Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 621

    Portugal: Igual a Espanha mas com menos risco político, diz Commerzbank


    Economistas do Commerzbank dizem que as reformas estão a dar frutos, tanto em Portugal como em Espanha. A diferença é que no país vizinho há o partido Podemos a subir nas sondagens, diz o banco.

    O Commerzbank assinala que “os investidores e o público em geral estão cada vez mais conscientes de que a economia espanhola bateu no fundo e está, agora, no caminho da recuperação“. “No entanto, é frequentemente esquecido que o mesmo se aplica a Portugal“, afirmam economistas do banco de investimento alemão. Ainda para mais, sublinha o Commerzbank, com o Podemos em alta nas sondagens em Espanha, Portugal tem um menor risco político de haver um desvio das “reformas aplicadas nos últimos anos, que estão a dar frutos“.

    Em nota enviada aos clientes, a que o Observador teve acesso, o banco alemão assinala que “desde a última primavera, a economia portuguesa tem crescido a um ritmo mais veloz do que a média da zona euro e o desemprego está em forte queda”. “Também à semelhança de Espanha, a recuperação tem sido proporcionada não só pelas exportações mas também pela melhoria da procura interna”, nota o banco.

    “Estas tendências positivas devem sobreviver à provável mudança de governo no outono, já que isso teria em Portugal um impacto menor sobre a política económica do que seria o caso em Espanha caso o Podemos subisse ao poder”. Esta é a opinião do Commerzbank, que está confiante de que “as taxas de juro de Portugal devem continuar a cair” no mercado.

    O banco alemão considera que “é improvável que a economia mais robusta e a queda do desemprego sejam suficientes para manter o atual governo no poder”, diz o Commerbank, olhando para as eleições legislativas do próximo outono. O Commerzbank, que admite uma coligação entre o Partido Socialista e o CDS-PP tendo em conta “as posições extremistas dos partidos à esquerda [do PS]”, diz que “um novo governo liderado pelo Partido Socialista poderia, sem dúvida, colocar maior ênfase em políticas diferentes, potencialmente tentando suavizar o impacto de alguns cortes na segurança social”.

    “No entanto, é improvável que haja uma alteração completa das políticas de reforma do mercado de trabalho ou uma expansão brusca do défice público – algo que parece possível em Espanha caso o Podemos viesse a vencer as eleições”. Aliás, lembra o Commerzbank, “foram os socialistas que pediram a assistência externa e promoveram os primeiros cortes [orçamentais]”.
    Um país mais atrativo para investir

    Portugal tem beneficiado do “facto de a procura interna ter ressuscitado, como em Espanha” mas, também, está numa situação melhor graças à “maior competitividade nos mercados globais”, o que, por sua vez, se deve ao facto de se ter tornado um país mais atrativo para investir, como o Commerzbank já havia elogiado em outubro.

    O país ganha também com fatores como a desvalorização do euro face ao dólar, o petróleo mais barato e os custos de financiamento mais baixos para as empresas. Algo que outro banco de investimento, o holandês, ING, também apontou recentemente. A menor pressão imposta pelos constrangimentos orçamentais do Estado será, também, um fator cada vez mais importante para estimular a atividade no setor privado, diz o Commerzbank.

    A travar a recuperação continuará a estar o endividamento elevado de empresas e famílias. Aí, o Commerzbank aponta que, ao contrário do que acontece em Espanha, não está a notar-se uma aceleração do ritmo a que as empresas estão a reduzir o endividamento.
    Dívida de Portugal com melhor desempenho do que Espanha
    O menor risco político percecionado pelos mercados deverá ter sido uma das razões por que a dívida portuguesa tem tido um desempenho melhor do que a espanhola nos mercados. “Claramente os investidores viram um perigo menor de um contágio da crise grega em Portugal do que em Espanha”. Os juros da dívida de ambos os países têm descido nos últimos meses, mas nas últimas semanas a dívida portuguesa tem tido um desempenho melhor.



    O Commerzbank está confiante de que a margem de risco exigida pelos investidores para comprar dívida de Portugal ou Espanha em detrimento da dívida alemã vai continuar a contrair-se, devido às políticas de estímulo do Banco Central Europeu (BCE) e à previsível aceleração do crescimento. Mas o banco alemão vê um potencial melhor para Portugal do que para Espanha, tendo ficado demonstrado que “o facto de Portugal estar a obter grandes somas de dinheiro no mercado, sem qualquer dificuldade, é um sinal forte de que o país ultrapassou os problemas financeiros que o obrigaram a pedir o resgate externo”.

    http://observador.pt/2015/02/25/portugal-igual-a-espanha-mas-com-menos-risco-politico-diz-commerzbank/
    Concordam com este comentário: two-rok
  2.  # 622

    Colocado por: branco.valterEconomistas do Commerzbank dizem que as reformas estão a dar frutos, tanto em Portugal como em Espanha. A diferença é que no país vizinho há o partido Podemos a subir nas sondagens, diz o banco.



    Bruxelas coloca Portugal sob vigilância apertada por "desequilíbrios excessivos"
    "Desequilíbrios excessivos exigem ação política decidida e monitorização específica", anunciou o comissário dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici.
    http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=4420600
  3.  # 623

    Colocado por: branco.valterQuem paga adiantado... poupa nos juros
    e na divida ????
  4.  # 624

    Queres um perdão parcial da divida? Era porreiro, mas não penses nisso com este governo ou com um do PS. Só mesmo se a Grécia conseguir uma grande vitória e isso não irá acontecer.
    Concordam com este comentário: two-rok
  5.  # 625

    Colocado por: branco.valterQueres um perdão parcial da divida? Era porreiro, mas não penses nisso com este governo ou com um do PS. Só mesmo se a Grécia conseguir uma grande vitória e isso não irá acontecer.
    eu não quero nada , queria era pagar e recuperar soberania , mandar no que é nosso e exigir pelo que é nosso , isso é o que eu queria ,eu sempre disse que para mim o que fez a Grecia já basta e sei que nem vão obter 10% daquilo que querem apesar de terem motivado e despertado alguns pensamentos que é possivel mudar a qualquer hora mais uns 4 ou 5 aliados e lá se ia a Europa ... por enquanto resta-nos chupar o caramelo .

    depois a divida Portuguesa aumentou , qual é a vantagem de estar-mos com a corda ao pescoço ?????
  6.  # 626

    Colocado por: rafaelisidoroqueria era pagar e recuperar soberania


    Mas não foi isso que o Governo, bem ou mal, fez Rafael?

    Estamos a pagar e recuperamos a soberania. Afinal em que ficamos?
    Concordam com este comentário: two-rok
  7.  # 627

    Colocado por: André Barros

    Mas não foi isso que o Governo, bem ou mal, fez Rafael?

    Estamos a pagar e recuperamos a soberania. Afinal em que ficamos?
    acho que nos vamos zangar ahahahahha , para pagar temos que ter dinheiro ou uma economia crescente e capaz de criar riqueza para se pagar ... como eu digo que não temos ,o que estamos a fazer actualmente é pagar juros e a tentar pagar juros sempre , a divida está a aumentar ... então é preciso injectar muito capital (que está guardado) na nossa Economia "criado em Portugal " , só assim somos capazes de sair do buraco .

    e nós temos tanto !!!!
  8.  # 628

    Colocado por: PeSilva
    Bruxelas coloca Portugal sob vigilância apertada por "desequilíbrios excessivos"
    "Desequilíbrios excessivos exigem ação política decidida e monitorização específica", anunciou o comissário dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici.
    http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=4420600


    Então Maria Luis, valeu a pena andares colada ao Schäuble a falar mal dos gregos? É pena que estes indíviduos só olhem para um dos pratos da balança e esqueçam o outro...
    Concordam com este comentário: rafaelisidoro, maria rodrigues
  9.  # 629


    depois a divida Portuguesa aumentou , qual é a vantagem de estar-mos com a corda ao pescoço ?????


    Repita 100 vezes: "enquanto houver défice, a dívida aumenta".

    PS: quando pergunta qual a "vantagem", dá a entender que era possível não estar "com a corda ao pescoço", o que suponho que signifique não ser obrigado à famosa "austeridade". No fundo, parece pensar que a austeridade é uma escolha.

    Lamento desiludi-lo, mas quando o Estado gasta mais do que cobra, a única forma de não ter a "corda ao pescoço" é ter quem lhe dê o dinheiro para cobrir o diferencial. Como essa é uma hipótese irrealista, sobra ter quem empreste €€ a juros baixos.

    Em resumo, a vantagem é ... ser inevitável.
    Concordam com este comentário: two-rok, tostex
  10.  # 630

    Colocado por: luisvv

    Repita 100 vezes: "enquanto houver défice, a dívida aumenta".

    PS: quando pergunta qual a "vantagem", dá a entender que era possível não estar "com a corda ao pescoço", o que suponho que signifique não ser obrigado à famosa "austeridade". No fundo, parece pensar que a austeridade é uma escolha.

    Lamento desiludi-lo, mas quando o Estado gasta mais do que cobra, a única forma de não ter a "corda ao pescoço" é ter quem lhe dê o dinheiro para cobrir o diferencial. Como essa é uma hipótese irrealista, sobra ter quem empreste €€ a juros baixos.

    Em resumo, a vantagem é ... ser inevitável.
    isto porque a politica do nosso país comandada pela Alemanha assim define este caminho ... sabe quanto recebeu Portugal em 29 anos de Europa ????? pode me dizer é que eu não sei ... e gostaria de mostrar outros resultados politicos que não estes ,mas falta-me saber quanto recebeu Portugal em 29 anos , consegue-me ajudar ????
  11.  # 631

    Colocado por: rafaelisidoroisto porque a politica do nosso país comandada pela Alemanha assim define este caminho ... sabe quanto recebeu Portugal em 29 anos de Europa ????? pode me dizer é que eu não sei ... e gostaria de mostrar outros resultados politicos que não estes ,mas falta-me saber quanto recebeu Portugal em 29 anos , consegue-me ajudar ????


    Meia dúzia de tostões, aqueles sovinas foi só promessas...
  12.  # 632

    Entre 1989 e 1993 Portugal recebeu da comunidade Europeia 1.708 milhões de contos
    Entre 1994 e 1999 Portugal recebeu da comunidade Europeia 3.115 milhões de contos
    Entre 2000 a 2006 Portugal recebeu da comunidade Europeia 20.530 milhões de Euros mais 3.299 milhões de euros do fundo de coesão
  13.  # 633

    Dinheiro vindo de Bruxelas ajudou-nos a viver melhor do que até 1986, mas existiram "erros" na aplicação. Projetos estruturais e de coesão tinham por objetivo desenvolver o País. E aproximá-lo da média europeia, o que não aconteceu

    Mais sigla, menos sigla, mais programa, menos programa, é certo que o "dinheiro da CEE" - como é conhecido desde que Portugal entrou na agora União Europeia - não parou de entrar no País. Entre 1986 e 2011, Portugal recebeu 80,9 mil milhões de euros em fundos estruturais e de coesão, o que corresponde a nove milhões de euros por dia injetados por Bruxelas no País. Esta é uma das conclusões do estudo "25 Anos de Portugal Europeu", realizado pela consultora Augusto Mateus & Associados para a Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS).

    http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3247131&page=-1
    Concordam com este comentário: two-rok
  14.  # 634

    Colocado por: Billy_Boy

    Então Maria Luis, valeu a pena andares colada ao Schäuble a falar mal dos gregos? É pena que estes indíviduos só olhem para um dos pratos da balança e esqueçam o outro...
    Concordam com este comentário:rafaelisidoro,maria rodrigues


    Só um néscio acharia que a Dívida iria desaparecer de um dia para o outro.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 26 fevereiro 2015

     # 635

    Colocado por: PeSilvaBruxelas coloca Portugal sob vigilância apertada por "desequilíbrios excessivos"


    Eu acho uma piada aos partidos da oposição, que estão a usar esta notícia para criticar o governo.

    Estes senhores da esquerda estão a demonstrar uma hipocrisia e uma incoerência vergonhosa, ao andarem sempre a defender o fim da austeridade e ao mesmo tempo a criticar o défice excessivo.

    Afinal o que é que eles defendem? O fim da austeridade ou a continuação do despesismo ?
    Concordam com este comentário: two-rok, rafaelisidoro
  15.  # 636

    Fim da austeridade e fim do despesismo!
    • eu
    • 26 fevereiro 2015

     # 637

    Colocado por: LuisPereiraFim da austeridade e fim do despesismo!

    Sol na eira e chuva no nabal... seria tão bom se fosse possível.
    Concordam com este comentário: two-rok
  16.  # 638

    Colocado por: eu
    Sol na eira e chuva no nabal... seria tão bom se fosse possível.


    Só não é possivel por falta de competencia e seriedade dos nossos governantes e do povo!
    Concordam com este comentário: eu, rafaelisidoro
  17.  # 639

    Colocado por: euEu acho uma piada aos partidos da oposição, que estão a usar esta notícia para criticar o governo.

    Estes senhores da esquerda estão a demonstrar uma hipocrisia e uma incoerência vergonhosa, ao andarem sempre a defender o fim da austeridade e ao mesmo tempo a criticar o défice excessivo.

    Afinal o que é que eles defendem? O fim da austeridade ou a continuação do despesismo ?


    Começou bem e acabou mal.
    A diferença não é esquerda/direita, mas sim governo/oposição.
    Reveja por exemplo o motivo para PPC chumbar o PEC IV.
    Concordam com este comentário: eu
  18.  # 640

    Colocado por: LuisPereira

    Só não é possivel por falta de competencia e seriedade dos nossos governantes e do povo!

    Deve ser por isso que a França está também no mesmo saco. Não era o Hollande que prometia o fim da austeridade, o crescimento económico, enfrentar a Alemnaha, bla, bla, bla.
    Começa a ser cansativo tanta conversa da treta e no fim todos têm que fazer o mesmo : governar com o dinheiro que têm e não com o dinheiro dos outros.
    Concordam com este comentário: two-rok
 
0.1937 seg. NEW