Colocado por: DanaerysBoa noite
Espero conseguir explicar a situação o mais sucintamente possível.
Em 2003 comprei um apartamento antigo com o meu irmão, com hipoteca ao banco X.
Em 2004 o meu irmão e eu encontramos companheiros e concordamos que eu ficaria no imóvel com o meu companheiro e pagaria a totalidade do empréstimo. (Nunca passei a metade da casa do nome do meu irmao para o nome do meu companheiro pela quantia exorbitante de dinheiro que nos pediam).
No mesmo ano eu e o meu companheiro decidimos fazer obras na casa ( um andar com mais de 25 anos). Tendo a nossa vida financeira controlada pedimos um empréstimo ao banco y.
O empréstimo e o crédito habitação foram sendo pagos até sermos afectados pela crise financeira que começou em 2010. Fiquei desempregada e as nossas poupanças foram perdidas para uma pessoa sem escrúpulos.
Renegociámos o crédito habitação, mas o banco y recusou qualquer discussão. Decidiram partir para a penhora de vencimentos e subsídio de desemprego.
Em 2014 decidi emigrar para procurar um futuro mais estável para a nossa família. Desde essa altura o banco y nunca mais comunicou connosco.
Até a Fevereiro deste ano em que recebemos a notificação de que a Agente de execução tinha penhorado a metade da casa que me pertence.
Novamente ofereci um plano de pagamento que foi recusado.
A lista de perguntas:
- Pode o banco y agir sobre um processo que esteve parado mais de dois anos? (Nunca recebi nenhuma carta nem notificação da agente de execução durante dois anos)
- Pode o banco y penhorar a minha metade da casa havendo uma hipoteca a favor do banco x? Notem que eu sempre estive em dia com os pagamentos ao banco X.
- O banco y está a partir para a penhora do valor total em dúvida 11000 euros, que é o que eu e o meu companheiro devemos, não deviam eles penhorar apenas pela parte que me compete, ou seja metade, já que o que está a ser penhorado é uma coisa que me pertence a mim e não ao meu companheiro?
Colocado por: loverscout
Pode.....
Colocado por: DanaerysEu nunca deixei de pagar a casa. Nem quando vivíamos de 400 euros do meu subsídio de desemprego.
Foi o outro crédito pessoal que tentamos renegociar por várias vezes com o outro banco (que agora nos quer penhorar a metade da casa) que deixamos de pagar.