Colocado por: joao2
Eu dou-lhe o meu caso, á muitos anos comprei uma propriedade rustica com pinheiros e eucaliptos, pouco tempo depois um vizinho construiu uma casa a 3 metros dum lado, agora a pouco tempo outro construiu outra do outro lado a 5 metros, agora eu tenho que cortar os pinheiros e os eucaliptos, o que não ardeu no verão corta-se agora.
Colocado por: coisasdacasaPara o eucalipto existe mundos e fundos para arvores autoctones não existe nada, INCRIVEL.
Pais governado por criminosos para criminosos...
"verão de 2017 foram alocadas verbas no valor de 9 milhões de euros para financiar rearborizações com eucaliptos" NOJO. Estamos entregues aos bichos, parecemos a prostituta da Europa, vendemo-nos com uma facilidade incrível.
Tipico do portugues, desde que dê dinheiro e que seja fácil é o que interessa, o resto que se lixe. O pior é que quem quer plantar arvores autoctones depara-se com este cenário, fundos desviados para a plantação desse cancro chamado eucalipto, tudo devido aos interesses das empresas celulose.
Colocado por: ThingsHappenAvante camarada! Avante!!!
Colocado por: j cardosoOooops, sorry
Colocado por: ThingsHappen
Avante camarada! Avante!!!
Típico tuga! Ahahha Porque aqui o coisasdacasa é bom demais para os tugas!
Mas esses terrenos sofreram alteraçao ? Passaram de terrenos onde não se podia construir para terrenos onde se podiam construir? Pois...
Colocado por: Skinkx“O dono do bem deveria ter a responsabilidade de defender o que é seu, mas o ónus da responsabilidade recai sobre o vizinho que tem o terreno florestal”
http://observador.pt/especiais/um-guia-para-perceber-a-lei-da-limpeza-dos-terrenos-excesso-de-zelo-ou-seguro-contra-incendios/
Henrique Pereira dos Santos, esse visionário.
Quem tem uma propriedade florestal não é responsável pelos danos humanos e materiais que ela possa causar, mas quem com ela confina é que tem que a limpar, para se defender.
Não há-de faltar muito o dia em que a expressãoidiotavenha ilustrada no dicionário com a imagem desta besta.
Todos nós temosresponsabilidade civilsobre os danos que os nossos bens e pertences possam causar a outros. Uma grua que cai, um cão que morde uma criança, um carro que se destrava, um esquentador que rebenta, o que for. Mas há gajos para quem um eucalipto é algo passivo, que não é de ninguém, excepto quando é altura do cash in.
“O dono do bem deveria ter a responsabilidade de defender o que é seu, mas o ónus da responsabilidade recai sobre o vizinho que tem o terreno florestal”, acusa Henrique Pereira dos Santos. Considerando que o proprietário florestal não foi consultado sobre a construção da casa naquele local, agora tem de gastar dinheiro para fazer gestão de combustíveis e proteger o vizinho, argumenta o arquitecto paisagista. Além disso, este proprietário florestal não será ressarcido pela perda de produtividade na área que teve de desbastar.
“E quem é que permitiu que as casas, que agora prejudicam esses proprietários, se instalassem na floresta?”, pergunta ainda Paulo Lucas, membro da direção da associação ambientalista Zero. As câmaras municipais. Para o ambientalista, as autarquias não asseguraram a segurança de pessoas e bens, portanto têm de o fazer agora.
Colocado por: Caravelle
A citação completa é esta e não me parece que se aplique somente a eucaliptos:
A questão é pertinente e deveria colocar-se.
Cumprimentos
Colocado por: SkinkxO problema é que ele parte do princípio que a maior parte da floresta é pré-existente face às casas...
Pela minha experiência pessoal, as casas são pré-existentes face à floresta. E isto explica-se de forma muito simples: apesar de sempre ter existido floresta, os campos mais próximos dos perímetros urbanos eram dedicados à agricultura, até por questões de proximidade, sendo que as pessoas se localizaram em lugares com abundância de água, tendo ficado a floresta para os locais mais inacessíveis, mais secos, mais áridos.
Colocado por: SkinkxCom o abandono da agricultura de subsistência e com as alterações no mundo rural, todos estes terrenos agrícolas foram sendo sucessivamente abandonados e o que era agrícola passou a florestal. Por isso, pode-se argumentar que, numa grande maioria de casos, são efectivamente as árvores que estão a invadir os perímetros urbanos.
Colocado por: SkinkxEm todo o caso, e digo isto com a propriedade de quem tem um terreno em semelhantes condições, o imóvel urbano é mais valioso que o imóvel florestal, é sobre este que deve recair o ónus de se manter adequadamente limpo, sob pena de causar danos ao bem urbano. Até porque é o imóvel florestal que é o perigo em potência para ambos, florestal e urbano, e não o contrário.
Colocado por: SkinkxAs pessoas focam-se muito nas pré-existências, quando nem 1% (?) do eucalipto plantado em Portugal tem licença para tal. Além disso, se o PDM permite a construção, é porque a zona é urbana e zona urbana não é para ter floresta intensiva, pelo que o problema está resolvido. Mais pertinente é saber como proceder com imóveis ilegais e aí já defendo os direitos dos proprietários florestais.
Colocado por: ktm333os confrontantes, plantaram tudo sem licenças, sem os espaçamentos adequados, arrancaram árvores autóctones, aceiros e espaços entre culturas é mentira...Com esses confrontantes...
Colocado por: Caravelle
Torna-se irrelevante. Se um terreno já era florestalantesde lá ser construída uma casa, há direitos a respeitar.
Não me parece que se esteja a falar de perímetros urbanosper si, mas sim de sítios onde as casas são semeadas entre a mancha florestal e agora osoutros que se amanhem.
Tem que haver um equilíbrio. O imóvel poderá ter mais valor acrescentado, mas lá está, se quem constrói o faz numa zonajá de si arborizada, tem que ter noção das consequências. Se a construção foi invadida "por árvores de todos os lados", a história é outra.
Neste post e nos outros dois meus não se estão a discutir eucaliptos. Está-se a falar de árvores.
Em relação ao resto, quantos tópicos há aqui com "ah e tal o meu terreno é RAN, REN ou outra coisa qq, como é que posso contruir uma casa, aproveitar umas ruínas, turismo de habitação nunca alugado, etc... Mesmo que se possam aproveitar umas ruínas, a auto-protecção de fogos deverá ser acautelada por quem vai (re)construir, pois se poderão haver direitos numa construção existente (mesmo em estado lastimável), ela:
- está em ruínas e ninguém a habita, logo há um hiato na protecção contra o fogo, uma vez que não há humanos a proteger.
- a floresta mudou e, como tal, o que servia há xx anos, hoje, com a legislação actual/práticas, etc., já não serve, conforme o que o Skinkx tem escrito à exaustão.
Em relação aos imóveis ilegais estamos de acordo.
Penso que exista aqui um problema de direito respeitante à fruição da propriedade, mas, nessas matérias sou um nabo.
Razão pela qual acho que esta legislação não é fantástica.
Cumprimentos.