Colocado por: marcoaraujoCom esta chuva toda, quem tiver limpo os terrenos recentemente, dentro de um mês o mato já vai estar novamente com mais de 1 metro de altura.
Ridiculo o prazo de 15 de Março. NUNCA se deve limpar o mato no inverno. O ideal é final da primavera, toda a gente sabe isso.
Quem limpou agora, dentro do prazo legal, e gastou um dinheirão com isso, daqui a menos de 2 meses vai ter de voltar a gastar um dinheirão para limpar novamente.
Colocado por: larkheSkinkx lol
Nc diga nunca não tenho Eucaliptos plantados, Plantei pinheiras mansas a 8 anos , á 6 anos plantei carvalhos cerquinho e plantei castanheiros, mt provavelmente a proxima plantação será de medronheiros
Por isso não diga que toda a gente planta eucaliptos.
Colocado por: miguelcristovao
O mato, depois de cortado, é encamado. Fica em montes a decompor, ou era misturado com estrume de animais para acelerar o processo.
Dependendo da variedade cortada, podia servir de cama aos animais, tirando-se o estrume já composto e colocando a cama nova.
Por isso desde sempre, e que as condições metereologicas o proporcionem, se cortou mato no inverno.
Por conseguinte, assim se limpavam terrenos.
Colocado por: marcoaraujoCom esta chuva toda, quem tiver limpo os terrenos recentemente, dentro de um mês o mato já vai estar novamente com mais de 1 metro de altura.
Ridiculo o prazo de 15 de Março. NUNCA se deve limpar o mato no inverno. O ideal é final da primavera, toda a gente sabe isso.
Quem limpou agora, dentro do prazo legal, e gastou um dinheirão com isso, daqui a menos de 2 meses vai ter de voltar a gastar um dinheirão para limpar novamente.
Colocado por: Skinkx
Caravelle
mesmo nos casos em que são as habitações a invadir zonas florestadas, se o fizerem de acordo com os instrumentos de planeamento (viabilidade do PDM), os próprios proprietários florestais saem beneficiados, pois os seus terrenos passam a ser mais valiosos, pois passam a confrontar ou estar nas imediações de habitações e deixam de valer cêntimos/m2 para passar a valer euros/m2, mesmo que não tenham potencial construtivo.
Colocado por: larkheSkinkx
Sou de Alcobaça, vivo em Lisboa e trabalho na Zona de Coimbra Aveiro
Os terrenos são na zona de Alcobaça e Porto de Mós
Se quiser convido o a visitar os meus terrenos para comprovar o que disse atras, já agora tb tenho nogueiras umas 1200 :)
Colocado por: ThingsHappen
Isto, pura e simplesmente, não é verdade. Na prática, se não passarem a urbanos, desvalorizam.
Colocado por: Skinkx
Quer dizer que um terreno no meio do mato, a 1 km da povoação, vale o mesmo que um quintal em potência? Você dava mais pelo terreno com árvores que confronta com a sua casa ou pelo terreno com árvores a 2 kms de casa?
Ainda no outro dia alguém comentava, perto de mim, acerca do descarrilamento em Santa Comba Dão: "aquilo é perto de um lugar qualquer, tem lá uma vinha, onde há vinhas há gente". Seja qual for o terreno que fique próximo de povoações urbanas, o seu valor é sempre maior do que se for onde o Judas perdeu as botas.
Você é que só olha para ele como um canteiro para pôr lá umas árvores, uns eucaliptos, como se o valor de um terreno se avaliasse somente por esse prisma.
Colocado por: JoelM
Este choradinho faz-me lembrar quem tinha edifícios nos centros históricos e nao os queria nem recuperar nem vender, pondo em risco quem passava na rua, veio o boom da construção nos centros históricos e acabou o choradinho.541 a 541 de 541
Mas o certo é que as políticas de revitalização do sector florestal não têm dado certo, aliás, há quem diga que são praticamente inexistentes. Não há um investimento sério em, por exemplo, as madeiras nobres, que seria importante neste caso, serrações, etc.
No modelo futuro, segmentamos e colocamos dentro da ANPC a protecção das pessoas e das vilas. O outro pilar irá colocar 60 a 70% do território sob administração do ICNF, tutelado pelos ministérios do Ambiente e da Agricultura.
Essa pressão vai fazer com que esses ministérios se envolvam mais no problema. Vão ter que resolver o problema das políticas públicas e de orçamentos associados à prevenção e também apoiar o combate, vão ter um dispositivo integrado nessa perspectiva.
Mas qual é a paisagem, qual é o território que queremos? Isso é outra unidade de missão. Vai haver mais pressão da opinião pública sobre as políticas públicas e a sua eficácia.
A agência vai ter uma espécie de técnicos especializados, que é uma incubadora que depois transita para dentro do ICNF, que vai ter de lidar com a questão estabelecendo uma relação diferente com os proprietários e com o movimento associativo. O nosso modelo assenta no associativismo, e isso implica uma maior partilha de responsabilidades, implica separar aquilo que é a totalidade dos prédios daquilo que são as necessidades da gestão. Na pastorícia, por exemplo, um rebanho com 100 ovelhas com um pastor não permite ter um quadro bem qualificado a tomar conta daquele rebanho. Mas para ter duas mil ovelhas, tem de intervir num espaço maior, ocupando outros territórios e isso implica alterar a titularidade, implica alterar o acesso à terra, implica uma reforma profunda.
Colocado por: ThingsHappen
Pronto, voltamos à mesma cassete..."você é que isto...você é que aquilo..."...porra que você é chato que dói!
Um quintal em potência...se for grande e perto de uma povoação, significa custos de manutenção. Se for no meio do nada...significa, como você adora, meter eucaliptos e voltar daí a meia dúzia de anos, lucra fácil, blá blá blá....
Olhe...eu pelos meus "quintais em potência" recebo o IMI de quem os trabalha...e é se não os quiser deixar a monte. Ao meu pai, ainda lhe pagavam uma renda...a mim, bom...estou com sorte enquanto encontro quem os mantenha! E quando quem os trabalha for para o jardim das tabuletas...não sei como vai ser!
Colocado por: SkinkxVamos lá a ver, eu cresci num mundo de pinhal e tenho que sair da toca para perceber que há outra realidade... e muitos estão como eu, só que os nossos filhos vão chegar a um ponto onde não conhecem nem uma pinha nem um pinhão.
Um dos grandes problemas que me faz falar contra os eucaliptos é a firma convicção de que são uma espécie que agrava aquilo que já são condições naturais (clima mediterrânico, quente e seco) propícias ao aparecimento de fogos florestais, agravados por uma conjunto de factores sócio-demográficos (abandono da actividade agro-pastorícia, envelhecimento da população rural).
Outro dos problemas que me faz ser muito contra o eucalipto é que mesmo quem não gosta deles muitas vezes acaba por ter que os plantar, porque uma vez em Roma, sê romano: rodeado de eucaliptos nada cresce, a não ser as acácias. E assim, por convicção ou coação, aquilo que temos é uma monocultura, ainda por cima intensiva, com enormes custos sociais, ecológicos e económicos para o país.
Tenho amigos engenheiros florestais que se lhes perguntar cotação para o preço de madeira no terreno (carvalho, castanho, nogueira, etc) ninguém faz a mínima ideia. Isto mostra o quão desequilibrada está a nossa floresta.
Mas que fique claro, não sou contra o recurso ao eucalipto. Sou contra ele nesta dimensão e nos moldes actuais, uma espécie de corrida desenfreada a uma só espécie.
https://www.publico.pt/2018/03/05/sociedade/entrevista/de-nada-serve-termos-um-modelo-de-prevencao-e-combate-se-a-paisagem-nao-mudar-1805104
A pergunta não fica cabalmente respondida, mas é uma pergunta que eu faria. Se há madeiras que rendem mais que o eucalipto, ainda que com cortes mais afastados no tempo, porque não criar um mecanismo onde a plantação de espécies de crescimento rápido possam de algum modo financiar a plantação de outras espécies, de retorno mais demorado, pelo menos numa fase inicial enquanto os primeiros cortes não tornam esse negócio mais auto-sustentável?
Isto podia ser facilmente gerido através da representatividade das espécies plantadas e as espécies hiper-populosas seriam sempre mais "fustigadas" para poderem financiar o aparecimento e manutenção de outras. Por acaso hoje é o eucalipto, mas podem ser as paulonias, que é outra praga que aí se adivinha, se começar a correr bem.
Colocado por: SkinkxFoi uma crítica à falta de visão. Terreno que margina com casas tem sempre gente interessada, ao contrário de pinhais em cascos de rolha.
Colocado por: ThingsHappen
Mas que choradinho?
Eu nem me queixo...apenas uso exemplos práticos para mostrar que as coisas não são tão bonitas como se pensa.
Quem está de fora pensa logo que é fácil fazer dinheiro...no entanto, no final do dia que passam frente a um pc, vão para casa ver a novela e resmungar que os outros não tratam das coisas.
Quem chora afinal?
Colocado por: Mighty SparrowCom esses confrontantes...
E a paulownia?
Colocado por: CaravellePenso que nem eu nem o rjmsilva temos a resposta concreta.
Além do mais as decisões técnicas decentes não podem ser tomadas em pouco tempo. Uma coisa que comece a ser pensada agora só conseguirá ser implementada, com sorte, daqui a uns dois anos e demora ainda mais a estar a 100%.
Para isso é necessário rigor técnico e decisões políticas sérias e consequentes.
Aquilo que não pode acontecer é o combustível continuar a crescer e acumular-se durante 10 - 12 anos e depois perder-se tudo num mar de chamas com carradas de gente à mistura.
Na minha opinião há duas vertentes para o problema:
a) a componente de protecção civil pura; (Uma coisa são incêndios, mas e as cheias, o terramoto sempre adiado, os grandes fogos urbanos, as grandes urgências de saúde e o terrorismo? E algumas coisas dessas ao mesmo tempo - um terramoto chama incêndios e vítimas e maremotos, o terrorismo chama vítimas e danos estruturais, etc.? Por agora foram os fogos + todas as vítimas mortais. É necessário que hajam planos de catástrofe sérios e realistas.)
b) as condições da floresta. (As condições da floresta não são necessariamente um problema da proteção civil. São-no apenas porque o exacerbam. No entanto este é um assunto quase exclusivo do Ministério da Agricultura ou do Ambiente, mas preferencialmente dos dois.)
Nas componentes da protecção civil podem colocar-se os/as seguintes problemas/hipóteses:
1) Quem comanda, como comandar, que requisitos para quem comanda.
2) Como é constituída a estrutura base e alargada da proteção civil?
3) Que entidades na estrutura de comando? Como se articulam?
4) Como comunicam (as chefias, os operacionais, as informações de decisão)? Que ajudas à decisão? Como decidir?
5) De que meios (combinados, requisitados, temporários ou não) dispõem?
6) Deverá a proteção civil assumir algumas estruturas como o INEM, de maneira a haver um sistema de emergência e resposta articulado e sem sobreposições, habituado a intervir no dia-a-dia, com comunicações e centros de despacho operacionais espalhados pelo país?
7) Qual o papel dos cidadãos? Devem deixar as coisas para os "profissionais"? E quando os profissionais são escassos? Deverá a proteção civil apoiar activamente a formação da população nas áreas em que esta possa intervir e fazer suporte aos operacionais no terreno, bem como alertar, através de mecanismos de alerta próprios sobre riscos eminentes? Deverá apoiar as medidas de auto-proteção? Como (guias práticos/recursos educativos/apoios financeiros)?
Com a excepção do item 6 que é da minha lavra, houve notícias negativas sobre todos os outros pontos.
Nas condições da floresta:
a1) Para que serve?
a2) Para que a queremos?
a3) Quais as condições sócio-económicas de quem a detém e a trabalha? Como mudar os usos e costumes sem desenraízar/alienar as populações? Como melhorar o rendimento?
a4) E quem tem e não quer/não sabe trabalhá-la? Há mecanismos de devolução de terras voluntários ou coercivos para quem as não queira? A quem se devolve? Há incentivos para trabalhá-las?
a5) Qual o papel do associativismo/cooperativismo (em qualquer das suas formas - nacional/regional/local/empresarial/etc)?
a6) Quais os custos de tratar da floresta com perdas mínimas vs. os custos do combate maciço de grandes áreas ardidas? Vale a pena?
a7) Deverão os cidadãos particulares ser os grandes detentores da floresta ou esta deverá reverter primariamente para o estado ou para as associações com os cidadãos como arrendatários/exploradores dos recursos?
a8) Assumindo que a queremos, como planear a floresta tendo em conta o aquecimento global/ a sustentabilidade/ o rendimento? Que factor toma preponderância? Como é que esta preponderância afecta todas as outras medidas (tanto as condições da floresta como na proteção civil)?
Uma outra condição poderá ser a questão criminal:
Como dissuadir um puro criminoso? Como penalizá-lo? ( Não esquecer que o tipo que queima uns ramos de forma controlada é visto pela lei como um incendiário - não é disto que escrevo - isto pertence aos usos e costumes e aos mecanismos de alerta. Estou a referir-me ao tipo do isqueiro na erva.)
Finalmente:
Como reagirá a sociedade? Estará ela preparada para mudar, caso se perceba que as opções a tomar tenham que ser drásticas?
Deixo aqui uns artigos, creio que alguns já foram linkados no tópico " A época dos fogos", que me parecem úteis (eventualmente um moderador poderá querer transferir estes posts para lá). Eu não digo que este senhor seja o melhor tipo do mundo nestas coisas, mas não me parece mau. Quem saiba mais que se pronuncie:
Se a floresta fosse rentável, haveria menos incêndios?
Arquitecto paisagista - Henrique Pereira dos Santos
A floresta, segundo Ribeiro Telles
Gonçalo Ribeiro Telles: Esta entrevista tem 14 anos mas podia ter sido dada hoje
O pinhal de Leiria e outros
12 de Agosto de 2010
Ainda ignições e afins
Fogo furtivo
Projeto Ecomountain - YouTube
Discuta-se (Fassam parte)!
Cumprimentos.
P.S.: As minhas desculpas por alguns erros ortográficos e de concordância