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  1. Colocado por: Marcopom
    Mas acha que a caneleta é desperdício?

    Sim!
    Estamos a falar numa situação de desaterro integral. Se na fase de concepção do projeto isso for tido em conta, a questão da drenagem é um dos requisitos.
    A arquitetura deve facilitar a drenagem. Uma das formas de a facilitar e permitir trocos o mais reduzidos possível.
    O desaterro faço o já com pendentes para a zona de escoamento. Isto permite evitar erros nas pendentes dos tubos e poupar nos canaletes
  2. Tudo o que descrevi acima é muito lindo em teoria.
    Na prática é algo quase impossível de conseguir.
    1 porque nenhum projetista está para se preocupou com isso
    2 porque nenhum empreiteiro está para ter trabalho com essa pane lei rices
    3 porque nenhum fiscal consegue sozinho mudar o mundo
    Concordam com este comentário: dmanteigas
  3. Colocado por: zedasilvaTudo o que descrevi acima é muito lindo em teoria.
    isso sim.
    A menos que seja um terreno de manteiga e mesmo assim…
    Se for um terreno duro e andar com uma giratória de 100€ à hora a “brincar” as pendentes perde logo a vontade :)
  4. Sr. José, isso é que é falar... eu votaria em si!
    Entretanto o povo sofre com projetos qb pormenores duvidosos e uma incurável falta de verba para tirar das suas obras o qb e os duvidosos entre outras pragas... 😆😁😁

    Ps: agora a sério, eu concordo consigo, e a minha experiência é que um bom projecto é com certeza primeiro dinheiro bem gasto numa casa...
  5. Colocado por: DR1982isso sim.
    A menos que seja um terreno de manteiga e mesmo assim…
    Se for um terreno duro e andar com uma giratória de 100€ à hora a “brincar” as pendentes perde logo a vontade :)

    Se for um terreno duro isso deve ser umas das condicionantes do projeto.
    O que se lá vai edificar deve ser pensada tendo em conta a dificuldade de escavação.
    Infelizmente os nossos projetos são chapa 7.
    O terreno pode ser rocha ou areia que a preocupação é exatamente a mesma.
    Nenhuma!
    Concordam com este comentário: Marcopom
  6. Colocado por: zedasilva
    Se for um terreno duro isso deve ser umas das condicionantes do projeto.
    O que se lá vai edificar deve ser pensada tendo em conta a dificuldade de escavação.
    Infelizmente os nossos projetos são chapa 7.
    O terreno pode ser rocha ou areia que a preocupação é exatamente a mesma.
    Nenhuma!
    Concordam com este comentário:Marcopom
    sei de um caso, em que nao houve rocha, apenas saibro duro e mesmo assim o desaterro ficou com diferenças de mais de 10cms (desaterro com laser) agora imagine se fossem feitas pendentes…

    imagine que é um desaterro onde ha camiões a evacuar terra, nao da pra essas mariquices 😂
  7. Colocado por: DR1982sei de um caso, em que nao houve rocha, apenas saibro duro e mesmo assim o desaterro ficou com diferenças de mais de 10cms (desaterro com laser) agora imagine se fossem feitas pendentes…

    imagine que é um desaterro onde ha camiões a evacuar terra, nao da pra essas mariquices 😂

    Com os nossos métodos de trabalho, ter uma parede aprumada já é um milagre
  8. Colocado por: zedasilva
    Com os nossos métodos de trabalho, ter uma parede aprumada já é um milagre
    pois mas a solução é dançar conforme a música.
    Nao vale a pena remar contra a maré
  9. Colocado por: DR1982pois mas a solução é dançar conforme a música.
    Nao vale a pena remar contra a maré

    É com este tipo de atitude que técnicos e empreiteiros contam.
    Para quê ter trabalho em fazer diferente se não falta quem coma tudo?
  10. Colocado por: zedasilva
    É com este tipo de atitude que técnicos e empreiteiros contam.
    Para quê ter trabalho em fazer diferente se não falta quem coma tudo?

    Certo, compreendo mas ainda assim talvez seja a atitude mais inteligente.
    Eu tambem estou habituado a fazer desaterros a lazer com 1 ou 2 cms no máximo de diferença, lajes de cobertura já com pendentes, etc etc
    Mas se por Portugal não é habitual fazer assim mais vale nao complicar. Se falar nisso a um empreiteiro ou leva com a ripa ou ele foge de si como o diabo da cruz.
  11. Colocado por: DR1982
    Certo, compreendo mas ainda assim talvez seja a atitude mais inteligente.
    Eu tambem estou habituado a fazer desaterros a lazer com 1 ou 2 cms no máximo de diferença, lajes de cobertura já com pendentes, etc etc
    Mas se por Portugal não é habitual fazer assim mais vale nao complicar. Se falar nisso a um empreiteiro ou leva com a ripa ou ele foge de si como o diabo da cruz.

    Concordo que não se complique e que nos adptemos aos executantes.
    Não concordo é que se aceite que o DO tem que ser o gajo que come gelados com a testa
  12. Colocado por: DR1982
    ...ele foge de si como o diabo da cruz.

    E isto que a legislação está assim por dizer, pendente para o lado dele...
    Se lhe falar de contracto com prazo de conclusão então nem o deixa acabar de falar...
  13. Colocado por: zedasilva
    Concordo que não se complique e que nos adptemos aos executantes.
    Não concordo é que se aceite que o DO tem que ser o gajo que come gelados com a testa
    mas também não acho que o DO coma gelados com a testa. Mas por exemplo pegando no que falou acima acho que tendo em conta os executantes e a forma como estão habitados a trabalhar é mais facil e barato desaterrar tudo e fazer pendentes com terra do que fazer logo as pendentes ao desaterrar.

    Acho que na teoria faz sentido mas na prática o resultado não seria o melhor.
  14. Um DO inocente e inconsciente vive mais feliz no seu barraco do que o outro que veio aqui ao forum ler umas coisas.

    Eu no meio disto tudo fico estúpido a olhar para os prédios dos anos 40 e 50, cujo projecto era uma ou duas folhas A1. Em que a estabilidade e os esgotos estavam por vezes juntos com a arquitectura e ainda havia espaço para uns detalhes de serralharia e cantarias (da porta de entrada e janelas).
    Eram bem feitos, com zelo e rigor por equipas que se esmeravam por fazer bem para ganhar a próxima obra. Em que havias aprendizes e mestres.

    Hoje, para além de tudo caro, é mal feito.
    Ás tantas o melhor é nem ver e rezar aos Santos.

    Eu tenho fundações onde me esmerei. Tentei fazer o melhor. Onde falhei nas pendentes do dreno que deve estar plano ou aos altos e baixos pois a caixa do dreno pouco enche. Ainda fiz a impermeabilização das sapatas na base, com imperkot nas laterais e tela pitonada. Tenho muralhas com terrado lado de fora e do lado dentro tudo seco onde acharam que era um exagerado de andar a colar tela asfáltica com tela pitonada e geotêxtil.
    Chegaram a dizer-me que o melhor era escavar as sapatas e encher directamente na terra, fica tudo mais conectado (terra e betão). E tenho amigos cuja obras, recentes, foram assim.
    Esses construtores até se devem rir de o pessoal andar aqui a discutir pendentes dos drenos.

    Já o disse e volto a dizer, vale o custo de um fiscal (dos bons) a acompanhar a obra, nem que seja só a estrutura e o resto com "desconto". E também que o projecto deveria ser acompanhado na elaboração pelo fiscal.
    Mas isto é quase utopia aqui no burgo.
  15. Voltando aqui à discussão, e percebendo o erro da minha obra, hoje faria com pendente excessiva, tipo 5% para compensar eventuais assentamentos da base. A escavação depende muito de caso para caso. No meu caso, entalado entre dois edifícios e feita em duas fases era praticamente impossível andar com cenas de precisão de centimetros. Era simplesmente fazer mais exagerado ainda que isso levasse a que no início o dreno andasse 50cms mais alto do que no fim.
  16. Colocado por: paulovalenteJá o disse e volto a dizer, vale o custo de um fiscal (dos bons) a acompanhar a obra, nem que seja só a estrutura e o resto com "desconto". E também que o projecto deveria ser acompanhado na elaboração pelo fiscal.
    Mas isto é quase utopia aqui no burgo.
    desde que arranje empreiteiro que esteja para ai virado 😂
    O mal é que nao se pode querer bifes ao preço de salsicha. O empreiteiro tem de condizer seno la se vai tudo.
  17. Colocado por: paulovalenteVoltando aqui à discussão, e percebendo o erro da minha obra, hoje faria com pendente excessiva, tipo 5% para compensar eventuais assentamentos da base. A escavação depende muito de caso para caso. No meu caso, entalado entre dois edifícios e feita em duas fases era praticamente impossível andar com cenas de precisão de centimetros. Era simplesmente fazer mais exagerado ainda que isso levasse a que no início o dreno andasse 50cms mais alto do que no fim.
    o dreno idealmente nao deve andar abaixo da base da sapata nem acima d mesma claro, se tiver sapatas de 50cms só pode fazer troços de dreno de 10m no máximo.
  18. Colocado por: DR1982desde que arranje empreiteiro que esteja para ai virado 😂
    O mal é que nao se pode querer bifes ao preço de salsicha. O empreiteiro tem de condizer seno la se vai tudo.

    Mas qual é a dificuldade?
    No projeto bem defendida a cota da base da sapata A e da sapata B 50 cm abaixo.
    Basta que haja boa vontade e acompanhamento.
    O problema é que a grande maioria do DO poem os empreiteiros num pedestal porque sabem que não tem dinheiro nem para mandar cantar um cego mas a todo o custo tem que construir uma palácio reluzente
  19. Colocado por: zedasilva
    Mas qual é a dificuldade?
    No projeto bem defendida a cota da base da sapata A e da sapata B 50 cm abaixo.
    Basta que haja boa vontade e acompanhamento.
    O problema é que a grande maioria do DO poem os empreiteiros num pedestal porque sabem que não tem dinheiro nem para mandar cantar um cego mas a todo o custo tem que construir uma palácio reluzente
    se o Do fechando os olhos ja paga pra cima de 1200€ m2 ao ze da carrinha, se for pra os empreiteiros XPTO metade das pessoas não constroi.
    Nem palácios nem palheiros.
  20. Colocado por: zedasilvaO problema é que a grande maioria do DO poem os empreiteiros num pedestal porque sabem que não tem dinheiro nem para mandar cantar um cego mas a todo o custo tem que construir uma palácio reluzente

    Claro, passar dos 80m² do apartamento onde viviam relativamente bem para os 300m² + garagem.
    Nas aldeias há ainda aqueles casos de construírem os tais 300 ou 400m² de ABC mas depois fazem uma cozinha de lenha lá fora onde acabam por passar a maior parte do tempo e onde se sentem bem.

    Mas também qual é o construtor quem tem interesse em que o DO construa uma coisa pequena. Qual é a repartição de finanças que quer menos IMI. Qual é a câmara que quer cobrar menos taxas. E qual é o banco que quer emprestar menos dinheiro. se depois o DO fica à rasca a pagar a dívida é um problema dele.
 
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