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  1.  # 1

    No licenciamento de obras de construção a Câmara de cada localidade tem um PDM e outros regulamentos a cumprir.Consoante a zona há outros preceres a cumprir:IGESPAR,Ministério da Defesa...
    A sua Câmara funciona bem ou há vícios instalados que impedem um licenciamento célere?
  2.  # 2

    O único problema é a falta de pessoal. Já os processos se estiverem bem instruídos são despachados rapidamente
    • LeaR
    • 20 janeiro 2017

     # 3

    Há Câmaras Municipais a funcionar bem? E com falta de pessoal? :P

    Se houver falta de pessoal, tratam já disso... Estamos a poucos meses das autárquicas...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pedrodasilva82
  3.  # 4

    Colocado por: callinasO único problema é a falta de pessoal.

    Falta é vontade de trabalhar !!!
    Concordam com este comentário: ramos1999, Hedcosta
  4.  # 5

    Na CM Azambuja ja levo 6 meses. As especialidades devem estar para sair. Nao é mau, mas já andei em cima dos serviços e percebi que tive 2 ou 3 semanas para o chefe de divisao por o carapau depois dos oficios feitos. Nao havia necessidade...
    •  
      skypt
    • 21 janeiro 2017 editado

     # 6

    A câmara de Sintra, funciona mal !

    Para a aprovação de um simples (moradia unifamiliar, V4) projeto de arquitetura vai com 2 anos, sem fim a vista...
    Depois faltam as especialidades...

    Parecendo ser falta de organização, sei lá..

    Os "erros" que apontam são sem QQ sentido ou lógica, mesmo qd justificados.

    Demoram na simples análise, que é na realidade um revisão; após que a mesma surgem outros pontos,
    seria melhor fazerem UMA análise, indicarem TODOS os pontos a corrigir e pronto...

    Devem querer cheques...
    Concordam com este comentário: Daniela13M
  5.  # 7

    Colocado por: LearodHá Câmaras Municipais a funcionar bem? E com falta de pessoal? :P

    Se houver falta de pessoal, tratam já disso... Estamos a poucos meses das autárquicas...


    Se fosse assim tão fácil... as pessoas ainda não perceberam que por cada três funcionários públicos que se reformam/saiem, só podem entrar um! Para além disso as novas entradas estavam congeladas.
  6.  # 8

    Colocado por: skypt
    Devem querer cheques...

    Só aceitam numerário...
  7.  # 9

    Colocado por: callinasO único problema é a falta de pessoal. Já os processos se estiverem bem instruídos são despachados rapidamente

    Só a Camara de Lisboa tem quase 10 mil funcionários, um dos maiores rácios de funcionários por habitante da Europa.
    E muitos é só para "ajudar" ... http://www.dn.pt/portugal/interior/policia-municipal-de-lisboa-tem-mais-agentes-do-que-psp-da-amadora-5619403.html
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Ccesar
  8.  # 10

    Depois de lidar com projetos em várias câmaras, creio que o principal problema não é a falta de pessoal, mas antes a falta de organização, de gestão de recursos e metodologia de trabalho.

    Também acho que não vale a pena culpar os funcionários de base, uma vez que são esses que dão a cara pelos municípios, cumprindo apenas ordens que vêm de cima.

    As Câmaras continuam a insistir numa complexa processualização de todos os procedimentos administrativos, completamente desnecessária e que nada acrescenta aos processos. Enquanto técnico, já recebi ofícios assinados por 4/5 técnicos, com datas abaixo de cada assinatura, com uma semana de intervalo (ou seja, demoraram um mês para produzir aquele documento) para comunicarem uma insignificância que poderia ter sido comunicada em 5 minutos por telefone ou email. Esta é uma situação recorrente, e enquanto acontecer não vamos a lado nenhum.

    Não creio que admitir mais pessoas resolva isto, antes pelo contrário. É mais ou menos público que depois de crise de 2008, fecharam muitos gabinetes de arquitetura, engenharia, topógrafos, etc, enquanto que os serviços técnicos das câmaras não sofreram uma redução equivalente. Poderíamos pensar que os processos passariam a andar mais depressa...mas parece que não.

    Outra questão relevante, é a legislação em vigor. Está completamente dispersa, é pouco clara, está sempre aberta a diferentes interpretações, e na realidade, na prática, é absolutamente impossível entregar projetos exatamente da mesma maneira em dois municípios diferentes. Cada vez que há eleições ou mudam os dirigentes dos departamentos, muda tudo. Ou seja, não há estabilidade nem visões a médio/longo prazo. Será que a entrega de processos num município tenha que ser alvo de grande debate político...Creio que faltará gestão pura e simples. Se qualquer gabinete gerisse os seus processos do mesmo modo não durava um ano, mesmo com uma carteira recheada de clientes.

    As câmaras têm um orçamento todos os anos, quer produzam ou não e isso leva a uma completa desresponsabilização da sua gestão.
    Num País com um salário médio a rondar os 800€ é uma dor ver o desperdício quotidiano das câmaras em procedimentos absolutamente inúteis suportados com tantos sacrifícios pelos contribuintes.

    Acho que se esqueceram à muito tempo que existem para servir os munícipes e não para se servirem deles...
    Concordam com este comentário: Carvai, skypt, pedrovil, FilipeOliveira78, joao2, Pajovaz
  9.  # 11

    Tiagot posso assegurar-te e a todos aqui no fórum que no meu serviço, há falta de pessoal. Se conseguimos fazer o trabalho? É claro que sim, tem que ser. Mas chegamos a ter duas pessoas para três salas e entre fazer atendimento ao público, tratar da papelada e arrumar as coisas... alguma coisa fica para trás.

    Cada Câmara é uma realidade distinta, há aquelas onde a falta de pessoal não é tão premente, noutras isso é bastante evidente, umas estão endividadas até à raiz dos cabelos, outras têm as contas mais ou menos controladas, uns pagam atempadamente aos seus fornecedores, outras demoram meses e meses...

    Em relação ao salário médio... só há uma única pessoa no meu serviço que ganha mais do que 800€ é é a técnica Superiora, todos os outros funcionários não ganham essa quantia, mas menos.

    Burocracias? Sim há muitas, na verdade só não preciso de fazer papel para ir à casa de banho, de resto... e temos controlo de entrada e saída. Por isso não pode haver atrasos nem saídas antes de hora.
    • tiagot
    • 21 janeiro 2017 editado

     # 12

    Colocado por: branco.valterTiagot posso assegurar-te e a todos aqui no fórum que no meu serviço, há falta de pessoal. Se conseguimos fazer o trabalho? É claro que sim, tem que ser. Mas chegamos a ter duas pessoas para três salas e entre fazer atendimento ao público, tratar da papelada e arrumar as coisas... alguma coisa fica para trás.

    Cada Câmara é uma realidade distinta, há aquelas onde a falta de pessoal não é tão premente, noutras isso é bastante evidente, umas estão endividadas até à raiz dos cabelos, outras têm as contas mais ou menos controladas, uns pagam atempadamente aos seus fornecedores, outras demoram meses e meses...

    Em relação ao salário médio... só há uma única pessoa no meu serviço que ganha mais do que 800€ é é a técnica Superiora, todos os outros funcionários não ganham essa quantia, mas menos.

    Burocracias? Sim há muitas, na verdade só não preciso de fazer papel para ir à casa de banho, de resto... e temos controlo de entrada e saída. Por isso não pode haver atrasos nem saídas antes de hora.


    Em parte concordo consigo, Valter. Eu sei que uma boa parte dos funcionários recebe pouco. Mas são muitos e nunca serão suficientes enquanto não houver uma racionalização a sério de grande parte dos procedimentos internos. É uma questão lógica!
    Nós temos aqui técnicos e requerentes que são obrigados a ligar todos os dias para as câmaras e que vão seguindo todos os passos dos processos, e é uma loucura.
    Em algumas os processos passam várias vezes pelas mesmas pessoas. Chegam a estar semanas a aguardar uma assinatura, dum vereador ou chefe de departamento.
    Parte dessas assinaturas são apenas de cruz, os pareceres já vêm feitos pelos técnicos, logo as assinaturas superiores seriam dispensáveis.
    Julgo que a questão essencial é essa. Há falta de racionalização de meios.

    Dou-lhe alguns exemplos:

    No final do ano passado precisei de marcar uma reunião com um técnico por causa de um projeto. Liguei e em 3 minutos marquei a reunião. À semanas precisei de marcar nova reunião na mesma câmara. Ano novo, vida nova, novas regras na mesma câmara. Liguei 3 minutos e informaram-me que agora só se podem marcar reuniões por email. Mais 5 minutos a escrever/enviar email. Daí a uma semana, nada, duas semanas depois ligo e informam que têm demasiado trabalho e tenho que aguardar, e recebo telefonema da mesma senhora que marcava reuniões antes 3 semanas depois de ter enviado o email.... resultado, antes marcávamos (Câmara e eu) uma reunião em 3minutos, agora demora-se 3 semanas e são precisos 2/3 telefonemas, um email e possivelmente o funcionário terá que registar emails, organizar, etc.... onde está a evolução ? É isto que tem que mudar, é esta complexidade desnecessária que tem que ser alterada e não ampliada.

    Podia dar N exemplos. Vemos isso todos os dias. a quantidade de tempo que perdemos com insignificâncias burocráticas não tem fim

    Há 300 e tal câmaras e se para os funcionários que trabalham apenas numa as coisas são complicadas, agora imagine para os técnicos que têm que trabalhar com várias, onde quer que os projetos/obras se localizem.

    O mindset que ainda impera em muitos serviços públicos continua sempre a apoiar-se nesta solução se colocar mais pessoas, quando deveria apostar na revisão de procedimentos internos.

    Desde sempre parte-se sempre do princípio que o técnico/munícipe é completamente criminoso e tem que provar a sua inocência e boa vontade através de 1001 requerimentos. Na prática isto afasta os munícipes das câmaras, dos licenciamentos e até da legalidade. São as próprias câmaras que agem muitas vezes como agentes de impedimento de funcionamento da economia infelizmente, apesar do permanente discurso de atração de investimento.

    Não há necessidade de tanta papelada. Quem realmente quer fugir à lei fugirá na mesma, e no final os munícipes cumpridores, que são a maioria, é que são severamente castigados porque cumprem e sujeitam-se a tudo ...

    Acho que tem que haver controlo, mas concentrem-se no essencial !

    Como disse antes tenho ofícios assinados por 4 pessoas! Isso serve para quê? a partir do momento em que está assinado por mais do que uma, é meio caminho andado para ninguém ser responsável de nada! Os meus termos de responsabilidade não são assinados por 4 pessoas ...
    Concordam com este comentário: skypt
    • tiagot
    • 21 janeiro 2017 editado

     # 13

    Lembro ainda que à uns anos qualquer empresa/gabinete para receber pagamentos das câmaras/estado tinha que entregar uma declaração de não dívida da segurança social.
    Na altura trabalhava por conta de outrem, e quando havia algum pequeno valor em dívida (mesmo que fossem cêntimos) era um inferno para obter essa declaração da segurança social. Eram 2/3 dias de trabalho perdido. A segurança social era capaz de dar trabalho a 1 pessoa horas a fio para cobrar cêntimos !

    É incompreensível! Se me deverem 10 euros e se eu tiver que gastar 200 para os reaver, não vou gastar os 200 por razões óbvias! O estado gasta rios de dinheiro e de recursos em formalidades deste género.

    Falta capacidade crítica dentro do estado. Ninguém se questiona se as coisas não podem ser feitas de outra maneira ou melhoradas. A solução parece ser sempre colocar mais pessoas.

    Em alguns serviços até podem faltar, mas há um imobilismo completo. Como se viu a questão da mobilidade falhou, ninguém aceita mudar.
    Se alguns serviços deixam de fazer sentido com o passar do tempo, é natural que alguns funcionários tenham que mudar de funções.
  10.  # 14

    Tiagot vou contar-lhe uma história que se passou comigo e com o meu Pai. Ele queria remodelar um quarto e transformá-lo em sala de jantar, dado o facto dos filhos já terem saido de casa e não precisar de tantos quartos. Pois bem, ele foi a duas empresas diferentes pedir orçamentos e depois esperou para ser contactado. Passado duas semanas nenhuma das empresas se tinha dignado a responder, por isso eu telefonei a seu pedido para saber a quantas andavam com os orçamentos... a resposta é que era para breve porque estavam muito ocupados. Ele depois disso foi outra vez às duas empresas e... nada, continuou sem receber orçamentos. O trabalho acabou por ser feito por uma outra pessoa.

    Então explique isto.
  11.  # 15

    Atenção, uma coisa não desculpa a outra, mas penso que os problemas deste tipo acontecem tanto no publico como no privado. Há demasiadas pessoas a empurrar as decisões de um lado para o outro em todos os sectores produtivos.
  12.  # 16

    Explico pois, racionalização extrema de recursos (tempo) !

    Possivelmente são pequenas empresas, os orçamentos são feitos depois de jantar até às tantas da manhã, a maioria dos orçamentos dados não tem nenhum retorno/nem resposta.

    Não sei em que circunstâncias pediu os orçamentos, mas não é uma questão simples nem pacífica. Tinha mapa de medições? Projeto?
    É que muitas vezes os pedidos de orçamento são tão vagos que nem olham para eles.
    E há também os muito espertos, que ficam à espera que seja a empresa/empreiteiro consultada a fazer medições/projetos, e depois pegam nas mesmas, tiram os valores e vão por aí fora pedir mais 20 orçamentos...
    Não querendo insinuar que estivesse nas situações mencionadas acima, podem simplesmente não se ter interessado por esse trabalho.

    Assim, geralmente dão resposta/orçamento às situações de clientes regulares ou que lhes parecem que vão efetivamente avançar e todos os outros ficam à espera.
    É muito desagradável, mas estas empresas têm que funcionar com os meios que têm, e não têm a escolha de colocar mais funcionários só para fazer orçamentos, porque ninguém vai pagar orçamento nenhum.

    Cria situações muito desagradáveis, e acho que se devia dizer logo que não tinham interesse/capacidade para fazer o trabalho, mas as pessoas por vezes até têm intenção de responder, mas o tempo não dá para tudo.

    Mas há uma diferença muito grande entre os dois. O privado se for muito ineficiente fecha portas e não dá prejuízo aos restantes cidadãos, as câmaras não fecham...
    Pessoalmente acho que a generalidade dos orçamentos deveria ser paga. Obrigaria a maior responsabilidade por parte de quem pede e dá orçamentos. Dar um orçamento correto e preciso de obras é algo que dá imenso trabalho.
  13.  # 17

    Lá está. O estado presta serviço universal a toda a gente , seja cêntimos ou não . A empresa presta a quem quiser . Se nao estiver interessada no serviço ou se o servico der pouco lucro ,aldraba o cliente dizendo : e para a semana até que o pobre coitado desista.
    • tiagot
    • 21 janeiro 2017 editado

     # 18

    Colocado por: enf.magalhaesLá está. O estado presta serviço universal a toda a gente , seja cêntimos ou não . A empresa presta a quem quiser . Se nao estiver interessada no serviço ou se o servico der pouco lucro ,aldraba o cliente dizendo : e para a semana até que o pobre coitado desista.


    Concordo, acho que seria preferível para todos dizer logo que não estão interessados em dar orçamento ou no trabalho.

    Não nos desviando do assunto da discussão acho que há um longo caminho a ser feito dentro das próprias câmaras na racionalização de procedimentos.
    Não precisa de se diminuir ninguém nem de despedimentos, mas há muita coisa que pode ser melhorada. Por vezes fico com a sensação que há uma completa recusa em olhar para dentro das próprias instituições e em mudar o que quer que seja.

    Depois de vez em quando vêm uns presidentes iluminados a achar que podem mudar tudo sem ouvir ninguém e as coisas ficam ainda piores.

    No final parece haver um distanciamento da realidade e dos cidadãos, que acontece na política e também nas instituições.

    No entanto aqui e ali há de vez em quando uma personagem mais activa. Há uns tempos aprovaram-me uma comunicação prévia com algumas reservas e respondi que não faziam sentido porque o projeto estava completamente dentro dos limites previstos no regulamento do loteamento. Reanalisaram a questão e responderam por email dizendo que eu tinha razão. Habituado às burocracias do costume, liguei a perguntar se iria receber o ofício da praxe, e surpreendentemente responderam que não era preciso, e que o email chegaria, ficando o diferendo assim resolvido!! A esperança é a última a morrer!!! Parece-me que falta mais disto !!

    Se eu falo e reuno com a generalidade dos meus clientes por Skype porque é mais cómodo e eficaz para toda a gente porque não posso fazer o mesmo com as câmaras? Muitas delas obrigam a marcação de reunião e deslocações de dezenas/centenas de km para se responder a questões que podem ser respondidas em 5 minutos, por telefone, email, skype, facebook, etc...

    Se agora os projetos têm que ter um gestor na câmara para acompanhar esse projeto porque é que não posso comunicar mais informalmente com essa pessoa?
    Seria muito mais prático analisarem brevemente os elementos entregues e dizerem logo por telefone, falta isto ou aquilo, tem que entregar assim ou assado, etc.

    Entreguei à uns meses duas comunicações prévias. A Câmara em resposta produziu um relatório de 15 páginas para cada uma delas. Pediam algumas alterações mínimas e discutíveis em muitos elementos (daquelas coisas que nesta câmara só aceitamos assim...) e no final o projeto que lá ficou ficou foi exatamente o que já lá estava na entrega inicial.
    Será que há necessidade de fazer dois relatórios de 15 páginas para dizer algo que se diria facilmente num email ou num telefonema de 10 min ? Um privado não faz relatórios de 15 páginas para insignificâncias. Sabe que isso tem um custo insuportável...
  14.  # 19

    Da minha câmara não me posso queixar . Cumpriram sempre os prazos legais que estão na lei.
    Concordam com este comentário: emad
  15.  # 20

    Alguém pode dar o feedback da câmara de braga?
 
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