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  1.  # 1

    Boa noite,
    Tenho um prédio na zona histórica do Porto, no entanto após fazer cálculos de mais valias em caso de venda do prédio vi que não compensaria.
    No entanto também não tenho muito tempo para dinamizar o prédio, fazer obras etc.
    A minha ideia seria alugar o prédio inteiro (ele está em propriedade total mas pode ser alugado ás fracções), e a pessoa que alugasse poderia subarrendar, ou utilizar para alojamento local/hostel/etc.
    A minha dúvida é: tendo o prédio algumas fracções ocupadas, eu posso alugar o prédio na totalidade a alguém e os inquilinos que já lá estão passarem a ser inquilinos da pessoa que alugar o prédio na totalidade? Isto para que a pessoa possa aumentar rendas/despejar inquilinos/fazer obras como desejar.
    Não sei se está confuso mas foi a melhor maneira que arranjei para explicar.
  2.  # 2

    Sim.Há actualmente a procura/oferta deste tipo de parceria nomeadamente em Lisboa.Mas pelo grau de complexidade,exige-se a elaboração de acordos prévios que só um advogado poderá validar.
  3.  # 3

    Não sei se é legal arranjar um arrendatário para lhe passar os contratos existentes e ele poder fazer despejos/aumentar rendas...senão sempre que um senhorio quisesse despejar um inquilino, arranjava um testa de ferro para fazer o "trabalho"...

    Mas como foi dito, consulte um advogado.
  4.  # 4

    Boa tarde,

    Arrendar a alguém para essa pessoa depois ficar com esse "ónus" de gerir o prédio, efetuar obras, etc., com inquilinos a residir no prédio, parece-me uma opção complexa e pouco interessante para si e para quem aceitasse esse negócio (embora possa ser possível com o enquadramento jurídico certo!).

    Mas há bastantes possibilidades, é preciso é primeiro estudar bem a localização do imóvel, o número de frações, estado de conservação, situação dos contratos de arrendamento, investimento necessário para rentabilizar o imóvel, prazos, burocracias, etc.

    Acredite que um imóvel no centro histórico do Porto pode ser rentável (tanto para venda, como para arrendamento, ou alojamento local), mas precisa de um bom plano!

    Se quiser, sem qualquer compromisso, pode contactar-me para o meu email pessoal: [email protected], que terei todo o gosto em estudar o caso e propor-lhe soluções, uma vez que neste momento já tenho um imóvel reabilitado no Porto, e encontro-me à procura de novos prédios para reabilitar e explorar no Porto.
  5.  # 5

    Spoliv: pouco interessante para o Ricard0liveira?Se alguém caísse nessa era ele que ia achar deveras interessante.
  6.  # 6

    Spoliv: pouco interessante para o Ricard0liveira?Se alguém caísse nessa era ele que ia achar deveras interessante.

    Pouco interessante para o Ricard0liveira, porque com algum trabalho, pode ter um negócio mais lucrativo, do que esperar por uma potencial oferta de venda/arrendamento nessas condições.

    Possuir um imóvel (mesmo no centro histórico) não é uma mina! Penso que o próprio Ricard0liveira já se apercebeu desse facto, pois como afirmou: "após fazer cálculos de mais valias em caso de venda do prédio vi que não compensaria. No entanto também não tenho muito tempo para dinamizar o prédio, fazer obras etc" (...) "para que a pessoa possa aumentar rendas/despejar inquilinos/fazer obras como desejar".

    Primeiro vender ou arrendar um prédio com inquilinos, sobretudo se tiverem rendas antigas, como são normalmente os dos centros históricos, implica uma desvalorização enorme do imóvel. É muito complicado gerir estes arrendamentos antigos, promover os despejos (quando é possível), pagar indemnizações, custos judiciais, etc. Em muitos casos é quase impossível terminar esses contratos de arrendamento e os senhorios vêem-se na situação de ter de os manter ou assegurar o realojamento suportando o prejuízo!

    A este risco acresce, que só depois de tratar da questão dos arrendamentos, despejando os inquilinos ou realojando-os, tem de pedir licenciamento para as obras necessárias, o que numa zona histórica protegida pode ser uma surpresa e ter custos avultados (ex. necessidade de escavações arqueológicas, impedimentos de construção, etc.).

    Junte-se a isto o tempo e dinheiro necessário para as obras, e só depois de tudo isto (que pode demorar anos!) é que se pode começar a rentabilizar o imóvel. Isto é se não tiver sido necessário crédito bancário, senão provavelmente os lucros são entregues ao Banco!

    Não querendo desmoralizar o Ricard0liveira, como lhe disse pode rentabilizar o imóvel (tanto para venda, como para arrendamento, ou alojamento local), mas precisa de um bom plano/aconselhamento!
  7.  # 7

    Em Lisboa a Associação Lisbonense de Proprietários faz a mediação e gestão de contratos de arrendamento. Verifique se no Porto existe alguma que faça idêntico serviço.
 
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