Vou iniciar em breve a construção de uma moradia. Num dos lados do lote já tenho um vizinho, e o respectivo muro (em betão + blocos) já está construído. O meu projecto tem prevista a construção de um muro, paralelo ao já existente. Para quê construir dois muros? Que desperdício.
Hoje pensei no seguinte: falar com o empreiteiro no sentido de determinar o custo de construção do muro. A seguir, propor ao meu vizinho, mediante o pagamento de metade desse valor, que partilhemos o muro existente.
Será uma boa ideia? Quais poderão ser os inconvenientes futuros?
Faça um muro próprio. Vai ver que no futuro vai agradecer poder fazer o que quiser nesse muro.
Imagine o cenário, agora chega a acordo com esse vizinho, a seguir o vizinho muda porque vendeu a casa, e o novo quer instalar um catavento no muro :), ou uma sombrinha :), ... enfim percebeu a ideia? Há coisas que não vale a pena poupar. Agora é só rosas, amanhã vêm os espinhos.
Aproveitei o muro do vizinho na altura....e por uma questão de privacidade até para os dois lados coloquei uma " vedação em aluminio"... tudo bem o vizinho concordava e até ficou agradeçido ....passados 2 anos por maldade só posso ver desta maneira chegou lá arrancou a vedação e disse-me k o muro é dele e que não lhe apetecia ter akilo lá.
Por isso construi um meu, por isso aconselho-o a não partilhar.
E não esqueça que a laranjeira cujos ramos pendam para o seu lado, poderá colher os frutos, pois estes estão na sua propriedade, logo são seus. Se o vizinho não quiser que os colha, ou corta os ramos que dão para o seu quintal, ou então não pode invadir a sua propriedade para apanhar os frutos que estão do seu lado.
Infelizmente em Portugal é assim, aquilo que é um bom vizinho hoje, pode ser um inferno amanhã (com esse ou com outro vizinho). Como todos disseram e bem, faça o seu muro e não vai ter problemas a menos que lhe vão mexer nele.
No meu caso não existia nenhum muro a separar os terrenos/construções, pelo que conjuntamente optamos por fazer o muro a meias... agora se vai haver problemas ou não só o futuro o dirá.