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  1.  # 161

    Colocado por: PicaretaSão a maior parte.


    Concordo. A maioria das pessoas que conheço que estão na casa dos 50 anos, estão a trabalhar no mesmo local à mais de 20 anos.
    A partir dos "entas" começa a ser muito dificil mudar de emprego. A maioria das empresas não querem pessoas uma certa idade pelos mais diversos motivos (são menos submissos, não se sujeitam a salários medianos, têm uma série de vicios profissionais e demoram muito mais tempo a adaptar-se a uma nova realidade).

    Por esses motivos, pessoas nos "entas" que estão efectivos deixam-se estar, mesmo que não possuam quaisquer perspectivas de carreira e odeiam o seu emprego. Há excepções, claro que sim, mas são isso mesmo: excepção e não a generalidade.
    • becas
    • 11 fevereiro 2016 editado

     # 162

    Colocado por: marcoaraujo

    Concordo. A maioria das pessoas que conheço que estão na casa dos 50 anos, estão a trabalhar no mesmo local à mais de 20 anos.
    A partir dos "entas" começa a ser muito dificil mudar de emprego. A maioria das empresas não querem pessoas uma certa idade pelos mais diversos motivos (são menos submissos, não se sujeitam a salários medianos, têm uma série de vicios profissionais e demoram muito mais tempo a adaptar-se a uma nova realidade).

    Por esses motivos, pessoas nos "entas" que estão efectivos deixam-se estar, mesmo que não possuam quaisquer perspectivas de carreira e odeiam o seu emprego. Há excepções, claro que sim, mas são isso mesmo: excepção e não a generalidade.


    Eu sou um desse casos, trabalho no mesmo sítio há 24 anos. Por opção? Não exatamente, apenas porque a mobilidade na minha profissão é praticamente impossível. Concorri várias vezes no início da carreira, fui preterida a favor "dos da casa". Agora há mais uma década que não há concursos para lado nenhum, a questão nem sequer se coloca. A sair daqui, só para o estrangeiro, mas com uma família não é uma decisão fácil (a não ser que estivesse iminente uma situação de desemprego, claro).
    Mas estranho que se considere que ficar a trabalhar sempre no mesmo sítio seja necessariamente uma vantagem. Se calhar até gostava de ter mudado para perto da minha família de origem, não é fácil criar filhos com uma profissão exigente e sem suporte familiar. Provavelmente também me inquieta saber que se aproxima a altura de ser eu a cuidar de quem me deu a vida e estou demasiado longe para o fazer devidamente. Paciência, foi o rumo que a vida levou, mas sei que se hoje tivesse 18 anos não era esta a vida que queria para mim - e apesar de tudo, não é uma má vida, longe disso.
    • becas
    • 11 fevereiro 2016

     # 163

    Colocado por: C. Lobo
    E acha isso qualidade de vida? passar uma hora no transito para se deslocar de casa para o trabalho, também sei que há pessoas que demoram bem mais e fazem-no diariamente, a nossa sustentabilidade hoje em dia passa por diversas privações e alguns sacrifícios, mas pronto as pessoas habituam-se, moldam-se e adaptam-se às necessidades do dia a dia.
    Concordam com este comentário:GMCQ


    Eu só estava a responder a uma pergunta! No mapa, a distância de Palmaz a Aveiro é pequena, mas a nacional é um inferno. Pela autoestrada (A25) já se faz bem em meia hora, mas é preciso contar, como disse, com o valor das portagens.
    • joao2
    • 11 fevereiro 2016

     # 164

    Onde viver, aldeia ou cidade?

    Eu prefiro viver numa aldeia na cidade a viver numa cidade na aldeia. Mas o melhor se sentir bem onde se mora.
  2.  # 165

    Colocado por: becas

    Sou natural do concelho de O. Azeméis, embora não resida lá e a minha freguesia de origem seja "do outro lado". Diria que é uma boa opção, sim, mas convinha saber primeiro onde vai trabalhar. Se for no raio "norte" - S.João da Madeira, Feira, Vale de Cambra - é uma boa opção. Se for para os lados de Aveiro, nem tanto. Para trabalhar em Aveiro, conte com o dinheiro das portagens porque ir para lá pela EN consome-lhe à vontade uma hora para cada lado ou perto disso.


    Não sei ao certo se poderia escolher entre o lado "norte" ou para os lados de Aveiro, sei que daria para pedir transferência para essas zonas.
    Mas tirando esse senão da viagem para Aveiro, é uma boa zona para se morar estando perto de tudo? Refiro-me a oliveira de Azeméis que seria a cidade mais perto da zona da moradia.
    • becas
    • 12 fevereiro 2016

     # 166

    Colocado por: devil ocram

    Não sei ao certo se poderia escolher entre o lado "norte" ou para os lados de Aveiro, sei que daria para pedir transferência para essas zonas.
    Mas tirando esse senão da viagem para Aveiro, é uma boa zona para se morar estando perto de tudo? Refiro-me a oliveira de Azeméis que seria a cidade mais perto da zona da moradia.


    Sim, é uma boa zona para morar, na minha opinião. Oliveira de Azeméis é uma cidade média, com tudo o que é necessário para o dia a dia. Depois, se se concretizar a mudança, dou-lhe uns conselhos sobre os sítios a frequentar :) Se tem ou conta ter filhos, vai ter tudo acessível: escolas, atividades extracurriculares,... Os transportes públicos para as freguesias é que não costumavam ser bons, ter carro é fundamental.
    Outra zona que poderá considerar se for trabalhar para Aveiro é Estarreja. Tem a enorme vantagem de ter a estação de comboios, com suburbanos muito frequentes. E embora seja uma cidade mais pequena que O.Azeméis, também tem tudo e está ainda mais perto das praias e da ria.
    • becas
    • 12 fevereiro 2016

     # 167

    Ah, e ainda bem que tem essa mobilidade! Completando o que disse ontem, se pudesse era precisamente para essa zona que eu gostava de ir viver. Mas não posso...
    •  
      GMCQ
    • 12 fevereiro 2016

     # 168

    Colocado por: C.Silva
    para os cãezinhos, maravilha


    Só para eles? E as corridas matinais aqui? Upa upa!
  3.  # 169

    Eu acho que é melhor viver na aldeia. Neste momento moro na Praia Grande em Sintra. É uma aldeia também. Sou programadora e arranjei um emprego através de jobtonic.com.br Trabalho como freelancer. Na Praia Grande há tudo o que as pessoas necessitam... pequenas lojas, quiosque de jornais, restaurantes e mar. Próximo fica CTT, supermercados, bancos. A minha vida melhorou muito)
  4.  # 170

    Colocado por: jmrgbVivi numa herdade (a 23km de Beja) até aos meus 18 anos, e sim, tem muitos inconvenientes... Desde as deslocações para tudo, a preços dos bens essenciais que são consideravelmente superiores... Mas...

    Agora vivo na margem sul e temos escolas inseguras (drogas, vandalismos, etc) e sem condições nenhumas em comparação às escolas de Beja e Aljustrel. A saúde é miserável, não existe melhor palavra... Prefiro conduzir 30 minutos até um centro de saúde/hospital e ser bem atendido e na hora que fazer 30 minutos até ao Barreiro e esperar 6 horas para o médico perguntar o que tenho sem nunca olhar para mim e receitar uma caixa de Ben-u-ron. O medo constante de ser assaltado, principalmente em Lisboa. É impossível ter um carro novo sem ter a pintura toda lixada mais de uma semana.
    O pão, meu Deus, o pão... Já não sei o que é comer um bom pão.

    A minha maior preocupação é o meu filho que está quase no 5º ano e as escolas são péssimas, a menos má está a 15km e os transportes são quase inexistentes.

    A única coisa que me prende aqui é o trabalho e mais nada. Isto aqui não é viver, é sobreviver... Não sei como há pessoas que se habituam a isto.


    Nem todas as zonas da margem sul são más. Há que saber escolher. Vivo em Almada e sim, há zonas boas e más.
  5.  # 171

    Neste momento encontro-me a viver no
    Centro da cidade, demasiado perto da confusão e do barulho, sem que eu ou o meu marido estejamos a usufruir deste facto de estarmos às portas da ponte 25 de abril. Nenhum de nós vai trabalhar para Lisboa, e por agora fazemos vida deste lado, do lado certo. É verdade que tenho muitos transportes à porta e me posso deslocar facilmente a pé para muitos locais, mas no dia acabo por viver no meio do barulho e agitação. É por isso que ando a ver terrenos, para talvez mudar, não para a aldeia, mas apenas para uma zona um pouco mais periférica, onde o carro já seria necessário para deslocações às escolas dos miúdos, algo que agora é no futuro não seria necessário. É a pensar sobretudo no futuro deles, e na facilidade que terão em se deslocar sozinhos, que o marido não quer perder a centralidade do apartamento. Perdemos em espaço exterior diário, mas que temos ao fim de semanas nas férias quando vamos à aldeia visitar os avós.
    • N.M.
    • 1 março 2016

     # 172

    Moro no algarve mais numa pequena vila junto ao mar, vou assim que as obras de recuperação na nova casa acabarem vou uns 2 ou 3 km em direcção ao interior. Para mim é o ideal. No meu ponto de vista o único senão vai ser para ir as compras a um café etc ter de pegar no carro, é um preço que estou pronto a pagar para estar numa casa situada numa zona calma. Eu nunca trocaria a calma de uma pequena cidade por Lisboa por exemplo só em caso de força maior.
 
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