Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 821

    Colocado por: rafaelisidoroeu gostava que quem avalia-se algo deveria assumir a compra caso o dono de algo valorizado quisesse vender ...


    Ou assim ou reavaliar o valor patrimonial em função do mercado aquando da compra, o que fazem depois no espaço físico em redor dum imóvel não é responsabilidade do proprietário. Vai um indivíduo comprar uma casita num espaço humilde, de hoje para amanhã a cidade muda-se para cima da casa e tenho que levar com o triplo do IMI? ...barda caca mas a eles!
  2.  # 822

    Colocado por: rafaelisidoroquem faz o mercado é a lei , os derivados da lei e o governo por isso os bancos entregaram as casas ás imobiliarias depois de se terem queixado do mercado praticado pelos bancos em que era desleal ... logo se o governo e as leis não te tivessem colocado no caminho o mercado era outro ... portanto essa coisa de quem compra e de quem vende regularizar valores não é bem assim !!!!

    Os valores de mercado são os valores pelos quais se transacionam os imóveis e tudo o resto decorre daí, não tem nada a ver com leis, nem com valores patrimoniais.

    Colocado por: rafaelisidoroe isso é que é o justo ??? ou seja eu tenho uma casa que me custou 150 000 € o governo faz uma escola , um hiper e diz que tenho que pagar o IMI sobre 250 000 porque a minha casa foi sobrevalorizada !!!

    Se comprou por 150 e se hoje, por via dos equipamentos que foram construídos à volta, a puser no mercado e conseguir vender por 250, não é justo é justíssimo.

    Colocado por: rafaelisidoroeu gostava que quem avalia-se algo deveria assumir a compra caso o dono de algo valorizado quisesse vender ...

    Por alma de quem?

    Colocado por: BricoleiroOu assim ou reavaliar o valor patrimonial em função do mercado aquando da compra, o que fazem depois no espaço físico em redor dum imóvel não é responsabilidade do proprietário. Vai um indivíduo comprar uma casita num espaço humilde, de hoje para amanhã a cidade muda-se para cima da casa e tenho que levar com o triplo do IMI? ...barda caca mas a eles!

    E se hoje pagar uns milhares de IMI por uma casa grande com piscina e lhe construírem uma fábrica de celulose à porta, de modo que ninguém lha queira comprar nem por 50.000€, vai achar bem continuar a pagar o mesmo IMI?
    Concordam com este comentário: two-rok
  3.  # 823

    Colocado por: J.FernandesE se hoje pagar uns milhares de IMI por uma casa grande com piscina e lhe construírem uma fábrica de celulose à porta, de modo que ninguém lha queira comprar nem por 50.000€, vai achar bem continuar a pagar o mesmo IMI?


    Vou, se tive dinheiro para a comprar quando valia sabia no que me metia. O imóvel é a casa, não são os vizinhos.
  4.  # 824

    O resto é conversa...
  5.  # 825

    Colocado por: J.FernandesOs valores de mercado são os valores pelos quais se transacionam os imóveis e tudo o resto decorre daí, não tem nada a ver com leis, nem com valores patrimoniais.
    pesquise , que tudo tem a ver com leis ...



    Colocado por: J.FernandesSe comprou por 150 e se hoje, por via dos equipamentos que foram construídos à volta, a puser no mercado e conseguir vender por 250, não é justo é justíssimo.
    diz que é justíssimo baseado em quê ???? a sua casa ficou maior ???? ou mais nova se calhar já não tem fendas e a pintura se auto pintou e se calhar até já tem luz 100% gratis , é ????

    Colocado por: J.FernandesPor alma de quem?
    esta gostaria eu de saber , por alma de quem alguem tem o direito de colocar um valor irreal baseado em tretas de modo a bombar e sugar dinheiro ao dono da casa que perante o valor real da sua obra tem que pagar sobre um valor que não existe em parte alguma ...




    Colocado por: J.FernandesE se hoje pagar uns milhares de IMI por uma casa grande com piscina e lhe construírem uma fábrica de celulose à porta, de modo que ninguém lha queira comprar nem por 50.000€, vai achar bem continuar a pagar o mesmo IMI?
    eu vivo é dentro de casa , diga-me qual é a diferença da sua piscina com ou sem fabrica ????
  6.  # 826

    Colocado por: BricoleiroO imóvel é a casa, não são os vizinhos.

    Mas o preço do imóvel não só a casa, é toda a sua envolvente, incluíndo naturalmente os vizinhos e as suas casas, por isso é que certa casa que custe 500.000€ ou 600.000€ na Foz do Douro, talvez se consiga por menos de 200.000€ em Valongo.
    Não me diga que se tivesse que vender uma casa sua que tivesse valorizado pelas construções que apareceram à volta, não incluía essa valorização no preço de venda, já que...o imóvel é a casa.
    Concordam com este comentário: two-rok
  7.  # 827

    Colocado por: rafaelisidorodiz que é justíssimo baseado em quê ???? a sua casa ficou maior ???? ou mais nova se calhar já não tem fendas e a pintura se auto pintou e se calhar até já tem luz 100% gratis , é ????

    Tem pouco a ver com a casa em si, tem mais a ver com a localização, que pode ditar desvalorizações ou valorizações brutais.

    Colocado por: rafaelisidorovalor real da sua obra tem que pagar sobre um valor que não existe em parte alguma ...

    Não existe nenhum valor real da casa, o único valor é aquele que estiverem dispostos a pagar por ela.

    Colocado por: rafaelisidoroeu vivo é dentro de casa , diga-me qual é a diferença da sua piscina com ou sem fabrica ????

    A diferença é o cheiro que afasta todo e qualquer interessado em comprá-la.
    Concordam com este comentário: two-rok
  8.  # 828

    Colocado por: J.FernandesNão me diga que se tivesse que vender uma casa sua que tivesse valorizado pelas construções que apareceram à volta, não incluía essa valorização no preço de venda, já que...o imóvel é a casa.
    então o problema é este , no acto da venda se a casa tiver sido valorizada por motivos estruturais externos cobre o justo valor no acto das mais valias ...
  9.  # 829

    Colocado por: J.Fernandes
    Mas o preço do imóvel não só a casa, é toda a sua envolvente, incluíndo naturalmente os vizinhos e as suas casas, por isso é que certa casa que custe 500.000€ ou 600.000€ na Foz do Douro, talvez se consiga por menos de 200.000€ em Valongo.
    Não me diga que se tivesse que vender uma casa sua que tivesse valorizado pelas construções que apareceram à volta, não incluía essa valorização no preço de venda, já que...o imóvel é a casa.


    Quando se vende uma casa por muito mais do que a compra(lucro) já é obrigado a pagar imposto sob isso no IRS, não vejo o porquê de voltar a pagar isso no IMI todos os anos.
  10.  # 830

    Se a casa for para habitar sem intenções de vender o proprietário tem que levar com as valorizações à sua volta por que alma?? Se vender mais tarde e valer mais já vai pagar nas mais valias de imóveis.
    Concordam com este comentário: rafaelisidoro
  11.  # 831

    Colocado por: J.Fernandes
    Tem pouco a ver com a casa em si, tem mais a ver com a localização, que pode ditar desvalorizações ou valorizações brutais.


    Não existe nenhum valor real da casa, o único valor é aquele que estiverem dispostos a pagar por ela.


    A diferença é o cheiro que afasta todo e qualquer interessado em comprá-la.
    lol as casas em são Miguel deveriam receber IMI de volta do Governo , toda a ilha enjoa a vacas e a caca de vaca , cheira a leite da Nestle a peixe da Cofaco e Corretora e ainda cheira a aterro sanitario ... enfim .
  12.  # 832

    Colocado por: Bricoleiro

    Acha normal uma moradia com 25 anos tipologia T3 com +/- 170m3 de área útil + um patio de +/- 100m3 pagar 700 euros de IMI ?

    A mim não parece muito pois pago por um T3 de 120 m2 com 15 anos na Amadora cerca de 500€.
    Por outro lado acho que a discussão por aqui dá a ideia que ninguém conhece bem os critérios de avaliação da AT. Vão lá ao site que está tudo explicado e os fatores principais são a área e a idade. O resto influencia pouco uma vez que a valor de construção é igual para todo o País. Essas tretas de cheiros de fabrica, Lidl perto, ou local da moda pouco altera no valor.
    O que também tem influencia é a taxa de cada Camara. Por exemplo a Amadora é mais caro que Lisboa e Loulé é das mais caras do País.
  13.  # 833

    Colocado por: Bricoleiro

    Quando se vende uma casa por muito mais do que a compra(lucro) já é obrigado a pagar imposto sob isso no IRS, não vejo o porquê de voltar a pagar isso no IMI todos os anos.


    Aí não é lucro, são mais-valias.
  14.  # 834

    Assim vai Portugal...

    Emmerich Krause, é um Professor de diversas Universidades do Estado de Turíngia, na Alemanha.

    A sua tese de doutoramento é uma grossa reflexão de 4 volumes e meio intitulada "Ensaio sobre a Dinâmica Contratual Consoante o Credor - Contributo para uma Teoria Dinâmica do Dinamismo Contratual". O meio volume é apenas a bibliografia consultada. Esta interessante obra, que está a marcar a ciência jurídica contemporânea, procura explicar a razão de haver contratos com destinos muito diferentes consoante as partes envolvidas. O Professor Krause deslocou-se a Portugal na semana passada, pois parece que somos o país mais avançado do mundo nesta matéria, e realizou trabalho de campo valioso. Em rigoroso exclusivo, as notas do Professor Krause na sua viagem a Portugal.

    "Portugal, que já deu novos mundos ao mundo", surpreendeu-me; afinal, Portugal também está a dar novos contratos ao mundo. Procurei por tantos países experiências que comprovassem as minhas teses, mas nunca tinha encontrado nada assim. Para simplificar, fiz uma categorização dos tipos raros de contratos que descobri e que nunca tinham sido observados a olho nu:

    1. Contratos-fingimento - Esta curiosa categoria de contratos é muito surpreendente. Trata-se de contratos em que uma das partes assume plenamente que as suas obrigações não são para cumprir, sabendo, de antemão, que a outra parte não irá exigir o seu cumprimento, nem se preocupar muito com o assunto. São muito utilizados quando há compras a empresas alemãs de material militar ou quando se vendem empresas à China. Determina-se que as empresas estrangeiras têm que construir fábricas ou fazer outros investimentos, mas, passado uns tempos, o dinamismo contratual inerente faz com que essas obrigações desapareçam e fiquem adiadas até ver. É um extraordinário exemplo de obrigações contratuais descartáveis, uma brilhante inovação portuguesa.

    2. Contratos-de-pedra - Dei este nome imortal a esta categoria de contratos. São contratos que vivem, sobrevivem e tornarão a viver para todo o sempre. Trata-se mesmo de uma situação de imobilismo contratual que daria para criar toda uma nova tese da ciência dos contratos. São contratos tão inalteráveis e rigídos que até dão para partir a cabeça de arremesso, se for necessário. Quando se discute a sua alteração, decide-se sempre que não podem ser alterados sob pena de o Estado de Direito acabar já amanhã. Exemplos destes contratos envolvem sempre investimentos avultados em contratações público-privadas e pagamentos ao Estado relacionados com energia. Admirável mundo novo contratual português!...

    3. Contratos de requalificação - Esta espécie exótica de contratos é uma originalidade portuguesa. Diria mesmo que no glorioso firmamento contratual, esta é a espécie que cintila destacada de todas as outras. Trata-se de contratos de trabalho que contém em si os germes da sua própria destruição. Eu explico. Através da celebração de um contrato de trabalho, poderá haver lugar à requalificação. Só que não é a requalificação do trabalhador. É mesmo a requalificação do contrato, que passa a ser requalificado na sua não existência. Ou seja, através da requalificação, faz-se desaparecer o contrato num golpe de magia. O contrato e o trabalhador. De génio. Estes portugueses sabem o que fazem.

    4. Contratos-não contratos - Foi este o contrato pelo qual me apaixonei e ao qual gostava de dedicar a minha obra final. Um contrato que se nega a si próprio. Um contrato que é em si um não contrato. Um contrato que nega a sua própria existência numa vertigem demente. Um contrato que se contorce e desaparece. O exemplo mais típico e acabado deste contrato são os contratos envolvem pensões de reforma do Estado. Num momento, existem. No outro, não. Num momento, pode haver pensão. Passado uns meses, pode haver outra pensão bem mais baixa. E tudo com o mesmo contrato. No fundo, não existe contrato nenhum. Desde o astrolábio náutico que os portugueses não inventavam algo tão genial."
  15.  # 835

    Colocado por: tostex

    Aí não é lucro, são mais-valias.


    Se ganha dinheiro entre a compra e venda de uma coisa não é lucro?
  16.  # 836

    hahahahahaha

    Muito bom!
    Como faz mal chorar... muito me ri agora!

    hahahahaha
  17.  # 837

    Colocado por: Bricoleiro

    Se ganha dinheiro entre a compra e venda de uma coisa não é lucro?


    No sentido coloquial pode-se dizer que sim, no sentido económico (e fiscal) não. :)

    O imposto é sobre mais-alias.
  18.  # 838

    Colocado por: tostex

    No sentido coloquial pode-se dizer que sim, no sentido económico (e fiscal) não. :)

    O imposto é sobre mais-alias.


    Pois mas eu falo português, e lucro aprendi que quer dizer ganho líquido numa transação.
  19.  # 839

    Também falo português. :)

    Duvido que te tenham ensinado isso na escola.
  20.  # 840

    Colocado por: tostexTambém falo português. :)

    Duvido que te tenham ensinado isso na escola.


    Colocado por: Bricoleiro

    Pois mas eu falo português, e lucro aprendi que quer dizer ganho líquido numa transação.


    é por isso que o país entra em falencia tecnica com lucros nas dividas de longo e curto prazo ... ahahhahahah
 
0.2238 seg. NEW