Pelo que li e entendi, os homens apresentam um modelo de negócio diferente....Como intermediários, Cobram uma comissão fixa de 2 ou 3 €/Mes ( depende da potencia contratada ), e vendem a electricidade ao preço de grossista ( ao preço que a "compram")...Associado a isso tem também a "conta certa", como é obvio sujeita a acertos periodicos.
Sendo assim não vejo vantagem nenhuma, esta empresa compra a eletricidade para vender, a EDP produz eletricidade e também a vende, se eu produzir um determinado produto e o comercializo diretamente ao consumidor final, ganho mais que o meu vizinho que compra a outros para depois vender. Trazendo para aqui o meu exemplo pessoal, eu pago as minhas faturas e as dos meus irmãos e cunhados (irmãos da esposa) por se encontrarem no estrangeiro. 3 desses contratos estão na conta certa EDP comercial. No meu contrato nunca tive problemas porque dou a contagem a mais cerca de 20% para no fim do ano não ter sopresas. Esses 20% já não conto com eles para nada. Mas o mais engraçado é que o meu cunhado tem um contador monofásico de uma tarifa 15 A, e pos para pagar 7 euros por mês, teve cá quase todo o inverno aquecedores elétricos ligados, paguei (ou melhor ele vai me dar o dinheiro) em janeiro de 2015, 483 euros. Até aqui nada de anormal, mas foram buscar o imposto de audio visual de a 2 anos para cá. Atenção quem paga pouca eletricidade não paga audio visual (eu desconhecia isso) caso a media no fim do ano passe de X vão buscar os dois anos para trás ( caso já não pague esse imposto a 2 ou mais anos, vão até 2 anos para trás).
Os homens vendem a electricidade ao preço que a compram no mercado grossista.... sendo que metem somente uma comissão fixa mensal... A EDP, não vende a electricidade ao consumidor ao preço de grossista.... Vende com preço de retalho ( por isso constituiram diversas empresas,de distribuição e de comercialização) José1982, tem de ler melhor as subtilezas dos textos... ;)
A única diferença face às restantes reside na transparência de preços, nada mais. O preço das comercilizadoras varia conforme a sua estratégia de compra da energia, em mercado diário, mercado a prazo e contratos bilaterais, e da sua margem de risco. O que dá entender pelas noticias é que a Energia Simples só compra no mercado diário, e a margem que geralmente é aplicada nos preços, está previamente definida, de 2 euros mensais nas mensalidades de 12 a 60 euros e de 3 euros mensais na mensalidade de 65 euros. Enquanto que nas restantes ofertas essa margem pode variar entre os 2% a 7% do preço final. O único senão, na minha opinião, que vejo nesta modalidade é comparar com outras comercializadoras os preços, só mesmo depois de se receber as faturas de pelo menos três meses. Assim, na minha opinião só compensa mudar senão tiver fidelização.
Em teoria Concordo com o que disse o sr. Pedro Barradas, mas na prática tudo (ou quase tudo é diferente) eu moro atualmente na aldeia da minha esposa num concelho do Distrito de Vila Real, que é o maior concelho produtor de eletricidade em Portugal. Há quem pense que por sermos o concelho com maior produção do país estamos bem servidos em termos de eletricidade, mas não estamos porque a nossa eletricidade vem de Espanha, a produzida no nosso concelho não é injetada na rede porque não tem condições para tal e porque não fazia sentido eletricidade de Espanha por exemplo para o Porto, devido ao trajeto, perdas e tipo de linha, isto segundo diz a central aqui perto aos seus visitantes. A empresa a quem a EDP compra a eletricidade em Espanha é concorrente desta em Portugal, daí não haver a verdadeira concorrência. A EDP só lhe interessa vender 60% da energia consumida em Portugal, daí existirem as campanhas para poupar eletricidade, porque se vender mais tem de ir comprar a Espanha, normalmente á concorrência. Quando a vai comprar, compra-a ao preço que a vende ou mais caro e compra-a porque é obrigada a tal. Era bom saber-se mais sobre essa nova empresa, a quem compra a eletricidade, etc, etc. Quem já seja cliente e frequente este forum por favor ponham aqui os preços reais praticados, sem os custos estarem camuflados.
Caro José peço desculpa por discordar mas Vila Real foi o 4º maior produtor de energia elétrica renovável em 2015, muito atrás de Bragança que é 1º, e nesse mesmo ano a produção renovável só satisfez 50% do consumo total nacional.
Aí em Vila Real não é só o grupo EDP que produz energia elétrica, de certeza que tem vários grupos, inclusive as espanholas Endesa e Iberdrola.
A compra e venda de energia elétrica é transparente porque estamos num mercado livre e a EDP já não detém o monopólio na comercialização e na produção, e na distribuição,com o fim dos contratos de concessão, irá perder também o monopólio. A Energia Simples pelo que li vai-se candidatar à getsão da rede de distribuição e os municípios também demonstram interesse em ficar com essa mesma gestão.
A construção do preço que pagamos. isso já não é tanto transparente, no entanto existem cada vez mais modalidades, como os contratos indexados, que aumentam largamente a transparência.
Não é a EDP que compra a energia elétrica para Portugal, são os comercializadores , a EDP Distribuição, não EDP Comercial ou EDPSU, só tem que se encarregar que ela chegue a sua casa, para isso é que se paga as TAR (Tarifas de Acesso às Redes). Se aí a qualidade da rede e da energia elétrica não é a melhor, não discuto porque desconheço totalmente.
Quanto a quem a Energia Simples compra energia é fácil, a quem a colocar no mercado diário OMIE, e depois chega a si ou a quem for necessário, ao preço que foi negociado. Face à sua dimensão não me acredito que compre energia de outra forma, nos mercados a prazo - OMIP ou através de contratos bilaterais - diretamente com o produtor de energia elétrica.
Quem produz, só conta para a energia elétrica chegar às nossas casas tendo em consideração a capacidade de interligação e perdas principalmente, tal como disse.
A proposta de preços aqui discutida assenta na transparância porque permite ao consumidor consultar o preço que a energia vai ser comprada pela Energia Simples no OMIE, basta ir ver os resultados do mercado: http://www.omie.es/pt/inicio. Quanto a haver, ou não, poupança face a outra comercializadora é outra história.
Para haver mais transparência só com contratos indexados e mesmo assim nem todas as fórmulas são realmente transparentes, no entanto este tipo de contrato ainda só está disponível para empresas e condomínios. Em Espanha não, quem está no mercado regulado paga a energia em função do preço do mercado, tal como num contrato indexado, assim, e pelo que sei têm importantes poupanças, principalmente em 2016 que os preços só agora estão a subir fruto do pouco vento e chuva na península ibérica.
E mesmo assim enquanto não se passar a tarifas indexadas nas TAR, que representa aproximadamente 2/3 do preço que pagamos por kWh, também é dificil tirar o máximo partido dos contratos indexados, mas a ERSE está a implementar projetos pilotos e julgo que irá avançar com isso.
Sr. Vitusousa eu li algum tempo atrás que era Vila Real, mas é em termos de energia total, incluía as barragens. (se assim não for peço desculpa) Um senhor que trabalha na EDP produção e que almoça comigo todos os dias no mesmo café, diz que quem compra a energia para Portugal, são as empresas produtoras de eletricidade, quando a que produzem não chega, existem outras que a tem de comprar toda porque não produzem nenhuma. A EDP produção quando a energia não chega compra-a a uma empresa espanhola, sua concorrente aqui em Portugal, significa isto que não há a verdadeira concorrência. Quanto a energia eólica não pertence nenhuma a EDP, mas sim a empresas privadas, mas estas vendem a empresas Portuguesas e a noite quando não há consumo serve para bombar água de umas barragens para outras. Não concordo com o imposto audio-visual e os cemitérios, garagens, etc terem que pagar esse imposto.
Caro José1982, pode verificar em anexo os dados da DGEG em que sustentei a minha afirmação para a produção eléctrica em Portugal.
Não me leve a mal, mas acho que você, e o senhor da EDP, confundem produção com comercialização, que são áreas distintas.
A EDP se quiser vender a sua produção tem que a a colocar no mercado diário ou a prazo, que é onde mais de 70% da energia eletrica em Portugal é comprada pelos comercializadores no mercado livre para posteriormente vender aos seus consumidores.
Para o preço final da energia no mercado ibérico (Portugal e Espanha) o preço é encontrado pelo cruzamento das curvas de oferta (produção) e procura (consumo), com números publicados diariamente, daí e na minha prespetiva ser um mercado transparente e de eu ser um defensor dos contratos indexados ao mercado diário.
Se a EDP não colocar as suas centrais neste mercado não irá receber, logicamente isto é mais complexo e envolve inúmeros fatores, como a disponibilidade das centrais naquela hora, o consumo nessa mesma hora, custos de oportunidade, capacidade de interligação, etc..
E digo-lhe que em 2016 estamos com um Saldo Exportador muito elevado por isso Espanha é que tem nos comprado muita energia elétrica.
A EDP não detém eólicas sobre esse nome, mas através de holdings . O dinheiro volta sempre para os mesmos.
Quanto ao imposto também concordo consigo não faz muito sentido mas em Portugal paga-se tudo e mais alguma coisa.