Construir
Há coisas fantásticas, não há? (2)
- "Uma Casa Portuguesa VI"
Fonte : www.dezeen.com"Uma Casa Portuguesa VII"
Fonte : www.bouf.com"Uma Casa Portuguesa VIII"
Fonte : oldportuguesestuff.com"Uma Casa Portuguesa IX"
Fonte : designcollector.net"Uma Casa Portuguesa X"
Fonte : designcollector.net"Uma Casa Portuguesa XI"
Fonte : www.pinterest.com"Uma Casa Portuguesa XII"
Fonte : www.busyboo.comUma Casa Portuguesa
Numa casa portuguesa fica bem
pão e vinho sobre a mesa.
Quando à porta humildemente bate alguém,
senta-se à mesa co'a gente.
Fica bem essa fraqueza, fica bem,
que o povo nunca a desmente.
A alegria da pobreza
está nesta grande riqueza
de dar, e ficar contente.
Quatro paredes caiadas,
um cheirinho á alecrim,
um cacho de uvas doiradas,
duas rosas num jardim,
um São José de azulejo
sob um sol de primavera,
uma promessa de beijos
dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!
No conforto pobrezinho do meu lar,
há fartura de carinho.
A cortina da janela e o luar,
mais o sol que gosta dela...
Basta pouco, poucochinho p'ra alegrar
uma existéncia singela...
É só amor, pão e vinho
e um caldo verde, verdinho
a fumegar na tijela.
Fonte : http://natura.di.uminho.pt/~jj/musica/html/amalia-casaPortuguesa.htmlmuito bom"Uma Casa Portuguesa XIII"
Fonte : valchromat.ptDa série "Uma Casa Portuguesa", acho que I e II não resultam de todo, já a III e IV estão muito bem, assim como a IX, X e XI.
A VII pessoalmente não gosto e ainda que me considere bastante "liberal" faz-me um pouco de impressão o contraste da VI, até porque a arquitectura do volume moderno, nem me parece bem conseguida em si, nem com a envolvente, mas também pode ser da tomada de vista da foto.Não, não tem a ver com a tomada da vista da foto.
Tem a ver com outras coisas.
Até entre pessoas de gostos parecidos existem nuances.
Há leituras que umas pessoas fazem que outras não.
Daí se diz que as pessoas se identificam ou não, e mesmo quando com gostos parecidos, nunca há duas pessoas idênticas em nada, nem no que a gostos toca.
Depois há ainda, mesmo não tendo precisa, milimetricamente o mesmo gosto, ou até tendo o gosto absolutamente díspar, é o sentir-se a coisa que difere de uma pessoa para a outra.
Os objectos inanimados, as casas, as paredes, as madeiras, as pedras, as cores, falam...e falam alto. Nunca será apenas o que vejo neles, mas antes o que estes me fazem sentir e por isso não tem a mínima importância para mim, muito sinceramente, o que sentem os outros sobre eles. São muitíssimo e intimamente meus :o) E nesse território privado que é meu, nessa relação tão especial entre mim e meus os objectos e as minhas arquitecturas, e as minhas casas, nem gosto que intervenham muito. É um sentimento muito puro e muito real, que não gosto que seja escrutinado levianamente."Uma Casa Portuguesa XIV
Fonte : www.idesignarch.com"Uma Casa Portuguesa XV"
Fonte : http://smallhousebliss.tumblr.com/page/4"Uma Casa Portuguesa XVI"
Fonte : http://www.2015interiordesign.com/architecture/par-do-transforms-stone-walled-portuguese-barn-into-compact-residence/"Uma Casa Portuguesa XVII"
Fonte : http://upinteriors.com/space/project/monte-da-azarujinha-by-aboim-inglez-arquitectos/Colocado por: CMartinNão, não tem a ver com a tomada da vista da foto.
Tem a ver com outras coisas.
Até entre pessoas de gostos parecidos existem nuances.
Há leituras que umas pessoas fazem que outras não.
Daí se diz que as pessoas se identificam ou não, e mesmo quando com gostos parecidos, nunca há duas pessoas idênticas em nada, nem no que a gostos toca.
Depois há ainda, mesmo não tendo precisa, milimetricamente o mesmo gosto, ou até tendo o gosto absolutamente díspar, é o sentir-se a coisa que difere de uma pessoa para a outra.
Os objectos inanimados, as casas, as paredes, as madeiras, as pedras, as cores, falam...e falam alto. Nunca será apenas o que vejo neles, mas antes o que estes me fazem sentir e por isso não tem a mínima importância para mim, muito sinceramente, o que sentem os outros sobre eles. São muitíssimo e intimamente meus :o) E nesse território privado que é meu, nessa relação tão especial entre mim e meus os objectos e as minhas arquitecturas, e as minhas casas, nem gosto que intervenham muito. É um sentimento muito puro e muito real, que não gosto que seja escrutinado levianamente.
Sabe CMartin, eu sou um Beirão a viver no Alentejo e não sou muito dado a humores e sensibilidades mais marítimas...
Quero crer que, ao se publicar algo, pelo acto e sua própria natureza, há a possibilidade (e uma inevitabilidade, quase um desígnio) dela ser sujeita a escrutínio. Se depois o mesmo é bom ou mau, superficial ou profundo é outra outra conversa.
E intimidade não liga muito bem com publicação, mesmo nos dias de hoje...Talvez tenha razão. Se calhar..digo até quase de certeza, publico mais para mim, para explorar, do que para os outros. Pode acontecer é que essas publicações tragam aos outros o mesmo contentamento ao vê-las que eu sinto ao publicà-las.
Mas entre mim e si, sim, é difícil isso acontecer assim e aqui.
Que pena ! :o)E é bom que possa haver (suscitar) esse encantamento, embora goste mais da palavra deslumbramento.
Pode é não haver, mas também, nada mais natural.
Eu não diria pena, antes uma serena normalidade, ou mesmo uma agradável diferença. :)Este tópico é um must, eu ando a lê-lo há uns tempos.
Temos sempre presente o tema do gosto, claro! Pode-se lá viver sem gosto?
Eu gosto de quase tudo, porém para eu morar, no meio de elementos muito fortes, com história e apaixonantes tem de sugir sempre algo que suavive o ambiente, que lhe confira leveza.
Eu tenho uma mobilia de casa de jantar extremamente pesada, para mim, não sei como lhe hei-de dar a volta. Estava a apetecer-me mudar para um estilo romântico, mais leve, mas o meu marido não se quer desprender de tal mobília, como a casa é de ambos, eu tenho de respeitar porque ele já fez muitas concessões... O certo é que, desde que sinto esta opressão, começámos "por acaso" a comer quase sempre na mesa baixa da sala.
Aqui envio uma contribuição que está muito longe daquilo que vocês merecem.0.8898 seg. NEW
