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  1.  # 21

    Não LuisPereira. O valor que tinha ficado acordado seria 96k. Imóvel à venda por 100k, e proposta inicial de 90k por minha parte.
    Na intermediação de "ele oferece isto", "ela aceita aquilo" foi parar aos 96k, isto sem nunca falar pessoalmente com a proprietária.

    Então a questão do sinal alto pode pender a favor do interessado na seguinte medida:
    - proponho 80k + 10k de sinal;
    - se a proprietária aceitar, quer dizer que ela só trocará a proposta por uma proposta total superior a 100k, depois de assinado o CPCV com essas condições, certo?

    Hoje que à partida irei negociar a proposta, estou decidido a que fique fechado por 100k menos o valor da comissão, ou seja, sensivelmente 94k.
    Depois usarei esta técnica para "prender" o vendedor colocando o máximo possível em sinal, cerca de 3k, para que ele só repense a minha proposta em valores acima dos 97k totais.

    Acham que estou a raciocinar bem?!
  2.  # 22

    Ora bem, depois de falar com o empreiteiro e ver que em obras a coisa podia chegar a 40k, decidi apresentar uma proposta de 90k (88k mais 2k de sinal).

    O objetivo será ver qual o mínimo que a Proprietária aceita e os comerciais que assistiram à visita do Empreiteiro fazerem ver que está ali muito potencial, mas que posso incorrer em muitas despesas futuras devido à antiguidade do imóvel.

    Entretanto soube que a Prprietária quer vender o imóvel para liquidar um empréstimo CH que tem sobre o mesmo. Posto isto tenho uma questão:
    -que cuidados devo ter aquando da aquisição do mesmo? Todas as dívidas ao condomínio ou hipotecas do imóvel até à data da escritura ficam sob responsabilidade da antiga Proprietária, certo?
  3.  # 23

    Bom dia meus Caros,

    Entretanto passei esta oportunidade e agarrei outra que já está só a aguardar a marcação da escritura.
    Trata-se de um duplex T3 que adquiri por 120k. O empréstimo foi contratado com o BPI com spread de 1,75% (para ambas as modalidades) mais Euribor a 12M considerando a mesma se esta for negativa.
    Fiz dois empréstimos: aquisição e LCP (multifunções), 120k mais 15k. A avaliação foi de 180k, mais que suficiente para o que pretendia, pois o BPI empresta 80% do valor de avaliação.

    Fui obrigado a contratar o seguinte: um ordenado domiciliado, seguros banco, cartão crédito sem consumos obrigatórios, e dois débitos de despesas (ex: água e luz).

    Agora o meu esclarecimento prende-se com o seguinte: ontem ao ir ao banco ver a carta final emitida com as FIN definitivas, a minha gestora diz-me que o spread só é aquele (1,75%), se eu contratar um produto prestígio de 1500€ a 2000€, até à data da escritura. Isso não consta em nenhum documento que assinei, nem na FIN, nem nunca me foi proposto tal. Estou obrigado a realizar essa compra? Podem eles revogar a aprovação do crédito, ou alterar as condições do mesmo, se eu não contratar nenhum produto prestígio?

    Agradeço que quem tenha passado por esta experiência ou esteja dentro das disposições legais me ajude com esta situação.
    • emad
    • 19 setembro 2017

     # 24

    Não. Diga-lhe que vai reclamar no livro. Vai ver a cara dela. Depois descreva a cara dela.
    Concordam com este comentário: Supporter, Paramonte, Vítor Magalhães
  4.  # 25

    A mim o gestor também me obrigou a fazer os seguros por dentro e na escritura nada impede de mudar....
    São muito espertos para atingirem objetivos pessoais.... eu fiz os seguros por dentro (para não atrasar mais o processo) mas em breve vou retirar.
  5.  # 26

    Já ontem em conversa com a minha Companheira definimos que não íamos ceder a essa "pressão".
    Até concluímos que não nos importavamos de perder os já cerca de 600€ cobrados por abertura de dossier, e fazer o crédito noutro banco.

    Vou hoje lá e depois exponho aqui o sucedido.

    Supporter diga-me: se efetuar a mudança dos seguros não sofre agravamento no spread?

    Obrigado.
  6.  # 27

    Colocado por: Gerson10Já ontem em conversa com a minha Companheira definimos que não íamos ceder a essa "pressão".
    Até concluímos que não nos importavamos de perder os já cerca de 600€ cobrados por abertura de dossier, e fazer o crédito noutro banco.

    Vou hoje lá e depois exponho aqui o sucedido.

    Supporter diga-me: se efetuar a mudança dos seguros não sofre agravamento no spread?

    Obrigado.


    Veja o que está escrito no contrato de financiamento. Se tiver alguma "bonificação" pelos mesmos, poderá sofrer agravamento de spread!
  7.  # 28

    Não, no meu caso não tenho spread "Base" e spread "contratado". A única obrigatoriedade é subscrever um seguro habitação e vida com as coberturas mínimas.
  8.  # 29

    Exato é isso que consta no meu. Ou seja, eles anunciam no contrato que a bonificação vem da domiciliação do ordenado, cartão crédito e débitos despesas, e que se eu alterar alguma destas passo para o spread base. Relativamente aos seguros diz que caso faça os seguros "externamente" eles têm de ter as coberturas mínimas descritas na FIN.

    Vou resolver a questão dos produtos prestígio e averiguar a questão dos seguros e depois informo.
    • emad
    • 19 setembro 2017 editado

     # 30

    Cuidado com as bonificações no spread. Por regra estas estão na escritura e na FIN. O que o supporter está a referir-se é que no caso dele os seguros não estavam na escritura como bonificação do spread. Certamente o ch do supporter foi realizado há alguns anos. Agora é diferente. Será supporter?
  9.  # 31

    Estive a ler mais detalhadamente a FIN e consta que a contratação dos seguros por mediação do banco estão nas condições de spread bonificado.
    Ou seja, mudo de seguros, levo nas orelhas.

    Vamos lá ver a questão dos produtos amanhã que hoje não vou conseguir lá passar!

    Obrigado a todos pelas informações.
  10.  # 32

    Não, o meu CH foi efetuado há 1 ano! Na escritura não tem penalização de spread, nem na FIN! Apenas foi informação (errada) do gestor de conta, possivelmente para ganhar mais uns seguros!
  11.  # 33

    Ora bem, ontem depois de ir ao balcão, resultou que as hipóteses que me apresentaram foram:
    -produto prestígio ~1000€;
    -seguro ao crédito ~20€ por mês durante todo o empréstimo;

    Pedi para me dizerem o que perdia em cancelar tudo com eles e avançar noutra instituição bancária, que não constava essa informação na carta final, nem nas minutas provisórias para a escritura. Face a isto que estava verbalmente acordado e me foi enviado na FIN, a Gestora diz que foi uma decisão interna e não da central do BPI. Ou seja 1,75% com isso ou sobe para 2,10% sem produto prestígio (o que não compensa).

    Já falei com um advogado familiar para: ou abandonam a ideia do produto prestígio e avanço com eles como está definido na FIN, ou me estornam os valores pagos até ao momento e avanço noutro Banco.

    Será que numa transferência de CH para outro Banco, os que o fazem, cobrem estas despesas iniciais que já tivemos?

    Obrigado
    • emad
    • 21 setembro 2017

     # 34

    Não ameaçou reclamar no livro?
    Concordam com este comentário: Hugo S.
  12.  # 35

    Não. Ameacei que mudava de banco e afirmando que eu e a minha companheira estamos mesmo inflexíveis com a rejeição desse novo produto.
  13.  # 36

    Colocado por: Gerson10Não. Ameacei que mudava de banco e afirmando que eu e a minha companheira estamos mesmo inflexíveis com a rejeição desse novo produto.


    Mas se a sua decisão for mudar de banco, faça o que o emad diz. Os bancos têm de perceber que os clientes não são jogos, nem brincadeiras. Uma reclamação no livro porque a FIN diz uma coisa e o Banco exige outra, é o mínimo. Uma exposição ao Banco de Portugal seria o melhor ... mas isso iria ocupar muito do seu tempo ... um texto em livro tem de ser feito!
  14.  # 37

    Ok. Vou tentar que isto se resolva a bem, verificando se outro banco cobre as depesas realizadas, ou se o BPI me estorna o que já gastei.
    Se nada disto resultar, procedo a reclamação no livro e depois vejo o que daí resulta.

    Agora uma questão: eles podem não ceder e eu ficar sem crédito e sem o dinheiro que lá gastei, ou isso depois teria de ser decidido via judicial?

    Obrigado
  15.  # 38

    Colocado por: Gerson10Agora uma questão: eles podem não ceder e eu ficar sem crédito e sem o dinheiro que lá gastei, ou isso depois teria de ser decidido via judicial?


    Eles podem fazer o que lhes der na real gana ... obviamente que pode é não ser legal, ou na legalidade da coisa, vc poderá ter mais razão do que eles.
    As propostas que eles fazem têm uma validade, mas tb têm condições e letras pequeninhas. Não sei se nessas condições ou letras pequeninhas eles podem alterar o que lhe apresentaram, piorando a oferta! Não sei.

    Dai que dizer à senhora do balcão, para chamar o gerente da agência e que ele traga o livrinho, para que vc faça uma exposição sobre a forma como essa agência propõe condições, entrega uma FIN, saca o dinherio ao cliente, e depois dentro do prazo da FIN altera as condições para pior. E enquanto rabisca isso no Livro, vai dizendo em voz alta, que a seguir segue uma exposição para a DECO e outra para o Banco de Portugal, para que as FIN acabem pois não têm qualquer validade, e que os Bancos operam num regime de faroeste. Tb pode acrescentar que a CMTV irá adorar saber isso, e que vai já falar com o seu amigo sr. abcd que internamente na CMTV irá fazer os poss´veis para que esta pequena história se torne numa grande história/novela portuguesa sobre o banco em questão...

    Tenho quase, mas quase a certeza, de que se não nos faltar aqui algum dado, o Banco vai aceitar fazer o crédito com apenas o que lhe colocou na FIN! É um feeling!
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  16.  # 39

    Hugo S. obrigado pelo feed.
    Realmente gostaria de levar as coisas a bom porto sem ter de denegrir ou prejudicar a instituição em si. Mas se esse "teatro" funcionar, lá vai ter de ser.

    Entretanto vou a um outro Banco ver se cobrem as despesas já pagas na transferência de CH e aguardar pelo parecer do Advogado.

    Amanhã já devo tomar a decisão, até porque o fim do mês de Outubro é a data limite para realizar a escritura.
  17.  # 40

    Ora bem, quem tem uma Mãe tem tudo.
    Comentei com a minha Mãe ao almoço o que se tinha passado, e depois recebi uma chamada do Banco a dizer que não tenho de comprar panelas nenhumas.
    AHAHAHAHAHHAHAHHAHAHA...

    Ainda tentaram então domiciliação de 2 ordenados em vez de 1 que estava contratado, mas ficou 1 só e mais nada.

    Não sei qual o desenrolar da conversa, mas conhecendo a minha Mãe aposto que até ameaças à integridade física deve ter havido!! xD

    Obrigado pelos conselhos.

    Entretanto vou deixando aqui novas ocorrências que possam surgir.
 
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