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  1.  # 121

    E se gostas tanto da Olaio, tenho para lá algumas peças também. Algumas ainda com o emblema em chapa original na lateral...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: valtores
  2.  # 122

    Colocado por: Joao DiasE se gostas tanto da Olaio, tenho para lá algumas peças também. Algumas ainda com o emblema em chapa original na lateral...


    O emblema não me diz nada, mas de facto o design de algumas peças acho fantástico.
    Quanto a preços, há antiguidades com preços proibitivos, e outras com preços justos. Mas nem sempre há "plafond" para o que se gosta, e lojas tipo Areas e afins que se inspiram nestes designs mais mid century ou ecléticos, acabam por ser uma opção mais em conta para fugir a esta tendência das linhas rectas ou sem graça que se vê por todo o lado.

    Mas quanto às peças que tens, não seria interessante partilhar aqui também? Independentemente de ser para venda ou não.
    Concordam com este comentário: CMartin, GMCQ
  3.  # 123

    Desenhada para ser a melhor "office chair" de sempre com um custo de produção/estudo/desenvolvimento de 1,5M a XTen é realmente ergonomicamente assombrosa.
    Chega-nos da mente e estúdio Pinifarina...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
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  4.  # 124

    Colocado por: valtores

    O emblema não me diz nada, mas de facto o design de algumas peças acho fantástico.
    Quanto a preços, há antiguidades com preços proibitivos, e outras com preços justos. Mas nem sempre há "plafond" para o que se gosta, e lojas tipo Areas e afins que se inspiram nestes designs mais mid century ou ecléticos, acabam por ser uma opção mais em conta para fugir a esta tendência das linhas rectas ou sem graça que se vê por todo o lado.

    Mas quanto às peças que tens, não seria interessante partilhar aqui também? Independentemente de ser para venda ou não.

    Claro que sim, havendo tempo para tirar fotos, encontrar as peças, desempacotar outras que já estão restauradas e prontas para ir para show room, ter tempo para montar o show room, enfim.
    Tempo, se desse eu comprava tempo!!!
  5.  # 125

    Colocado por: Joao DiasAlguém sabe que madeira é a ultima??


    Parece cambala.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Joao Dias
  6.  # 126

    E no que toca ás antiguidades existem preços proibitivos porque algumas, raras, são mesmo muito difíceis de encontrar de época.
    Depois o restauro, a categoria do restauro conta muito... Isto é complicado!!!
  7.  # 127

    Colocado por: Pedro Barradas

    Parece cambala.

    Á primeira também me pareceu mas não, é Teka.
  8.  # 128

    CMartin

    o tal mid...já é mais do meu agrado :)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  9.  # 129

    Por cá brinca-se com lego, no Japão brinca-se com "Tsumiki". Originalmente criado por Kengo Kuma, aqui está uma forma de introduzir as crianças desde tenra idade na construção arquitectónica e escultural...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Barradas, CMartin
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  10.  # 130

    ...
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  11.  # 131

    ...
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  12.  # 132

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  13.  # 133

    ...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
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  14.  # 134

    ...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
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  15.  # 135

    Colocado por: CMartin

    A Castela estarà a sugerir as casas museu: se se gosta de ver apenas, se se gosta para mostrar aos outros (aqui não vejo razão para que se quererà para mostrar o que a maioria não aprecia?) ou, realmente, se se optaria por morar numa casa ou apetrechar uma casa desta forma.
    Pessoalmente penso que o estilo de interiores e peças que maioritariamente se vê no "fantàstico" exige até ele um determinado tipo de casa.
    Não vejo este estilo num apartamento ou moradia de construção moderna desqualificada por exemplo.

    Eu por mim viveria muito feliz no Palàcio de D.Carlos I na Cidadela de Cascais, adicionaria à decoração actual, (de origem mas com peças contemporâneas acrescentadas ao longo dos tempos), um sofà Chesterfield preto em pele gasta e uma cadeira ghost de Philippe Starck para cortar um pouco e estava feita a coisa ao meu gosto.

    Ainda assim, e penso que o João Dias concordarà comigo, a maioria de vós parecem-me estar a pegar no fantàstico agora, entre as suas mil e tal pàginas tem muita coisa, desde Moooi, a Capellini, a Paula Lenti, até Bang&Oluffsen, Kef..etc.

    Gosto de misturas e também gosto de levar este assunto que tanto me apraz ao limite e não tenho melhor sítio para fazê-lo do que aqui no Fórum, aprecio a interacção. O meu gosto é decididamente este que vêem, claro que sim.

    Por outro lado vejo em mim uma consolidação do meu gosto em que com o passar do tempo vou decididamente caminhando-os para uma direcçao certa, não tenho incertezas nunca se por exemplo adquiro ou não uma peça ou como quero a cozinha remodelada, são duvidas destas que jà não tenho.

    Gostaria muito de voltar a ter nesta mesma discussão a participação do Dogma, que jà participou no passado, e que apesar do trolha que afirma ser, tem também olho clínico e uma sabedoria e sensibilidade verdadeiramente notàveis que, aparentemente, não terà aprendido em livros, mas antes ao trabalhar o assunto por amor, como eu, o Joao Dias, mais alguns, e de resto nasceu com isto no sangue.
    Eu ao pé dele resumo-me à minha insignificância na matéria. Sou um zero à esquerda.

    O Valtores, e desculpe dizê-lo desta forma se não lhe caír bem, mas parece-me ter uma curiosidade muito interessada, parece que mais do que me ou nos convencer do seu gosto clean e retro parece estar a convencer-se a si próprio. Para mim, Valtores, o seu gosto ainda não està consolidado e ainda sou capaz de o convencer a colocar um canivet (registo antigo) em sua casa, ou um lustre em cristal.

    Um dia vai ter uma casa como a minha.

    Para si e para todos, gostaria de partilhar de novo no Fórum o meu blog preferido :http://velhariasdoluis.blogspot.pt/

    Enjoy!
    Concordam com este comentário:Joao Dias


    É "o" Castela. :)
    A minha pergunta foi no sentido de perceber mesmo qual seria o fim, é que partindo do princípio que é mesmo para morar, como é suposto em primeiro lugar, parece-me tudo demasiado excessivo para os dias de hoje...
    É que a "arte" está ligada ao seu tempo histórico, ao contexto político, social, económico, geográfico,industrial, etc... de determinado período.
    Aqui, muito sinceramente parece-me mais realmente o conceito de casa-museu...
    Claro que as peças em si, vistas como objectos, algumas são realmente muito bonitas e claro que uma casa (e a decoração) deve essencialmente espelhar a personalidade dos proprietários, o que não é coisa pouca, pois o que mais se vê, é decorações estandardizadas, sem alma, por imitação ou modas, que se resumem apenas à função utilitária dos objectos, mesmo os decorativos. Já não falando quando se mistura tudo e mais alguma coisa, sem critério e coerência, só porque se gostou de determinadas peças.
    Eu gosto da mistura, gosto de como já foi aqui falado, da mistura do "velho" com o contemporâneo, no meu caso, não tanto de antiguidades, mas velharias mesmo.
    Sinceramente não gosto muito dessa conversa do "olho clínico", muito menos da conversa sobre "preços" das coisas, gosto sim de uma harmonia do conjunto, e aí sim, é preciso ter algum olho, seja clínico ou não.
    Mas muitas vezes, tudo se resume a um "mostruário", a como já foi dito, uma ostentação, que tinha e tem sem dúvida também a sua função, por exemplo no caso da realeza era fácil perceber qual era...
    Mas como disse atrás, o que menos gosto é de imitações de estilos e de modas ao estilo do meu vizinho tem ou vi aquilo na minha vizinha, porque não é pela imitação, é mesmo pela falta de intenção, de pensamento, de enquadramento, de personalidade, de estética, seja ela qual for.
    Concordam com este comentário: CMartin
  16.  # 136

    a meu ver no interior a casa da CMartin está fantástica por exemplo.
    Concordam com este comentário: jorgealves
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  17.  # 137

    Para "O"Castela :o) e todos, repito o meu post
    de 5 Fev 2010 e originalmente aqui
    https://forumdacasa.com/discussion/9115/5/ha-coisas-que-valem-a-pena-recuperar-casas-e-centros-historicos/#Comment_104594

    Porque as palavras do Castela me fizeram por alguma razão lembrà-lo.

    Vocação para a aparência
    Autor: Desconheço.
    Fonte: o meu arquivo de "coisas" que vou coleccionando.

    (...)" Isto vê-se quando se entra na casa portuguesa, em que a multidão de objectos destinados a preencher o vazio já mal deixa espaço para o pão e vinho sobre a mesa. A casa portuguesa não tem um intervalo em que o olhar não encontre algo que foi colocado com o único propósito de fazer companhia, de enganar a solidão a que o nosso défice de relações pessoais significativas (ou com o significado que aprendemos a esperar delas) remete o quotidiano da larga maioria das pessoas, mesmo, ou principalmente, das mais insuspeitas. Pode-se ir mais longe que dizer dos portugueses que o vazio não os atrai, o vazio repugana-os, talvez, como escreve José Gil (*ver nota em baixo) por a ele associarmos a tal ausência. A vida, os espaços vitais dos portugueses, estão cheios até à saturação de coisinhas, de simulacros de algo que não conseguimos nem sabemos como obter, e isso vê-se como em mais parte nenhuma na casa portuguesa. Esta atitude tem dois efeitos imediatos: a destruição da arquitectura e a destruição dos próprios objectos.

    Comecemos então pela destruição da arquitectura. Conceber uma casa para ser usufruída com prazer é, em Portugal uma perda de tempo. Imaginar a distribuição e divisão dos espaços de acordo com aquela que poderá ser a sua utilização harmoniosa e potencialmente indutora de um acréscimo na qualidade de vida de quem os venha a ocupar, ou seja, boa arquitectura, é deitar dinheiro pela janela fora. Meses de trabalho serão prontamente soterrados por bibelôs de todas as sortes e feitios pela mão decoradora dos habitantes. Aquela casa tão boa, tão espaçosa, tão luminosa e agradável, será irrevogavelmente habitada por objectos que concederão alguns estreitos corredores de vazio pelos quais as pessoas, suas convidadas, terão permissão para se movimentar: as casas em Portugal são sempre pequenas, independentemente das suas áreas.

    Há uns anos, fiquei fascinado com uma casa alugada por uns conhecidos, que tive a oportunidade de visitar ainda em cru. Não era, a bem dizer, nada de especial, apenas uma antiga casa urbana de província, com os defeitos vulgarmente adstritos ao género, relativamente grande mas feita de divisões pequenas. Um pormenor, no entanto, dava àquele primeiro andar um charme difícil de encontrar nos apartamentos modernos. Acabados de subir as escadas, que faziam um canto, tínhamos à nossa frente um corredor comprido, com entradas de um lado e outro para várias divisões, que terminava, imagine-se, numa janela. Aquele fim de corredor não tinha sido aproveitado para uma casa de banho minúscula, não tinha sido comido pela engorda de nenhuma divisão e, ainda por cima, tinha uma janela que, embora sem vista para mais que a parede exterior do prédio em frente, dava à casa um espaço, uma luz e uma vontade de brincar raros. Quando voltei à casa, passadas umas semanas, já ela se encontrava mobilada e, portanto, completamente destruída. Os apertos financeiros que aconselhariam a compra de bens estritamente essenciais não foram suficientes para impedir os locatários de matar o corredor, cuja janela estava já coberta por uma cortina e precedida pela eterna mesa de camilha gloriosamente encimada por uma taça cheia de resíduos vegetais secos e perfumados. De casa antiga e encantadora, passou imediatamente a casa velha e apertada sem qualquer vantagem sobre o vulgar T qualquer coisa.

    Depois, temos a destruição dos objectos. Imagine-se a família portuguesa a mudar-se para uma casa maior. Com ela, vem tudo, como é natural, desde mobília a electrodomésticos, passando pelos cacarecos. O plano de ocupação da nova casa está condicionado não à sua utilização, mas às possibilidades de arrumação da tralha, que será colocada de forma mais ou menos mimética em relação à habitação anterior. No entanto, há um problema, algo que constitui uma fonte de angustia desde o primeiro momento. A casa nova é maior e tem aquela grande parede branca, lisa, vazia. O que faremos “àquilo”? Não há, de entre a escolha preexistente, nada que chegue para encher aquele espaço, pelo que terá de se arranjar “alguma coisa” que, por obra e graça desta necessidade, se transforma automaticamente em “qualquer coisa”. A partir deste momento, já não é importante que “coisa” irá ser arranjada para pendurar naquela parede. Uma peça de artesanato comprada naquelas férias, a carta astrológica de 2005, a fotografia dos antepassados, um pirilampo mágico, uma máscara veneziana das Colecções Philae, um Picasso original, um calendário com a Pamela Anderson, um tapete de arraiolos, 300 moldurinhas com flores feitas de escamas de peixe pintadas, uma chusma de pratos de louça de Coimbra, um poster do filme da nossa vida ou o quadro do menino a chorar são todos a mesma coisa: tralha indiferenciada. O valor sentimental, artístico ou simplesmente monetário de qualquer objecto naquela parede, e naquela casa, está já colocado ao nível da parte de trás da sanita como mais uma coisa que dá trabalho a limpar. É mais uma coisa de que temos que nos desviar, é mais uma coisa que tem de se afastar para se ir para, uma coisa que tem de se mudar de sítio porque ali atrapalha quando, um buraco que tem de se tapar quando mudarmos novamente para o senhorio não protestar. Acabou-se.

    O pior, é que a nossa vocação para asfixiar a vida com tralha não se passa unicamente ao nível do nosso espaço doméstico. Não se passa, aliás, só ao nível do espaço físico. É uma vocação para transformar tudo em aparência, para a anulação da substância, que daria muitas e boas conversas em torno de muito e bons livros. E não só."

    *José Gil, Autor de "Portugal, O Medo de Existir".
  18.  # 138

    Colocado por: marco1a meu ver no interior a casa da CMartin está fantástica por exemplo.


    Muito Obrigada marco1, não a fazia assim nada de especial aos seus olhos, aos meus claro que a amo, sou eu nesta casa :o)
  19.  # 139

    Pois, não sei se é vocação ou fado português, o José Gil saberá isso muito melhor, mas realmente é o que acontece. :)
    Mas neste contexto do texto, ainda assim a casa tem alguma alma, coisas de viagens, o poster do filme, é algo das pessoas que está naquela casa, já por exemplo o menino a chorar, para além de ser foleiro e horrível, foi muito provavelmente ditado por uma moda de época, e isso já não é tão pessoal, ainda que a pessoa goste.
    É também interessante falar-se naquela janela ao fundo do corredor, ainda que com fraca vista, mas com vista e com luz. Hoje em dia por exemplo vêm-se grande envidraçados, mas invariavelmente tapados, seja com cortinas e cortinados pesados, seja com os estores corridos até a baixo. Não percebo esta mania de as pessoas se enclausurarem, com medo que algo se veja para dentro, falam das "vistas" da casa, mas não as aproveitam...
    Concordam com este comentário: CMartin
  20.  # 140

    Colocado por: Joao DiasPor cá brinca-se com lego, no Japão brinca-se com "Tsumiki". Originalmente criado por Kengo Kuma, aqui está uma forma de introduzir as crianças desde tenta I da de na construção arquitectónica e escultural


    João, Lembro-me dos blocos em madeira, que e embora seja da geração dos legos e da playmobile, sempre achei comparativamente mais fascinantes e com um potencial de construção e imaginação muito maior. Ainda hoje prefiro-os.
    Concordam com este comentário: Joao Dias, trabalharmuitobem
 
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