Colocado por: Pedro Barradas
Como é isso possivel!!?
É possível na medida em que cada um tem a sua especialidade. Um engenheiro de estruturas aprende na faculdade como fazer um projeto térmico. Porém, passados muitos anos sem tocar nesse assunto não se está à espera de ser especialista nessa matéria.-
Pedro Barradas
- 21 junho 2018
Colocado por: miguel88Um engenheiro de estruturas aprende na faculdade como fazer um projeto térmico
Aprende!!? Olhe que não é bem assim.-
Pedro Barradas
- 21 junho 2018
E os seus colegas arquitectos também não sabem?nada, nadinha...
Homem, faça a conta a 1000€/m2 e não perca mais tempo... os orçamentos de empreiteiros actualmente andam todos entre os 900 a 1200€ + IVA na zona de lisboa, sem luxos alguns.
Se quer uma estimativa, é esta, 1000e + IVA.
Perca agora tempo a fazer o projeto de arquitetura ( com a premissa dos 1000€/m2), depois com isso desenhado, peça a um medidor orçamentista para o ajudar a pre-quantificar e depois a pré-orçamentar mais em detalhe...- marcoaraujo
- 21 junho 2018 editado
Colocado por: fernandoFerreiraDependendo da zona, 0.44 pode não cumprir o regulamento.
Valores máximos do U para paredes (coeficiente de transmissão térmica)
Zona I1 - 0,50
Zona I2 - 0,40
Zona I3 - 0,35
Valores máximos do U para telhados/coberturas (coeficiente de transmissão térmica)
Zona I1 - 0,40
Zona I2 - 0,35
Zona I3 - 0,30Colocado por: marcoaraujo
Valores máximos do U (coeficiente de transmissão térmica)
Zona I1 - 0,50
Zona I2 - 0,40
Zona I3 - 0,35
Com as correcções climáticas há muitas zonas de concelhos I1 que passam a ser I2 e a ter os requisitos desta. Assim por algo, na minha zona há uma língua de 20 kms junto ao mar que é I1, daí para dentro começa a ser tudo ou quase tudo I2, a não ser locais com altitudes muito baixas (abaixo dos 50 m), próximos de rios e estuários, por exemplo.- marcoaraujo
- 21 junho 2018
Tendo em conta que a condutabilidade do EPS é de 0.038, para cumprir os requisitos térmicos utilizando este material, precisamos das seguintes espessuras de isolamento: (e negligenciando os restantes materais - o que não se deve fazer, mas vamos fazê-lo só para facilitar as contas)
Paredes
Zona I1 - 8 cm
Zona I2 - 10 cm
Zona I3 - 11 cm
Telhados/coberturas
Zona I1 - 10 cm
Zona I2 - 11 cm
Zona I3 - 13 cm
Recordo que estamos a negligenciar o efeito dos outros materiais como a alvenaria. Em termos práticos, para cumprir o regulamento podemos retirar aí 1 a 2 cm às espessuras acima descritas.Eu não faço projetos térmicos, mas fiz na faculdade 1 ou 2 com o antigo RCCTE. agora o engenheiro civil tem de ter alguns conhecimentos sobre todas as matérias, e inclusive saber o que é uma obra, porque decorar livros muitos decoram...Colocado por: riscosEu não faço projetos térmicos, mas fiz na faculdade 1 ou 2 com o antigo RCCTE. agora o engenheiro civil tem de ter alguns conhecimentos sobre todas as matérias, e inclusive saber o que é uma obra, porque decorar livros muitos decoram...
Quanto mais não seja os conhecimentos de base... ok, não sabe fazer o projecto térmico na globalidade até porque só um maluco é que tem paciência para andar a medir pilares, pontes térmicas lineares e sombreamentos.
Mas calcular o U duma parede e pré-validar a solução de base devia ser um dos mínimos. Valida a base e repassa à térmica sem ter que se preocupar com mais nada.há coisas que se esquecem….provavelmente se estiver numa obra em que o empreiteiro diz que quer meter um deposito que pesa 1000 kg em cima de uma laje de 18cm de 4x4, qual é o ferro que tem de meter na laje??90 % não sabem fazer naquele momento com um lápis e um telemóvel a fazer de calculadora. todos dao a desculpa de, deixe-me chegar ao escritório que depois ligo-lhe… e estamos a falar de uma coisa básica….
O que eu falo é que conhecimentos básicos de todas as especialidades..Colocado por: Anonimo18072022ANa minha altura viam-se muitos Eng. Civis e Arquitectos a terem aulas de projecto térmico para adquirirem conhecimentos.
Admito que na altura fiquei surpreendido pela falta de conhecimentos de térmica mas, parece que é mesmo assim :-(
Ok mas já conheci Eng. Civis que nem o U sabiam calcular....e outros que quando lhes apresentavam valores com variáveis em K (Kelvin) diziam que tinham que vir em ºC..."what"? :-)
Acho que já aqui contei uma história: uma vez um cliente veio ter connosco porque em fase de obra um vendedor duma multinacional bem maior que a laranja que eu tanto critico passou lá e disse que tinha um material que fazia maravilhas e basicamente aquilo fazia com 5 mm o que o XPS previsto em projecto não fazia com 6 cm.
E como quando a esmola é muita o pobre desconfia e eu não acredito em alquimismos nem em magia, pedi os certificados. Aliás, as críticas que faço no outro tópico até têm um pouco a ver com isto.
O vendedor, escusado será dizer, ficou unjuriadíssimo, porque eram uma marca de renome, o material era certificado, o produto estava ensaiado e tudo. "OK, então mande-me isso tudo para analisar".
Bem, os certificados vieram por mail e nem corpo de texto tinham, nem bom dia nem boa tarde, só faltou mandarem-me para outro lado.
Contestei os certificados e pedi os boletins de ensaio, porque os certificados apresentavam informação que me oferecia muitas dúvidas e que, por isso, não considerava idónea. Devem ter ido aos arames, mas lá me mandaram aquilo.
O ensaio era de vão de escada feito algures perto de Vallhadolid e, no fundo, eles estavam a publicitar um produto para coberturas que tinha um "U" de 0.50 e isso cumpria o regulamento da altura. O problema é que em todos os catálogos vinha publicitado o "U" de 0.50 mas em nenhum era dada a condutibilidade térmica que suportava um "U" tão bom para tão pouca espessura.
Começo a olhar para o ensaio e então o ensaio era normalizado para uma parede dupla de 11 com o material isolante ao meio. Ora, a parede dupla de 11, com o isolamento ao meio da caixa-de-ar, dava um "U" de 0.50. O problema é que eles publicitavam esse "U" como sendo o do material, quando 90% da contribuição era dada pela alvenaria e isso nem sequer era replicável numa cobertura.
Resumindo e concluindo, lá há-de haver o dia em que vem o Anonimo16062021 falar numas bodegas quaisquer que andam para aí e que são mesmo "ground breaking" mas o resto é treta. Quando a esmola é muita, primeiro passo é desconfiar. E mesmo com certificados e boletins de ensaio na mão a mesma coisa, tentar desconstruir aquilo ao máximo, para tentar aferir a fiabilidade da informação que é apresentada.
Se ainda admito que os vendedores não tenham obrigação de saber interpretara nada daquilo que lá está, a publicidade que era feita era no mínimo enganosa, pois publicitava características que o material não possuía de todo.pronto la vem a discussão… lol,Colocado por: Anonimo18072022A
Pela minha parte...de maneira nenhuma.
Eram mantas reflectantes, sim, mas não tinham um ligeiro acrésscimo de performance por esse facto, era algo como 12 vezes melhor.
O Anonimo16062021 já me convenceu que há efectivamente materiais cuja condutibilidade térmica é muito diferente dos 0.034/0.037 "da praxe". Mas quando me aparece algum material que bate esses valores e por larga margem, "ali há gato", é certinho, porque esses materiais não andam aí nas nossas obras.
O ensaio é fidedigno. O modo como é retirada a informação técnica desse ensaio e apresentada ao cliente é que pode ser enganadora. É como ver um bloco térmico anunciar um U de 0.50 e depois ter que ir ver o asterisco e aquilo diz que é válido quando tem um ETICS de 5 ou 6 cm em cima. É enganador e é preciso ver as condições de ensaio.
PS: eu sei que remeti para a outra discussão mas vem daqui um pouco da minha "celeuma" quanto a alguma informação que é adiantada por algumas marcas ou vendedores que não compara com aquilo que é o mercado ou outras marcas. Nesses casos tenho sempre cuidados adicionais.
Não se trata de comparar um XPS de 6 cm da DOW ou da Fibran, mas sim comparar 6 cm de XPS com 5 mm de película reflectora, quando tenho nas mãos dados técnicos a afiançarem que aquilo tem a mesma performance.Colocado por: Anonimo16062021O que é que o Anonimo16062021 vos deve para ser chamado para esta discussão?
Acho que já esclareci, mas você fica todo eriçado com coisa pouca. Leia o que eu disse e veja lá se o ofendi ou coloquei em causa.Colocado por: Anonimo18072022A
Se está a referir-se ao que eu penso, são produtos baseados em aerogel. Há inclusive por ai um estudo da Universidade de Coimbra sobre o assunto.
E não são produtos de agora....alguns já têm alguns anos. Têm um defeito: preço.
Também não tenho nenhum documento que eu confie sobre esse assunto mas cuidado, a reflexão térmica é um conceito muito mal compreendido.
Não era aerogel nenhum, era mantas de polietileno revestidas a alumínio, tipo pára-sol dos carros. Em Portugal há uma marca muito conhecida que vende isto, mas não foram eles, era mesmo uma multinacional.
Quando vi o ensaio cheguei à condutibilidade térmica daquilo, 0.040 W/m.K. E sim, a reflexão térmica tem alguma interferência, mas não era nada daquilo que se passava.Colocado por: Anonimo18072022A
:-)) Leia direito e não enviesado....eu estava a referir-me ao seu comentário sobre o Anonimo16062021
Então agora fui mesmo eu que li mal. E sim, foi o Anonimo16062021 que me chamou a atenção para esses produtos e era disso que eu falava quando o mencionei inicialmente, sem qualquer segunda intenção.
Numa feira recente onde fui tinha lá isso em exposição, não me recordo era qual...
EDIT: que fique claro, o exemplo prático que eu mencionei, com a venda de gato por lebre, era com mantas reflectores de bolha de polietileno... aquilo pode ter alguma utilidade, mas sempre como complemento e não mais que isso...Colocado por: Anonimo16062021
Quais produtos?
Aerogel.
isto parece uma conversa entre surdos-mudosÉ preciso muito cuidado com as fichas técnicas...0.0211 seg. NEW
