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    • VCAC
    • 13 abril 2018 editado

     # 1

    Alguma alma caridosa que esteja por dentro do assunto ou ja tenha ido a alguma sessão de esclarecimentos sobre este tema, que faça aqui um resumo? 😊
    • RCF
    • 13 abril 2018

     # 2

    O tema não é assim tão simples, que possa ser resumido nalgumas frases...
    Há muita informação na net. pode dar uma vista de olhas aqui:
    https://protecao-dados.pt/quem-somos/
    Estas pessoas agradeceram este comentário: VCAC
  1.  # 3

    Tem a ver com o acesso e armazenamento de dados pessoais, quer de clientes quer de pessoal da empresa e tem tudo a ver com processos para os tratar e como reagir no caso de quebra de confidencialidade. Coisa que em Portugal é terrível porque basta ver o exemplo da EDP que vende bases de dados completas com moradas, nomes, nifs e contactos a empresas de comunicação, sem autorização dos clientes. (Sei disso porque quando arrendei casa fiz contrato com a edp e assinalei explicitamente que não autorizava a partilha de dados e na semana seguinte estavam a ligar-me da meo, Vodafone e nos já com todos os dados e informação de onde eu vivia....)

    De qualquer das formas, as implicações são diferentes pra diferentes tipos de empresa. A empresa onde trabalho ajuda nesse sentido, com uma perspectiva mais orientada a sistemas informáticos, mas a maioria das empresas vai optar por lidar com isso pela via legal, sem grandes alterações aos processos, contratando um DPO (tipicamente um advogado).
    Estas pessoas agradeceram este comentário: VCAC
    • VCAC
    • 13 abril 2018

     # 4

    Agradeço os comentarios RCF e AnaC21.
    Realmente ha muita informações na NET, mas é tao extensa e pouco precisa...
    Nem todas as empresas têm que contratar os servicos de um DPO pois nao?
    Por exemplo que diligências terá que tomar, no âmbito deste regulamento, um proprietario de uma "micro" empresa de prestação de serviços?
    • RCF
    • 13 abril 2018

     # 5

    Colocado por: VCACAgradeço os comentarios RCF e AnaC21.
    Realmente ha muita informações na NET, mas é tao extensa e pouco precisa...
    Nem todas as empresas têm que contratar os servicos de um DPO pois nao?
    Por exemplo que diligências terá que tomar, no âmbito deste regulamento, um proprietario de uma "micro" empresa de prestação de serviços?

    Não, nem todas empresas têm de ter DPO.
    Quanto à micro empresa prestadora de serviços, o que importa são os dados pessoais que trata, independentemente de ser micro, média ou grande empresa. Se trata dados pessoais, acima de tudo, tem de saber e ter condições para que os mesmos não sejam utilizados para outra finalidade para além daquela para a qual foram disponibilizados. Um bom exemplo foi o que a Ana deu sobre a edp. Eu quando dou os meus dados pessoais à edp num contrato, a edp não os pode utilizar para absolutamente mais nada. Não os pode ceder a outros, nem sequer a edp os pode usar para mais nada, a não ser cobrar-me o pagamento.
    Concordam com este comentário: AnaC21, eu
    Estas pessoas agradeceram este comentário: VCAC
    • eu
    • 13 abril 2018

     # 6

    Será que o facebook vai respeitar a diretiva europeia ?
    • RCF
    • 14 abril 2018

     # 7

    Colocado por: euSerá que o facebook vai respeitar a diretiva europeia ?

    Estando a operar na UE, tem de respeitar.
    E atenção que este Regulamento é feito, muito, a pensar no Facebook e outros do género. As coimas, por exemplo, agora podem chegar aos 20 milhões de euros ou até 4% do valor de negócios a nível mundial.
    • eu
    • 14 abril 2018

     # 8

    Colocado por: RCFEstando a operar na UE, tem de respeitar.

    E se os servidores estiverem fora da UE?
    • RCF
    • 14 abril 2018

     # 9

    Colocado por: eu
    E se os servidores estiverem fora da UE?

    Isso não é relevante. A operação é efetuada cá.
  2.  # 10

    Colocado por: RCFIsso não é relevante. A operação é efetuada cá.


    Acho que a lógica não é bem essa. Acho que é mais: Como lidam com dados de população da UE, têm que se reger pelas leis da mesma.

    Não sei se haverão exclusões. Por exemplo, muito do escandalo do facebook foi ter cedido dados com base na premissa de que seriam utilizados para fins académicos (que se revelou mentira, mas pronto).
    Outro ponto é que muitos dos dados transmitidos através do facebook são feitos por decisão própria do utilizador, quando autorizam que determinada aplicação aceda a determinados dados. Tipo aqueles testes da treta que perguntam se não quer publicar no facebook..... a troco de receber alguns dados pessoais. etc etc.
 
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