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  1.  # 1

    Olá,

    Em certos países existe um registo público em que podes ver o valor pelo qual os imóveis foram vendidos. Não só a última venda, mas todas desde a sua construção.

    Existe algum registo do género em Portugal?

    Obrigado!
  2.  # 2

    Não.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: prcsc
  3.  # 3

    Claro que sim. Não é, no entanto, um processo linear nem de um pedido. Mas é possível.

    As transacções são feitas mediante escritura pública, que fica arquivada no registo predial. À actual chega através da certidão permanente do registo: lá tem referência da apresentação em que ficou registada essa transacção, e pede cópia na conservatória.

    Para trás disso, é seguir o rasto através das escrituras públicas: cada transacção identifica a anterior, e com as referências das sucessivas apresentações pode ir pedindo (e pagando) as cópias das escrituras.

    Havendo arquivo, a informação é acessível. Não estando informatizado, tem de ir às respectivas conservatórias de registo predial (hoje, com a descentralização dos serviços, a transacção de um imóvel em Setúbal pode ser dada a registar numa conservatória de registo em Braga).
    Concordam com este comentário: Sr.io
    Estas pessoas agradeceram este comentário: prcsc, Sr.io
  4.  # 4

    Nem que encontre esses elementos não serão de grande ajuda.
    Basta saber que até alguns anos atrás era normal comprar por 150 e registar por 90.
  5.  # 5

    Caro callinas, isso já é outra história :)

    Agora, que é possível através dos registos seguir o rasto e obter as informações de que fala o prcsc, isso é.
    Concordam com este comentário: Sr.io
  6.  # 6

    Colocado por: JPCorreiaClaro que sim. Não é, no entanto, um processo linear nem de um pedido. Mas é possível.

    As transacções são feitas mediante escritura pública, que fica arquivada no registo predial. À actual chega através da certidão permanente do registo: lá tem referência da apresentação em que ficou registada essa transacção, e pede cópia na conservatória.

    Para trás disso, é seguir o rasto através das escrituras públicas: cada transacção identifica a anterior, e com as referências das sucessivas apresentações pode ir pedindo (e pagando) as cópias das escrituras.

    Havendo arquivo, a informação é acessível. Não estando informatizado, tem de ir às respectivas conservatórias de registo predial (hoje, com a descentralização dos serviços, a transacção de um imóvel em Setúbal pode ser dada a registar numa conservatória de registo em Braga).
    Concordam com este comentário:Sr.io
    Estas pessoas agradeceram este comentário:prcsc,Sr.io


    Obrigado JPCorreia.

    Teria que pagar para ter acesso a casa uma das escrituras públicas correcto?

    Imaginando que eu pretendo comprar um imóvel, e gostaria de comparar com outros imóveis idênticos na mesma rua/zona para ter uma ideia mais correta dos valores que pedem.
    Dependendo do custo do acesso às escrituras públicas, podia sair dispendioso aceder a potencialmente dezenas.
  7.  # 7

    O dono pode aceder à esses dados, não sendo tem a vida complicada.
    Esses valores estão nas escrituras de compra e venda.
    Mas como disse atrás, de que vale saber que 10 vizinhos compraram por 90 casas pelas quais pagaram 120? nas a escritura ficou nos 90.
  8.  # 8

    que eu pretendo comprar um imóvel, e gostaria de comparar com outros

    Salvo o devido respeito, não há vantagens nenhumas em despender energias nesse sentido.

    Eu despenderia energia era em encontrar o melhor negócio para mim das hipóteses que surgirem na actualidade.

    A sorte do passado em encontrar casas mais baratas está a desaparecer...e cada caso é um caso.Imagine que havia alguém "desesperado",vendeu por menos dinheiro.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  9.  # 9

    Partilho da opinião do Palhava.

    Quando lhe descrevi o processo pensei que quisesse conhecer as sucessivas transaccoes de um imovel em particular. Se é para "estudo de mercado" nao sera exequivel: recolher dados matriciais dos imoveis, pagar pelas certidoes permanentes, idas sucessivas ao registo predial e pagar por cópias das escrituras (quando estas estão lá digitalizadas é facil, quando os arquivos foram entregues aos cartorios notariais (agora privados) estes fazem-se pagar muito melhor do que as conservatórias), etc, é tempo e dinheiro substanciais.

    Eu usei este expediente para conhecer a historia do apartamento que comprei, para verificar a veracidade da história que me contavam antes de o comprar.

    Mas se ainda nao encontrou o seu negocio, gaste as energias nisso. Eu procurei durante um ano, e tinha o alvo muito bem definido: so poderia ser naquela avenida. Fui guardando os anuncios que encontrei e ao cabo de 12 meses tinha quase uma dezena para comparar. Claro, eram os precos de anuncio, nao oa valores de venda real, mas ja me ajudou a ter uma ideia da evolucao.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
 
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