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  1.  # 301

    Colocado por: CMartin
    História de arte, uma temática que me diz muito, pelo seu fascínio, para mim
    E uma lacuna de formação que colmataria com prazer e grande interesse!
    Fotografia de autor. Agora estou curiosa. Consideria se pedisse para partilhar ?

    Aqui não, certamente.
    Claro que o meu trabalho fotográfico é público, mas por razões que se entende, não quero ser de algum modo "identificado".
    Concordam com este comentário: CMartin
  2.  # 302

    Gostaria muito Castela que se desse ao trabalho de ver o meu perfil. Se se predispõe a partilhar por lá, eu adoraria !
  3.  # 303

    Quanto à questão do conceito de casa portuguesa, já se falou e já tive por aqui ocasião de também dizer que não existe, ou melhor, não pode existir ou pode num sentido amplo e identitário com o país.
    Haverá sempre a questão do quando, sec XIII, XVI ou XIX? Alentejo, Beiras, Minho ou Açores? etc
    Vernacular será sempre, os contextos intrínsecos e extrínsecos ditarão o resto, razões políticas por exemplo, como aqui ao lado em Espanha neste programa: https://es.wikipedia.org/wiki/Instituto_Nacional_de_Colonización_(España, uma delas Vegaviana.
  4.  # 304

    Colocado por: CMartinGostaria muito Castela que se desse ao trabalho de ver o meu perfil. Se se predispõe a partilhar por lá, eu adoraria !

    Assim o farei.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  5.  # 305

    Colocado por: CastelaQuanto à questão do conceito de casa portuguesa, já se falou e já tive por aqui ocasião de também dizer que não existe, ou melhor, não pode existir ou pode num sentido amplo e identitário com o país.
    Haverá sempre a questão do quando, sec XIII, XVI ou XIX? Alentejo, Beiras, Minho ou Açores? etc
    Vernacular será sempre, os contextos intrínsecos e extrínsecos ditarão isso mesmo, razões políticas por exemplo, como aqui ao lado em Espanha neste programa:https://es.wikipedia.org/wiki/Instituto_Nacional_de_Colonización_(España, uma delas Vegaviana.

    Abrange todo o País, o conceito de casa portuguesa.
    Temporal, para mim, já será mais difícil precisar até quando é que se a construíu. Se calhar terminou algum tempo após o Estado Novo, e depois do Inquérito à Arquitectura Popular ?
    Uma coisa é certa, hoje já não se a constrói, e o que se constrói hoje muito dificilmente, ou até nunca, será a casa portuguesa, nem daqui a cem ou duzentos anos..porque sim hoje descaracterizada, ela não existe. Daí gostava que se mantivesse como preservação de património arquitectónico.
  6.  # 306

    Há mais a dizer sobre a casa portuguesa em termos de parafernália sentimental com que a caracterizamos, espelho de almas, mas para já, fico-me no concreto dos métodos, materiais e aspectos construtivos e arquitectónicos.
  7.  # 307

    No estado novo o conceito foi à boleia dos universos e arquétipos materializados por António Ferro...
    Temporalmente é mais difícil, facilmente se pode recuar até antes da nacionalidade e seguramente, a aqui não concordo consigo CMartin, as casas de hoje, não todas, não a maioria, por isso talvez não as suficientes para sequer terem peso de amostra, mas não tenho dúvidas que algumas estão já e estarão no futuro muito dentro do conceito do que se pode chamar de casa portuguesa, pois o conceito é também temporalmente dinâmico.
  8.  # 308

    aqui não concordo consigo CMartin, as casas de hoje, não todas, não a maioria, por isso talvez não as suficientes para sequer terem peso de amostra, mas não tenho dúvidas que algumas estão já e estarão no futuro muito dentro do conceito do que se pode chamar de casa portuguesa, pois o conceito é também temporalmente dinâmico.

    Muito interessante o que disse Castela, vai deixar-me a pensar, e também sobre o dinamismo do conceito. À partida vejo limitações que se imporão a esse dinamismo, como por exemplo grandes diferenças entre a casa portuguesa que se pode dizer fazer-se hoje e a do séc XIX. Essas diferenças não permitirão a meu ver agregar a ambas em casa portuguesa.
    Mas de facto o dinamismo do conceito é o que me faz parar para pensar. O futuro é subjectivo, sabe-se lá.
  9.  # 309

    Colocado por: CMartinAntony, não me esquece que tivemos este debate antes, deixa-me triste agora como deixou antes que o vejas assim.
    É quase como ouvir dizerem-me que o Galo de Barcelos, os barco Moliceiro e Rabelo,o Vinho do Porto, o Zé Povinho..etc..não passam do imaginário.
    essas coisas são concretas a lugares especificos. especificos.. agora a casa portuguesa não.. nao se esqueça que portugal tal como ja referiu antes não é homogéneo. nem em termos de clima, nem em termos culturais. daí que a casa portuguesa tipo não pode existir. seria como descartar a cultura rica de cada povo que compõe portugal. uma especia de acordo ortográfico para a arquitectura. é um erro.. e foi um erro do estado novo. tal como essa historia de sermos um povo de brandos costumes quando a historia mostra o contrário..

    fala-me antes de casas adaptadas aos diferentes locais.. tal como eram antigamente, cal como deveriam ser hoje em dia. casa típicas de uma ou outra região. tipicas de cada cultura distinta que compõe portugal.
  10.  # 310

    Mas é aí que as opiniões se dividem, porque para mim uma casa Portuguesa é tanto a casa tradicional em Trás-os-Montes, como a do Algarve, é tanto a cultura tradicional Portuguesa uma Gaita de Foles Mirandesa, como um Cante Alentejano. Vocês vê os casos um a um e nega que os mesmos façam parte de algo maior, já eu digo que o algo maior é a junção desses casos.
  11.  # 311

    se quiser dizer que são todas elas casas portuguesas concordo. mas nenhuma delas é a casa portuguesa. daí que afirmo que a casa portuguesa não existe.

    nao discordo que seja tudo portugues, afinal o afonso ao conquistar o território que é portugal uniu sob um unico tecto uma panóplia de povos autoctones distintos. Com linguas diferentes, costumes diferentes, culturas diferentes e histórias diferentes... ao mesmo tempo dividiu a meio outros povos.. como os galegos por exemplo. metade ficaram para espanha a outra metade formou o minho...
  12.  # 312

    penso que nao se deve pintar tudo com um pincel pois ao fazê-lo estamos a apagar a historia da origem de cada cultura. são as diferenças originais de cada local e a sua história distinta que compõe a cultura rica que temos. a historia algarvia não é a mesma que a minhota. nem as origens, nem o povo sequer. Se pensarmos bem, Portugal, Espanha.. etc. não passam de pequenos impérios. aglomerados de povos e culturas conquistadas.

    tudo junto sob a força da vontade de uns homens com espadas forjaram um território com uma história comum a partir desse ponto.. os intelligentes deixaram que cada povo evoluisse á sua maneira. O que aconteceu em Portugal por exemplo... tanto é que até á bem pouco tempo ainda se falava muito galaico cá no norte, diria que cerca de 70% da linguagem tinha origem galaica...

    um exemplo de quanto é mau tentar unificar em vez de deixar evoluir é o acordo ortográfico.

    a ditadura bem queria criar essa unidade cultural mas ainda bem que não conseguiu.
  13.  # 313

    Sim há diferenças, mesmo que a colonização tenha sido de norte para sul, haverá sempre algumas diferenças. Então eu como filho de um Terceirense...devo ter até DNA marciano! LOL
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