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  1.  # 21

    Está-me cá a cheirar que vai ser mais um que vai ser enganado, por um burro (empreiteiro), porque espertos só os psicólogos , vamos esperar pois o tempo o dirá.
  2.  # 22

    Colocado por: CastelaNão percebi, por uma razão teórica e outra de ordem mais prática.
    Ou seja, no plano teórico, não estamos a falar (só) de psicologia, mas quanto muito de algo que entra mais pelo campo da Sociologia. De práticas normalizadas, correntes e de bom senso na relação entre todos os actores sociais. E do que que se pode daí retirar.
    Por outro lado, quando barricados em epistemologias académicas sem relação com a realidade, pode-se correr o risco de alguma alienação.
    Dando um exemplo simples, se não saio de casa, não posso conhecer o mundo, ainda que ele esteja "aparentemente" ao alcance de um clic.
    As relações, sejam pessoais ou profissionais não se constroem assim, melhor dizendo, não podem funcionar assim, sem um sentido dialógico.
    Descendo ao aspecto prático, muito me espanta que não saiba, ou que não lhe dê jeito agora saber, das vantagens e também dasdesvantagensde um modelo de comunicação assíncrona e impessoal como é o mail.
    Penso que não será preciso dizer muito mais, evidenciados que estão dois modelos de percepção da realidade, neste caso verdadeiramente antagónicos. O meu e o seu.

    Comecemos pelo teórico, então.

    Dando um exemplo simples, não é necessário consumir drogas para se saber, factualmente, que estas são nocivas à saúde e prejudicam o ser humano a todos os níveis, tanto mental como físico. Mas se fôssemos aceitar a sua percepção da "realidade", teriamos que aceitar que só quem consume drogas é que sabe o que elas realmente fazem. Além do mais, o exemplo que você dá não funciona. "Não sair de casa" só pode ser comparado com "nunca falei com outro humano". Um exemplo mais correcto seria "já saí de casa várias vezes, mas nunca fui aos Açores" e isso sim seria mais comparável com "já fiz negócios com muita gente, mas nunca pedi orçamentos a empreiteiros". Penso que isto basta para desmanchar o seu argumento teórico.

    Passemos ao prático.

    Reiterando que não tenho qualquer intenção de magoar os seus sentimentos, tenho que apontar só está espantado porque não tem conhecimento suficiente sobre o que está a falar. O seu maior erro aqui é confundir um "primeiro contacto" com "uma séria de contactos". Eu explico.

    Uma mensagem, por sí só, tem sempre um valor abstracto. Não importa se for transmitida verbalmente, por escrito, em pessoa, ou à distância. Esse valor é determinado pelo seu conteúdo e apresentação. O emissor e receptor, também eles, têm o seu valor abstracto, mas estes sim podem (ou não) criar uma relação que relativiza a mensagem.

    No caso de duas pessoas que nunca se conheceram na vida (como é o caso de um potencial cliente a pedir um orçamento e um prestador de serviços), e se houver profissionalismo, o valor da mensagem nunca será alterado. A excepção ocorre apenas se o receptor for daqueles que "julga as pessoas sem as conhecer", ou seja, o tal pseudo-psicólogo que eu referi em mensagens anteriores que, sem ter qualquer conhecimento técnico, sente-se no direito de fazer julgamentos sobre quem o contactou com uma base de informação basicamente nula.

    Relembremos o exemplo do Picareta que recebe um e-mail e pensa "isto diz tudo!".

    Uma pessoa que pensa assim é alguém que não tem profissionalismo e terá claras dificuldades em lidar com outros seres humanos. Logo, dificilmente se poderá criar uma relação de trabalho positiva no futuro, pois já vai com preconceitos.

    É óbvio (e é aqui que você tem alguma razão) que se a relação entre o emissor e receptor for feita exclusivamente por e-mail, as limitações naturais do metódo de comunicação se farão sentir, criando uma relação potencialmente mais fria. Mas nunca foi disto que falámos antes. Apenas falámos do primeiro contacto. Naturalmente, após os primeiros contactos, as pessoas podem (e devem) falar por telefone ou em pessoa. Mas volto a dizer, isso é outra fase da negociação. Não vamos confundir.

    Colocado por: jafnEstá-me cá a cheirar que vai ser mais um que vai ser enganado, por um burro (empreiteiro), porque espertos só os psicólogos , vamos esperar pois o tempo o dirá.

    Não se preocupe que eu vou dizendo como as coisas correm, e se me enganar nalguma coisa também o direi :)
  3.  # 23

    Colocado por: EnigmasRelembremos o exemplo do Picareta que recebe um e-mail e pensa "isto diz tudo!".


    Colocado por: EnigmasNaturalmente, após os primeiros contactos, as pessoas podem (e devem) falar por telefone ou em pessoa.

    Afinal, eu sempre tenho razão, tem que existir contactos posteriores, embora eu ache que é preferível serem anteriores....se não há contactos, anteriores ou posteriores ao email----->lixo.

    Colocado por: EnigmasUma pessoa que pensa assim é alguém que não tem profissionalismo e terá claras dificuldades em lidar com outros seres humanos. Logo, dificilmente se poderá criar uma relação de trabalho positiva no futuro, pois já vai com preconceitos.

    Você não me conhece de lado nenhum para fazer esse tipo de julgamento, mesmo sendo "especialista" em psicologia.
  4.  # 24

    Parece-me que foi o meu caro que puxou a sua formação em psicologia para inferir (aparentemente como uma vantagem evidente) uma série de reações comportamentais estáveis e previsíveis. (assentes em modelos?)
    Por outro lado, a mensagem tem efetivamente um valor abstrato, sobretudo ao nível do conteúdo, mas não como veículo (escolhido).
    Ou seja, no âmbito da teoria dos media, para Marshall Mcluhan, pensador de referência nesta área, os media são determinantes na evolução sociocultural e comunicacional, partindo de um princípio axiomático “O meio é a mensagem” em que defende, que o meio, para além de mero veículo de transmissão, é também em si, influenciador desse processo de comunicação. Não fui eu que disse.
    Voltando atrás e recordando, pelos dados disponíveis, parece que ficou apenas pelo primeiro contacto, sendo que um eventual segundo foi apenas para resolver problemas, espante-se, com o mail...
    Pelo que quer-me parecer que não confundi, e para não lhe devolver o cumprimento, penso que se mantém a questão do contacto de via única, por mail, que acha quanto baste, mas como se trata de um emissor e receptor, é preciso que este último acho o mesmo, para a coisa funcionar.
    E por aqui me fico, que tempo é dinheiro, para mim, e de certo também para os construtores, se é que me entende.
  5.  # 25

    Colocado por: PicaretaAfinal, eu sempre tenho razão, tem que existir contactos posteriores, embora eu ache que é preferível serem anteriores....se não há contactos, anteriores ou posteriores ao email----->lixo.

    Mas onde é que eu disse que só se manda um e-mail e ponto final? De onde tiraram essa conclusão? Parece-me que o vosso ponto de discussão está focado em algo que afinal nem foi dito.

    Colocado por: PicaretaVocê não me conhece de lado nenhum para fazer esse tipo de julgamento, mesmo sendo "especialista" em psicologia.

    Então já sabe como as pessoas se sentem quando enviam um pedido de orçamento, e tornam-se fruto de "selectividade".

    A questão da psicologia está a dar comichão a muita gente... curioso é que quando são temas de arquitectura ou construção, já temos todos que baixar a cabeça aos "especialistas". Enfim, dois pesos e duas medidas.
  6.  # 26

    Colocado por: CastelaParece-me que foi o meu caro que puxou a sua formação em psicologia para inferir (aparentemente como uma vantagem evidente) uma série de reações comportamentais estáveis e previsíveis. (assentes em modelos?)
    Por outro lado, a mensagem tem efetivamente um valor abstrato, sobretudo ao nível do conteúdo, mas não como veículo (escolhido).
    Ou seja, no âmbito da teoria dos media, para Marshall Mcluhan, pensador de referência nesta área, os media são determinantes na evolução sociocultural e comunicacional, partindo de um princípio axiomático “O meio é a mensagem” em que defende, que o meio, para além de mero veículo de transmissão, é também em si, influenciador desse processo de comunicação. Não fui eu que disse.


    Pois não, não foi você, o que significa que está a incorrer na falácia do apelo à autoridade.

    De qualquer forma, o seu argumento falha por outra razão. O trabalho de Marshall Mcluhan era relativo a exposições prolongadas e exposições a um público. Tentar encaixar essa frase (o meio é a mensagem) no contexto de um contacto inicial por e-mail é uma distorção do argumento.

    Colocado por: CastelaVoltando atrás e recordando, pelos dados disponíveis, parece que ficou apenas pelo primeiro contacto, sendo que um eventual segundo foi apenas para resolver problemas, espante-se, com o mail...
    Pelo que quer-me parecer que não confundi, e para não lhe devolver o cumprimento, penso que se mantém a questão do contacto de via única, por mail, que acha quanto baste, mas como se trata de um emissor e receptor, é preciso que este último acho o mesmo, para a coisa funcionar.


    E aqui está a incorrer na falácia de pressuposição.

    Ou seja, na falta de informação, inventa para criar um cenário que suporta o seu argumento. Mas corre-lhe mal porque, não só eu nunca disse que os meus contactos por e-mail foram únicos, nem que a excepção foi para "resolver problemas, espante-se, com o mail", mas efectivamente isso não foi o que aconteceu. Houve mais contactos, mas ninguém me perguntou por eles, daí não haver motivo para ter falado deles.

    Colocado por: CastelaE por aqui me fico, que tempo é dinheiro, para mim, e de certo também para os construtores, se é que me entende.


    Uma retirada estratégica é, de facto, uma das melhores soluções quando a vitória mostra-se impossível :)

    Falando mais a sério, eu admiro que tenha tentado debater o assunto de forma intelectual, mas é importante focar-se nos factos e não em cenários inventados. Evitar-se-ia toda esta discussão se tivéssemos falado apenas do que realmente aconteceu, e não em cenários imaginados.
  7.  # 27

    Volto só pelo penúltimo parágrafo, ainda que registe a sua admirável moral. Muito bem (Como poderia dizer um prosaico LOL)
    E começo pelo último parágrafo, que como referi em anterior comentário "Pelos dados disponíveis", precavendo-me já na altura para o previsível ardil, que efetivamente se veio a confirmar. Esperava melhor.
    Ou seja, eu falei em dados conhecidos, não inventei cenários, mas tem razão, ninguém lhe perguntou. (Esta última é uma verdadeira preciosidade).
    E para acabar (novamente) e fugir, que não me levará a mal se o disser, já não por falta de argumentação, mas de falta de motivação para argumentação, em função deste último exercício de agilidade, dizer que em relação a Mcluhan, está enganado e caiu na sua própria ratoeira, ou seja, falar do que não sabe.
    Nesta perspectiva o trabalho de Mcluhan era em relação à comunicação e aos media, em que definia três grandes períodos ou culturas na evolução histórica da humanidade, três estádios: “a cultura oral ou acústica, nas sociedades não alfabetizadas; a cultura visual ou tipográfica, a partir de Gutemberg; a cultura electrónica, caracterizada pela velocidade e pela integração sensorial que os novos meios suscitam, que por sua vez tem a ver com a eficácia, o alcance e as características de cada meio, e lamento dizê-lo, tem tudo a ver com o caso em apreço.
    Tente ver para além do seu mundo, faça uso de uma prática comparativista, busque a alteridade...
  8.  # 28

    Colocado por: EnigmasMas onde é que eu disse que só se manda um e-mail e ponto final?

    Fui eu que disse, e disse também que nesses casos não fazia o orçamento, e você "saltou-me em cima", para a próxima leia com mais atenção, em vez de dizer palermiçes.

    Colocado por: EnigmasEntão já sabe como as pessoas se sentem quando enviam um pedido de orçamento, e tornam-se fruto de "selectividade".

    Vou-lhe explicar como se você tivesse 7 anos: Se eu tenho dois pedidos de orçamento, e só tenho disponibilidade para fazer um, tenho que escolher o orçamento que vou fazer, entre um que me apareceu na caixa do correio, sem outro tipo de contacto, e outro que me foi entregue em mão, e pessoalmente foram discutidos os termos e condições do orçamento, qual acha que é o orçamento que vou fazer?


    háaaa, espera aí, esqueci-me que tem 7 anos, e tenho que dar a resposta: respondo ao segundo orçamento.
  9.  # 29

    Colocado por: CastelaVolto só pelo penúltimo parágrafo, ainda que registe a sua admirável moral. Muito bem (Como poderia dizer um prosaico LOL)
    E começo pelo último parágrafo, que como referi em anterior comentário "Pelos dados disponíveis", precavendo-me já na altura para o previsível ardil, que efetivamente se veio a confirmar. Esperava melhor.
    Ou seja, eu falei em dados conhecidos, não inventei cenários, mas tem razão, ninguém lhe perguntou. (Esta última é uma verdadeira preciosidade).


    Não se "precaveu" como está a tentar convencer. Você não tem é conhecimentos de argumentação e cai nos erros de argumentação sem se dar conta, e depois tenta justificar o erro com desculpas como essa. Gostava de lhe dizer que esperava melhor mas, na verdade, esperava exactamente mais do mesmo e você não desapontou. Muito bem!

    Se tinha realmente conhecimento que não estava na posse de dados para comentar, não comentava. Era o que uma pessoa intelectualmente honesta teria feito. A realidade está ali em cima, para quem quiser ler. Você viu um cenário incompleto e completou com a sua imaginação, e depois criticou-me com base nessa invenção.

    Mas admiro o desespero com que está a tentar ganhar o debate. Só é pena que só o consiga fazer com distorções da verdade, como vamos continuar a ver :)

    Colocado por: CastelaE para acabar (novamente) e fugir, que não me levará a mal se o disser, já não por falta de argumentação, mas de falta de motivação para argumentação, em função deste último exercício de agilidade, dizer que em relação a Mcluhan, está enganado e caiu na sua própria ratoeira, ou seja, falar do que não sabe.
    Nesta perspectiva o trabalho de Mcluhan era em relação à comunicação e aos media, em que definia três grandes períodos ou culturas na evolução histórica da humanidade, três estádios: “a cultura oral ou acústica, nas sociedades não alfabetizadas; a cultura visual ou tipográfica, a partir de Gutemberg; a cultura electrónica, caracterizada pela velocidade e pela integração sensorial que os novos meios suscitam, que por sua vez tem a ver com a eficácia, o alcance e as características de cada meio, e lamento dizê-lo, tem tudo a ver com o caso em apreço.


    LOL... para poder argumentar, primeiro tem que aprender a ler. Depois de aprender a ler, tem que aprender a fazer um raciocínio lógico. Depois, talvez, consiga argumentar! Para já, você está a falhar até nas bases. Desde quando é que Mcluhan falou em internet ou e-mails? Pois é, nunca. Sabe porquê? Porque o homem morreu em 1980. O trabalho dele é relativo a rádio, jornalismo e os meios "tradicionais" de comunicação SOCIAL, que foi o que você aprendeu nos seus estudos de sociologia. E você insiste em querer transpôr essas ideias para os meios de comunicação modernos, nomeadamente o e-mail que é essencialmente um meio de comunicação interpessoal? Tenha vergonha e pare de se embaraçar.

    Eu sei que você quer deixar a imagem que é inteligente e consegue debater estes temas, mas cada mensagem que você coloca só mostra mais as suas limitações.

    Colocado por: CastelaTente ver para além do seu mundo, faça uso de uma prática comparativista, busque a alteridade...

    Já pensou em seguir o seu próprio conselho? :)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Castela
  10.  # 30

    Sim, desesperado, mea culpa. Agradeço.
    Em relação ao Mcluhan a sua obra é importante precisamente pela sua antevisão em relação à net, pois já havia electrónica na comunicação. A wiki é lixada.
    Quanto ao resto tem razão, claro...
  11.  # 31

    Colocado por: PicaretaFui eu que disse, e disse também que nesses casos não fazia o orçamento, e você "saltou-me em cima", para a próxima leia com mais atenção, em vez de dizer palermiçes.

    Ficam as minhas desculpas se o fiz sentir que lhe "saltei em cima". Não pensei que fosse tão frágil.

    Colocado por: PicaretaVou-lhe explicar como se você tivesse 7 anos: Se eu tenho dois pedidos de orçamento, e só tenho disponibilidade para fazer um, tenho que escolher o orçamento que vou fazer, entre um que me apareceu na caixa do correio, sem outro tipo de contacto, e outro que me foi entregue em mão, e pessoalmente foram discutidos os termos e condições do orçamento, qual acha que é o orçamento que vou fazer?

    háaaa, espera aí, esqueci-me que tem 7 anos, e tenho que dar a resposta: respondo ao segundo orçamento.

    Vou-lhe explicar como se você tivesse 6 anos. Se eu tenho dois orçamentos, e tenho disponibilidade para fazer ambos, respondo aos dois.

    Complicado?

    De facto, nunca devia ter respondido ao seu comentário da "selectividade". Se tivesse ficado quieto, provavelmente o Castela também não teria dito nada e esta discussão nunca teria ocorrido. Se pudesse voltar atrás para mudar alguma coisa era não ter colocado essa resposta que fiz a sí na página 2. Mas, ao mesmo tempo, nunca me passou pela cabeça que houvesse tanta gente com o ego frágil por aqui e que ficassem tão facilmente melindrados.

    Tudo o que me foi pedido, na página 1 deste tópico, foi que respondesse se já tinha encontrado alguém e se podia partilhar os nomes de quem contactei. Fiz o favor ao utilizador que me pediu isso. O resto é novela..
    • FVF86
    • 26 maio 2017 editado

     # 32

    Que conversa da treta...

    Enigmas obrigado
 
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