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  1.  # 1

    • zeto
    • 20 janeiro 2016

     # 2

    Colocado por: jorgferr

    Eu queria dizer que você tem razão, não pode.

    Se tiver em valores mobiliários (dinheiro ou aplicações bancárias) superiores a 100.612,80 euros já não tem direito a abono. No entanto nada é dito no caso de ter por exemplo 1 milhão em apartamentos (imobiliário). Em imobiliário pode ter o que quiser que a lei não contempla isso.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:zeto

    mas está mal feito, se o abono familiar é obrigátorio havia de ser para todos
    Concordam com este comentário: jorgferr
  2.  # 3

    Colocado por: zeto
    mas está mal feito, se o abono familiar é obrigátorio havia de ser para todos


    É por estas e muitas outras que depois o (tão necessário) estado social fica curto.
    Por serve quem REALMENTE precisa e quem não precisa.

    Então se tiver mais de 100k€ no banco acha legítimo obter do estado ajuda mensal para sustentar um filho?
    E quem não tem mais de 100€ na conta?
    Fica em pé de igualdade consigo?

    Somos mesmo espelho de quem nos governa ao longo destes anos todos.
    Concordam com este comentário: treker666, Anonimo16062021
  3.  # 4

    Colocado por: tgg83

    É por estas e muitas outras que depois o (tão necessário) estado social fica curto.
    Por serve quem REALMENTE precisa e quem não precisa.

    Então se tiver mais de 100k€ no banco acha legítimo obter do estado ajuda mensal para sustentar um filho?
    E quem não tem mais de 100€ na conta?
    Fica em pé de igualdade consigo?

    Somos mesmo espelho de quem nos governa ao longo destes anos todos.
    Concordam com este comentário:Anonimo16062021


    Não concordo nada! É um desincentivo total à poupança! Desde quando é que os valores mobiliários espelham riqueza? Por exemplo, posso ter 100.000 no banco mas não ter habitação própria, ao contrário do que o que tem 100...
    Concordam com este comentário: zeto
  4.  # 5

    é com cada uma...enfim
    Concordam com este comentário: becas
  5.  # 6

    Colocado por: loverscouteu vejo é muita gente a reclamar que a saude é cara....e afinal o Marco veio aqui desmascarar essa falacia....


    A experiência do Marco é excelente, fiquei muito contente de saber...pena que não seja para todos os portugueses. Onde eu vivo consultas de psicologia, por ex, são praticamente impossíveis de obter, pelo menos com o acompanhamento necessário. Dentista idem, existe o cheque dentista mas com uma cobertura muito limitada. Preparação para o parto e apoio domiciliário não tenho conhecimento, mas duvido muito que exista. Pediatra só para crianças que tenham patologias específicas. Médico de família, depende, já vou no 3º e estive 2 anos sem nenhum.
    Quando uma das minhas filhas, com 3 anos, foi diagnosticada com perda acentuada de visão num dos olhos (num rastreio que entretanto acabou porque só havia uma técnica e foi-se embora - aqui, no interior, médicos e técnicos tendem a pisgar-se quando podem), avisaram-me logo que seria melhor levá-la a uma consulta no privado, porque a consulta externa de oftalmologia estava com atraso de muitos meses. Desde essa altura, mudança de lentes é anual - não fica barato. Porque precisou de uma cirurgia ao estrabismo e precisava de a fazer naquela altura específica para não perder ainda mais visão, fê-la no privado. Não foi nada barato. Não me queixo, tenho possibilidades de lhes dar o acompanhamento médico necessário, mas conheço muitos casos em que assim não é e as famílias passam por enormes dificuldades para assegurar terapias e consultas. Nem falo de crianças com deficiência ou necessidades educativas especiais...seria outro assunto, bem triste por sinal.
    Concordam com este comentário: jorgferr, maria rodrigues
  6.  # 7

    A minha opinião é esta: a diferenciação entre os que supostamente podem mais e menos é feita no IRS. E a classe média em Portugal foi esmagada com este imposto. O abono de familia, vagas em jardins de infância, valor a pagar em IPSS, etc, deviam ser para todos ou para nenhuns. Então é justo que a suposta classe média seja esmagada no IRS, pagar o máximo nas creches IPSS, falta de direito a abono de familia, etc? é que esta classe também dum dia para o outro vai parar ao desemprego com uma mão á frente e outra atrás.
    Concordam com este comentário: becas
    • becas
    • 21 janeiro 2016 editado

     # 8

    Colocado por: Bricoleiro

    Então a sua posição é de que quem não tem dinheiro não deve ter filhos, é isso?


    Não, não é isso. O Bricoleiro não compreendeu e a culpa não é sua, eu é que não expliquei. O que quis dizer é que, com grande margem de certeza, apenas sou mãe porque pude pagar tratamentos de fertilidade que custaram cerca de dez mil euros. E tive sorte, conheço quem gastou bem mais e se endividou em busca desse sonho. Portanto, se vamos fazer contas a quanto custa um filho...no meu caso custou, de facto, muito (e abençoado dinheiro, que serviu para encher a minha vida de sentido!)
    Concordam com este comentário: electrao, jorgferr
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Bricoleiro
    •  
      GMCQ
    • 21 janeiro 2016 editado

     # 9

    Há certos seguros de saúde/dentários, que por um valor quase simbólico mensal, consegue-se ter um bom desconto em consultas e dentistas.

    No entanto acho que quem quer ter um filho deve sim sentar-se e fazer as contas sim! Acho que existe muita gente que quer ter filhos e depois quando nascem não os conseguem ter em creches ou amas, e ficam os pais a cuidar deles ou amigos próximos, e recorrem quase sempre ao apoio familiar para os conseguir sustentar. Não digo que não seja uma forma de ter filhos em portugal, mas acho mto reckless a atitude desses pais. Querem ter filhos tenham-nos mas criem o minimo de condições possiveis para criar conforto e segurança à criança.
  7.  # 10

    Colocado por: GMCQHá certos seguros de saúde/dentários, que por um valor quase simbólico mensal, consegue-se ter um bom desconto em consultas e dentistas.

    Totalmente de acordo, há pessoas que se queixam e no entanto têm MEO's, NOS, o Audi na garagem, gastam dinheiro em férias à grande e em noitadas e queixam-se no momento de fazer um seguro de saúde, que é muito mais importante e não custa assim tanto.


    Colocado por: GMCQQuerem ter filhos tenham-nos mas criem o minimo de condições possiveis para criar conforto e segurança à criança.

    Mesmos os pais melhor intencionados não sabem o futuro, há casos de desemprego imprevisto, de coisas que não correm como previsto, etc, isso não é assim tão linear, para conseguir ter todas as garantias a longo prazo, ninguém tinha filhos porque ninguém as têm. O imprevisto pode sempre acontecer quando não se espera e a quem não espera.
    Concordam com este comentário: GMCQ
  8.  # 11

    Colocado por: jorgferrEntão é justo que a suposta classe média seja esmagada no IRS, pagar o máximo nas creches IPSS


    O valor a pagar nas creches IPSS é em função dos rendimentos liquidos, após subtrair o IRS. Quanto mais IRS pagar, menos pagará na IPSS.
  9.  # 12

    Colocado por: BricoleiroTotalmente de acordo, há pessoas que se queixam e no entanto têm MEO's, NOS, o Audi na garagem, gastam dinheiro em férias à grande e em noitadas e queixam-se no momento de fazer um seguro de saúde, que é muito mais importante e não custa assim tanto.


    Não posso concordar com isto. O seguro de saúde deveria ser feito apenas pelos seguintes motivos:

    i) caso tenha de ser internado, pretende ficar num hospital tipo hotel, com suite privativa e com todos os luxos;
    ii) caso queira ter consulta de especialidade já amanhã, poder dar-se ao luxo de o ter;

    Um seguro de saúde nunca deveria ser feito em função do acesso aos cuidados de saúde. O SNS deveria garantir isto com qualidade, rapidez e eficiencia. Se eu necessitasse um implante dentário ou uma coroa num dente, o SNS deveria ser capaz de o fazer num prazo razoável e por um preço justo/baixo. O mesmo se repercute para outras áreas da saúde. Infelizmente isto não funciona assim, mas deveria funcionar, mas infelizmente as rendas energéticas, as PPP e os juros da divida pública sempre foram mais prioritários para os governos PS/PSD/CDS.
  10.  # 13

    Colocado por: marcoaraujo

    O valor a pagar nas creches IPSS é em função dos rendimentos liquidos, após subtrair o IRS. Quanto mais IRS pagar, menos pagará na IPSS.


    E? eu posso ganhar mais liquido que você porque trabalho mais horas e além de pagar mais IRS ainda tenho de pagar mais na IPSS do que você, acha justo? o que vale é que o socialismo se vai acabar num instante quando acabar o dinheiro dos outros. Isto de penalizar a classe média baixa em tudo vai dar barraca. A última ontem nas noticias é aumentar a taxa de audiovisual em 7% para depois outros deixarem de a pagar.
  11.  # 14

    Colocado por: marcoaraujoO SNS deveria garantir isto com qualidade, rapidez e eficiencia


    De acordo, mas isso não é o que se passa, e como eu não vivo de "ses" prefiro ter o seguro.
    Concordam com este comentário: Victor Ribeiro
  12.  # 15

    Confesso que tive seguro durante 2 anos para esposa e filho.
    A minha empresa paga 50% do prémio do seguro aos familiares directos. Ou seja, ao invés de 1800€/ano (para duas pessoas), pagava "só" 900€.

    Ao fim de dois anos gastei 1800€ no prémio. Cada consulta custava 15€. Entre prémio, consultas e exames devo ter gasto uns 2200€ ao longo de 2 anos.
    Se não tivesse seguro e tivesse ido ao privado às mesmas consultas e exames e pago por inteiro, teria gasto entre 1600€ e 1700€. Acabei por anular o seguro por não compensar.

    Já fez contas ao que já gastou entre prémios e consultas e quanto teria gasto nesse mesmo privados se fosse lá sem seguro? Na maioria dos casos o seguro não compesa.
  13.  # 16

    Colocado por: jorgferr

    E? eu posso ganhar mais liquido que você porque trabalho mais horas e além de pagar mais IRS ainda tenho de pagar mais na IPSS do que você, acha justo? o que vale é que o socialismo se vai acabar num instante quando acabar o dinheiro dos outros. Isto de penalizar a classe média baixa em tudo vai dar barraca. A última ontem nas noticias é aumentar a taxa de audiovisual em 7% para depois outros deixarem de a pagar.


    Se as IPSS tivessem uma "flat rate", caso você ganhasse 30 mil euros por ano iria pagar o mesmo na IPSS que um casal desempregados de longa duração que não têm onde cair mortos e cujo filho anda com roupas rotas e passa fome em casa porque os pais não têm dinheiro para comprar pão.
    Não me parece que isso fosse justo.

    Vivemos num Estado Social e acima de tudo, vivemos num país livre e numa UE com livre circulação de pessoas. Se está descontente, faça as malas. Tem mais 27 países à escolha. Se quer pagar o mesmo em todo o lado independentemente dos seus rendimentos, tem uma série de países capitalistas no mundo onde pode tentar a sua sorte.
  14.  # 17

    Colocado por: marcoaraujo

    Se as IPSS tivessem uma "flat rate", caso você ganhasse 30 mil euros por ano iria pagar o mesmo na IPSS que um casal desempregados de longa duração que não têm onde cair mortos e cujo filho anda com roupas rotas e passa fome em casa porque os pais não têm dinheiro para comprar pão.
    Não me parece que isso fosse justo.

    Vivemos num Estado Social e acima de tudo, vivemos num país livre e numa UE com livre circulação de pessoas. Se está descontente, faça as malas. Tem mais 27 países à escolha. Se quer pagar o mesmo em todo o lado independentemente dos seus rendimentos, tem uma série de países capitalistas no mundo onde pode tentar a sua sorte.


    Amigo eu já pago mais IRS que uma pessoa desempregada ou não? então não estou a ser solidário a pagar IRS? conforme você me diz para emigrar então tenho mesmo direito de dizer para emigrarem os desempregados (é estúpido mas é para você perceber a barbaridade que disse).
    Concordam com este comentário: Aguiar D.
  15.  # 18

    Colocado por: marcoaraujoSe não tivesse seguro e tivesse ido ao privado às mesmas consultas e exames e pago por inteiro, teria gasto entre 1600€ e 1700€. Acabei por anular o seguro por não compensar.

    Já fez contas ao que já gastou entre prémios e consultas e quanto teria gasto nesse mesmo privados se fosse lá sem seguro? Na maioria dos casos o seguro não compesa.


    Está a olhar para esta situação de uma forma errada na minha opinião. O seguro não serve apenas para que poupe dinheiro nas consultas do dia-a-dia mas sim para conseguir ter um custo controlado caso necessite de uma intervenção, tratamento que seja fora do comum. Por exemplo, um parto, uma doença auto-imune, cancro, etc etc...
    Ninguém pode dizer que desta água não beberei...

    O ideal é nunca ter necessidade de utilizar seja qual o o seguro. É sinal que não teve nenhum acidente (carro), nenhuma inundação (multiriscos), não ficou inválido (invalidez) ou doente! Mas quando acontecer...
    Concordam com este comentário: electrao, Bricoleiro
  16.  # 19

    Colocado por: marcoaraujoJá fez contas ao que já gastou entre prémios e consultas e quanto teria gasto nesse mesmo privados se fosse lá sem seguro? Na maioria dos casos o seguro não compesa.


    Está totalmente enganado, até pode ser assim como diz se não tiver azares de maior, eu fui operado de urgência à coluna no privado, uma operação muito delicada em que tive mais de 6 horas no bloco operatório fora o tempo de recobro.
    Essa operação custou para cima de 10 mil euros, eu pago 60 euros por mês, faça as contas!

    Esqueci-me de mencionar que os 60 englobam-me a mim e à minha esposa.
  17.  # 20

    Colocado por: Bricoleiro

    Está totalmente enganado, até pode ser assim como diz se não tiver azares de maior, eu fui operado de urgência à coluna no privado, uma operação muito delicada em que tive mais de 6 horas no bloco operatório fora o tempo de recobro.
    Essa operação custou para cima de 10 mil euros, eu pago 60 euros por mês, faça as contas!

    Esqueci-me de mencionar que os 60 englobam-me a mim e à minha esposa.


    Operação de urgência à coluna teria tido os mesmos prazos de resposta no SNS
    Aliás, qualquer operação de urgência no SNS é feita na hora.

    Isto é um argumento não-válido para os seguros. O seguro é interessante para os casos que o SNS não cobre ou cobre mal:

    Medicina dentária
    Óculos (lentes e armações)
    Aparelhos auditivos

    etc.
 
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