Iniciar uma discussão

1. • eu
   • 23 dezembro 2015

    # 1

   Eu gosto de ser eu próprio a realizar obras e reparações, na maior parte das vezes não para poupar dinheiro, mas devido a um espírito de curiosidade e desafio.
   
   Ontem, dediquei-me a mais uma dessas empreitadas. O forro do tejadilho do meu carro do dia a dia estava todo descolado e resolvi ser eu próprio a tratar do assunto. O que aparentemente seria uma tarefa simples, revelou-se um pesadelo. Desmontar o tejadilho é muito mais difícil do que parece, pois o carro está cheio de painéis plásticos, apoios de mãos, lâmpadas, palas de sol, suportes e outras tretas, cada uma com o seu truque para ser desmontado.
   
   Depois a colagem do tecido, que não é fácil, porque a cola de contacto não permite ajustes, e a colagem tem que ficar perfeita logo à primeira. Finalmente a montagem, onde não podemos pressionar o tejadilho ou raspá-lo, pois caso contrário fica cheio de marcas.
   
   Concluindo, tive uma trabalheira de horas, enervei-me e no final, o trabalho ficou longe da perfeição e arrependi-me de ser eu a fazer isto. Mais valia ter entregue o trabalho a um estofador profissional.
   
   Então fica a pergunta: até que ponto devemos ir com o Do It Yourself? Quando é que devemos parar e deixar as coisas para os verdadeiros profissionais?
2. • master_chief
   • 23 dezembro 2015

    # 2

   quando?
   ou
   como?
   Para mim é o como............ pesquiso antes para tentar perceber como se faz e quais as ferramentas necessarias para saber se compensa o trabalho.
   Se nao ficar perfeito... volto a fazer até ficar e risco essa parte para NUNCA mais voltar a tentar xD

   Concordam com este comentário: Filipe1983
3. • eu
   • 23 dezembro 2015

    # 3

   Colocado por: master_chiefSe nao ficar perfeito... volto a fazer até ficar

   
   A experiência é de facto extremamente importante. Neste caso concreto, não tenho dúvidas que se tivesse que fazer novamente o mesmo trabalho, iria demorar metade do tempo e o trabalho iria ficar muito mais perfeito.

   Concordam com este comentário: tiyxu
4. •  
     valtores
   • 23 dezembro 2015

    # 4

   será que instalar piso flutuante está nos limites do DIY?
   daqui a uns tempos dou o meu testemunho :))

   Concordam com este comentário: eu, tiyxu, A&J
5. • tiyxu
   • 28 dezembro 2015

    # 5

   Foi assim que aprendi todo que sei ate agora do it yourself is the best....mas tambem milhares de vizualizaçois no you tube sobre muita coisa.... e ler livros e forums e dedos riscados e cumido de pó e andar de joelhor e cançasooooo..... e ver outros quem sabe fazer etc todo vale qundo se quer saber uma coisa sobre algo que nos intersa....
6. • Bricoleiro
   • 28 dezembro 2015

    # 6

   Colocado por: euQuando é que devemos parar e deixar as coisas para os verdadeiros profissionais?

   
   
   Quando não se sabe fazer.
7. • Bricoleiro
   • 28 dezembro 2015

    # 7

   Colocado por: euO que aparentemente seria uma tarefa simples, revelou-se um pesadelo. Desmontar o tejadilho é muito mais difícil do que parece, pois o carro está cheio de painéis plásticos, apoios de mãos, lâmpadas, palas de sol, suportes e outras tretas, cada uma com o seu truque para ser desmontado.

   
   
   Pois está e não só, a maioria dos carros actuais todos têm airbag's de cortina que ficam debaixo desse forro do tejadilho juntos aos pilares, basta um pequeno erro de cálculo para ter uma despesa enorme e muitas dores de cabeça.
   
   
   
   

   Colocado por: euDepois a colagem do tecido, que não é fácil, porque a cola de contacto não permite ajustes, e a colagem tem que ficar perfeita logo à primeira. Finalmente a montagem, onde não podemos pressionar o tejadilho ou raspá-lo, pois caso contrário fica cheio de marcas.

   
   
   Depende do tecido que comprar para forrar, há uns que não permitem nem um toque depois de espalhar a cola porque têm esponja por dentro, outros são mais espessos e menos moles (sem esponja) e dá para trabalhar melhor.
   Os primeiros deixam um trabalho final mais próximo do original se for bem feito no entanto também ao menor erro fica uma trapalhada e têm a grande desvantagem de descolar mais cedo e durar menos por causa da esponja que se deteriora com o calor mais rapidamente.

   Concordam com este comentário: eu
8. • marcoaraujo
   • 28 dezembro 2015 ^editado

    # 8

   Curioso o tópico. Digo curioso porque é grande cena ler este tópico depois de ter acabado de comprar uma série de ripas de madeira e todos os acessórios para construir amanhã eu próprio uma cama e respectivo estrado. Vai ser a minha primeira aventura na área da carpintaria. Aqui é uma mix de poupança e gosto pelo desafio. Gastei 50 euros em madeira e pedi emprestada ao vizinho a máquina de corte. Gastei mais 20 euros em ferragens e afins e 10 euros numa lata de tinta branca e trincha. Se tudo correr bem fico com uma cama de madeira maciça por 80 euros. Senão, olha... vale pelo desafio.

   Concordam com este comentário: eu, tiyxu, rafaelisidoro
9. • ClioII
   • 28 dezembro 2015

    # 9

   Sim, o desafio e o gosto por fazer as coisas é importante.
   
   Os meus limites do do it yourself são:
   - ferramenta demasiado cara para uma única utilização (não vou comprar);
   - tempo disponível (cada vez mais escasso);
   - dependência do objecto (posso tentar reparar eu o meu carro ou máquina de lavar roupa mas vou demorar dias até poder pegar no serviço e as coisas fazem falta);
   - risco (qual a probabilidade de sair asneira sem emenda?)

   Concordam com este comentário: thekillerpt, Bricoleiro

   Estas pessoas agradeceram este comentário: decotree
10. • rafaelisidoro
    • 28 dezembro 2015

     # 10

    Colocado por: ClioIISim, o desafio e o gosto por fazer as coisas é importante.
    
    Os meus limites do do it yourself são:
    - ferramenta demasiado cara para uma única utilização (não vou comprar);
    - tempo disponível (cada vez mais escasso);
    - dependência do objecto (posso tentar reparar eu o meu carro ou máquina de lavar roupa mas vou demorar dias até poder pegar no serviço e as coisas fazem falta);
    - risco (qual a probabilidade de sair asneira sem emenda?)

    as vezes vai pelo divertimento a ultima tentativa de ver como trabalha e consertar um multi-funções levou-me aos extremos eu e o meu irmão ao cabo de umas horas destruímos aquilo em segundos !!! que prazer ahahahah
11. • treker666
    • 28 dezembro 2015

     # 11

    Colocado por: ClioIIferramenta demasiado cara para uma única utilização (não vou comprar);

    
    Depende do custo/poupança. Inúmeras ferramentas que adquirir ficaram pagas apenas com uma única utilização.

    Concordam com este comentário: 21papaleguas
12. • again
    • 29 dezembro 2015

     # 12

    Curioso é eu ter forrado o tejadilho do meu jipe há 2 semanas e ter pensado o mesmo. Gastei 40€ no tecido e cola. O estofador levava 80€ se levasse tudo desmontado até ele. Para poupar 40 e ter de ver as imperfeiçoes de cada vez que entro no jipe.. A mulher diz que estou a perder capacidades de DIY.
    Flutuante em casa ficou perfeito, mas ainda me lembro das dores de pernas do dia a seguir!

    Concordam com este comentário: eu, joaosantos
13. • C. Lobo
    • 29 dezembro 2015

     # 13

    Mas uma coisa é certa quando a coisa fica bem feita... é um orgulho do cacete, um gajo fica num xitex, e no fim, dá gozo dizer xpetaculo...

    Concordam com este comentário: eu
14. • decotree
    • 29 dezembro 2015

     # 14

    Colocado por: ClioIISim, o desafio e o gosto por fazer as coisas é importante.
    
    Os meus limites do do it yourself são:
    - ferramenta demasiado cara para uma única utilização (não vou comprar);
    - tempo disponível (cada vez mais escasso);
    - dependência do objecto (posso tentar reparar eu o meu carro ou máquina de lavar roupa mas vou demorar dias até poder pegar no serviço e as coisas fazem falta);
    - risco (qual a probabilidade de sair asneira sem emenda?)

    Concordam com este comentário:Bricoleiro

    Estas pessoas agradeceram este comentário:decotree

    
    
    Eu penso mais importante é a motivação. Se você aprocie o tempo que você gasta fazendo é ok
15. • tiyxu
    • 29 dezembro 2015

     # 15

    Eu quando e para fazer uma coisa nova que pouco sei ou domino vou a mighty YOUTUBE e encontro, ou www ha sempre alguem que sabe mais de que eu assim tenho mais certeza k vou fazer melhor...
16. •  
      Tyrande
    • 29 dezembro 2015

     # 16

    Eu sinceramente desde que comecei os meus projectos lá em casa, além de aprender bastante e poupar muitos €€€€, serviu também para (e isto considero muito importante) valorizar o trabalho de certos profissionais e desvalorizar outros.
    
    Exemplos:
    
    - instalar resguardo da casa de banho. Pediram-me 60€ na loja onde comprei o resguardo. Fiz eu e a mãe, demoramos umas horitas, mas nada de transcendente. É o que eu chamo de meter a mão ao bolso de uma pessoa menos desenrascada.
    
    - sistema de rega. Bem, pediram-me desde 900€ até 400 e picos. Com material, mas era eu que tinha de abrir as valas. Ou seja, era só chegar, montar os tubos, ligar as eletroválvulas e tá. A parte mais "laboral", já tinha de estar feita. Fiz eu e a minha mãe... demoramos um bocadito, mas foi super divertido e aprendi imenso. Mas nada que uma pessoa com experiência naquilo não montasse em uma tarde. Mais uma vez, pareceu-me um trabalho hiper sobrevalorizado.
    
    - tijolos nos pilares da casa. Iamos contratar um senhor para os assentar. Ia cobrar 10€ à hora. Como o rapaz nunca apareceu lá em casa, resolvemos parar de procurar e fizemos nós. Demoramos dias... dias a fio. É um trabalho muito minucioso, pois exige peças cortadas em tamanhos e formatos diferentes. E para ficar decente tem de se ir fazendo com muita paciência. Este já não me pareceu um trabalho hiper valorizado, mas no entanto se tiver de contratar uma pessoa para fazer algo parecido no futuro, pagar à hora estaria fora de questão.
    
    - pintura. Esta então... pessoal a pedir centenas de euros para pintar umas paredes... Fitas nas portas e rodapés, jornais no chão... comprou-se rolo, cabo, a tinta...e siga pra bingo. Mais umas centenas de euros poupados. Perde-se mais tempo na preparação do ambiente (colocar as fitas todas), do que propriamente a pintar. Ainda tenho de limpar uns pingos que escorreram no rodapé para debaixo da fita, mas nada que não se resolva em uns minutos. Mais uma vez, trabalho sobrevalorizado.
    
    Limites do DIY? Para mim, ser necessário uma ferramenta muito específica para determinado trabalho, que acabe por não se pagar com a execução do mesmo. Ou então material necessário para elaboração do mesmo de difícil acesso para nós, meros mortais. Em último caso, não possuir conhecimentos necessários em algum campo muito específico (por exemplo, sei lá, parte elétrica...não percebo um chavo de eletricidade).

    Concordam com este comentário: 21papaleguas

    Estas pessoas agradeceram este comentário: decotree
17. • eu
    • 29 dezembro 2015 ^editado

     # 17

    É engraçado que uns dias depois de ter iniciado este tópico, deparei-me com mais um dilema de "DIY or not".
    
    No meu outro carro (Audi A4) duas das portas deixaram de abrir por fora (por dentro abriam bem). Após algumas pesquisas, descobri que
    é um problema comum das fechaduras do grupo VW e que tem uma solução relativamente simples (limpar e lubrificar a parte eletromecânica).
    
    A questão foi... e se faço porcaria a retirar o forro das portas ? Não é melhor levar o carro ao concessionário e pagar 600 euros, mas ter a certeza que fica tudo impecável?
    
    Bem, após a desilusão do forro do outro carro, hesitei... mas... lá me decidi a avançar. Desta vez correu tudo bem e, com a ajuda da Internet, lá consegui desforrar as portas, retirar as fechaduras, abri-las e resolver o problema.
18. • decotree
    • 30 dezembro 2015

     # 18

    Eu entendo que o negócio é muito difícil de exercer, mas com o preço que eles têm em algum momento ele parece-me um roubo
    Mas como eu disse, é muito difícil para uma empresa continuar, e em algum momento eu entendo. Como referido Tyrande  você aprender o valor do trabalho
19. • C. Lobo
    • 30 dezembro 2015

     # 19

    Temos que ver uma coisa a vida custa a todos e as outras pessoas também precisam de ganhar dinheiro pois também precisam de comer. Se todos soubéssemos fazer de tudo seria mau.
    As marcas cada vez mais protegem o seu negócio de terceiros nomeadamente carros, uma simples avaria electronica tens de ir à marca pois só eles tem acesso a certas coisas, uma oficina da esquina nem toca na xixa.
    Eu podia muito bem fazer a manutenção do meu carro tenho ferramenta e material para isso, mas para quê pago 10€ de mão de obra ao mecânico não me sujo e não perco tanto tempo, vejo o que é feito, e põe-se a conversa em dia com o amigo, ah e agora no início do ano vê-se as novidades da whurt afixadas nos calendários da oficina.
    Agora é certo quando não estás a precisar das coisas e tens tempo para as fazeres e percebes da poda para quê pagar a outros quando se pode fazer. A não ser que não se goste de trabalhar.
20. • Bricoleiro
    • 30 dezembro 2015

     # 20

    Colocado por: eué um problema comum das fechaduras do grupo VW e que tem uma solução relativamente simples (limpar e lubrificar a parte eletromecânica).

    
    
    Esse é um dos dois problemas das fechaduras VAG, o outro só os mais entendidos e pacientes conseguem resolver, são fechaduras electrónicas em que o switch que faz acender a apagar a luz do plafonier está dentro da própria fechadura e não no arco da porta como os outros carros. É esse switch que dá informação de porta aberta ou fechada e quando o fecho central deixa uma porta por fechar por ex, só substituindo o switch que fica num ship da fechadura que dá o cargo dos trabalhos e é preciso correr muito bem senão adeus fechadura.