Colocado por: marcoaraujoNão resisto a fazer uns pequenos reparos:
1º a localização perto do hospital só interessa a quem lá trabalhe ou a alguém que está constantemente doente, logo não pode apontar isso como um dos bons factores de localização da casa;
2º o Barreiro não tem nenhuma faculdade de engenharia. As universidades têm faculdades e o barreiro tem um politécnico(zinho);
3º se faltam 48 anos de prestações é porque fez empréstimo a 50 anos. Imagine-se agora reformado, com 66 anos, com o seu apartamento, velho, sujo e a cair de podre e no entanto ainda o está a pagar com a misera pensão que não lhe vai chegar para os medicamentos, quanto mais para a prestação do banco. Um empréstimo nunca deve ser contraido a 50 anos. Deve ser contraido num prazo menor, para que caso no futuro aconteça um imprevisto financeiro, você ter margem de manobra para aumentar o prazo do empréstimo e consequentemente diminuir a prestação de acordo com as suas necessidades;
Criticas à parte, uma resposta a uma questão sua: caso compre a parte da casa correspondente à sua esposa, terá de pagar impostos sobre tal.
Agora eis as minhas dúvidas propriamente ditas e partindo do principio que consigo chegar a acordo com ela, sem entrarmos em litígio:
- se tentar ficar com a casa para mim, qual a solução com menor custos, nomeadamente a nível de cartórios / escrituras? É possível ela realizar-me uma doação da parte dela ou a dívida que ambos temos ao banco invalida essa opção? Sou sempre obrigado a fazer nova escritura + pagamento de IMT + imposto de selo da parte dela?
- devido à boa localização da casa (5 min a pé do Hospital e a 5 min a pé da faculdade de engenharia do barreiro )