Colocado por: Joao DiasAproveitando esta onda nostálgica que eu tanto gosto, deixo aqui uma muito justa homenagem aos Lápis "Viarco", nomeadamente ao modelo "Olímpico", companheiro de tantas lutas na orelha do meu Avô, Mestre Marceneiro e de quem herdei muitos dos genes que palpitam incessantemente na direcção da minha grande paixão, a madeira!!
Lápis Viarco, 100% Portugueses desde 1907...Concordam com este comentário:CMartinEstas pessoas agradeceram este comentário:CMartin
Colocado por: CMartinMmmmm..quase que se sente o cheirinho dos sabonetes! Verdade, Valtores e João!?Concordam com este comentário:valtores
Colocado por: GMCQSerá que é desta que consigo colocar a foto da caixa de correio?? :)
Bem esta caixa é do mais tradicional possível, possivelmente já não se veem por aí.. Mas marca idade que tem!
Colocado por: CMartin
João certamente advinha que um dia destes vai ter que nos dizer quem era o seu Avô, nós não perguntamos porque não queremos ser indiscretos em fazer a pergunta assim directamente.
Colocado por: GMCQLol bem visto parece que a tampa prateada foi posta à posteriori.
Então esse tópico é sobre caixas de correio? Onde andava?? Não sei, em algum tópico a apreender algo sobre construção!
Alguém acha um crime tentar reabilitar a caixa de correio? Até tenho medo da resposta! :)))
Colocado por: GMCQAlguém acha um crime tentar reabilitar a caixa de correio? Até tenho medo da resposta! :)))
Colocado por: Joao Dias
Dar vida a algo antigo que nos traga alegria, gosto ou prazer não é um crime... É uma benção!!Concordam com este comentário:CMartin
Colocado por: Joao Dias
O meu Avô não era conhecido, era alguém amado pela família, pelos seus empregados e por praticamente toda a gente que o conheceu.
Tudo o que sabia sobre a sua arte aprendeu a pulso, ao ter começado a trabalhar com 8 anos numa marcenaria na Penha de França.
Chegou a ter 128 empregados numa "fábrica" construída por ele com meia dúzia de tijolos e chapas de zinco para telhado. Tinha uma barraca (literalmente) num terreno alugado á Câmara Municipal de Lisboa na qual, se transacionaram antiguidades dignas de figurarem em Museus.
Do seu pequeno Império, mantido a muito custo pela minha falecida Mãe, restam meia dúzia de máquinas e dois empregados que eu teimo em manter por respeito á memória de ambos. Pessoas com mais de 50 anos de casa que por lá se manterão enquanto quiserem e eu puder pagar.
Pelo caminho, tenho tido o privilegio de restaurar peças de luxo que de outra forma jamais lhes poria a vista em cima. Por curiosidade algumas delas vendidas pelo meu Avô.
Muitas das peças que tenho foram-me oferecidas pelo meu Avô. Essa transmissão de patrimônio é algo que eu pessoalmente prezo muito é por isso ainda bem que tenho uma filha completamente "coquete" que adora de paixão as peças que lhe ofereço. Seja o toucador, seja o canapé romântico, seja o par de espelhos de cabeceira brasonados e que fui buscar a um palacete a Sintra... Enfim, quando se gosta das coisas vive-se intensamente cada peça. Não me vejo a fazer outra coisa que não o que faço!!