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  1.  # 1

    Boa tarde,

    Agradeço ajuda de quem dominar o assunto!
    Vou tentar ser o mais clara e objetiva possível:
    Em 2006 adquiri uma moradia num bairro histórico de Lisboa (construída na década de 50), em que os anteriores proprietários fizeram obras de ampliação sem licença;
    Pretendo dar entrada de pedido de licença de obras (demolir TUDO e voltar a construir) na CML.
    DÚVIDAS
    1 - O projeto de arquitetura a apresentar terá que ter a estrutura inicial (legal- e que consta no registo predial) ou a atual (ilegal)?
    2 - Devo pedir primeiro demolição da construção ilegal e só depois pedir licença para a nova construção?
    3 - Haverá lugar a pagamento de coimas pela construção ilegal?
    Estou com algumas questões que, infelizmente, não estou a conseguir esclarecer convenientemente junto do arquiteto que começou a delinear o processo.
    4 - Estes processos são muito morosos?
    5 - Tive conhecimento que existe um despacho da CML para construções nestas áreas (Despacho 21/GVMS/2015) mas não consigo aceder ao mesmo. Alguém tem conhecimento do seu conteúdo?

    Muito, muito obrigada a quem me conseguir ajudar!

    J. Esteves
  2.  # 2

    Antes demais, é muito, mas mesmo muito estranho, estar a vançar com um processo desses e não confiar no seu arqutiecto. Eu mudava já de técnico.
    1- O arquiteccto que instruir o processo deve saber, habitualmente se tem partes ilegais, tem de mostrar o original e o que está ilegal/ a legalizar . São desenhos de sobreposição. a CML, tem isso previsto no regulamento... mas havendo duvidas é marcar um atendidmento técnico.

    2- Normalmente é tudo feito no mesmo processo.

    3- Se houver lugar a coimas, não será para si, mas para os proprietários que as fizeram. Se mesmo assim receber, contesta. Existem advogados e tribunais.

    4- Depende de tanta coisa...

    5- não sei, desconheço ( pelo que consegui apurar teria a haver com as ampliações de moradias em bairros, e que havendo ampliação estas teriam de ser somente com cobertura plana). procure melhor, se está em vigor tem de conseguir aceder ao mesmo. Senão peça à câmara.
    http://www.cm-lisboa.pt/viver/urbanismo/regulamentos
    (o seu arquitecto não se mexe!!?) veja também se está em ARU, pode ter benefícios em projecto e fiscais.
    Concordam com este comentário: dinarocha
  3.  # 3

    Agradeço Pedro...

    De facto, iniciei este processo com pouco (ainda menos) conhecimento nesta área... e talvez tenha confiado na pessoa errada. Mas já tenho havido lugar a pagamentos, estou a tentar contornar a decisão de mudar de técnico.
  4.  # 4

    Você vai a um restaurante, se a sopa está intragável, vai arriscar o segundo prato?
    Concordam com este comentário: mhpinto
    • tiagot
    • 1 agosto 2018 editado

     # 5

    Viva

    1 - o projeto a apresentar deverá ser de alterações sobre o que está construído. Poderá haver algumas nuances dependendo do que está ilegal/licenciado.

    2 - tudo o mesmo processo. Projeto de alterações com demolição "quuuuuase integral". Mantenha alguma coisa para que possa estar elegível para uma reabilitação. Tem muito mais direitos adquiridos e benefícios fiscais. Se deitar tudo abaixo, pode ser complicado cumprir regulamento de acessibilidades e outros.

    3 - Creio que não, uma vez que não é autora das mesmas. Mas creio que poderão obrigar à sua demolição.

    4 - Não estão a melhorar no cumprimento de prazos dada a enchurrada de obras a aprovar... mas tudo se faz havendo paciência

    5 - Eu tenho esse despacho e posso enviar-lhe por email se quiser. Tem bastantes restrições a alterações em bairros históricos, nomeadamente alterações de coberturas e realização de sótãos. É uma vergonha ser um despacho interno que não seja facilmente consultável e que contradiga em algumas situações o próprio PDM, mas é o planeamento que temos..

    Se precisar de informação adicional pode usar o seguinte email: [email protected]

    Cpts
  5.  # 6

    Colocado por: tiagotTem bastantes restrições a alterações em bairros históricos, nomeadamente alterações de coberturas e realização de sótãos


    É falar com o Robles, ele resolve.
 
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