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      FD
    • 24 novembro 2006

     # 1

    Mais de metade das casas de Lisboa e do Porto foram reformadas nos últimos cinco anos. A maioria dos portugueses paga as obras com os próprios recursos (87,9%, contando com poupanças e dinheiro) e só 9,7% recorre a créditos e hipotecas.
    A verdade é que os portuenses realizaram mais reformas neste período do que os lisboetas, mas os habitantes de Lisboa financiam mais obras com poupanças do que os portuenses. Por outro lado, são os habitantes do Porto (17%) os que pagam as obras em dinheiro «vivo», mais do que os lisboetas (10%).

    Cerca de 68 por cento dos habitantes do Porto fez obras nas suas casas, desde há 5 anos, comparando com 49% dos lisboetas, disse esta quinta-feira o director comercial regional da BPB Iberplaco Portugal, Vítor Roque, durante a apresentação do II estudo sobre habitação da BPB.

    A razão é quase sempre a mesma: «A maioria das casas são velhas e as pessoas não têm dinheiro para comprar uma nova, logo têm que optar por uma reforma».

    Chão e instalações básicas são prioridades

    Tanto em Lisboa, como no Porto, as obras servem para alterar o chão (39%), as instalações básicas (37%) e os sanitários das casas de banho (35%), sendo pouco comum baixar os tectos, insonorizar a casa ou colocar isolamento térmico em toda a casa e em todas as divisões.

    Em Espanha a realidade é um pouco diferente. «Os espanhóis preocupam-se mais com as instalações básicas do que com o resto», salienta o mesmo responsável.

    Os jovens são os que fazem mais obras, mas segundo o estudo da BPB, os indivíduos de idade intermédia, entre os 35 e os 65 anos e os proprietários das casas, são os que se preocupam em fazer obras «maiores». Já quem vive em casa arrendada faz obras menores.

    E se pensa que a maioria das pessoas recorre a empresas especializadas para fazer obras, está enganado. Este tipo de reformas só foi realizado em 18% dos casos, sendo que este meio é mais habitual entre os mais jovens e os que têm entre 51 e 65 anos.

    E quando se fala em satisfação, a opinião diverge: «Os habitantes do Porto mostram-se mais satisfeitos com as obras nas suas casas, que os habitantes de Lisboa, sendo que os aspectos mais valorizados pelos portugueses são a qualidade e o próprio preço das obras».

    http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=745097&div_id=1730
  1.  # 2

    Mais de metade das casas de Lisboa e do Porto foram reformadas nos últimos cinco anos. A maioria dos portugueses paga as obras com os próprios recursos (87,9%, contando com poupanças e dinheiro) e só 9,7% recorre a créditos e hipotecas.
  2.  # 3

    Colocado por: FDMais de metade das casas de Lisboa e do Porto foram reformadas nos últimos cinco anos. A maioria dos portugueses paga as obras com os próprios recursos (87,9%, contando com poupanças e dinheiro) e só 9,7% recorre a créditos e hipotecas.
    A verdade é que os portuenses realizaram mais reformas neste período do que os lisboetas, mas os habitantes de Lisboa financiam mais obras com poupanças do que os portuenses. Por outro lado, são os habitantes do Porto (17%) os que pagam as obras em dinheiro «vivo», mais do que os lisboetas (10%).

    Cerca de 68 por cento dos habitantes do Porto fez obras nas suas casas, desde há 5 anos, comparando com 49% dos lisboetas, disse esta quinta-feira o director comercial regional da BPB Iberplaco Portugal, Vítor Roque, durante a apresentação do II estudo sobre habitação da BPB.

    A razão é quase sempre a mesma: «A maioria das casas são velhas e as pessoas não têm dinheiro para comprar uma nova, logo têm que optar por uma reforma».

    Chão e instalações básicas são prioridades

    Tanto em Lisboa, como no Porto, as obras servem para alterar o chão (39%), as instalações básicas (37%) e os sanitários das casas de banho (35%), sendo pouco comum baixar os tectos, insonorizar a casa ou colocar isolamento térmico em toda a casa e em todas as divisões.

    Em Espanha a realidade é um pouco diferente. «Os espanhóis preocupam-se mais com as instalações básicas do que com o resto», salienta o mesmo responsável.

    Os jovens são os que fazem mais obras, mas segundo o estudo da BPB, os indivíduos de idade intermédia, entre os 35 e os 65 anos e os proprietários das casas, são os que se preocupam em fazer obras «maiores». Já quem vive em casa arrendada faz obras menores.

    E se pensa que a maioria das pessoas recorre a empresas especializadas para fazer obras, está enganado. Este tipo de reformas só foi realizado em 18% dos casos, sendo que este meio é mais habitual entre os mais jovens e os que têm entre 51 e 65 anos.

    E quando se fala em satisfação, a opinião diverge: «Os habitantes do Porto mostram-se mais satisfeitos com as obras nas suas casas, que os habitantes de Lisboa, sendo que os aspectos mais valorizados pelos portugueses são a qualidade e o próprio preço das obras».

    http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=745097&div_id=1730


    Mais de metade das casas de Lisboa e do Porto foram reformadas nos últimos cinco anos. A maioria dos portugueses paga as obras com os próprios recursos (87,9%, contando com poupanças e dinheiro) e só 9,7% recorre a créditos e hipotecas.
  3.  # 4

    Até que enfim!
  4.  # 5

    Custa a crer. Gostava de ver o estudo, e perceber o que chamam obras.
  5.  # 6

    A avaliar por quem fala, deve ser pôr umas placas de gesso laminado algures ;-)
  6.  # 7

    É que custa mesmo a acreditar...
  7.  # 8

    Boas

    Até que enfim!

    Não sei se é assim, temo que seja apenas um indicador das péssimas condições em que encontram as habitações. Ou seja, não se modificaram os padrões de exigência e eficácia, antes se introduziram condições mínimas em habitações que há muito não as tinham. E, pelo meio, evitaram-se algumas derrocadas eminentes.

    cumps
    José Cardoso
  8.  # 9

    Acha? Eu penso que depende realmente do que se chamam obras. Muito provavelmente não se trata de renovações profundas mas não me parece descabido que, em época de crise, as pessoas tentem resolver os problemas mais prementes das suas habitações em vez de tentarem mudar de casa, coisa que, em qualquer circunstância, fica sempre bastante caro.
  9.  # 10

    Boas


    Achoo:

    A razão é quase sempre a mesma: «A maioria das casas são velhas e as pessoas não têm dinheiro para comprar uma nova, logo têm que optar por uma reforma».

    ... as obras servem para alterar o chão (39%), as instalações básicas (37%) e os sanitários das casas de banho (35%)...

    Além disso:

    E se pensa que a maioria das pessoas recorre a empresas especializadas para fazer obras, está enganado. Este tipo de reformas só foi realizado em 18% dos casos,

    o facto de as obras terem sido feitas pelos próprios é disso um sintoma.

    cumps
    José Cardoso
  10.  # 11

    Colocado por: j cardosoBoas


    Não sei se é assim, temo que seja apenas um indicador das péssimas condições em que encontram as habitações. Ou seja, não se modificaram os padrões de exigência e eficácia, antes se introduziram condições mínimas em habitações que há muito não as tinham. E, pelo meio, evitaram-se algumas derrocadas eminentes.

    cumps
    José Cardoso


    Claro, também se pode ver assim: o eterno copo meio cheio ou meio vazio. Mas o facto é que ou se mandam as coisas abaixo ou é preciso introduzir as tais condições mínimas. Portanto...
  11.  # 12

    Não sei se é assim, temo que seja apenas um indicador das péssimas condições em que encontram as habitações. Ou seja, não se modificaram os padrões de exigência e eficácia, antes se introduziram condições mínimas em habitações que há muito não as tinham. E, pelo meio, evitaram-se algumas derrocadas eminentes.


    Pelo que me apercebo diariamente, entre a minha clientela, em Lisboa e arredores, temo que o conceito de obras utilizado seja demasiado lato. Estranho não referirem as pinturas (provavelmente o trabalho mais frequente, e mais passível de ser feito pelo próprio) e a referência aos sanitários das casas de banho (35%) e à alteração do chão. Tenho muitas dúvidas que haja 32% de pessoas a "mudar o chão" por si próprias.
  12.  # 13

    Boas

    Tenho muitas dúvidas que haja 32% de pessoas a "mudar o chão" por si próprias.

    Também eu, e estendo essas dúvidas aos restantes trabalhos. Provavelmente a solução adoptada foi a intermédia: nem fizeram eles nem contrataram nenhuma empresa, foi lá um "biscateiro", ou o namorado da prima que é trolha e em 2 ou 3 sábados fez o trabalho.

    cumps
    José Cardoso
  13.  # 14

    O "mudar o chão" pode ser, como fez uma amiga minha num apartamento dos anos 70, tirar a alcatifa colada (típica daquela época) e pôr um daqueles chãos do IKEA. Não foi ela que fez, mas podia ser. Ou afagar um chão encerado e envernizar. E claro que se as obras forem feitas "under the radar" aparecem como feitas pelos próprios mesmo que o não sejam.

    Grosso modo, eu diria que os portugueses se estão a aproximar do resto da Europa no que toca à habitação...
  14.  # 15

    Colocado por: j cardosoBoas


    Também eu, e estendo essas dúvidas aos restantes trabalhos. Provavelmente a solução adoptada foi a intermédia: nem fizeram eles nem contrataram nenhuma empresa, foi lá um "biscateiro", ou o namorado da prima que é trolha e em 2 ou 3 sábados fez o trabalho.

    cumps
    José Cardoso


    Exacto ;-)
  15.  # 16

    O "mudar o chão" pode ser, como fez uma amiga minha num apartamento dos anos 70, tirar a alcatifa colada (típica daquela época) e pôr um daqueles chãos do IKEA. Não foi ela que fez, mas podia ser. Ou afagar um chão encerado e envernizar.

    Se calhar a questão é mais essa: se incluir o "envernizar", passa a ser mais credível, mas menos significativo.

    E claro que se as obras forem feitas "under the radar" aparecem como feitas pelos próprios mesmo que o não sejam.

    Não me parece. Duvido que tenham sido tão específicos nesse ponto - e se num inquérito lhe perguntarem quem fez, você responde a verdade, por norma.

    Grosso modo, eu diria que os portugueses se estão a aproximar do resto da Europa no que toca à habitação...


    I don't want to burst your bubble, but i doubt it...
  16.  # 17

    Colocado por: luisvv
    I don't want to burst your bubble, but i doubt it...


    É que eu não tenho grande opinião da habitação na Europa... Ou seja, se o RGEU se aplicasse nos países que eu conheço, metade da população ia para o olho da rua por falta de condições das casas onde vive.
 
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