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  1.  # 1

    A alma das cidades está doente!
    Percorrendo os centros históricos de várias capitais de distrito,nota-se que zonas que eram o centro nevrálgico do comércio hoje estão a morrer.
    Como ir ao shopping é mais fácil,com estacionamento gratuito na maioria, há lojas mais variadas...O comércio tradicional começa a ressentir-se...
    Não há uma concorrência justa entre os grandes grupos económicos e o pequeno comerciante.
    Ao mesmo tempo os centros históricos que durante séculos eram o ponto de encontro dos habitantes começam a ficar com o edificado a cair e sem ninguém...
    Há excepções.
    Como revitalizar?
  2.  # 2

    Colocado por: PalhavaComo revitalizar?

    Com verdadeiras estratégias de planeamento.
    Planear uma cidade, um centro histórico ou até mesmo uma praceta é uma atividade que deveria ser multidisciplinar.
    Sociologia, antropologia, design são apenas algumas das "ciências" que deveriam ser chamadas ao ato de projetar.
    Enquanto pensarmos na reabilitação apenas como um ato de produzir o belo e o bem executado, teremos cidades desumanas e insipidas.
    Quantas vezes aqui dizemos que um ou outro projeto carece de "alma"?
    É isso que falta aos nossos centros históricos, recuperar a "alma" que um dia possuíram.
    Enquanto tivermos decisores e projetistas "desalmados" continuaremos a ter projetos feitos para revista e não para pessoas.
  3.  # 3

    Se calhar estão estar a morrer porque foram feitos hipermercados nas periferias com estacionamento gratuito...

    Enquanto no centro histórico é pago. Além disso vários centros históricos do país têm tido obras variadas vezes a durarem meses e meses, infernizando a vida a lojistas e moradores. Obras essas, estranhamente e muitas vezes duplicadas ( abrem para meter isto, depois passado uns meses abrem de novo para meter outra coisa que deviam ter metido logo da 1a vez) e que convenhamos, dão portanto um jeitão aos hipermercados!
  4.  # 4

    Lisboa,Porto,Sintra são porventura as exceções.
    Mas os antigos centros comerciais dos anos 80 estão encerrados/ou em decadência...Dallas,Gemini, Imaviz, Brasília...

    Nos outros países também é assim?Os centros históricos em total declínio em detrimento dos shoppings e grandes superfícies?
  5.  # 5

    Palhava, esse texto parece tirado de um blog ou crónica de jornal anterior a 2007.
    Se há coisa que tenho constatado ao longo dos ultimos 10 anos é precisamente o contrário. Centros históricos a renascer, milhares de prédios reabilitados, freguesias que só tinham idosos a terem novamente milhares de habitantes jovens, comércio a florescer, etc.

    Pelo menos nos centros históricos que eu conheço bem e onde me desloco com alguma frequência (Évora, Lisboa, Aveiro e Porto).
    É que não têm absolutamente nada a ver com o que eram há 10 anos atrás. Nadinha mesmo. Há 10 anos atrás estavam mortos e decrépitos, hoje estão cheios de vida e comércio. E não é só efeito do turismo. Há milhares de novos habitantes jovens nos centros históricos.

    Aliás a geração millennial (actualmente na casa dos 20 e 30, que é quem procura casa hoje em dia) é precisamente conhecida por ter como característica principal ser uma geração que abomina o automóvel e que procura casa no centro.
    Concordam com este comentário: TZW
  6.  # 6

    Colocado por: marcoaraujoPalhava, esse texto parece tirado de um blog ou crónica de jornal anterior a 2007.
    Se há coisa que tenho constatado ao longo dos ultimos 10 anos é precisamente o contrário. Centros históricos a renascer, milhares de prédios reabilitados, freguesias que só tinham idosos a terem novamente milhares de habitantes jovens, comércio a florescer, etc.

    Pelo menos nos centros históricos que eu conheço bem e onde me desloco com alguma frequência (Évora, Lisboa, Aveiro e Porto).
    É que não têm absolutamente nada a ver com o que eram há 10 anos atrás. Nadinha mesmo. Há 10 anos atrás estavam mortos e decrépitos, hoje estão cheios de vida e comércio. E não é só efeito do turismo. Há milhares de novos habitantes jovens nos centros históricos.

    Aliás a geração millennial (actualmente na casa dos 20 e 30, que é quem procura casa hoje em dia) é precisamente conhecida por ter como característica principal ser uma geração que abomina o automóvel e que procura casa no centro.
    Concordam com este comentário:TZW

    Comércio, principalmente hotelaria, acredito. Agora habitação particular é difícil porque são caras e sem condições modernas mesmo após reabilitação. Por ex, vê algum casal jovem a viver numa casa em que nem tenha garagem nem estacionamento nas proximidades? etc, etc, etc...
  7.  # 7

    Os unicos centros históricos que escapam ( e até invertem) ao declinio são Lisboa e Porto e mais uma ou outra cidade no litoral, e graças ao alojamento local que promoveu muita reabilitação urbana . Todas as cidades no interior têm os centros históricos, seja pelos hipermercados ou outra razão afim ( porventura outra palavra a acabar em ão e a começar em co) a definhar...
  8.  # 8

    Colocado por: Belhinhovê algum casal jovem a viver numa casa em que nem tenha garagem nem estacionamento nas proximidades?


    Sim, imensos mesmo.
    Pode custar a muita gente acreditar, mas há milhares de jovens já formados na casa dos 20 que não têm nem fazem intenção de ter carro próprio nunca na vida. Andam de transportes (nos centros históricos de Lisboa e Porto os transportes são abundantes e bons), uber e a pé. Quando precisam de carro para outro tipo de deslocações mais longiquas, tais como férias, vão a um rent-a-car.

    É a tal "geração milénio". Sei que custa a muitos acreditarem que alguém possa ter esse estilo de vida, mas hoje em dia literalmente dezenas de milhares de jovens procuram essa vida. Abominam suburbios, carros próprios e centro comerciais. Experimentem ir a um mercado municipal tradicional, onde ainda há apenas meia duzia de anos só iam os velhos. Hoje estão cheios de jovens a comprar legumes, peixe, carne, etc. Esta geração até os hipermercados evitam.
  9.  # 9

    Colocado por: carlosj39Os unicos centros históricos que escapam ( e até invertem) ao declinio sãoLisboa e Portoe mais uma ou outra cidade no litoral, e graças ao alojamento local que promoveu muita reabilitação urbana


    Vá a Évora hoje e vá a Évora há 10 anos. É que não tem nada a ver.
    Quem diz que apenas afectou Lisboa e Porto é porque não viaja pelo país.

    Outro exemplo que conheço bem é Setúbal. Está longe de estar bem revitalizado, mas o centro histórico está significativamente melhor do que há 10 anos e cada vez com mais gente e habitantes e comércio.
  10.  # 10

    Aquilo que eu conheço está decrépito ainda mais do que há 10 anos atrás:Faro, Portimão, Olhão,Tavira,VRSA. Leiria, Setúbal...

    Braga?

    Aveiro talvez se safe pois o Fórum está no centro.

    Lisboa e Porto estão a salvo mas com outros custos humanos associados.
  11.  # 11

    Centro histórico de Guimarães classificado pela Unesco. Nos últimos 10 anos as pessoas que lá viviam são as mesmas. O que cresceu foram bares; cafés; restaurantes, Hotelaria, e outras **** iguais. Reabilitação para habitação própria, praticamente zero.
  12.  # 12

    Tomar, Abrantes, Leiria ( Èvora não vou lá há muitos anos, mas se há aqui quem diz que recuperou, ainda bem), e outras cidades do interior têm os centros históricos a morrer... E o problema é que não são só os centros históricos, são as industrias, é a economia, são as florestas abandalhadas ( antigamente os verões tb. eram quentes e não havia incendios como hoje) , enfim fico-me por aqui para não ter de usar dois ou 3 palavrões para adjectivar apropriadamente os responsáveis por isto,,,
  13.  # 13

    Apenas em Portugal vi hipermercados no interior das cidades.
  14.  # 14

    Em Espanha protegem o pequeno comércio.
    Não é como em Portugal.

    Cá é Lojas de Chineses, hipermercados e shoppings em todo o canto.(menos na Madeira!!!)

    Que benefícios têm os Portugueses na China?Se em Portugal os chineses estão isentos de certas taxas e impostos?
  15.  # 15

    E os grandes empresários esquivam-se a pagar impostos em Portugal apesar do seu rendimento ser obtido em Portugal,como por exemplo o Pingo Doce-Jerónimo Martins...
  16.  # 16

    Os pequenos não podem fugir.
  17.  # 17

    Colocado por: PalhavaAquilo que eu conheço está decrépito ainda mais do que há 10 anos atrás:Faro, Portimão, Olhão,Tavira,VRSA. Leiria, Setúbal...

    Braga?

    Aveiro talvez se safe pois o Fórum está no centro.

    Lisboa e Porto estão a salvo mas com outros custos humanos associados.


    Tenho casa em VRSA e conheço bem essas zonas. Tavira, Olhão e VRSA estão melhor que nunca. Todos os dias há dezenas de Franceses a comprarem e a investirem nessas zonas. Tavira então tem tido um boom absolutamente fora do comum e hoje em dia está muitíssimo melhor do que alguma vez esteve.
    Concordam com este comentário: RJD
  18.  # 18

    Na minha pequena cidade o comércio tradicional esta a voltar, a camara tem criado melhores condições para as pessoas andar a pé, reduziu muito a circulação dos carros no centro e as lojas que ha uns anos estavam fechadas a cair estao a erguer-se de cara lavada.
    Apenas o pobre mini centro comercial que existia esta ao abandono praticamente, com uma ou duas lojas abertas apenas, ficava feliz que lhe fosse dado um destino util.
    No entanto nao sinto falta de ter necessidade de me enfiar num sitio fechado para fazer compras, prefiro 1000x "ver montras" ao ar livre...
    • TZW
    • 1 julho 2017

     # 19

    O maior problema acho que são os lugares de estacionamento em falta ou pagos habitualmente nas zonas de comercio tradicional, ninguém gosta de andar com uma porrada de sacos nas mãos de loja em loja, nem é bom para a coluna.
  19.  # 20

    Colocado por: EntrecamposEm Espanha protegem o pequeno comércio.
    Não é como em Portugal.

    Cá é Lojas de Chineses, hipermercados e shoppings em todo o canto.(menos na Madeira!!!)

    Que benefícios têm os Portugueses na China?Se em Portugal os chineses estão isentos de certas taxas e impostos?


    Deve conhecer mal a Madeira.
    Concordam com este comentário: DEEPblue
 
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