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    • shc
    • 2 setembro 2015

     # 41

    para mim o ideal nem é a cidade nem a aldeia, gosto mesmo de viver numa vila , já vivi na Nazaré , hoje vivo em Óbidos e há muita tranquilidade , confusão na Nazaré só mesmo em Agosto, passagem de ano e carnaval de resto é uma vila tranquila com tudo o que se necessita. em Óbidos senão for dentro das muralhas na altura das festas é de uma tranquilidade enorme, não tem tanta oferta como a Nazaré mas podemos ir a Caldas da Rainha a cerca de 8km´s e temos tudo na cidade. para mim isto é o ideal, não me vejo a viver numa cidade enorme nem numa pequena aldeia longe de tudo.
  1.  # 42

    sic Sousa Tavares "E está a dizer que gostaria de viver em Inglaterra??"


    Estou sim !

    Que reler o tópico inicial ? eu transcrevo-lho e depois se mesmo assim ainda quiser, explique a sua admiração ! :)


    mas nem sempre moramos onde gostaríamos, ou por este ou por aquele motivo...
    Decidi abrir esta discussão a fim de cada um defender o melhor local para se viver, aldeia, vila ou cidade, Portugal ou Estrangeiro.
    Quais os prós e os contras de cada local, será que vamos chegar a algum consenso?
    Partilhem os vossos locais de eleição sejam eles uma referência local ou não.
    Será que no fim alguém vai querer mudar de casa?
    Vamos à discussão:-)
  2.  # 43

    Colocado por: Anonimo88Pois eu concordo com a Maria, fui o ano passado a uma zona onde antigamente se ia de ferias quando se tinha problemas pulmonares, e encontrei por onde passei um cheiro empestante a cortiça, ou papel , ou o que era , no ar. Na zona de Barquinha / Santarem.


    Está a apontar mais uma situação que não é, de todo, uma aldeia típica portuguesa. Ás aldeias não costumamos associar indústrias do papel, de laticínios, da

    cortiça, do azeite. Não generalizemos porque não é correto!
    • zeto
    • 2 setembro 2015 editado

     # 44

    Colocado por: Anonimo88com um amigo que vivia com ainda menos do que 400 euros,

    caro anonimo explique-me lá melhor essa historia. diz que vive com 400€ mês, eu tenho um tòpico aberto sobre viver em portugal com 1000€, a maior parte dos foristas dizem que se vive arrasca com 1000€,
    (sem qualquer encargo, como renda, crédito)
    e voçe vem dizer que vive com 400€..
    não entendo...
  3.  # 45

    Colocado por: zeto
    como é que é possivél voçe viver com 400€????

    Isso não é viver, é saber viver, ou talvez sobreviver...

    Colocado por: zeto
    como é que é possivél voçe viver com 400€????
    Concordam com este comentário:Anonimo88
    Concordam com este comentário: Anonimo88
  4.  # 46

    Elementar....o C.Lobo resumiu muito bem, mas eu acrescento : desemprego /idade / qualificação.

    E vá lá....há quem viva com menos.

    E temos net porque ...E como dizia o meu amigo : "...e flores não se comem !"

    :) É a vida....
    •  
      GMCQ
    • 2 setembro 2015

     # 47

    Colocado por: Anonimo88Elementar....o C.Lobo resumiu muito bem, mas eu acrescento : desemprego /idade / qualificação.

    E vá lá....há quem viva com menos.

    E temos net porque ...E como dizia o meu amigo : "...e flores não se comem !"

    :) É a vida....



    Cada vez percebo menos!

    Mas se uma bica custa, 50cts então num mes (30dias) são 15€ a multiplicar por dois (ou mais) jã são 30€... já viu? Já estaria a poupar...

    Então a malta que fuma e que gasta 5 €/semana (e estou a ser contido porque ha pessoas a estourarem maços num dia ou dois!!) num mes são 20€... mais uma poupançazinha...

    Mas admira-me este pessoal (n sei se é o seu caso) que se queixa que não tem isto e aquilo e que falta sabe-se lá o que, mas dp gasta dinheiro a grande em coisas que n fazem falta! E que prejudicam e muito a saude deles e dos que estão a volta!
  5.  # 48

    Colocado por: C. LoboCreio que uma família residente na aldeia consegue com 1000€ mensais ter uma vida mais tranquila do que as que contam com 1200€ na cidade.


    Puro engano (digo eu que já vivi em várias cidades e actualmente vivo na aldeia).

    Só isto faz uma diferença enorme:

    Aldeia: 200€/mês combustivel (até para ir beber um café tenho de ir de carro)
    Cidade: 50€/mês combustivel
    Concordam com este comentário: GMCQ
  6.  # 49

    Colocado por: GMCQ


    Cada vez percebo menos!

    Mas se uma bica custa, 50cts então num mes (30dias) são 15€ a multiplicar por dois (ou mais) jã são 30€... já viu? Já estaria a poupar...

    Então a malta que fuma e que gasta 5 €/semana (e estou a ser contido porque ha pessoas a estourarem maços num dia ou dois!!) num mes são 20€... mais uma poupançazinha...

    Mas admira-me este pessoal (n sei se é o seu caso) que se queixa que não tem isto e aquilo e que falta sabe-se lá o que, mas dp gasta dinheiro a grande em coisas que n fazem falta! E que prejudicam e muito a saude deles e dos que estão a volta!

    Os vícios custam caro, e se é vício faz parte da rotina, logo aí é difícil de abdicar.
  7.  # 50

    Colocado por: marcoaraujo

    Puro engano (digo eu que já vivi em várias cidades e actualmente vivo na aldeia).

    Só isto faz uma diferença enorme:

    Aldeia: 200€/mês combustivel (até para ir beber um café tenho de ir de carro)
    Cidade: 50€/mês combustivel

    Depende principalmente da distância de casa ao local de trabalho à qual não se pode contornar, referente ao tomar café depende da comunidade que se quer ter em ir de casa ao café, se calhar se estiver na cidade é descer o prédio e o café fica numa das lojas do prédio, na aldeia para ir ao café que fica a 300 metros de casa vamos de carro, quando poderíamos ir a pé que até faz bem (pelo menos no Verão)
    Se calhar o que gasta a mais em combustível poupa por exemplo na renda de casa.
  8.  # 51

    o que eu sei é que nas aldeias... há muito boa gente que não entra em casa mais de 800€ por mes... e com filhos, casa propria e tal... e vivem bem... agora não têm os vicios da cidade.... e férias... quais ferias? consolas e smartphones e tablets... esta bem está!
  9.  # 52

    Quando estive em Lisboa (de férias) fiquei farto de cidade, de estar sempre a ouvir os aviões a passar dia e noite, bem como os carros a passar na principal artéria da cidade, estes faziam com que o sono fosse muito leve, acordava várias vezes durante a noite, o barulho que a malta faz ao fim de semana durante a madrugada depois de sair dos bares é super incomodativo, ao abrir a janela via uma enorme floresta de betão sem brilho ou beleza, em que as crianças brincam em pequenos espaços de aglomerado de borracha vigiados muitas vezes pelos pais.
    Para fazer uns 10km demora-se quase meia hora no trânsito, estacionar torna-se uma aventura:-) é sem dúvida o salve-se quem poder...
  10.  # 53

    Colocado por: sergyioo que eu sei é que nas aldeias... há muito boa gente que não entra em casa mais de 800€ por mes... e com filhos, casa propria e tal... e vivem bem... agora não têm os vicios da cidade.... e férias... quais ferias? consolas e smartphones e tablets... esta bem está!

    Se calhar até pode ser assim em algumas casas mas nem todas, não é geral, aquilo que eu vejo é que muitas pessoas aproveitam as férias para trabalhar no campo fazer este ou aquele trabalho, mas também se divertem! Vão uma semaninha fazer campismo ou ir até à praia mais próxima.
    Referente a tecnologia hoje em dia é bastante acessível em todo lado se não têm um ps3 tem uma ps2 se não têm um tablet de 10.1 têm um mais pequenino, se não têm um bom portátil tem um Magalhães;-) se não tem um Iphone tem um wiko ou algo do género...
  11.  # 54

    pois... mais um iphone custa 500€ e um wiko custa 90€... isso multiplicado por tudo o que nos rodeia... da uma grande diferença no final do mês!!!
    • slsg
    • 2 setembro 2015 editado

     # 55

    Colocado por: sergyioconsolas e smartphones e tablets... esta bem está!


    Falando da realidade que conheço (aldeia no Ribatejo) os meus primos tem mais na aldeia que o outro primo tem no meio de Lisboa.... penso que cada vez mais depende da capacidade monetária das famílias e não do sitio onde moram....

    Os meus primos com 11 e 10 anos tem um iphone cada um playstation portable, PS3 e mais uma montanha de coisas que tal como muitos miúdos da cidade acabam por não dar grande importância por terem tanto... lá está... a capacidade financeira de cada um....
  12.  # 56

    Por os posts que têm colocado, as opiniões dividem-se, conclui-se que não há aldeias iguais nem cidades iguais, e os orçamentos familiares são variados.
    O que uma aldeia ou cidade tem a outra já não tem ou vice versa, enfim pormenores que fazem diferenças no dia a dia de cada residente, às quais cada um se adapta mal ou bem.
    Concordam com este comentário: Anonimo88
  13.  # 57

    Vivi numa herdade (a 23km de Beja) até aos meus 18 anos, e sim, tem muitos inconvenientes... Desde as deslocações para tudo, a preços dos bens essenciais que são consideravelmente superiores... Mas...

    Agora vivo na margem sul e temos escolas inseguras (drogas, vandalismos, etc) e sem condições nenhumas em comparação às escolas de Beja e Aljustrel. A saúde é miserável, não existe melhor palavra... Prefiro conduzir 30 minutos até um centro de saúde/hospital e ser bem atendido e na hora que fazer 30 minutos até ao Barreiro e esperar 6 horas para o médico perguntar o que tenho sem nunca olhar para mim e receitar uma caixa de Ben-u-ron. O medo constante de ser assaltado, principalmente em Lisboa. É impossível ter um carro novo sem ter a pintura toda lixada mais de uma semana.
    O pão, meu Deus, o pão... Já não sei o que é comer um bom pão.

    A minha maior preocupação é o meu filho que está quase no 5º ano e as escolas são péssimas, a menos má está a 15km e os transportes são quase inexistentes.

    A única coisa que me prende aqui é o trabalho e mais nada. Isto aqui não é viver, é sobreviver... Não sei como há pessoas que se habituam a isto.
  14.  # 58

    Colocado por: jmrgbVivi numa herdade (a 23km de Beja) até aos meus 18 anos, e sim, tem muitos inconvenientes... Desde as deslocações para tudo, a preços dos bens essenciais que são consideravelmente superiores... Mas...

    Agora vivo na margem sul e temos escolas inseguras (drogas, vandalismos, etc) e sem condições nenhumas em comparação às escolas de Beja e Aljustrel. A saúde é miserável, não existe melhor palavra... Prefiro conduzir 30 minutos até um centro de saúde/hospital e ser bem atendido e na hora que fazer 30 minutos até ao Barreiro e esperar 6 horas para o médico perguntar o que tenho sem nunca olhar para mim e receitar uma caixa de Ben-u-ron. O medo constante de ser assaltado, principalmente em Lisboa. É impossível ter um carro novo sem ter a pintura toda lixada mais de uma semana.
    O pão, meu Deus, o pão... Já não sei o que é comer um bom pão.

    A minha maior preocupação é o meu filho que está quase no 5º ano e as escolas são péssimas, a menos má está a 15km e os transportes são quase inexistentes.

    A única coisa que me prende aqui é o trabalho e mais nada. Isto aqui não é viver, é sobreviver... Não sei como há pessoas que se habituam a isto.


    Eu não conheço bem a margem sul mas certamente há zonas boas. Eu na "margem norte" digo bem da saúde, hospital Francisco Xavier e de Cascais 5 estrelas, boas ou escolas pelo menos razoáveis. Mas dar 750 euros de renda por um T3 que na minha cidade Natal (Viseu) custaria 350 euros doi como o raio. Mas para mim a nossa cidade é aquela que nos dá trabalho. Se morasse em Viseu também ganharia na melhor das hipoteses metade do que ganho aqui por isso no final de tudo financeiramente vai tudo dar ao mesmo que é andar sempre á rasca :)
  15.  # 59

    A minha aldeia tem boas comodidades para os cerca de 600 habitantes sensivelmente, tem saneamento básico, iluminação pública; rede de águas da companhia, cobertura de rede de 3,5G, fibra óptica em algums lugares, alcatroamento de quase todas as ruas, bem como de alguns passeios, caixotes de lixo em quase todas as esquinas, 2 ecopontos nos extremos da aldeia, algumas fontes de agua potável, transporte público 3 vezes por dia nos dias úteis, para as sedes de concelho mais próximas.
    Num raio de 1km temos:
    um pequeno parque infantil, parque de merendas, jardim escola, frutaria, centro de dia com apoio domiciliário, lar, infantario, farmacia, talho, 2 salões de cabeleireiro, 3 padarias, escola do 1º ao 9º de escolaridade, campo de futebol, 2 restaurantes, 5 cafés, 3 padarias, 1 supermercado " coviran", um banco com terminal atm, junta de freguesia, ctt, 2 oficinas multimarca, companhia de seguros, gabinete de contabilidade, bombas de combustível, comércio de venda de produtos agrícolas, comércio de material de construção, associações recriativas etc. enfim tudo o que é essencial para viver sem ter de ir às cedes de concelho com frequência.
    Num raio de 15km temos:
    Rede de expresso, Comboio, centros de saude, clinicas privadas com alguns meios complemenrares de diagnóstico, prontos a vestir, sapatarias, pingo doce, continente bom dia, lidl...e
    mais do mesmo, ou seja um conjunto de serviços mais alargados comuns nos centros urbanos.
    A população activa maioritariamemte trabalha num raio de 5 a 20km.
    Com tanta coisa que para aqui estou a dizer devem vocês pensar que quero é vender a aldeia:-)

    Agora à aldeias que minha nossa, parece que foram esquecidas do país, maus acessos e mais de meia hora de distância da sede de concelho, sítios onde não há água da companhia, onde o único comercio existente é um pequeno café/mercearia ou em alguns sítios não há nada apenas uma carrinha de comércio de produtos alimentares que passa de semana a semana, ou seja longe de tudo longe de todos, ou seja é o meio rural no seu máximo, natureza pura... aqui digo que não seja muito facil morar.
  16.  # 60

    Colocado por: sousa tavaresMaria, essa é uma aldeia atípica e nada representativa das tradicionais aldeias portuguesas....

    Não sei se é assim tão atípica, admitamos que sim. A fossa, impermeabilizada para evitar(?) as escorrências da água-ruça e da albufeira, no solo, foram imposições da ASAE. A redução dos transportes e o aumento dos bilhetes é o preço a pagar pela privatização daqueles; o aumento dos preços no produtor deve-se, em parte, ao aparecimento de algumas insígnias (supermercados) que lançam os preços de frutas e legumes, servindo de "barómetro" aos produtores agrícolas. Salvam-se as promoções quando fazem concorrência entre eles. Não sabemos se estes factos ocorrem por se tratar de aldeias junto ao litoral...

    Quanto aos cheiros desagradáveis, não é caso único: quem viaja pelo IC-2 ( EN-1) é frequentemente brindado(a) com cheiros a pocilgas, entre os itinerários, pelas localidades (aldeias) das proximidades. Poderão salvar-se as aldeias serranas, também as do interior, desertificadas, onde vive um punhado de idosos, e onde não se passa nada. Claro que não é para generalizar, mas não será tão atípico como pode parecer...
 
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