seja com verniz seja com cera. Por outro lado, foi-nos informado pelo afagador na altura, o verniz não deixa respirar a madeira, se for no rés-do-chão, e pode apodrecer o soalho. Claro que se houver cuidado (se o soalho não sofrer maus-tratos) a melhor altura para estas limpezas é pela primavera, com dias enxutos, e no fim do verão, com dias bem soalheiros.
    Se calhar metiA foice em seara alheia, mas foi com boa intenção.


    Olhe que com esse trabalho todo não é coisa motivante essa de encerar soalhos...

    A mim disseram-me que os vernizes aquosos deixavam respirar a madeira. Se avançar com o envernizamento será com verniz da Bona.
  20.  # 20

    Colocado por: Joao DiasÉ pena, mas mesmo assim eu preferiria sempre restaurar o existente até porque madeira é madeira e embora não conheça a habitação pelos pormenores de acabamento que explicou em cima, nomeadamente o restauro das portas e aduelas, temo que a colocação de flutuante o leve no fim a uma situação de "não dizer a cara com a careta".


    Pois, é um risco, mas o soalho ficaria sempre diferente das portas e aduelas porque é pinho nacional "diferente" do de há duzentos anos atrás e também porque o produto de acabamento seria outro.
 
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