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  1.  # 1

    Já sabem quase todos, mas para quem não sabe o prazo foi alargado de 15 de Março para 31 de Maio.
  2.  # 2

    Nunca se fizeram tantas queimadas... Não arde de uma maneira arde de outra kakakaka...
    Concordam com este comentário: joao2
  3.  # 3

    Haters gonna hate ...

    https://www.publico.pt/2018/03/22/sociedade/noticia/eucalipto-so-dominava-num-dos-sete-grandes-incendios-de-outubro-1807561

    Só porque este tópico já estava no rescaldo, aqui vai uma pequena ignição ;)
    Para não virem já com as forquilhas, machados e paus, reconheço que este fogo (notícia) queima ambos os lados (defensores e opositores). No entanto, evidência aquilo que muitos vêm aqui a dizer
    No fundo, “há um certo racismo na comparação das espécies face ao fogo porque a diferença está na gestão. Se esta existir, a espécie torna-se irrelevante”, conclui Paulo Fernandes.
  4.  # 4

    https://www.tsf.pt/sociedade/interior/relatorio-arrasa-novas-regras-do-governo-para-limpar-floresta-9202770.html?utm_source=ojogo.pt&utm_medium=recomendadas&utm_campaign=afterArticle&_ga=2.34647334.641246902.1521797733-410643477.1521797733




    Os técnicos garantem que a gestão de combustíveis que está prevista não iria travar os enormes incêndios de 2017, esperando-se uma eficácia "reduzida".

    "A influência da gestão de combustível na proximidade das edificações é reduzida neste tipo de incêndios",
  5.  # 5

    Colocado por: eu

    Era bom se isso fosse verdade... mas não é.


    Dizer que as árvores de fruto não dão trabalho sim é uma grande mentira ( os castanheiros produzirem o maximo aos 5 anos não faço ideia, não são da minha zona), aliás é por essa mesma razão que os privados preferem plantar eucaliptos e pinheiros-bravos além de que o investimento nestes ultimos é muito mas muito inferior.

    De resto, a grande maioria das árvores de pomar atingem o pico de produção aos 5anos ou muito perto disso e após +- os13 anos a produção começa a diminuir. Estamos a falar suponho de árvores enxertadas certo?

    Um olival com oliveiras anãs, tem um retorno bem rápido, o problema é que é preciso um investimento bem maior que uma plantação de pinheiros ou eucaliptos e não é só lá ir para os cortar e limpar ocasionalmente o terreno. Em contrapartida, uma limpeza de um eucaliptal custa muito mais porque porque ou os particulares que plantam eucaliptos ou são ignorantes ou são gananciosos e plantam eucaliptos de 1 em 1 m e depois a unica forma de os limpar é usando roçadeiras, obviamente que a maõ de obra neste caso é carissima.

    Agora se pesquisassem um bocado antes de plantar eucaliptos iam ver que podiam plantar eucaliptos com distancias bem maiores que 1m e não iam perder na produtividade mas em comparação limpar este terrenos com um tractor custa uma ninharia o hectar em comparaçao com roçadeiras.

    Já quem planta eucaliptos em terrenos com grandes declives esse por mim só colhem o que merecem, paguem e não bufem o preço absurdo que pedem para limpar um terreno desses, não tenho qualquer pena nesses casos. Nesses casos não se pode falar em ignorância, so mesmo em ganância....
  6.  # 6

    Colocado por: clasus
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    Mas quando é que vai acabar este argumento?
    Já é mais sabido que o pinheiro-bravo é o que arde mais, é uma lenha resinosa. Agora andar a defender o eucalipto porque o pinheiro-bravo é pior é o cumulo.

    O facto do eucalipto ser uma lenha facilmente inflamavel e que arde rapidamente diria que é o menor dos seus problemas. O que dizer de uma espécie que consome quantidades absurdas de água num país que ainda este ano tinha quase todo o seu territorio em seca extrema? O que dizer de uma espécie que não serve para mais nada a não ser lenha e pasta papel? É uma especie que esgota os nutrientes do solo e que em retorno não oferece rigorosamente nada à fauna selvagem.

    E convém não esquecer que as folhas do eucalipto em brasa espalham-se kilometros, iniciando focos incendio bem longe da sua origem. É preciso começar a pensar no futuro e não só no imediato.

    A longo prazo é preciso reduzir consideravelmente as florestas de eucalipto e pinheiro-bravo, felizmente na minha zona já vejo a desbastarem espaços enorme, hectares e hectares de eucaliptos a serem arrancados pela raiz e a serem substituidos por vinhas e oliveiras anãs. Vejo isso, como um sinal de viragem, porque até agora isso era impensável.
  7.  # 7

    "A influência da gestão de combustível na proximidade das edificações é reduzida neste tipo de incêndios"

    A medida não impede incêndios dantescos, mas certamente salvará muitas vidas.

    Quero lá saber que ardam 1000ha em redor desde que as pessoas e as suas habitações estejam a salvo (e sossegadas dentro do possível).
    Concordam com este comentário: eu
  8.  # 8

    Colocado por: coisasdacasa
    Mas quando é que vai acabar este argumento?
    Já é mais sabido que o pinheiro-bravo é o que arde mais, é uma lenha resinosa. Agora andar a defender o eucalipto porque o pinheiro-bravo é pior é o cumulo.


    O cúmulo é discutir os incêndios associando-os aos eucaliptos ..


    O facto do eucalipto ser uma lenha facilmente inflamavel e que arde rapidamente diria que é o menor dos seus problemas. O que dizer de uma espécie que consome quantidades absurdas de água num país que ainda este ano tinha quase todo o seu territorio em seca extrema? O que dizer de uma espécie que não serve para mais nada a não ser lenha e pasta papel? É uma especie que esgota os nutrientes do solo e que em retorno não oferece rigorosamente nada à fauna selvagem.

    Essa seria engraçada de discutir, mas por agora fixemo-nos nos incêndios..



    E convém não esquecer que as folhas do eucalipto em brasa espalham-se kilometros, iniciando focos incendio bem longe da sua origem. É preciso começar a pensar no futuro e não só no imediato.

    E lá vamos nós...
    O mantra das projecções do eucalipto: quando se escreve algo como "a diferença está na gestão. Se esta existir, a espécie torna-se irrelevante" , é evidente que para tal afirmação ser produzida, foi feita uma ponderação das características da generalidade das espécies e outros factores relevantes, incluindo o facto de o eucalipto projectar a maiores distâncias que outras espécies.
  9.  # 9

    Colocado por: ClioII"A influência da gestão de combustível na proximidade das edificações é reduzida neste tipo de incêndios"

    A medida não impede incêndios dantescos, mas certamente salvará muitas vidas.

    Quero lá saber que ardam 1000ha em redor desde que as pessoas e as suas habitações estejam a salvo (e sossegadas dentro do possível).


    Afirmação de mera fé e sem grande suporte factual...
    as vítimas dos incêndios são por norma bombeiros que morrem apanhados pelo fogo ou em acidentes de viação - e no ano excepcional de 2017, se a memória não me falha as mortes ocorreram em tentativas de fuga na estrada e não nas suas casas.
  10.  # 10

    Colocado por: luisvv

    Afirmação de mera fé e sem grande suporte factual...
    as vítimas dos incêndios são por norma bombeiros que morrem apanhados pelo fogo ou em acidentes de viação - e no ano excepcional de 2017, se a memória não me falha as mortes ocorreram em tentativas de fuga na estrada e não nas suas casas.


    A memória falha-lhe e bastante porquanto em Pedrógão morreram 40 pessoas na estrada mas mais metade nos perímetros urbanos e quase todas as fatalidades dos incêndios de Outubro se deram nos perímetros, tendo sido falado esta semana que cerca de uma dezena chegou mesmo a morrer enquanto dormia.

    Má-fé é falar apenas em mortes de bombeiros quando no ano passado tivemos mais de 100 vítimas civis. Portanto, a gestão de combustíveis é urgente, necessária e justificadíssima.
  11.  # 11

    Colocado por: luisvv

    O cúmulo é discutir os incêndios associando-os aos eucaliptos ..


    Essa seria engraçada de discutir, mas por agora fixemo-nos nos incêndios..



    E lá vamos nós...
    O mantra das projecções do eucalipto: quando se escreve algo como"a diferença está na gestão. Se esta existir, a espécie torna-se irrelevante", é evidente que para tal afirmação ser produzida, foi feita uma ponderação das características da generalidade das espécies e outros factores relevantes,incluindo o facto de o eucalipto projectar a maiores distâncias que outras espécies.



    Para que a discussão seja saudável e de cada vez que falam na gestão do eucalipto como suporte da sua não-ignição, ou bem que assumimos que quem tem eucaliptos tem que ter gestão activa e limpar obrigatoriamente, em todo o lado e não apenas mas imediações de casas e vias, ou assumimos que o eucalipto é, muitas vezes, um sinónimo em si mesmo de terrenos abandonados e sem qualquer gestão activa, que muitas vezes só são visitados nos cortes.

    Se querem falar do que é a realidade, falemos desta. Porque se tudo tiver gestão, então não teríamos os fogos que tivemos. Como tivemos os fogos que tivemos, vale mais encarar a realidade e assumir que grande parte dos terrenos não tem gestão e perceber o que é que lá existe, porque é que arde com tanta facilidade e, uma novidade face a anos anteriores, porque é que, ardendo, causa tantas fatalidades.

    O eucalipto, gerido, obviamente tem um risco muito pequeno. Mas isso existe em Portugal? E, existindo, existe a que escala? É representativo? Se é, use-se como bitola, se não é, que pare de ser usado como exemplo.
  12.  # 12

    Para além do que o Luisvv disse e bem, acrescento o seguinte:
    Colocado por: coisasdacasaO que dizer de uma espécie que consome quantidades absurdas de água num país que ainda este ano tinha quase todo o seu territorio em seca extrema?

    Vai-me dizer que o facto de o país ter atravessado uma fase de seca extrema é da culpa do eucalipto? Você deve ser um discípulo do Trump ... Aquecimento Global? O que é isso? Isso não existe!

    Colocado por: SkinkxPortanto, a gestão de combustíveis é urgente, necessária e justificadíssima.

    Concordo. Para tal tem que existir uma lei que faça sentido e que seja discutida com representantes dos proprietários e pessoas que saibam do assunto.
    O problema da reforma da floresta tem que começar com o ordenamento do território, ou seja, saber que cidades/aldeias se quer no futuro e definir concretamente as áreas de construção. Só depois se pode falar em ordenamento da floresta.


    Uma coisa que eu encontrei nesta revisão da lei foi o seguinte

    Artigo 16.º
    Condicionalismos à edificação
    3 - A construção de novos edifícios ou a ampliação de edifícios existentes apenas são permitidas fora das áreas edificadas consolidadas, nas áreas classificadas na cartografia de perigosidade de incêndio rural definida em PMDFCI como de média, baixa e muito baixa perigosidade, desde que se cumpram, cumulativamente, os seguintes condicionalismos:
    a) Garantir, na sua implantação no terreno, a distância à estrema da propriedade de uma faixa de proteção nunca inferior a 50 m, quando confinantes com terrenos ocupados com floresta, matos ou pastagens naturais, ou a dimensão definida no PMDFCI respetivo, quando inseridas, ou confinantes com outras ocupações;
    b) Adotar medidas relativas à contenção de possíveis fontes de ignição de incêndios no edifício e nos respetivos acessos;
    c) Existência de parecer vinculativo do ICNF, solicitado pela câmara municipal.

    Afinal aquela ideia que eu tinha de obrigar os proprietários a comprar os terrenos à volta não é assim tão descabida. Se querem obrigar os proprietários a limpar, também faz sentido obrigar as pessoas a comprar os terrenos à volta para a faixa de segurança e a manter esse espaço limpo.


    Colocado por: SkinkxSe querem falar do que é a realidade, falemos desta. Porque se tudo tiver gestão, então não teríamos os fogos que tivemos. Como tivemos os fogos que tivemos, vale mais encarar a realidade e assumir que grande parte dos terrenos não tem gestão e perceber o que é que lá existe, porque é que arde com tanta facilidade e, uma novidade face a anos anteriores, porque é que, ardendo, causa tantas fatalidades.

    Certo. Neste parágrafo, você aponta vários problemas relevantes que necessitam de análise.
    Relativamente à gestão dos combustíveis e, como você sabe, é impossível limpar toda a floresta. A razão do porquê que arde, é tão simples quanto a falta de humidade nos solos devido à temperatura que se faz sentir na época dos incêndios. É claro que, associado a isto, se tivermos um solo que não está gerido, faz com que os incêndios tomem outras proporções e características.
    Por fim, no caso das fatalidades temos vários factores que contribuem para tal. Falta de um plano de emergência, falta de um sistema de comunicações robusto, falta de coordenação, a teimosia das pessoas (para o bem e para o mal), falta de uma formação básica nas escolas de como proceder em caso de incêndio ou outra catástrofe, acessos deficientes às aldeias, etc etc etc.

    Uma vez mais digo: é necessário olhar para a questão mais a montante do que a jusante. A quem interessa os incêndios? Quem lucra com isso? A lei desincentiva a prática deste crime?
    Sempre houveram incêndios mas nunca de tão grave dimensão e consequências. Acho que é preferível focarmo-nos nestas coisas do que simplesmente proibir os eucaliptos e os pinheiros. Esta medida seria a mais fácil mas não faz sentido estando apenas a chutar o problema para o lado. Tal como muitas outras indústrias, esta também é necessária e faz parte da economia.


    Para aqueles que dizem que as plantações de eucaliptos só são lucro, digo-vos que ainda esta semana fui a uma propriedade minha e reparei que mais uma árvore foi roubada. Eu gostava que a árvore tivesse caído em cima da pessoa e caso não morresse, lhe tivesse partido as pernas e ficado para sempre numa cadeira de rodas. Eu sou uma pessoa pacifica mas existem coisas que não se fazem. Noutros tempos, e em outras circunstâncias cortariam-lhe as mãos. A limpeza vem também ajudar a que estas pessoas consigam ainda mais facilmente deslocarem-se os pinhais e praticar estes actos. Acham que está bem?
  13.  # 13

    "Vai-me dizer que o facto de o país ter atravessado uma fase de seca extrema é da culpa do eucalipto? Você deve ser um discípulo do Trump ... Aquecimento Global? O que é isso? Isso não existe!"

    E onde é que disse isso? O que disse é que num pais que já se sabe aos anos que vai ter cada vez menos água, é simplesmente RIDICULO andar a apoiar e oferecer fundos para plantar uma espécie (eucalipto) que consome quantidades absurdas de água. Aquecimento Global? Trump? Vêem com cada argumento para defender o seu eucalipto que uma pessoa até pensa que está na twilight zone.

    Diga-me uma coisa, sabe que o eucalipto consome enormes quantidades de nutrientes e água certo? Sabe que o nossoa País vai ter cada vez menos água certo? Então sabendo isto o que acha de o nosso governo andar a dar fundos para a plantação de eucaliptos e quem quer plantar sobreiros por exemplo não recebe qualquer apoio? O que acha disto?

    Já que vamos ter cada vez menos água, vamos acelerar o processo com a plantação de eucaliptos que não existe qualquer problema é isso que está a dizer??!!

    A pasta de papel faz parte da nossa economia? Pois faz, agora, anteriormente não precisamos dela para nada mas como era dinheiro fácil abrimos o rabo para a plantação de eucaliptos.
  14.  # 14

    Colocado por: coisasdacasaandar a apoiar e oferecer fundos para plantar uma espécie (eucalipto)

    Diga-me onde é que isso está mesmo ... É que eu não recebi nenhum apoio mas se realmente houverem também quero.

    Colocado por: coisasdacasaVêem com cada argumento para defender o seu eucalipto

    É como muitos dos seus "argumentos".



    Colocado por: coisasdacasaSabe que o nossoa País vai ter cada vez menos água certo? Então sabendo isto o que acha de o nosso governo andar a dar fundos para a plantação de eucaliptos

    Sabe que lavar a roupa, loiça, o corpo, o carro, etc também gasta água? Por ventura o melhor é mesmo criar uma lei que restrinja por exemplo os banhos a 2 vezes por semana. E as indústrias que usam água nos seus processos?
  15.  # 15

    Colocado por: coisasdacasa
    A pasta de papel faz parte da nossa economia? Pois faz, agora, anteriormente não precisamos dela para nada mas como era dinheiro fácil abrimos o rabo para a plantação de eucaliptos.

    Curioso ... Você limpa o rabo com a mão??
  16.  # 16

    Já existe cartografia com o risco de incêndio nos perímetros, mas gostava que cada um metesse a mão na consciência pensasse que, no único terreno que têm na família para poder avançar com a construção de um lar para a vossa família, não o pudessem fazer porque alguém lá tem umas árvores, cuja rentabilidade é muito duvidosa...

    Sejamos sinceros, se vamos por aí, então temos que articular planos de ordenamento urbano com planos de ordenamento florestal. Abrindo uma zona de expansão para construção, automaticamente a zona florestal recua 50 metros nessa zona e as árvores que aí estão ficam a prazo, logo se resolveria um prazo atendível para serem cortadas, ficando esses terrenos impossibilitados de serem usados como floresta. Podem achar injusto, mas seria bastante articulado em termos de planeamento, seria coerente e seria razoável.


    Por outro lado, Lei n.º 34/2015:
    Artigo 54.º
    Obrigações dos proprietários dos prédios confinantes
    1 — Os proprietários dos prédios confinantes com a zona da estrada devem abster -se de qualquer procedimento
    que prejudique ou possa pôr em risco o trânsito ou os utilizadores da estrada, e devem adotar todos os comportamentos necessários para evitar prejuízos à estrada.
    2 — Os sujeitos referidos no número anterior devem ainda respeitar as regras de gestão e limpeza da floresta,
    bem como das linhas de água, previstas em legislação especial, salvo nas situações em que a obrigação impende
    sobre a administração rodoviária ou sobre a entidade gestora da infraestrutura rodoviária, nos termos da lei aplicável ao sistema de defesa da floresta contra incêndios.
    3 — Os proprietários dos prédios confinantes devem:
    a) Cortar as árvores ou demolir as edificações ou outras construções que ameacem ruína ou desabamento sobre a
    zona da estrada;
    b) Podar os ramos de árvores que prejudiquem ou ofereçam perigo para o trânsito;
    c) Remover da zona da estrada, após conhecimento do facto, as árvores, os entulhos ou outros materiais que a
    obstruírem por efeitos de queda, de desabamento ou em consequência da realização de qualquer obra ou atividade,
    e que sejam da sua responsabilidade.
    4 — Os edifícios, obras de contenção e vedações de terrenos confinantes com a zona da estrada devem manter -se
    em adequado estado de conservação, podendo a administração rodoviária intimar os proprietários para a execução de
    obras de conservação ou para a demolição de construções que se encontrem em estado de abandono ou de ruína ou
    que apresentem perigo para a circulação, e que sejam da sua responsabilidade.
    5 — Caso a administração rodoviária se tenha substituído ao proprietário confinante numa qualquer das suas
    obrigações referidas nos números anteriores, e tenha suportado as respetivas despesas, este é notificado para proceder ao pagamento voluntário do montante das despesas efetuadas.
    6 — Quando o pagamento referido no número anterior não for efetuado no prazo de 20 dias a contar da notificação
    do proprietário confinante para o efeito, as quantias em dívida são cobradas em processo de execução fiscal, servindo
    de título executivo certidão passada pela administração rodoviária comprovativa das despesas efetuadas.


    Artigo 57.º
    Proibições em terrenos confinantes e vizinhos da estrada
    Nos terrenos limítrofes e vizinhos da estrada é proibida:
    a) A implantação de árvores ou arbustos na zona de servidão de visibilidade;
    b) A realização de escavações à distância do limite da zona da estrada inferior a três vezes a respetiva profundidade;
    c) A instalação de focos luminosos que possam prejudicar ou pôr em perigo o trânsito.
  17.  # 17

    Colocado por: clasus
    Curioso ... Você limpa o rabo com a mão??


    Com 3 conchas :-)
  18.  # 18


    A memória falha-lhe e bastante porquanto em Pedrógão morreram 40 pessoas na estrada mas mais metade nos perímetros urbanos


    Não me apetecia estar a discutir pelos púbicos, mas cá vai disto:

    Segundo o relatório da comissão, dos 20 locais onde morreram pessoas, só 4 eram casas.


    A maioria das vítimas do incêndio de Pedrógão Grande (52%) faleceu dentro de viaturas, enquanto 23% faleceu próximo das viaturas, até um raio de 50 metros, e 14% das vítimas faleceram relativamente afastadas da viatura onde seguiam e da qual saíram na tentativa de escapar ao incêndio (Figura 6.7). As sete vítimas onde esta análise não se aplica referem-se às quatro vítimas que faleceram no interior das suas casas, a duas vítimas que saíram a pé de suas casas e ao bombeiro que veio a falecer no Hospital dois dias após o acidente.




    Má-fé é falar apenas em mortes de bombeiros quando no ano passado tivemos mais de 100 vítimas civis.

    Acho que fui claro: 2017 foi um ano excepcional. As mortes de civis são raras, mais ainda dentro de casas.


    Portanto, a gestão de combustíveis é urgente, necessária e justificadíssima.

    Um salto argumentativo estranho, na medida em que pressupõe que as medidas teriam impedido mortes.
    Ora, ao que parece :

    A este respeito importa salientar que não existem evidências que permitam associar as mortes ocorridas em espaço aberto ou dentro de viaturas, ao não cumprimento de medidas de gestão de combustíveis. Tal como é sugerido noutras partes do presente relatório, as condições extremas de propagação do fogo que se verificaram nos locais e nos momentos das ocorrências fatais, provavelmente ter-se-iam verificado de qualquer forma, independentemente dos trabalhos de gestão junto a infraestruturas. Durante o trabalho de campo pudemos observar sinais de extrema severidade do fogo, mesmo em locais onde os indícios no terreno apontavam para cargas de combustível muito reduzidas.
    Já a ocorrência de fatalidades resultantes de incêndios urbanos (quatro mortes em três locais) é bem mais complexa, pois é difícil determinar as circunstâncias em que o fogo florestal se propagou ás casas.


    Adiante ... juntemos isto às críticas sobre a falta de justificação técnica das medidas de limpeza dos terrenos e dos potenciais efeitos contrários ao desejado, e temos uma bela embrulhada...

    ((Já agora, a ideia de que um proprietário não pode ter um terreno no seu estado natural é absurda ...)
    Concordam com este comentário: treker666
  19.  # 19


    Já que vamos ter cada vez menos água, vamos acelerar o processo com a plantação de eucaliptos que não existe qualquer problema é isso que está a dizer??!!


    Mas você faz ideia de que quantidade de água fica retida na madeira ??
  20.  # 20

    Durante o trabalho de campo pudemos observar sinais de extrema severidade do fogo, mesmo em locais onde os indícios no terreno apontavam para cargas de combustível muito reduzidas.


    Se não há carga combustível, então o que é que arde?

    Mais, ser combustível sob a forma de mato ou de árvores é totalmente diferente sob a forma de potencial energético. A energia disponível na combustão é directamente proporcional à massa disponível para arder... para perfazer uma tonelada de mato é preciso um hectare, para perfazer uma tonelada de madeira basta uma árvore.

    O relatório peca por inexatidão nalguns pontos. Ou falta de vontade numa análise mais estruturante.
 
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