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  1.  # 81

    Colocado por: luis_guilherme
    Mais um que o objetivo de Vida e deixar para os herdeiros.

    Mentalidade do tempo da outra senhora!


    Acho má interpretação, senão algo mais mais, analisar apenas uma parte da resposta dada pelo Picareta. Não creio que o objectivo principal referido seja esse mas sim o conforto na altura da reforma.

    Tenho muitos colegas Alemanha e outros países nórdicos que dizem tomara eles poderem comprar casa. E não se trata tb de deixar para OS filhos mas sim usufruir da velhice de forma diferente.
    Concordam com este comentário: dmrs
  2.  # 82

    Colocado por: Carvai (...) Aliás já comecei a fazê-lo pois ajudei com o valor de um Mercedes novo para o meu filho comprar uma casa nova. Prefiro isso e continuar a andar num carro com 17 anos.

    Pois é, Carvai! Homem prevenido vale por dois... O problema é que nem todos se podem permitir ajudar "com o valor de um Mercedes novo", na compra de casa para os filhos. Quantos pais foram, e são, fiadores dos filhos na compra da habitação e ficaram, ou ainda estão, com a vida penhorada por incumprimento dos próprios filhos, nestes últimos cinco anos? Filhos que depois de terem perdido os empregos, se viram a braços com as maiores dificuldades para sobreviverem! É que nem todos os filhos nascem ricos!...
    Concordam com este comentário: thekillerpt, Aguiar D.
  3.  # 83

    Colocado por: maria rodrigues
    Pois é, Carvai!Homem prevenido vale por dois...O problema é que nem todos se podem permitir ajudar "com o valor de um Mercedes novo", na compra de casa para os filhos. Quantos pais foram, e são, fiadores dos filhos na compra da habitação e ficaram, ou ainda estão, com a vida penhorada por incumprimento dos próprios filhos, nestes últimos cinco anos? Filhos que depois de terem perdido os empregos, se viram a braços com as maiores dificuldades para sobreviverem! É que nem todos os filhos nascem ricos!...


    Quantos filhos não nasceram ricos e não causaram qualquer problema aos pais ou nem sequer precisaram de fiadores? Agora é preciso ser-se rico para ajudar alguém, seja descendentes ou não? Ou será porque muito boa gente não tem qualquer cultura económica e dão um passo maior que as pernas?
    Concordam com este comentário: dmrs, FFAD
  4.  # 84

    Eu até nasci relativamente rico. Mas quando saí da tropa em 1975 tinha 2 contos e pouco no Banco. Entretanto os meus pais tinham perdido TUDO - casa, carro, dinheiro, graças ao 25A. O meu pai apenas garantiu um emprego no Estado.
    Ao longo de todos estes anos eu e a minha mulher sempre trabalhamos por conta de outrem e ganhamos bem, embora descontando quase metade para o Estado. Mas valeu a pena porque quando ficamos os 2 desempregados depois dos 55 anos não ficamos em dificuldades. Ao meu filho desde os 3 anos que frequentou colégios privados e garantiu uma educação que hoje lhe serve para ter um bom futuro. Essa foi a melhor herança que lhe dei. O dinheiro é bom mas desaparece depressa quando a cabeça não ajuda.
    O exemplo que dei do Mercedes foi porque 2 amigos meus que se reformaram quase na mesma altura que eu, a 1ª coisa que fizeram quando começaram a receber a reforma foi comprar um MB e um BMW novos com o dinheiro que tinham de poupanças. Opções de cada um.
    Concordam com este comentário: eu, A. Madeira, treker666, jorgferr, FFAD
  5.  # 85

    Colocado por: treker666Quantos filhos não nasceram ricos e não causaram qualquer problema aos pais ou nem sequer precisaram de fiadores? Agora é preciso ser-se rico para ajudar alguém, seja descendentes ou não? Ou será porque muito boa gente não tem qualquer cultura económica e dão um passo maior que as pernas?

    Quase nunca lhe leio que se predispõe a acompanhar o nosso raciocínio. Parece-me uma ópitima oportunidade para expor, com alguma minúcia e clareza, sem grandes exigências, o seu ponto de vista, quanto às grandes dificuldades vividas, por muitos portugueses, nos últimos anos.
    •  
      jccp
    • 13 fevereiro 2016

     # 86

    Colocado por: luis_guilhermeMais um que o objetivo de Vida e deixar para os herdeiros.

    Mentalidade do tempo da outra senhora!


    não creio,deixar algo para os filhos é um sempre motivo de vida...desde que eles mereçam
  6.  # 87

    Colocado por: maria rodriguesQuase nunca lhe leio que se predispõe a acompanhar o nosso raciocínio.

    Por uma simples razão! A conversa do calimero já cansa.

    Sei que gosta de fábulas pelo que concerteza conhece a da Cigarra e da Formiga, certo? O que lhe posso dizer é que há igualmente muito Português que em vez de andar a dar uma de "cigarra", preferiu ser "formiga" e agora quando os tempos não estão para "cantigas", não se deixam levar na conversa da "cigarra".

    Não sou alheio às dificuldades dos que me rodeiam, mas há 15 anos atrás bem me recordo de inúmeros colegas que tendo as mesmas condições económicas que eu decidiam adquirir casas e carros como quem muda de camisa, colocando os pais como fiadores de tudo e mais alguma coisa. Viagens de verão para o estrangeiro, viagens de inverno para a neve...como deve calcular, hoje em dia não tenho qualquer pena dessas pessoas que em vez de se prepararem para o futuro, apenas viviam o momento. Assim sendo, que continuem a viver o momento como sempre fizeram!
    Concordam com este comentário: Carvai
  7.  # 88

    Colocado por: Carvai (...) Eu até nasci relativamente rico.

    Eu nasci relativamente pobre... Os meus pais não perderam tudo, felizmente, porque já não tinham nada - excepto a habitação, que construíram com muitíssimas dificuldades, já eu era nascida e criada - para perder. Emprego no Estado, o que era isso? Nós, os filhos, tivemos que subir a pulso com a ajuda, o esforço e a abnegação dos nossos progenitores. Apoiámos os nossos descendentes conforme nos foi possível - não sem algum sacrifício, igual a todos os pais deste país que se esforçaram e quiseram que os filhos tivessem um futuro melhor do que o deles. Por isso, pelo que vivi, gostaria que no meu País não houvesse tanta desigualdade entre os meus compatrícios. E, sim, é verdade que nem todos têm as mesmas oportunidades: nem todos nascem ricos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: A. Madeira
  8.  # 89

    Colocado por: treker666Por uma simples razão! A conversa do calimero já cansa. (...)

    Está na altura de evoluir, treker! O seu/vosso jargão é enfadonho. Isso só demonstra que lhe faltam argumentos capazes de me contrapor. Não está à espera que lhe alimente o ego quando lhe falta um certo polimento para manter uma discussão urbana. Lancei-lhe um desafio, uma oportunidade para mostrar que sabe usar as palavras, sem recurso aos gracejos e a alguma grosseria. Também lhe quero lembrar, penso que já não é a primeira vez, que não é obrigado a ler-me porque eu também não o farei, em relação à sua pessoa.
  9.  # 90

    Colocado por: maria rodriguesa alguma grosseria.


    Grosseiro na minha resposta? Gostava de saber onde. Se não gosta dos meus comentários não os cite, não me solicite respostas ou mesmo não os leia. Não venha é querer dar lições de moral como se apenas a sua família tivesse passado por dificuldades na vida.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: tostex
    • adias
    • 14 fevereiro 2016

     # 91


    Se não pagar empréstimo a vida toda, vai pagar renda a vida toda.
    Não há nada mais confortável do que chegar à reforma e ter uma casa própria, porque um reformado com uma reforma miserável, que é é quase toda para pagar a renda vive miseravelmente.
    Quando morrer, sempre deixa algum património para os herdeiros..


    Não há nada mais desesperante que ter o banco à perna e a prespectiva de ir viver para debaixo da ponte e ainda ficar a pagar o resto da divida depois de o banco vender a casa. Nada mais desesperante que ver os pais e os tios, que foram fiadores - nada pode correr mal - perderem as poupanças de uma vida executados pelo banco. Nada mais desesperante ver o pouco "patrimonio para os herdeiros" dos seus pais ser levado por um bando de corruptos que quando, por sua vez vão à falência, correm para a mama dos contribuintes.

    Quer dizer, quando morrer quando muito deixa uma dívida que não conseguiu pagar, porque o salário ficou curto, porque teve de mudar de cidade porque....



    Se comprar e tiver que emigrar ou mudar para longe, pode sempre arrendar a casa que comprou, afinal para haver mercado de arrendamento, tem que haver alguém que seja proprietário.


    Sim, vai para longe a arrenda.... todos sabemos perfeitamente que os arrendamentos são dinheiro fácil...... não é?
    Arrendar uma casa quando se vive a 500km é a coisa mais fácil do mundo. Mostrar a casa? 1000km ida e volta. Precisa de mostrar a quantos até arrendar 10? 20?

    O vidro partiu? mais 1000km para ir confirmar. mais 1000km para ir com o faz-tudo compor.

    Entrega a uma imobiliária e não tem que fazer piscinas? É arrendada ao primeiro badameco que aparece, rendas nem ver e no fim a casa fica feita em cacos. A imobiliária quer é o deles, está-se marimbando para a casa.

    Agora, junte-lhe milhares e milhares de casas para arrendar... Porque lentamente todo esses 2 milhões que estão às moscas vão aparecer no mercado de arrendamento "pelo menos não perco tudo".
    Rendas sob pressão e mais pressão. A cairem ainda mais que o valor da casa.

    O estado está falido. As isenções de IMI para os ladrões grandes já foram com este governo. No próximo, é provável que o IMI para casas às moscas duplique. No outro, o IMI sobe 20%. É um imposto fácil, tem que pagar e não chia e se não pagar fica sem o bem. Fácil executar.
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
    • adias
    • 14 fevereiro 2016

     # 92

    Colocado por: dmrsUma casa pode desvalorizar para metade até a vendermos que ainda assim acabamos com mais do que se tivéssemos pago somente uma renda durante esses anos todos.


    Voce tem noção que se pedir 100k e a casa cair para 50k em poucos anos... e for executado fica a dever ao banco o remanescente?
    Se comprar por 100k, o banco executa e vende por 50k, mas o seu empréstimo ainda é de 70k, fica com o fardo de 20k ao banco?

    E depois? Não tem casa, tem a prestação para pagar com juros de "crédito pessoal".... e o salário já não chega para a renda... vai viver para debaixo da ponte!!!

    Afinal "nunca ia ficar pior" pois não?
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  10.  # 93

    Colocado por: adias
    Não há nada mais desesperante que ter o banco à perna e a prespectiva de ir viver para debaixo da ponte e ainda ficar a pagar o resto da divida depois de o banco vender a casa. Nada mais desesperante que ver os pais e os tios, que foram fiadores - nada pode correr mal - perderem as poupanças de uma vida executados pelo banco. Nada mais desesperante ver o pouco "patrimonio para os herdeiros" dos seus pais ser levado por um bando de corruptos que quando, por sua vez vão à falência, correm para a mama dos contribuintes.

    Culpa de quem comprou e de quem fiou, não de quem emprestou.



    Colocado por: adias
    Sim, vai para longe a arrenda.... todos sabemos perfeitamente que os arrendamentos são dinheiro fácil...... não é?
    Arrendar uma casa quando se vive a 500km é a coisa mais fácil do mundo. Mostrar a casa? 1000km ida e volta. Precisa de mostrar a quantos até arrendar 10? 20?

    Vivo a 2500km de distância e não tenho qualquer problema em arrendar. Se antigamente havia problemas de deslicação, hoje não se justifica tal.



    Colocado por: adias
    Entrega a uma imobiliária e não tem que fazer piscinas? É arrendada ao primeiro badameco que aparece, rendas nem ver e no fim a casa fica feita em cacos. A imobiliária quer é o deles, está-se marimbando para a casa.

    Nem só de imobiliárias vive o mundo do arrendamento.



    Colocado por: adiasAgora, junte-lhe milhares e milhares de casas para arrendar... Porque lentamente todo esses 2 milhões que estão às moscas vão aparecer no mercado de arrendamento "pelo menos não perco tudo".
    Rendas sob pressão e mais pressão. A cairem ainda mais que o valor da casa

    Depende da zona. Muitas há que subiram por isso não generalizar. E não se esqueça de incluir nesses " milhões" as casas que não estão para arrendamento por opção própria.



    Colocado por: adiasO estado está falido. As isenções de IMI para os ladrões grandes já foram com este governo. No próximo, é provável que o IMI para casas às moscas duplique. No outro, o IMI sobe 20%. É um imposto fácil, tem que pagar e não chia e se não pagar fica sem o bem. Fácil executar

    Paga o proprietários, reflecte-se na renda paga pelo arrendatário. Simples!
    • dmrs
    • 14 fevereiro 2016

     # 94

    Entrega a uma imobiliária e não tem que fazer piscinas? É arrendada ao primeiro badameco que aparece, rendas nem ver e no fim a casa fica feita em cacos. A imobiliária quer é o deles, está-se marimbando para a casa.


    Tendo em conta que já fui emigrante creio que sei mais ou menos o que custa (ou quanto custa vir e ir) além disso, tal como na casa onde estou a arrendar existe uma procuradora capaz, eu própria tenho pessoas da minha confiança de quem tenho a garantia que me ajudariam nessa situação e dariam o seu melhor para ficar tudo bem.Além disso, ir e vir até pode ser feito no mesmo dia, com viagens low cost a 50€/100€ vir tratar de algo importante não me custará nada.
    Além disso, não sabe as condições que eu tenho ou não para caso emigre.

    Em relação a ter os "bancos à perna" acho que vai depender de várias coisas.
    É diferente um casal pedir um emprestimo e ficar com uma taxa de esforço de 10% ou 20% comparando a quem fica logo com taxas de esforço de 40% e sem qualquer margem para a prestação subir ou margem para fazer qualquer poupança. Quantos casais não pedirem empréstimos sem contabilizarem nenhum possível imprevisto ou margem para poupanças? Alem disso existem seguros e poupanças que se fazem para compensar esses meses - tal qual se tem quando se arrenda uma casa (eu tenho seguro e poupanças para pagar a renda da minha caso tenhamos um problema grave e a ideia é continuar a fazer o mesmo para uma casa).

    Acho que é muito diferente entre fazer as contas e perceber que se consegue pagar tudo mesmo que se fique só com 1 ordenado, mesmo que a prestação suba aos valores máximos que já atingiu anteriormente, comparando com casais onde entra o SMN, têm instabilidade mas querem casas cujas prestações mensais atinjam os 400€ agora...e nem sequer pensam que podem subir.
    Estes últimos casos são aqueles que, a meu ver, estão muito mais sujeitos a que corra mal porque não se precaviram. São pessoas que ganham e gastam tudo o que ganham no mesmo mês, não existe manobra em termos orçamentais, não sobra 1 cêntimo mas ainda assim sonham com casas novas de 250.000€ para cima... e recusam-se a perceber que querer não equivale a conseguir pagar.
    Também já ouvi uns quantos a dizerem aos possível fiadores "o pior que lhe pode acontecer é chegar uma carta a casa" - ora que me desculpem mas comprar casa a pensar que o ouro poderá vir a pagá-la é mau demais.

    Ainda há uns tempos atrás vi o relato de uma senhora cujo marido ganhava o SMN e ela ia, em principio, começar a ganhar (também o SMN) e andava a perguntar opiniões sobre ficar com uma prestação de 400€ se "dava".... isto para mim é sinónimo de iliteracia financeira... ou imaturidade.

    O adias pode estar a entrar pela sua experiência ou necessidades mas não sabe certamente se determinada pessoa tem dinheiro para dar como entrada (nem quanto), não sabe se tem de pedir empréstimo para todo o valor ou somente para um valor residual, não sabe que tipo de casa se trata, da localização, do valor pedido vs valor da casa. Não sabe se a pessoa tem a quem pedir os "70k" sem precisar de pagar juros caso tenha uma necessidade extrema... Nada disso interessa?
    É do contra, ok, é um direito seu mas a meu ver cada caso é um caso.

    Se eu acho bem um casal com o SMN, sem mais rendimentos nenhuns, instabilidade laboral a meterem-se em casas caríssimas e a ficarem com 40% de taxa de esforço? Eu não acho, não o faria mas isso sou eu. Há várias pessoas que o fizeram, muitas ficaram sem carro e sem casa porque compraram muito acima das possibilidades, não esquecendo que nem sequer pediram empréstimo só pela casa, muitos pediram empréstimos para a casa, para a mobilar, para um carro novo e ainda para as férias... aliás havia bancos a publicitar isto tudo. Claro que as pessoas foram "enganadas" e é óbvio que pagaram tudo isso. Agora ao devolver as casas ao banco eles ficam com a casa que vale X mas o valor dos móveis, do carro e das férias continua a ter de ser pago. E ainda têm de pagar pelos juros acumulados, etc,etc,etc


    "Rendas sob pressão e mais pressão. A cairem ainda mais que o valor da casa."

    Diga-me onde e quando é que as rendas desceram nestes últimos anos de crise? Na minha zona as rendas estão perto do dobro do que aquilo que custavam em 2009.
    Um apartamento que em 2009 pediam 180€ de renda actualmente está alugado por 350. O apartamento que eu arrendei em 2011 por 250€ actualmente está arrendado por 400€.... tudo na zona onde habito aumentou consideravelmente em termos de arrendamento nestes últimos anos. Um apartamento velho, a precisar de obras e sem quaisquer condições condignas de habitabilidade estava para arrendamento por 300€ (Só dando 3 exemplos mas está tudo assim, bem caro).
    Não há um mercado de rendas compatível com os ordenados por isso é que muitas pessoas, mesmo em condições de instabilidade preferem comprar: sai-lhes mais barato mensalmente (mesmo que saia mais caro a longo prazo).
    Em relação a ser um bom negócio o arrendamento, eu pessoalmente não acho que seja sempre um mar de rosas mas se fosse assim tão péssimo negócio os donos (todos) preferiam certamente ter a casa fechada e não arrendavam a ninguém. Não creio que se enriqueça com isso mas a maioria tem a mensalidade ao banco paga dessa forma. Pelo menos todos os que eu conheço que arrendaram a casa porque não tinham meios para a pagar estão nessa situação: têm a prestação da mensalidade totalmente paga.

    Enquanto ao IMI mais uma vez: é comprar uma casa que se possa pagar. Um IMI de 600€ equivale a uma poupança mensal de cerca de 50€... se não o podem pagar, não comprem essa casa. É fazer as contas todas e comprar uma casa que se possa manter. Não é comprar casas para "inglês ver" nem para mostrar ao vizinho que se tem mais e melhor mas depois não conseguem fazer face às despesas.
  11.  # 95

    Mantenho-me atento ao mercado de imobiliário, em particular em Lisboa (na expectativa de encontrar um "achado"), mas também noutras zonas do país.

    Quando uma pessoa procura uma casa, seja para habitação própria, seja para investimento, é sempre complicado confirmar se efectivamente o preço pedido pelo imóvel é justo ou não. Desenvolvi esta fórmula que até agora tem batido sempre certo com os preços "justos" de mercado. Deixo-a aqui para que outros possam usufruir dela (e quiçá criticá-la construtivamente):

    V = c*m*a+z*(200-i)*(30+m*a-10*q+b+w-p-e*x+g+v+t+f-n+s)*l*(q+3)
    R = V/200

    V = valor justo de compra do imóvel no estado em que se encontra
    R = renda mensal (após serem feitas as obras necessárias)

    c [certificado energético] = 400 para A/A+, 300 para B/B-, 200 para C, 100 para D, 0 para E ou inferior
    i [idade] = idade do imóvel em anos. Se o imóvel tiver mais de 60 anos, i=60, isto é, o valor máximo de i é sempre 60
    m [moradia/apartamento] = 1 para moradia e 0.85 para apartamento
    a [área] = valor da área "A" que consta na caderneta predial. Caso não haja acesso á caderneta, considera-se a área bruta do imóvel
    z [zona] = 0,67 para o concelho de Lisboa e 0,60 para os restantes concelhos
    q [quartos] = número de quartos
    b [casa de banho com banheira/poliban] = 0 (uma casa de banho), 3 (duas casas-de-banho), 6 (três ou mais casas de banho)
    w [WC de serviço, sem banheira/poliban] = 0 se não existir, 2 se existir
    p [piso] = 10 se for R/C, p = 25 se for cave e p = 0 caso contrário
    e [elevador] = 0 se tiver elevador, 5 caso contrário
    x [andar]: número do andar, caso não seja cave
    g [garagem] = 15 se tiver lugar de garagem, 20 se tiver box e 0 caso contrário
    v [vista] = 10 para vista "decente", v = 20 para uma vista fenomenal (por exemplo vista desafogada de rio) e v=0 para os restantes casos
    t [transportes] = 10 para estação de metro nas proximidades, t = 15 para metro+comboio e t=0 para restantes casos
    f [número de frentes] = -5 (uma frente), 0 (2 duas frentes), 5 (3 frentes) ou 10 (4 frentes)
    n [norte] = 5 caso uma das frentes seja norte e n=0 caso contrário
    s [sul] = 5 caso uma das frentes seja sul e s=0 caso contrário
    l [coeficiente de localizaçao]: https://zonamentopf.portaldasfinancas.gov.pt/SIGIMI/default.jsp


    Deixo anexado o simulador do valor do imóvel.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: larkhe, medicineeng, André Barros, riscos
  12.  # 96

    Colocado por: marcoaraujoMantenho-me atento ao mercado de imobiliário, em particular em Lisboa (na expectativa de encontrar um "achado"), mas também noutras zonas do país.

    Quando uma pessoa procura uma casa, seja para habitação própria, seja para investimento, é sempre complicado confirmar se efectivamente o preço pedido pelo imóvel é justo ou não. Desenvolvi esta fórmula que até agora tem batido sempre certo com os preços "justos" de mercado. Deixo-a aqui para que outros possam usufruir dela (e quiçá criticá-la construtivamente):

    V = c*m*a+z*(200-i)*(30+m*a-10*q+b+w-p-e*x+g+v+t+f-n+s)*l*(q+3)
    R = V/200

    V = valor justo de compra do imóvel no estado em que se encontra
    R = renda mensal (após serem feitas as obras necessárias)

    c [certificado energético] = 400 para A/A+, 300 para B/B-, 200 para C, 100 para D, 0 para E ou inferior
    i [idade] = idade do imóvel em anos. Se o imóvel tiver mais de 60 anos, i=60, isto é, o valor máximo de i é sempre 60
    m [moradia/apartamento] = 1 para moradia e 0.85 para apartamento
    a [área] = valor da área "A" que consta na caderneta predial. Caso não haja acesso á caderneta, considera-se a área bruta do imóvel
    z [zona] = 0,67 para o concelho de Lisboa e 0,60 para os restantes concelhos
    q [quartos] = número de quartos
    b [casa de banho com banheira/poliban] = 0 (uma casa de banho), 3 (duas casas-de-banho), 6 (três ou mais casas de banho)
    w [WC de serviço, sem banheira/poliban] = 0 se não existir, 2 se existir
    p [piso] = 10 se for R/C, p = 25 se for cave e p = 0 caso contrário
    e [elevador] = 0 se tiver elevador, 5 caso contrário
    x [andar]: número do andar, caso não seja cave
    g [garagem] = 15 se tiver lugar de garagem, 20 se tiver box e 0 caso contrário
    v [vista] = 10 para vista "decente", v = 20 para uma vista fenomenal (por exemplo vista desafogada de rio) e v=0 para os restantes casos
    t [transportes] = 10 para estação de metro nas proximidades, t = 15 para metro+comboio e t=0 para restantes casos
    f [número de frentes] = -5 (uma frente), 0 (2 duas frentes), 5 (3 frentes) ou 10 (4 frentes)
    n [norte] = 5 caso uma das frentes seja norte e n=0 caso contrário
    s [sul] = 5 caso uma das frentes seja sul e s=0 caso contrário
    l [coeficiente de localizaçao]:https://zonamentopf.portaldasfinancas.gov.pt/SIGIMI/default.jsp


    Deixo anexado o simulador do valor do imóvel.


    Esse excel não esta a trabalhar bem, existem itens que nem mexe no valor final e por explo uma casa de banho da 5000 euros a mais no valor final e um quarto extra da o mesmo valor....
    De resto falta comtemplar electricos autocarros e muitas outras coisas
  13.  # 97

    Colocado por: larkhe

    Esse excel não esta a trabalhar bem, existem itens que nem mexe no valor final e por explo uma casa de banho da 5000 euros a mais no valor final e um quarto extra da o mesmo valor....
    De resto falta comtemplar electricos autocarros e muitas outras coisas


    Quarto extra dá o mesmo valor porque o somatório das áreas é o mesmo.
    Autocarros e elétricos à porta de casa em termos de valorização do imóvel é igual a zero, pelo menos em Lisboa, visto que não há casa que não os tenha (pelo menos os autocarros). Metro é outra história.
    •  
      larkhe
    • 19 abril 2016 editado

     # 98

    Bem tenho 2 Apartamentos um, dá um valor muito abaixo do valor de mercado o outro dá um valor aproximado do valor de mercado mas muito acima do que comprei.....

    Ou não me entendo com o excel ou entao....


    E não valoriza a zona? posso dar lhe um exemplo um apartamento em alcantara no alto de santo amaro vale suponhamos 100000 euros, se for em alcantara mas na zona de alcantara terra valera 80000 e falamos somente de 1 km de distancia, o coefeciente das finanças é o mesmo.

    São meros exemplos
    Estas pessoas agradeceram este comentário: SAMBINO
  14.  # 99

    marcoaraujo:
    Obrigado pelo simulador

    Parece-me que o excel tem algum bug ou então não estou a introduzir os valores que a fórmula requer.
    Por exemplo:
    Quando ponho "15" para lugar de garagem ou "20" para box, o valor não altera
    O mesmo acontece com com o factor " vista".
    Talvez não esteja a colocar a palavra indicada para a fórmula trabalhar correctamente.

    Adicionalmente, penso que lhe falta o factor " arrecadação".
    Refiz as contas à mão e os valores a que chego são muito diferentes.

    de qualquer maneira, parece-me uma boa tentativa de racionalizar o valor de um apartamento.
    Concordam com este comentário: larkhe
  15.  # 100

    Acho isso extranho, pois comigo os valores alteram-se.
    Por exemplo, na "garagem" você não coloca lá valor número nenhum, simplesmente clica na célula e aparece um menú com três opções:

    "sem estacionamento"
    "com lugar de garagem"
    "box"

    Escolhe um deles e o Excel faz as contas automaticamente.

    E sim, falta o facto arrecadação, bem lembrado!
 
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