Colocado por: nunogouveiao Happy Hippy é grande.
Colocado por: SkinkxNo fundo, todos queríamos ter uma sogra como a do Happy Hippy, certo? :-)))
Colocado por: RCF
A sogra dele já não chateia, já partiu para outro mundo... sim, porque acho que o happy Hippy já é sogro e falou como tal...
laborando aqui alguma pedagogia, possa ressalvar que temos que aceitar que todos nós somos o resultado final das interacções que estabelecemos com os outros, desde a nascença até à nossa finitude, ou seja temos relações e destas, alguns (muitos) atritos com alguns membros da sociedade, no seu todo, e com os idosos em particular (sem se esgotar nestes).
Colocado por: happy hippy
Meus estimados, sou de agradecer a mui especial deferência que me foi dirigida, no entanto, sou de esclarecer que já tinha lido o título da discussão, o qual, não me suscitou curiosidade em aferir do que ali se tratava, por achar que ali se versava na galhofa. Perante uma recente solicitude por MP, e porque o estimado membro se prestou ao trabalho de me manifestar tal interesse, relutante, consultei o assunto, efectuando apenas a leitura da intervenção inicial e poucas mais da primeira página (queiram escusar-me, mas isto vai já em 96 intervenções...).
Queiram pois escusar-me por não antever aqui matéria que requeira uma opinião minha, por muito ou pouco avalizada que ela se possa conter, no entanto, sou de salientar que, desde logo, podemos começar por recorrer ao preceituado no artº 1305º do CC, do qual dimana que "o proprietário goza de modo pleno e exclusivo dos direitos de uso, fruição e disposições das coisas que lhe pertencem", pelo que, prima facie, pode o nu proprietário "despejar" a "indesejada hóspede", no entanto, o citado preceito, na sua segunda parte, ressalva uma excepção ao mesmo, alertando que aquele direito de propriedade, é pleno e exclusivo, mas não absoluto, pelo que só pode ter-se exercido "dentro dos limites da lei e com observância das restrições por ela impostas." Salvo melhor opinião, sou de crer que a legislação tendente à criminalização do abandono de idosos não avançou no parlamento, pelo que, nada obsta ao seu desiderato...
... porém, os idosos são pessoas (!!!) e com direitos (!!!), sublinhe-se. Desta sorte, temos os Princípios das Nações Unidas para o Idoso que nos é dada pela Resolução 46/91 (aprovada na AG da ONU de 16/12/1991), donde resulta, entre outros, que o idoso tem direito ao acesso à alimentação, à água, à habitação, ao vestuário, à saúde, a apoio familiar e comunitário, beneficiar da assistência e protecção da família e da comunidade, de acordo com os seus valores culturais, poder viver com dignidade e segurança, sem ser objecto de exploração e maus-tratos físicos e/ou mentais e ainda de ser tratado com justiça, independentemente da idade, sexo, raça, etnia, deficiências, condições económicas ou outros factores.
Também a nossa Constituição, com o texto da IV revisão (Lei Constitucional 1/2004, de 24/07), no seu artº 72º ensina que, "As pessoas idosas têm direito à segurança económica e a condições de habitação e convívio familiar e comunitário que evitem e superem o isolamento ou a marginalização social (nº 1); A política de terceira idade engloba medidas de carácter económico, social e cultural tendentes a proporcionar às pessoas idosas oportunidades de realização pessoal, através de uma participação activa na vida da comunidade (nº 2)."
Dito isto, não serei porventura a pessoa indicada para melhor o aconselhar, por manifesto conflito de interesse (atendendo que começo a integrar esse clube da gerontologia), no entanto, laborando aqui alguma pedagogia, possa ressalvar que temos que aceitar que todos nós somos o resultado final das interacções que estabelecemos com os outros, desde a nascença até à nossa finitude, ou seja temos relações e destas, alguns (muitos) atritos com alguns membros da sociedade, no seu todo, e com os idosos em particular (sem se esgotar nestes).
Atente-se que a velhice é um processo inelutável caracterizado por um conjunto complexo de factores fisiológicos, psicológicos, sociais específicos em cada indivíduo, sendo considerada o coroamento das etapas da vida. O envelhecimento é assim, conceituado como um processo dinâmico e progressivo, no qual há ainda modificações morfológicas, funcionais e bioquímicas, que determinam a perda de capacidade de adaptação do individuo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos ter terminam o levam à morte.
O declínio das funções intelectuais não é uniforme para todas as idades e para todas as pessoas, e a capacidade de comunicar eficazmente com os idosos não é fácil, como não é fácil para os pais que têm que lidar com filhos na adolescência, pelo que todos estes, pais de adolescentes, filhos de idosos, têm manifesta dificuldade em compreender e fazer-se compreender.
Desta sorte, desengane-se, não existem soluções fáceis, mas sou humildemente de apelar à sua superior humildade e humanitude, porquanto nós, na nossa humanidade, somos um fim em si e não um meio, e se bem que ninguém nasce ou se tem munido de conhecimentos das artes científicas, metodológicas, ergonómicas, tecnológicas, funcionais e éticas para proporcionar um bom e salutar ambiente, importa não só balizar os limites das partes mas podemos recorrer a outras intervenções de qualidade a nível da dimensão cultural e social, da participação comunitária, do associativismo e dos aspectos pessoais e educativos, dos quais podemos tentar aproveitar para melhorar a interação geracional entre "novos/velhos".
Colocado por: DannysylvaxAliás trouxe minha sogra para viver comigo porque esta supostamente sofria de agressões por parte do meu sogro. E por isso sabendo que corria um enorme risco a trouxe cá para casa.Fácil. Traga o seu sogro para vir morar consigo.
Mas sempre fui aguentando certas coisas dela, mas nós ultimos meses tem-se se metido em assuntos que não dizem respeito quer com a esposa quer com os meus pais e acima de tudo na educação da minha pequena.
Colocado por: DannysylvaxQueria agradecer a todos os que comentaram e de certa forma ajudaram em alguns aspectos.
O concelho do happy happy elucidou na vertente que sou o dono é faço o que quero. Obrigado
Quanto ao lado humano também concordo plenamente com o que diz. Aliás trouxe minha sogra para viver comigo porque esta supostamente sofria de agressões por parte do meu sogro. E por isso sabendo que corria um enorme risco a trouxe cá para casa.
Mas sempre fui aguentando certas coisas dela, mas nós ultimos meses tem-se se metido em assuntos que não dizem respeito quer com a esposa quer com os meus pais e acima de tudo na educação da minha pequena. Daí estar cansado e colocar o post para saber realmente os direitos que tenho, pois ela diz que a fui buscar e agora tenho de a gramar.
Obrigado a todos
Colocado por: ItsmeFiquei a gostar deste Happy Hippy, não sei bem dizer porquê...
Talvez porque não se baseou apenas na lei, e não se ficando por aí, entrou pelo caminho da ética...
É de advogado! Nunca o tinha visto a falar assim!