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  1. Colocado por: tostex

    Depende da causa efeito que considerares. Pegando na tua afirmação significa que se eu der um excelente salário a qualquer trabalhador, este passará a ser um bom trabalhador. Penso que ambos sabemos que essa lógica não funciona.


    Não é isso o alvo das minhas palavras, o efeito que quis fazer surtir é que um trabalhador com boas capacidades para um determinado trabalho não o faz com o máximo de empenho e eficácia propositadamente se sentir que está a ser explorado, mal pago, desmotivado. O resultado profissional do mesmo trabalhador depende disso.
  2. Colocado por: maria rodriguesE quem puder que ouça, diariamente, nosmediaos programas de "Opinião Pública", onde os ouvintes e espectadores relatam casos dramáticos, vividos na primeira pessoa.

    A minha opinião sobre esses fóruns é diametralmente oposta à sua: com a excepção de raras situações, são um desfile de desinformação, ignorância e de insultos gratuitos.
  3. Colocado por: Bricoleiro

    Não é isso o alvo das minhas palavras, o efeito que quis fazer surtir é que um trabalhador com boas capacidades para um determinado trabalho não o faz com o máximo de empenho e eficácia propositadamente se sentir que está a ser explorado, mal pago, desmotivado. O resultado profissional do mesmo trabalhador depende disso.


    Isso eu concordo, mas não concordo com a tua afirmação anterior de que o salário é que dita se se é bom ou mau trabalhador.
    Concordam com este comentário: two-rok
  4. Colocado por: Bricoleiroum trabalhador com boas capacidades para um determinado trabalho não o faz com o máximo de empenho e eficácia propositadamente se sentir que está a ser explorado, mal pago, desmotivado.

    Como quase todos sentem que são mal pagos....
    Concordam com este comentário: two-rok
  5. Colocado por: PicaretaComo quase todos sentem que são mal pagos....

    Até o Jesus achava pouco os 4 milhões que o Benfica lhe pagava.
  6. Colocado por: J.FernandesA minha opinião sobre esses fóruns é diametralmente oposta à sua: com a excepção de raras situações, são um desfile de desinformação, ignorância e de insultos gratuitos.

    É exactamente a minha opinião, que vai ao encontro da sua: com o privilégio de honrosas opiniões (felizmente fazem mais a regra do que a excepção), também penso isso dos Fóruns escritos que se multiplicam como cogumelos nas redes sociais. São um desfile de desinformação, insultos gratuitos (ui, quantos!...) e muita ignorância à mistura. Ressalvo que ser-se ignorante não é apanágio de burrice; isso é outra coisa.
  7. Colocado por: Picareta
    Como quase todos sentem que são mal pagos....


    Terá de perguntar a todos, eu só posso falar por mim e pelo que vejo a minha volta.
  8. Colocado por: J.Fernandes
    Até o Jesus achava pouco os 4 milhões que o Benfica lhe pagava.


    Na minha opinião os números não interessam, o que interessa é quanto faz render à entidade patronal o trabalhador, se a empresa vende ou fatura ou ganha mais 10 milhões por causa do Zé, então pagar 4 milhões ao zé pode ser pouco. Da mesma forma que pode ser muito pagar 500 euros ao Tóino que passa a vida de perna trançada a ler o jornal e pouco faz.
  9. J.Fernandes
    Você é que estava a dizer que basta o período experimental para tirar a pinta de um trabalhador, mas muitas vezes, depois desse período, você fica com um funcionário que não lhe interessa e que vai custar caro mandar embora.

    Colocado por: PicaretaComo quase todos sentem que são mal pagos....

    É apenas uma curiosidade a que não resisto: quantos dos que aqui defendem a sua "dama", isto é, a liberalização dos despedimentos porque há muita gente madraça, que depois do período experimental perde o interesse pelo trabalho; porque ali, ao virar da esquina, há empregos fabulosos e porque todos são fáceis de conseguir; porque as empresas não são a "Santa Casa da Misericórdia"; etc. Voltando à curiosidade, pergunta-se: quantos serão patrões de si próprios que até estão de "braço dado" com a conjuntura, dizendo para si mesmos: - ora, a crise não me afecta... passou-me ao lado! Com o mal dos outros posso eu bem.
  10. Colocado por: maria rodriguesquantos serão patrões de si próprios que até estão de "braço dado" com a conjuntura,

    Não estou a ver como é que no geral as empresas ganham com a falta de crescimento económico e consequente baixa no consumo, explique-me lá.
    Nem com despedimentos. As empresas crescem com mais facturação, mais empregados e mais lucro, não com menos.
    Concordam com este comentário: two-rok, tostex
  11. Colocado por: J.FernandesNão estou a ver como é que no geral as empresas ganham com a falta de crescimento económico e consequente baixa no consumo, explique-me lá.

    Ora essa!... Responda-me o J. Fernandes, se lhe aprouver! Então, não leu atentamente a minha pergunta? Acha que, se muitos dos que aplaudem a actual lei laboral, aqui comentadores, se fossem trabalhadores por conta doutrem, teceriam tantas loas ao governo e seu séquito? Nem sequer lhes dou o benefício da dúvida, creia!
    (...) As empresas crescem com mais facturação, mais empregados e mais lucro, não com menos.

    Crescem com mais facturaçao? E como é que se dá esse crescimento? Nós, ignorante até aos píncaros, até sabemos que isso se consegue através do ciclo económico, ou melhor: do círculo vicioso, que faltou perceber aos mais troikistas do que à própria Troika. É a prova provada da má governação dos últimos quatro anos. Que, arbitrariamente e às cegas, cortou a torto e a direito e comprometeu a classe média, até ao seu depauperamento; aumentou o desemprego, as falências de pequenas e médias empresas, a emigração e os etc. Governantes de má memória, acrescento. Coelho nunca mais!!!

  12. Ora essa!... Responda-me o J. Fernandes, se lhe aprouver! Então, não leu atentamente a minha pergunta? Acha que, se muitos dos que aplaudem a actual lei laboral, aqui comentadores, se fossem trabalhadores por conta doutrem, teceriam tantas loas ao governo e seu séquito? Nem sequer lhes dou o benefício da dúvida, creia!


    Pela parte que me toca, conheço os dois lados.
    E até lhe digo mais: a minha mulher sempre trabalhou por conta de outrem, e até ficou desempregada.


    Crescem com mais facturaçao? E como é que se dá esse crescimento? Nós, ignorante até aos píncaros, até sabemos que isso se consegue através do ciclo económico, ou melhor: do círculo vicioso, que faltou perceber aos mais troikistas do que à própria Troika. É a prova provada da má governação dos últimos quatro anos. Que, arbitrariamente e às cegas, cortou a torto e a direito e comprometeu a classe média, até ao seu depauperamento; aumentou o desemprego, as falências de pequenas e médias empresas, a emigração e os etc. Governantes de má memória, acrescento. Coelho nunca mais!!!


    O que depauperou a classe média foi o facto de nos anos anteriores ter recebido serviços do Estado pagos com dívida pública e não com impostos. Tivesse o Estado gasto apenas o que cobrava e recorrido a aumentos de impostos para financiar aumento de despesas, e não teria que chamar a troika. Culpar o bombeiro pode ser muito tentador mas é miopia..
    Concordam com este comentário: two-rok
  13. Colocado por: luisvvTivesse o Estado gasto apenas o que cobrava e recorrido a aumentos de impostos para financiar aumento de despesas, e não teria que chamar a troika. Culpar o bombeiro pode ser muito tentador mas é miopia..

    Quantos países na Europa fazem e/ou fizeram isso?

    Não vale responder "Portugal na década de 1950 a 1960".

  14. Quantos países na Europa fazem e/ou fizeram isso?
    Não vale responder "Portugal na década de 1950 a 1960".



    Vários. De uma forma geral o Norte da Europa tem orcamentos equilibrados. Não necessariamente superavit, mas até défices modestos.
    E não é difícil de perceber: se uma grande parte do orçamento é sistematicamente financiada por dívida, é difícil de acomodar ajustes orçamentais.
    Concordam com este comentário: two-rok
  15. Colocado por: luisvvmas até défices modestos.


    Défices. Alguns anos superiores aos portugueses.

    Aliás a Irlanda imediatamente antes de pedir o resgate tinha tido superavit.

    E que tal responsabilizar a "crisezinha" mundial com origem nos USA e mal respondida pela zona Euro?
    Concordam com este comentário: maria rodrigues

  16. Défices. Alguns anos superiores aos portugueses.

    Ter um défice modesto, com dívida pública baixa, e que pontualmente aumenta para acomodar choques é diferente de ter sistematicamente défices como os nossos.
    Uma pequena hemorragia, banal para a maioria das pessoas, é fatal para um hemofílico...


    Aliás a Irlanda imediatamente antes de pedir o resgate tinha tido superavit.

    Problema da Irlanda não foi o défice...



    E que tal responsabilizar a "crisezinha" mundial com origem nos USA e mal respondida pela zona Euro?

    A "crisezinha" foi para todos, e no entanto, nem todos tiveram resgates.
    Concordam com este comentário: eu, two-rok
  17. Colocado por: luisvvTer um défice modesto, com dívida pública baixa, e que pontualmente aumenta para acomodar choques é diferente de ter sistematicamente défices como os nossos.

    Pois é, e o Japão que o diga.


    Colocado por: luisvvProblema da Irlanda não foi o défice...

    Pois não. O nosso problema também não foi (apenas) o défice.


    Colocado por: luisvvA "crisezinha" foi para todos, e no entanto, nem todos tiveram resgates.

    É verdade. Entre outras coisas não devíamos ter entrado na zona Euro daquela forma, com aquela "cotação" do Escudo face ao Euro. Mas foram essas as condições da "Europa" e nós aceitámos. Naquela altura quase ninguém viu o que poderia acontecer, mas aconteceu. Para culminar, ainda nos demos ao "luxo" de prescindir de produzirmos, principalmente na agricultura. Ainda se lembram das peripécias todas e dos anos que levou até decidirmos avançar com a barragem do Alqueva? É só um exemplo daquilo que devia ter sido feito há MUUUITO tempo e não arrancava nunca mais. etc.,etc., etc.
  18. Colocado por: luisvva minha mulher sempre trabalhou por conta de outrem, e até ficou desempregada.

    E foi-lhe indiferente as alterações à lei do trabalho, assim como ter passado pelo desemprego? É isso que nos quer dizer?!
    Todo o nosso discurso vai ao encontro de quem sempre trabalhou (nós própria também), por conta de terceiros, e viu cerceados direitos basilares.
  19. Colocado por: luisvv (...) Culpar o bombeiro pode ser muito tentador mas é miopia..

    Pois eu não seria tão peremptória a fazer tal afirmação: não pode ignorar que também há bombeiros pirómanos!
    • eu
    • 18 junho 2015
    Colocado por: JOCOREntre outras coisas não devíamos ter entrado na zona Euro daquela forma, com aquela "cotação" do Escudo face ao Euro

    Isso é uma falsa questão. Aquela cotação não estava errada, era a cotação do momento, e estava equilibrada.

    O problema foi o que aconteceu depois disso: nós estávamos habituados a ter desvalorização do escudo e respetiva inflação e continuámos com os mesmos hábitos depois de adotarmos o euro, moeda com um comportamento muito diferente do escudo. Já dentro do euro, foram feitos aumentos de alguns preços, dos salários e das pensões como se ainda tivéssemos uma moeda "desvalorizante". Isso foi fatal.

    A culpa não é da moeda, a culpa foi nossa! Basicamente, nós não estávamos preparados para uma moeda forte.
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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