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  1.  # 81

    Infelizmente por vezes é a única hipótese... "Cada terra tem seu uso, cada roca tem seu fuso"
  2.  # 82

    Colocado por: clasus
    Oh homem ... eu não disse o contrário!


    Isso é simplesmente parvo e meio caminho andado para depois vir a ter chatices graves. Como o mundo anda, ainda acabava por levar um tiro do proprietário.


    Clasus, eu era capaz de o fazer se me metessem eucaliptos lado a lado com terreno de regadio que fosse meu, porque só isso é ilegal, abusivo e um desrespeito da lei.

    Ora, se eu fazia isso num terreno de milho, ia lá agora ter problemas em fazê-lo ao lado de casa...

    Os proprietários de eucaliptos também fazem muitas coisas que não estão legalmente possibilitadas e sem quaisquer consequências. Fazendo dos outros parvos, só falta depois levar a mal quando os outros lhes fazem aquilo que é de lei, apenas e só.
  3.  # 83

    Estão a fazer tudo a pressa e em cima do joelho estas medidas não vão resolver quase nada e vão dar imenso prejuízo aos donos das terras principalmente se estes forem agricultores.
    Dou como exemplo os distritos de Vila Real bragança, etc onde em meados de Março se guardam os lameiros para feno.Guardar para feno em linguaguem agricola significa que deixam de ser pastados, trepados, etc para não prejudicarem o crescimento das ervas.
    Faltam até lá cerca de 15 dias, não dá para fazer muito porque nestas zonas a agricultura é de caracter familiar sem mão de obra paga, se precisarem de ajuda são entreajudados pela familia e amigos.
    Os terrenos de pastagens nesta altura do ano com tratores e maquinas em cima não vão dar quase ervas nenhumas principalmente com este tempo assim.
    Está previsto chover durante todo o mês de março, ningu~em limpa terrenos a chover.
    O que vai ser feito das arvores centenárias, algumas com milhares de anos e com mais de dois metros de diãmetro?
    vamos nós limpar os nossos terrenos (os meus estão limpos) e ao lado o vizinho não limpa ou não se consegue identificar ou está no estrangeiro.
    Existe muito terreno sem dono conhecido, se formos ver de quem são aparecem muitas vezes em nome de pessoas que ninguém conhece que já faleceram a mais de 100 anos.
    Algumas câmaras municipais como sabem que não conseguem executar o plano de incêndios nestes moldes fizeram parcerias com os bombeiros e outras entidades para chegarem fogo controlado as matas, penso que chegar fogo as matas não seja solução.
    O principal problema dos incendios é o negócio do fogo.
    Aviões, madeireiros, bombeiros, vigilantes florestais, agricultores, pastores, etc
    O problema dos incêndios acaba quando acabarem com o negócio do fogo
    1º Os aviões serem do estado.
    2ºPagarem aos bombeiros durante todo o ano e não só na época de incêndios
    3º Os vigilântes florestais deviam vigiar durante todo o ano.
    4º a madeira queimada deviam arranjar forma de ir para o estado e o estado compensar quem a perdeu de outra forma.
    5º os agricultores que usassem o fogo para renovar pastagem deviam lhe cortar os apoios e quando não limpam o valor do subsidio respeitante aquele terreno devia ir para a entidade que o vai limpar no lugar do proprietário e/ou arrendatario.
    6º Quando não se sabe a quem pertence dererminado terreno vão ao ifap ver quem recebe por ele, no caso de não saber a quem pertence ficar para o estado.
    7º Em vez de fazerem queimadas de prevenção usarem o material para estrumes ou algo do genero,
  4.  # 84

    Acho piada a quem diz que quem constrói junto a pinhais/eucaliptais é que não o deveria fazer. Eu estou agora em fase de projecto para construir e tanto de um lado como do outro tenho pinheiros, o terreno foi de herança dentro de uma localidade mas na ponta, agora eu é que tenho que gastar dinheiro a comprar outro terreno porque os vizinhos se lembraram de plantar pinheiros num terreno dentro da localidade? Acho que nem eles concordam com isso, um dos vizinhos até já disse que no dia que começar a obra manda logo cortar os pinheiros do terreno dele. Ás vezes é preciso é ter vizinhos com bom senso..

    Mas esta lei está-me a deixar dúvidas, afinal nos 50 metros das casas tem que se cortar as árvores ou ter o terreno limpo? É que depois falam em árvores que não tenham as copas para cima das casas.. E das estradas é igual? Até 10 metros é tudo cortado, incluindo árvores ou basta ter limpo?
  5.  # 85

    Se as arvores estiverem a 5 metros da casa a 4 umas das outras e estiverem podadas até 4 metros a contar do chão e não tiverem ramos para os telhados não é preciso cortar só limpar.
  6.  # 86

    Colocado por: Skinkxm diz que quem constrói junto a pinhais/eucaliptais é que não o deveria fazer. Eu estou agora em fase de projecto para construir e tanto de um lado como do outro tenho pinheiros, o terreno foi de herança dentro de uma localidade mas na ponta, agora eu é que tenho que gastar dinheiro a comprar outro terreno porque os vizinhos se lembraram de plantar pinheiros num terreno dentro da localidade? Acho que nem eles concordam com isso, um dos vizinhos até já disse que no dia que começar a obra manda logo cortar os pinheiros do terreno dele. Ás vezes é preciso é ter vizinhos com bom senso..

    Mas esta lei está-me a deixar dúvidas, afinal nos 50 metros das casas tem que se cortar as árvores ou ter o terreno limpo? É que depois falam em árvores que não tenham as copas para cima das casas.. E das estradas é igual? Até 10 metros é tudo cortado, incluindo árvores ou basta ter limpo?


    Se é ilegal, simplesmente deveria chamar a GNR ou entidades competentes.
    Se "acha" que é ilegal e age pelas próprias mãos para danificar o que é de outros está, literalmente, a arranjar lenha para se queimar.
    Não faça isso nem incite a isso, porque o que precisamos é de bom senso.
  7.  # 87

    Vou encontrar-me este fim-de-semana com o Presidente da Junta da localidade onde tenho alguns terrenos e estudar a hipótese da criação de uma equipa permanente que limparia todas as áreas necessárias, durante todo o ano.

    Seria suportada pelos proprietários que se associariam, e que por permilagem contribuiriam com uma comissão fixa e pela própria Junta, de acordo com as suas responsabilidades.

    Essencial para a aplicação de tal coisa era que todas as propriedades estivessem correctamente "catalogadas" (identificadas, demarcadas, com proprietário conhecido...) e parece-me que isso será um entrave...
  8.  # 88

    Colocado por: Skinkx
    Você não percebe nem quer perceber.
    Incêndios, faíscas, pequenas chamas... vão sempre surgir em todo e mais algum contexto.
    (..)
    E escusam de vir com cantigas das coitadinhas das árvores, está para aparecer o primeiro drama semelhante ao do ano passado que tenha ocorrido em contexto de olival ou vinha. Vocês podem martelar essas lenga-lengas o quanto quiserem a quem não sabe do que fala, mas quem conhece minimamente os matos percebe que a proliferação do eucalipto é um desastre a vários níveis.


    A história do "toda a gente sabe"...
    Sugiro que pesquise, porque apesar de tudo, há produção científica consensualmente aceite que mostra que mais do que as espécies, releva a estrutura florestal..
    dito de outra forma, seja eucalipto ou sobreiro, arder mais ou menos depende mais da existência de combustível acumulado, de haver continuidade de espécies, de haver ou não alternância de altura de copas, etc..
  9.  # 89

    Colocado por: ThingsHappen

    Se é ilegal, simplesmente deveria chamar a GNR ou entidades competentes.
    Se "acha" que é ilegal e age pelas próprias mãos para danificar o que é de outros está, literalmente, a arranjar lenha para se queimar.
    Não faça isso nem incite a isso, porque o que precisamos é de bom senso.


    A GNR e o ICNF nada fazem, palavras deles.

    Falta-vos morar no meio de eucaliptos, só pode, para validarem esse tipo de práticas.

    Se é proibido plantar eucaliptos perto de habitações, o que é que você faria quando fosse falar com o dono das árvores e ele ainda o mandasse ir passear? Eu pagava-lhe o prejuízo dos eucaliptos estragados, mas aquilo não ficava lá, ele que metesse lá outra coisa qualquer.
  10.  # 90

    Colocado por: luisvv

    A história do "toda a gente sabe"...
    Sugiro que pesquise, porque apesar de tudo, há produção científica consensualmente aceite que mostra que mais do que as espécies, releva a estrutura florestal..
    dito de outra forma, seja eucalipto ou sobreiro, arder mais ou menos depende mais da existência de combustível acumulado, de haver continuidade de espécies, de haver ou não alternância de altura de copas, etc..


    Olha a grande avaria.

    Então diga-me lá que continuidade é que havia desde Mortágua até Seia, que tipo de árvores lá haviam e porque é que ardeu tudo em Outubro...

    É óbvio que isto é um problema da floresta intensiva e essa, em Portugal, neste momento só tem um nome: eucalipto.

    Eu também conheço terrenos com cedros e carvalhos que arderam... pudera, estavam rodeados de eucaliptos... mas houve outros, onde a densidade florestal era mais baixa, e onde acabou o eucalipto o fogo foi muito mais fácil de dominar... mesmo com outras árvores.

    A maior parte de vocês fala mas provavelmente nunca esteve à beira dum fogo a arder nem sabe nem sonha porque é que um fogo de eucaliptos é uma coisa surreal. Mas podem fazer pesquisas na net o quanto quiserem, tentando demonstrar que isto nada tem a ver com floresta intensiva de eucaliptos... aliás, é como acreditar que as descargas no Tejo também não têm nada a ver com celuloses.

    A guerra que é se alguém por acaso ousar mexer naquilo que é uma fonte de rendimento fácil. Mesmo que no ano anterior tenham falecido mais de 100 pessoas em incêndios florestais... impressionante.
  11.  # 91

    Depois destas conversas todas, depois destes anos todos, qual ou quais as espécies de eucaliptos
    que temos em Portugal? Salvo erro, isso não é dito e por o que vi na net, existem 600 espécies...

    Não haverá maneira de termos o melhor dos dois mundo? Ter um eucalipto que resista bem ao
    fogo e que cresça rapidamente para a madeira?
  12.  # 92

    Colocado por: Skinkx

    A GNR e o ICNF nada fazem, palavras deles.

    Falta-vos morar no meio de eucaliptos, só pode, para validarem esse tipo de práticas.

    Se é proibido plantar eucaliptos perto de habitações, o que é que você faria quando fosse falar com o dono das árvores e ele ainda o mandasse ir passear? Eu pagava-lhe o prejuízo dos eucaliptos estragados, mas aquilo não ficava lá, ele que metesse lá outra coisa qualquer.


    Têm que fazer. Especialmente agora em que anda toda a gente aos saltinhos com isto.
    Eu sei a realidade que fala, e a frustração que é às vezes lidar com vizinhos e outros. Mas "justiça pelas próprias mãos", apesar de parecer apetecível, normalmente resulta em aumentar as suas chatices.
  13.  # 93

    O eucalipto, em si, nem arde por aí além, tanto é que grande parte do que "ardeu" já está a rebentar.

    O problema é o lixo que acumula junto ao solo e outras especificidades da árvore. Mas imagino que quem vive na aldeia saiba estas coisas, não são precisos estudos académicos para mostrar aquilo que se vê no terreno.
  14.  # 94

    Colocado por: ThingsHappen

    Têm que fazer. Especialmente agora em que anda toda a gente aos saltinhos com isto.
    Eu sei a realidade que fala, e a frustração que é às vezes lidar com vizinhos e outros. Mas "justiça pelas próprias mãos", apesar de parecer apetecível, normalmente resulta em aumentar as suas chatices.


    Isso eu compreendo e não estou a incentivar ninguém, mas se nesta altura me metessem eucaliptos à beira de casa num terreno que antes era milho ou batata, isso não é também uma agressão para comigo?

    Outra coisa, voltando à logística e expedientes legais: por razões de segurança foi necessário abater um sobreiro perto de habitações. Foi lá o ICNF, marcou-os e foram abatidos. Sem dramas, sem celeumas, sem guerras, tudo articulado com os proprietários.

    Para quezílias de eucaliptos eles nem se chateiam, mandam as pessoas resolver conforme eu disse antes, com os problemas que podem surgir depois, como voc~e bem disse. Mas quem, depois do que aconteceu o ano passado, continua a provocar plantando eucaliptos onde eles não são mais permitidos, não está também a provocar e a criar conflitos?

    Se os eucaliptos estavam lá e se houver limpeza temos que saber viver uns com os outros. Tem que haver respeito de todos, duma parte e doutra. Mas também temos que ter respeito por terceiros, sabendo que só podemos plantar eucaliptos dentro dos limites da lei. E se respeitarmos a lei, também podemos exigir que os outros a respeitem.
    • zeuza
    • 22 fevereiro 2018

     # 95

    Em diversos estudos sobre os grandes incêndios, foi demonstrado que em algumas áreas de matos a intensidade do incêndio foi superior ao valor mais alto registado em eucaliptal. O eucalipto traz grandes prejuízos aos solos, mas não podem levar com todas as culpa nas questões dos incêndios florestais. O grande problema dos eucaliptais são aqueles que não têm qualquer gestão a nível do solo, os eucaliptais bem geridos têm muito pouca carga de combustível.

    Quem quiser economizar nas limpezas que plante folhosas, por baixo das mesmas não cresce nada.

    O discurso de quem tem propriedades é sempre o mesmo, não existe pessoal para trabalhar e limpar, não tiram rendimento suficiente para as limpezas, mas as pessoas que têm os bens em risco não têm culpa disso.
    Isto não vai resolver o problema dos incêndios, mas atenua bastante, e trata-se de uma medida preventiva. Quem tem propriedades critica a lei, quem não tem aplaude, é assim em tudo, só gostamos daquilo que nos traz benefícios.
    Concordam com este comentário: Skinkx
  15.  # 96

    Colocado por: Skinkx
    Olha a grande avaria.
    Então diga-me lá que continuidade é que havia desde Mortágua até Seia, que tipo de árvores lá haviam e porque é que ardeu tudo em Outubro...


    Basta dar-se ao trabalho de pesquisar para perceber:

    "a estrutura florestal, incluindo a quantidade de combustível disponível para arder, é muito mais relevante q a composição do estrato arbóreo. Por isso é que pinheiro, eucalipto e sobreiro não se distinguem entre si, o que se distingue entre si são as variantes estruturais de aberto-alto, denso-fechado, etc. q se sobrepõem à espécie".


    É óbvio que isto é um problema da floresta intensiva e essa, em Portugal, neste momento só tem um nome: eucalipto.



    Eu também conheço terrenos com cedros e carvalhos que arderam... pudera, estavam rodeados de eucaliptos... mas houve outros, onde a densidade florestal era mais baixa, e onde acabou o eucalipto o fogo foi muito mais fácil de dominar... mesmo com outras árvores.


    Lamentavelmente, isso choca com a realidade: o eucalipto representa por norma 25 a 35 % da área florestal ardida, o pinheiro idem e o sobreiro também chega a rondar níveis semelhantes (não em todos os anos, é certo).

    A maior parte de vocês fala mas provavelmente nunca esteve à beira dum fogo a arder nem sabe nem sonha porque é que um fogo de eucaliptos é uma coisa surreal. Mas podem fazer pesquisas na net o quanto quiserem, tentando demonstrar que isto nada tem a ver com floresta intensiva de eucaliptos... aliás, é como acreditar que as descargas no Tejo também não têm nada a ver com celuloses.


    Tem razão: as florestas das celuloses ardem muito mais que o restante..ai, espere, parece que afinal não..



    A guerra que é se alguém por acaso ousar mexer naquilo que é uma fonte de rendimento fácil. Mesmo que no ano anterior tenham falecido mais de 100 pessoas em incêndios florestais... impressionante


    Lá está: parte do princípio errado para conclusões igualmente erradas. Quando se impõe leis estúpidas, elas não serão cumpridas, ponto.
    • Ivo M
    • 22 fevereiro 2018

     # 97

    Colocado por: Mighty Sparrow

    Como é que foi feita a limpeza???


    Dois homens com roçadeiras, ficou bem.
  16.  # 98

    Colocado por: zeuza
    O discurso de quem tem propriedades é sempre o mesmo, não existe pessoal para trabalhar e limpar, não tiram rendimento suficiente para as limpezas, mas as pessoas que têm os bens em risco não têm culpa disso.


    Ok. Então viramo-nos contra os proprietários. Os proprietários que não conseguirem a sustentabilidade dos terrenos dão-os como devolutos...entregam ao Estado, a quem seja.

    Isso seria bom ou mau?
    Seria uma catástrofe...dica: nem quanto a uma árvore no centro de Lisboa se entendem, quanto mais.
    E as pessoas que têm os bens em risco ficariam ainda pior.
    • Skinkx
    • 22 fevereiro 2018 editado

     # 99

    Colocado por: luisvv

    Basta dar-se ao trabalho de pesquisar para perceber:

    "a estrutura florestal, incluindo a quantidade de combustível disponível para arder, é muito mais relevante q a composição do estrato arbóreo. Por isso é que pinheiro, eucalipto e sobreiro não se distinguem entre si, o que se distingue entre si são as variantes estruturais de aberto-alto, denso-fechado, etc. q se sobrepõem à espécie".





    Lamentavelmente, isso choca com a realidade: o eucalipto representa por norma 25 a 35 % da área florestal ardida, o pinheiro idem e o sobreiro também chega a rondar níveis semelhantes (não em todos os anos, é certo).



    Tem razão: as florestas das celuloses ardem muito mais que o restante..ai, espere, parece que afinal não..




    Lá está: parte do princípio errado para conclusões igualmente erradas. Quando se impõe leis estúpidas, elas não serão cumpridas, ponto.


    É essa a realidade de quem não conhece o terreno e só deve ver eucaliptos na internet.

    Sabe, por acaso, que tipo de detritos se acumula no solo dum eucapiptal? De com se propaga um fogo de eucaliptos? Abram os olhos e deixem-se de teorias, um fogo de eucalipto, havendo vento, não há força humana que o controle. Ponto final.

    Quando falei das celuloses não falei dos incêndios mas de outras coisas óbvias, como as descargas poluentes, que tentam abafar a todo o custo, como foi a última do Tejo.

    Você também quer abafar qualquer coisa com a teoria de que o eucalipto arde tanto como o sobreiro. Se tivéssemos montado como temos eucaliptal, até se podia fazer o ensaio, mas basta pensar em quantas fatalidades temos anualmente no Alentejo, ou pensar apenas em quantos fogos há no Alentejo para perceber que se calhar o eucalipto tem mesmo mais qualquer coisa que o sobreiro não tem e é por isso que um arde muito e o outro arde pouco.

    Uma curiosidade adicional, para encaixar nesses estudos de latrina: o único local onde arde sistematicamente, a Sul do Tejo, é a Serra de Monchique, carregadinha de eucaliptos. Coincidências, por certo, que algum estudo tratará de disfarçar como irrelevante...

    Da mesma maneira que há quem ache que os eucaliptos nada têm a ver com os fogos, também há quem acredite no Trump, que as alterações climáticas são ficção e que são os malucos, e não as armas, que matam crianças nas escolas americanas.

    Pois bem, o eucalipto são as nossas armas. O eucalipto não mata ninguém, mas como é virtualmente impossível erradicar os incendiários, talvez seja boa política controlar a sua plantação e gestão. Ou então parar de gozar com os americanos e com a proliferação das armas por lá.

    Talvez o melhor exemplo seja mesmo este.
    Concordam com este comentário: Sandra dos Santos
  17.  # 100

    Já agora, sei que estou a ser um pouco ácido, até dramático, mas faço-o propositadamente, porque acredito mesmo que temos que mudar o modo como nos relacionamos com a nossa floresta.
 
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