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  1.  # 261

    parece alguma coisa correu mal
  2.  # 262

    Espantoso, e não foi só nesta viga, eram 3 vigas no total mal colocadas. tive de pguntar ao D.O se queria que eu com uma "biqueirada" fizesse a viga cair por ali a baixo...
  3.  # 263

    Colocado por: marco1não

    um arquitecto é uma pessoa que estudou e é qualificada no sentido em que na sua intervenção vai ter a capacidade de fazer a síntese de várias "disciplinas"
    ou seja, estudou arte, sociologia, técnicas de construção, urbanismo, design, legislação, etc....e foi também "treinado" para que faça do conhecimento um processo dinâmico e esteja constantemente a actualizar e a actualizar-se em tudo o que diz respeito á vida e forma de intervenção no espaço urbano.
    que há maus arquitectos e bons arquitectos isso já é outra história.
    Concordam com este comentário:Castela,anirak


    Penso que isto resume um pouco toda a questão, no que é essencial.
    Na maior parte das vezes o DO não tem esta "cultura arquitectónica", nem tem que ter, para isso é que servem os arquitectos.
    Mas também não se pode limitar ao "gosto", porque a história de gostos não se discutem é quase sempre só uma "justificação", o gosto naturalmente também se educa.
    E à conta do "mas eu gosto assim" sem mais, é que há por aí grandes atentados, e como alguém disse, também com influência para a comunidade e para a paisagem, esta última enquanto interacção entre o elemento humano e natural.
    Disclaimer: Não sou arquitecto nem estou ligado directa e e indirectamente a qualquer actividade relacionada com a construção civil.
  4.  # 264

    Colocado por: Costa Martins arq

    Para obra especial é necessário um cliente especial...


    Ainda bem que existem pessoas normais.

    E, já agora, arquitetos normais, capazes de trabalhar para pessoas normais.
  5.  # 265

    Enquanto não se entender a arquitectura como sendo uma arte, estas discussões sobre se é o dono da casa ou o arquitecto quem decide, hão-de existir sempre.

    Sendo uma arte, o arquitecto tem de ter uma liberdade que não é permitida a outros intervenientes na obra. Não me passa pela cabeça pagar umas dezenas de milhares de euros ao Siza e depois exigir-lhe que a casa tem de ter um rococó na esquina e uma torre de menagem.
  6.  # 266

    Colocado por: DVilarEnquanto não se entender a arquitectura como sendo uma arte, estas discussões sobre se é o dono da casa ou o arquitecto quem decide, hão-de existir sempre.

    Sendo uma arte, o arquitecto tem de ter uma liberdade que não é permitida a outros intervenientes na obra. Não me passa pela cabeça pagar umas dezenas de milhares de euros ao Siza e depois exigir-lhe que a casa tem de ter um rococó na esquina e uma torre de menagem.


    E enquanto os arquitetos não entenderem que quem quer ver arte vai ao museu e que as pessoas, ditas normais, querem uma casa para viver confortavelmente com a sua família.

    Se calhar não é uma casa, é um lar. E esse lar não tem de ser uma obra de arte, muito longe disso.

    Alguns clientes (decerto poucos num país pobre, como Portugal) podem dar-se ao luxo de querer uma obra de arte, dessas que vimos aqui nas imagens para ganharem prémios. O problema é que agora, em função de nova legislação, os Arq. são chamados a criarem lares e não obras de arte.
    Concordam com este comentário: anirak
  7.  # 267

    com o Luis nao vale a pena, é este rancor com os arquitectos, nem vale resposta
  8.  # 268

    Colocado por: luis_guilherme

    Ainda bem que existem pessoas normais.

    E, já agora, arquitetos normais, capazes de trabalhar para pessoas normais.


    Quais foram as premissas que estiveram na base do projeto do edifício da Vodafone. Com certeza não seria para passar despercebido. Depois da obra feita, o público tem todo o direito de julgar e opinar, mas não sabe o que esteve na base da negociação.
      20091203-vodafone.jpg
  9.  # 269

    O edifício da Vodafone é lindissimo, ainda bem que ali está para a gente ver quando passa na Avenida na Boavista.

    A Vodafone é uma marca que muito teve a ganhar com a visibilidade que tem o seu edifício, que até é já conhecido como "Edifício Vodafone". Só por isso, os milhões investidos pela marca já valeram a pena, ganham também em publicidade e devem estar muito satisfeitos.

    Agora quando se trata de lares para viver com a família, é todo um mundo diferente...

    Mas eu percebo que não seja estimulante para um Arq. aturar os clientes que têm opinião e ainda por cima sabendo que não vão ganhar nenhum prémio com esse projeto.
    Concordam com este comentário: treker666, anirak, A&J
  10.  # 270

    Colocado por: doisarquitectoscom o Luis nao vale a pena, é este rancor com os arquitectos, nem vale resposta


    Rancor, não vejo rancor, mas sim puxar a classe dos arquitectos à realidade, as reais necessidades do cliente (que vos paga). Essas ditas obras de arte podem e devem ser feitas por vós (com o vosso dinheiro) e colocadas no mercado para que alguém as compre, aposto que elas se ajustavam mais à nossa realidade, com vista a facilitar a venda.

    Se é para controlar o povo, na sua criatividade em algo que é seu e foi pago com os seus tostões, então que tal o Estado fazer projectos standard pré aprovados, controlava o mau gosto do povo e facilitava todo o processo de aprovação na câmara e ainda saia mais barato ao povo que não tinha que pagar a ninguém para tomar decisões que deviam por direito ser suas.
  11.  # 271

    luis e anirak

    concretamente havendo cerca de 15000 a 20000 arquitectos em Portugal, deste numero quantos são os que, e concretamente por que factos precisos é que vos levam a generalizar e a dizer que os arquitectos tem que ser chamados á realidade???

    chega um bocadinho desta lenga lenga

    eu sou arquitecto e não me revejo em nada do que se queixam e sendo um frequentador do forum, acho que tenho o direito do contraditório perante as constantes insinuações.
    vivam e deixem viver, eu também já tive más experiencias com outros profissionais e a vida não acabou.
    Concordam com este comentário: SG_arquitecto, riscos, antonylemos
  12.  # 272

    Quero acreditar que a maioria desses 20 000 arquitectos (o número é por si impressionante) trabalham, sem se importar, para clientes normais.

    E que uma pequena minoria considera que como a arquitetura é uma arte, deve ser dada total liberdade ao arquiteto para criar arte para clientes especiais.

    O único problema é que essa minoria está bem representada aqui. Mas os clientes normais, onde eu me incluo, também estão aqui bem representados.

    Eu vou a uma galeria de arte e se lá encontrar uma obra de arte que me interesse e eu puder pagá-la, então poderei comprá-la e levá-la para casa. Se não gostar, ou não puder pagar, sairei da galeria de mãos a abanar, mas sem gastar um cêntimo.

    Ora uma casa é uma necessidade e quando se pede o projecto ao arquitecto, eu não poderei comprometer-me a pagar por algo que não aprecio, apesar de ser arte, criação do arquitecto. E como eu sou mesmo obrigado a levar o projecto, por força da legislação, ao menos que leve para casa algo que me seja útil e que corresponda às minhas necessidades.

    Desculpem o pragmatismo da pele do cliente. Mas é só mesmo isso. Não há aqui insinuações, antes frontalidade. Não há rancor, antes pragmatismo, de quem reconhece por experiência própria a utilidade de um arquitecto. Um arquitecto atento que saiba escutar, observar o que se passa à volta dele, e que saiba corresponder com a sua competência técnica às necessidades do cliente.
    Concordam com este comentário: treker666, anirak
  13.  # 273

    Caro Luís Guilherme, qual é a sua experiência com arquitectos, esses comentários são o resultado da sua experiência, ou são invenções suas?

    Os arquitectos são como todos os outros profissionais, há os bons e os maus, quando trabalhamos com um bom o resultado final é satisfatório para o arquitecto e para o cliente, quando trabalhamos com um mau arquitecto o resultado final é mau, mas a culpa também é de quem o contratou.
    Concordam com este comentário: SG_arquitecto, antonylemos
  14.  # 274

    Concordo consigo Picareta, ainda bem que temos possibilidade de escolher o arquitecto a contratar.

    Como já se viu, até neste Forum, há arquitectos com ideias e modos de pensar/atuar muito diferentes.
  15.  # 275

    Colocado por: marco1luis e anirak

    concretamente havendo cerca de 15000 a 20000 arquitectos em Portugal, deste numero quantos são os que, e concretamente por que factos precisos é que vos levam a generalizar e a dizer que os arquitectos tem que ser chamados á realidade???

    chega um bocadinho desta lenga lenga

    eu sou arquitecto e não me revejo em nada do que se queixam e sendo um frequentador do forum, acho que tenho o direito do contraditório perante as constantes insinuações.

    vivam e deixem viver, eu também já tive más experiencias com outros profissionais e a vida não acabou.
    Concordam com este comentário:riscos


    Marco eu falo por mim, quando respondo, respondo directamente a um certo comentários e não à classe dos arquitectos, acho que ainda não critiquei algum dos seus comentários, mas alguns dos utilizadores/arquitectos fazem questão de dizer que lhes é dado o direito de elaborar o projecto como bem entendem ainda que vá contra o desejo do cliente e enquanto eu continuar a ouvir isso vou continuar a discordar, não querendo com isso ofender os arquitectos em geral, nem sequer os arquitectos em questão ;)
    Só acho que algumas mentalidades tem que mudar e não me parece que seja a do cliente.
  16.  # 276

    anirak

    então modifique um pouco o seu discurso pois está sempre a generalizar, imagine que era enfermeira e eu por causa da enfermeira ali do posto médico que foi muito mazinha, vinha para aqui dizer que essa gente era uma data de convencidas e mal formadas.
    • anirak
    • 4 novembro 2015 editado

     # 277

    Colocado por: SG_arquitecto

    Um pouco de Deontologia:

    "Anexo:
    Princípio 3. Obrigações para com o cliente
    Os arquitectos têm, para com os seus clientes, a obrigação
    de prestar os seus serviços com consciência e competência
    e de forma profissional. Devem fazer prova de um
    julgamento imparcial e isento de preconceitos, tendo em
    conta as normas técnicas e profissionais a aplicar. O seu
    juízo profissional e conhecedor deve prevalecer sobre
    qualquer outra consideração, na sua busca da arte, ciência
    e prática da arquitectura.
    "



    Quando eu leio algo como isto em que a classe tenta passar isto como principio, deixa-me um pouco preocupada, talvez dai o facto de eu generalizar um pouco nos comentários, mas vi alguns arquitectos por aqui com uma postura que me pareceu muito correcta e com os quais fiz questão de concordar.
    Mas Marco peço desculpa se de alguma forma o ofendi, por falar da classe dos Arquitectos. Também na classe que eu represento existem bons e maus profissionais, quando 1 erra vira logo noticia e gera-se inúmeros comentários contra a classe e nem por isso me ofendo, cada qual deve ter noção das suas capacidades, dos seus princípios. Não leve isto tão a peito ;)
  17.  # 278

    Colocado por: luis_guilherme

    Ainda bem que existem pessoas normais.

    E, já agora, arquitetos normais, capazes de trabalhar para pessoas normais.


    hehehe.

    olha, acima falou-se de arquitectura para um pais pobre.
    não considero portugal como um pais pobre. mas sim um pais rico. mas se estavas a falar, creio que sim, de clientes menos endinheirados. pois não acho que por terem menos posses não sejam merecedores de boa arquitectura. a boa arquitectura é de todos, o dinheiro só vai fazer diferença no local dessa arquitectura, no seu tamanho, os materiais e os extras luxuosos. porque no essencial a arquitectura é sempre a mesma.

    isso de a arquitectura ser arte ou não, como questão filosófica é muito interessante e tem muito pano para mangas. e está muito mal explicado para quem não percebe o que é arte e o que é uma arte. arte, boa ou má é o resultado de um processo creativo, que nem sempre é fácil de explicar e cujo resultado nem sempre é compreendido. e cada um tem todo o direito de gostar ou não, de querer comprar ou não. agora, que o processo arquitectura tenha essa vertente criativa\artística não há duvidas. e não por o produto final ser uma obra de arte mas pelo processo em si. se esse processo torna o produto final uma obra de arte não sei dizer. mas um lar para ser um bom lar por vezes precisa de uma mente criativa para conseguir a melhor solução. uma mente treinada a ginásticas de volumetrias e organização, habituada a pensar em três dimensões. em cores e em materiais.

    quanto aos prémios, esses são dados aos bons arquitectos que praticam uma boa arquitectura. não necessariamente a mais vistosa. não consigo entender isto dos prémios como argumento seja para o que for, não é a primeira vez que aparece como argumento para uma arquitectura mais simples, alguém mo explica?

    são alguns argumentos que não entendo. isso de não querer arte, de não quererem prémios e de ser um país sem dinheiro. não faz sentido. não há como desligar a arquitectura da arte. é como quererem um mar sem sal, é só agua. ou música sem matemática, é só barulho ou até matemática sem arte\criatividade. são só números. arquitectura sem arte foi o que o país teve durante 40 anos.

    boa arquitectura não é um luxo, é um direito.
    • anirak
    • 4 novembro 2015 editado

     # 279

    Eu acho que ninguém está a dizer que o arquitecto não tem direito a usar de criatividade, desde que a mesma seja aceite pelo cliente.
    Quando eu procurei o meu arquitecto, já tinha posto algumas ideias em papel, mas para não estar a influenciar a criatividade do arquitecto, nem sequer lhas mostrei. Dei liberdade para ele me mostrar algo que eu gostasse e ai ajustar consoante as minhas necessidades/gostos. E correu bem até eu aceitar uma proposta que não tinha sido ele a fazer (feita por um funcionário dele) e ele se por a trabalhar numa ideia contraria à pretendida ignorando a nossa vontade. Existe uma necessidade de comunicação entre o cliente e o arquitecto para que as coisas funcionem, nem a criatividade deste deve ser bloqueada (como sugestão e não imposição), nem as ideias do cliente devem ser ignoradas.
    Concordam com este comentário: 21papaleguas, A&J
  18.  # 280

    o cliente não tem de aceitar ou não. a criatividade faz parte do processo quer queira quer não. é como matemática sem criatividade. se não fosse a criatividade na matemática estávamos ainda na idade da pedra.

    quanto ao resto só posso dizer que o sujeito ao ignorar a vossa vontade estava a agir mal, pois parte do processo criativo é gasto na conciliação de todos os problemas e os desejos do cliente. pois o dinheiro é dele no final de contas. agora, eu não conheço o caso. mas que eu saiba tem de haver sempre uma boa comunicação com um cliente. e quando um cliente quer algo, nós temos de saber trabalhar esse desejo e fazer com que funcione e que a solução seja a melhor. agora não podes é generalizar dessa forma. tiveste uma má experiência. em tudo há limites. quando esse dialogo deixar de existir, o melhor é terminar a relação, seja de que lado for. também já vi disso.
    isto é a minha opinião pelo que tenho vivido e visto nesta profissão. outros podem opinar diferente.
    Concordam com este comentário: GMCQ
 
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