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  1.  # 1

    Gostaria de ser ilucidada relativamente ao seguinte:

    Quando começaram a existir os problemas com o gás natural, nomeadamente o caso de fugas e necessidade de reparações com a "injecção do produto amarelo", que têm sido comuns a várias casas, resolvi investir de uma vez e renunciei a ter gás em casa: Adquiri um termoacomulador e substituí o fogão por uma placa e forno electrico. Rescindi o contrato com a companhia do gás, pelo que neste momento, não tenho qualquer ligação quer a nível de utilização quer mesmo a nível contratual.
    No meu prédio, não se tendo decidido mudar a coluna do gás tem-se optado por períodicamente - apróximadamente de três em três anos se injectar nas tubagens aquele produto, que por aquilo que fui informada, tem uma duração entre três a cinco anos.
    Pergunto: Se não tenho, como explico, qualquer utilização ou vinculo com o gás, e a aplicação que é feita não é duradora, havendo reparações períodicas terei que comparticipar nos seus custos?
    •  
      FD
    • 23 abril 2009

     # 2

    Colocado por: gmquintãohavendo reparações períodicas terei que comparticipar nos seus custos?

    Existe uma questão muito similar, no princípio, numa outra discussão aqui ao lado.

    Na minha opinião, sim, tem que pagar porque é uma parte comum "adquirida" com a casa - o facto de dela não usufruir não é justificação - em qualquer momento pode voltar a usufruir (por exemplo, ao vender a casa), além de que foi uma escolha sua e não uma imposição prescindir da utilização da canalização de gás.
  2.  # 3

    Boas,Gostaria que me desse algumas dicas em relaçao,em primeiro lugar ao valor da instalaçao e também se realmente compensa comparando depois o valor da factura da electricidade.È que ando a pensar em fazer o msm :)
  3.  # 4

    Bom dia Francisco
    Quanto aos custos associados com a alterações que fiz, depende um pouco do que fizermos:
    Os electrodomesticos que são necessários têm custos muito varíaveis. Nas placas, pode-se optar por vidro-cerâmica mais ou menos cara consoante seja ou não de indução. Eu optei por duas de cada, pois para além do custo, na prática acaba por funcionar melhor, pois nas de indução não podemos utilizar todo o tipo de utensilios (por exemplo o aluminio é "veneno" para as placas de indução) Outra coisa é o tamanho da placa versus tacho... Mas estas coisas aprendi com a prática! Quanto ao forno, hoje em dia também existe uma variedade bastante grande. O termoacomulador tem algumas nuances: Depende do utilizador, pois se for tipo "pato" terá que comprar um de mais litros. Nós lá em casa somos 4. Os duches e lavagens de cabelo diários são distribuidos ou seja, temos um termoacomulador de 35 litros o que é bastante pouco, pese o facto de a nossa casa ser bastante comprida e a distancia entre a cozinha e as casas de banho é grande. Poderiamos ter optado por um de 50 ou mais litros, mas para além de o consumo ser bastante maior, não cabia bem dentro do armário onde anteriormente estava o esquentador.Assim optamos por um mais pequeno, mas que tem um poder de recuperação muito rápido +/- 15 m, e tentamos não tomar banho todos ao mesmo tempo. É Fagor, passe a publicidade. A instalação é extremamente simples e foi feita pelo meu marido que não tem nada a ver com a profissão...
  4.  # 5

    Colocado por: gmquintãoGostaria de ser ilucidada relativamente ao seguinte:

    Quando começaram a existir os problemas com o gás natural, nomeadamente o caso de fugas e necessidade de reparações com a "injecção do produto amarelo", que têm sido comuns a várias casas, resolvi investir de uma vez e renunciei a ter gás em casa: Adquiri um termoacomulador e substituí o fogão por uma placa e forno electrico. Rescindi o contrato com a companhia do gás, pelo que neste momento, não tenho qualquer ligação quer a nível de utilização quer mesmo a nível contratual.
    No meu prédio, não se tendo decidido mudar a coluna do gás tem-se optado por períodicamente - apróximadamente de três em três anos se injectar nas tubagens aquele produto, que por aquilo que fui informada, tem uma duração entre três a cinco anos.
    Pergunto: Se não tenho, como explico, qualquer utilização ou vinculo com o gás, e a aplicação que é feita não é duradora, havendo reparações períodicas terei que comparticipar nos seus custos?


    Pois como acabei de dizer á bocado noutro tópico, isso foi uma galinha dos ovos de ouro para a Lisboagás, injectavam esse produto ás custas deles 1 vez, e a seguir era a vez dos condomínios, arranjando assim forma de o cliente estar sempre a gastar dinheiro.
    Como deverá saber ou não, é proíbido usar tubagens de chumbo ou galvanizado com gás natural (é a legislação que o diz e não eu).
    O gás antes utilizado (gás de cidade) era um gás húmido, pelo que podia circular em tubagens galvanizadas e de chumbo, o mesmo não acontecendo com o gás natural que é um gás sêco, daí as fugas de x em x anos.
    Peça lá a um projectista, para lhe fazer o dimensionamento de uma tubagem para o seu apartamento, e depois no final (e porque ele vai projectar isso em cobre e muito bem), diga-lhe que não quer em cobre mas sim em galvanizado, e ouça o que ele lhe diz.

    Quanto ao ter de comparticipar, julgo que sim, é uma parte comum, que embora não utilize (como por exemplo não utilizará o patamar das escadas do andar de cima), esta está lá.
    Se não querem estar de 3 em 3 anos ou de 5 em 5 a injectar esse produto, só fazendo a instalação de gás nova para todo o prédio em tubo de cobre.
    Não sei ainda até que ponto, não será possível responsabilizar a Lisboagás por esse problema, afinal a mudança de gás deveu-se a uma imposição deles, e não a um pedido vosso (condomínio), e exigir-lhes que sejam eles ou a colocar a nova tubagem de cobre, ou a injectarem eles de 3 em 3 anos o dito produto.
    Acho que é um caso com pernas para andar em termos de responsabilização (não sou advogado), mas terá de ser um caso bem estudado, e pela certa outros prédios ao pé de si estarão com o mesmo problema e podem juntar-se á coisa.
    Quanto mais nem que tenham que levar a coisa até ao fim (Tribunal Europeu), desde que haja matéria para os responsabilizar, que a meu ver há e muita.

    Se eu fosse cliente da Lisboagás, sentir-me-ia enganado e burlado por eles, uma vez que não vos foi explicado que teriam depois de fazer essa operação de x em x anos, e possívelmente e nalguns casos até nem disseram nada a ninguém sobre o que estariam a fazer e o que iria acontecer futuramente, assim como trocaram muitos aparelhos de qualidade superior, por aparelhos de qualidade inferior, não que estes não prestassem, mas pelo menos deveriam nestes casos de colocar uma gama no mínimo média, emfim muito haveria a falar sobre isto.

    Ainda bem que não alinhei nesse barco, hoje durmo descansado ao contrário de uns outros que até conheço.

    Cumps
  5.  # 6

    Boas

    Sou mais um a pensar em rescindir o contrato com a companhia do gás a revolta instala-se... sinto-me enganado



    Cumps
  6.  # 7

    Trabalhei 3 anos na decada de 90 a acompanhar obras de gas natural na zona centro do país e em lisboa tb uns meses....gosto tanto , mas tanto de gas natural que na minha casa só entram e entrarão bilhas, farto de ladrões e malandros tou eu.
  7.  # 8

    Colocado por: gmquintãoNós lá em casa somos 4. Os duches e lavagens de cabelo diários são distribuidos ou seja, temos um termoacomulador de 35 litros

    35 litros?? Para 4 pessoas??!!
    Os meus sinceros parabéns... Se fossemos todos assim poupavamos imensa água e energia.
    É a prova de que quando tem de ser, tudo se resolve.
    Até me sinto envergonhado com o meu acumulador de 300L...
 
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