Colocado por: FDMais de metade das casas de Lisboa e do Porto foram reformadas nos últimos cinco anos. A maioria dos portugueses paga as obras com os próprios recursos (87,9%, contando com poupanças e dinheiro) e só 9,7% recorre a créditos e hipotecas.
A verdade é que os portuenses realizaram mais reformas neste período do que os lisboetas, mas os habitantes de Lisboa financiam mais obras com poupanças do que os portuenses. Por outro lado, são os habitantes do Porto (17%) os que pagam as obras em dinheiro «vivo», mais do que os lisboetas (10%).
Cerca de 68 por cento dos habitantes do Porto fez obras nas suas casas, desde há 5 anos, comparando com 49% dos lisboetas, disse esta quinta-feira o director comercial regional da BPB Iberplaco Portugal, Vítor Roque, durante a apresentação do II estudo sobre habitação da BPB.
A razão é quase sempre a mesma: «A maioria das casas são velhas e as pessoas não têm dinheiro para comprar uma nova, logo têm que optar por uma reforma».
Chão e instalações básicas são prioridades
Tanto em Lisboa, como no Porto, as obras servem para alterar o chão (39%), as instalações básicas (37%) e os sanitários das casas de banho (35%), sendo pouco comum baixar os tectos, insonorizar a casa ou colocar isolamento térmico em toda a casa e em todas as divisões.
Em Espanha a realidade é um pouco diferente. «Os espanhóis preocupam-se mais com as instalações básicas do que com o resto», salienta o mesmo responsável.
Os jovens são os que fazem mais obras, mas segundo o estudo da BPB, os indivíduos de idade intermédia, entre os 35 e os 65 anos e os proprietários das casas, são os que se preocupam em fazer obras «maiores». Já quem vive em casa arrendada faz obras menores.
E se pensa que a maioria das pessoas recorre a empresas especializadas para fazer obras, está enganado. Este tipo de reformas só foi realizado em 18% dos casos, sendo que este meio é mais habitual entre os mais jovens e os que têm entre 51 e 65 anos.
E quando se fala em satisfação, a opinião diverge: «Os habitantes do Porto mostram-se mais satisfeitos com as obras nas suas casas, que os habitantes de Lisboa, sendo que os aspectos mais valorizados pelos portugueses são a qualidade e o próprio preço das obras».
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=745097&div_id=1730
Até que enfim!
A razão é quase sempre a mesma: «A maioria das casas são velhas e as pessoas não têm dinheiro para comprar uma nova, logo têm que optar por uma reforma».
... as obras servem para alterar o chão (39%), as instalações básicas (37%) e os sanitários das casas de banho (35%)...
E se pensa que a maioria das pessoas recorre a empresas especializadas para fazer obras, está enganado. Este tipo de reformas só foi realizado em 18% dos casos,
Colocado por: j cardosoBoas
Não sei se é assim, temo que seja apenas um indicador das péssimas condições em que encontram as habitações. Ou seja, não se modificaram os padrões de exigência e eficácia, antes se introduziram condições mínimas em habitações que há muito não as tinham. E, pelo meio, evitaram-se algumas derrocadas eminentes.
cumps
José Cardoso
Não sei se é assim, temo que seja apenas um indicador das péssimas condições em que encontram as habitações. Ou seja, não se modificaram os padrões de exigência e eficácia, antes se introduziram condições mínimas em habitações que há muito não as tinham. E, pelo meio, evitaram-se algumas derrocadas eminentes.
Tenho muitas dúvidas que haja 32% de pessoas a "mudar o chão" por si próprias.
Colocado por: j cardosoBoas
Também eu, e estendo essas dúvidas aos restantes trabalhos. Provavelmente a solução adoptada foi a intermédia: nem fizeram eles nem contrataram nenhuma empresa, foi lá um "biscateiro", ou o namorado da prima que é trolha e em 2 ou 3 sábados fez o trabalho.
cumps
José Cardoso
O "mudar o chão" pode ser, como fez uma amiga minha num apartamento dos anos 70, tirar a alcatifa colada (típica daquela época) e pôr um daqueles chãos do IKEA. Não foi ela que fez, mas podia ser. Ou afagar um chão encerado e envernizar.
E claro que se as obras forem feitas "under the radar" aparecem como feitas pelos próprios mesmo que o não sejam.
Grosso modo, eu diria que os portugueses se estão a aproximar do resto da Europa no que toca à habitação...
Colocado por: luisvv
I don't want to burst your bubble, but i doubt it...