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  1.  # 1

    Boa tarde.

    Sou proprietário de um apartamento duplex, mas cujos pisos estão separados, tendo cada um deles uma utilização independente (Ambos os pisos têm entrada independente, e a comunicação interior entre os pisos foi fechada), e estão ambos a ser utilizados como alojamento local.

    Existe 1 quadro eléctrico geral para o apartamento inteiro, e depois um quadro parcial no piso do sótão, que está ligado ao quadro geral do apartamento.

    No piso do sótão, que está transformado num T2, o Aquecimento das AQS é efectuado por um termoacumulador da Videira, de 150L, com uma resistência de 3.000W. Este piso tem apenas 1 WC.

    No piso de baixo (que é um T3) para as AQS existe um esquentador inteligente da Vulcano, a gás Butano ou Propano (penso que seja este último), basicamente dentro do apartamento era como se fosse gás canalizado (que vem de um depósito que alimenta outros edifícios), mas sem ser gás natural (e não aos preços baixos deste).

    Este piso do T3 tem 2 WC's.

    Existe comunicação de canalização de água entre os 2 apartamentos, mas no sótão fechei a entrada de água quente proveniente do piso de baixo (do esquentador do T3) e usa o termocacumulador. A única excepção é a Kitchenette do sótão, que vai buscar água quente ao esquentador do piso de baixo (a Kitchenette está mesmo por cima da cozinha do piso de baixo). Para ir buscar as AQS ao termoacumulador tinha que por tubagens pelas paredes, ou abrir roço no chão, e para a utilização dada na cozinha às AQS não justifica o trabalho e o custo.

    Os apartamentos têm uma utilização muito sazonal (estão em zona de praia) estando os 2 ocupados em Julho, Agosto e 1.ª metade de Setembro. No resto do ano existe uma ocupação mais esporádica e só por vezes é que os 2 estão ocupados em simultâneo.

    Tenho contratado 6,9KVA de potência, e penso que não terei certificação para subir para 10,35. Como basicamente isto são 2 apartamentos (com tudo duplicado a nível de electrodomésticos, incluindo máquinas de lavar e secar, e fornos), existe sempre receio do quadro disparar por excesso de consumo. Felizmente não tem acontecido, pelo menos no verão quando existe maior ocupação dos apartamentos, mas de Inverno por vezes acontece, e o quadro parcial do sótão também pode disparar noutras alturas (os 3.000W de potência do termoacumulador fazem mossa no total da instalação).

    Tenho acoplado um programador ao termoacumulador, em que só o liga em alguns períodos do dia (depois da meia noite até às 7:00, depois durante algum tempo a meio da manhã e novamente durante algum tempo a meio da tarde), de forma a evitar que o seu funcionamento coincida com os horários mais habituais de fazer refeições (por haver a possibilidade de algum dos 2 fornos poder estar ligado, algo que muito raramente acontece - quem está de férias habitualmente não está para fazer assados no forno).

    Mas esta situação não é a ideal e pretendia substituir o termoacumulador do sótão por algo com menor potência eléctrica, e aí entram as bombas de calor.

    Também poderia optar por uma instalação de painéis solares para AQS, e preferia circulação forçada em vez de termosifão (não devo ter grande problema em ter autorização do condomínio para colocar só os painéis, se for com o cilindro do termosifão já deve ser mais complicado). No entanto, se no verão os painéis solares para AQS deverão ser suficientes, no inverno provavelmente entrará em funcionamento a resistência de apoio, que provavelmente terá a mesma potência da do termoacumulador actual, e acima de tudo pretendo descer a potência necessária para AQS, seja ela em que altura do ano for.

    Uma bomba de calor com um depósito de 300L seria suficiente para o sótão, mas se eu pudesse optar por uma com depósito de 500L, poderia fornecer AQS para os 2 apartamentos só com essa bomba de calor (penso eu), e poderia prescindir do esquentador de gás do T3 (ou deixá-lo apenas para emergências).

    E esta situação da bomba de calor com depósito de 500L, leva-me a algumas das minhas dúvidas: Um depósito de 500L cheio com colocação vertical não tem um peso exagerado para uma lage de um apartamento (É um edifício relativamente recente, de final de 2003)? Não é possível colocar o depósito na horizontal, ou existem depósitos que permitam ser colocados na horizontal? O local onde tenho o termoacumulador neste momento seria o local mais indicado para colocar o depósito de 500L, mas para além da preocupação do peso, nesse local não tenho altura suficiente à lage do telhado para colocar um de 500L na vertical. Se fosse na horizontal já não tinha problema nenhum.

    Um dos motivos que me leva a querer substituir o termoacumulador (e reduzir a potência eléctrica necessária para AQS), é que pretendo colocar ar condicionado no sótão. A climatização neste sótão é mais necessária por causa do aquecimento no inverno, do que pelo arrefecimento no verão, mas como é um sótão existirá algum receio que possa aquecer em demasia no verão (o que não é o caso), mas a existir ar condicionado, os potenciais hóspedes terão menos receio do facto de ser um sótão.

    O T3 do piso de baixo tem pré-instalação de aquecimento central (supostamente existe ligação da tubagem para o piso de cima, o do sótão, mas essa ligação não tem as tampas à vista como a pré-instalação do piso do T3, pelo que poderá ter sido só conversa do construtor e na realidade não existir ligação nenhuma), e na sala do T3 existe também um simples recuperador de calor a lenha.

    Também pensei que a colocar uma bomba de calor para AQS dos 2 pisos, poderia optar por uma bomba de calor de baixa temperatura reversível e colocar ventiloconvectores no piso de baixo (daria para aquecimento e arrefecimento do T3, mas não havendo ligação para o piso de cima, teria que colocar na mesma ar condicionado no piso de cima). Nesta opção o depósito da bomba de calor teria que ficar no piso de baixo (poderia ser numa despensa, ou no local onde existia a escada em caracol entre os 2 pisos) e já não teria problemas com a altura do depósito, mas teria receio na mesma com o peso de um de 500L sobre a lage do apartamento, e também tornaria a instalação da máquina exterior mais complexa, por ficar a uma distância maior e provavelmente localizada numa varanda).

    No entanto tendo em conta a utilização esporádica dos apartamentos fora dos meses de verão (e a falta de necessidade de arrefecimento e até de aquecimento do T3), e o custo acrescido de uma solução de bomba de calor não só para AQS mas também para climatização, penso que não justifica optar por essa solução, uma vez que a amortização do custo iria demorar imensos anos a ser feita.

    Portanto as principais dúvidas são:

    Será o peso de um depósito de 500L na vertical exagerado para a lage de um apartamento?

    Existem depósitos de bombas de calor que possam ser colocados na horizontal?

    Existem sistemas solares de AQS de circulação forçada em que o depósito possa ser colocado na horizontal?

    Qual a potência eléctrica máxima necessária para um sistema de ar condicionado com 2 máquinas de 7.000 Btu's (para os quartos) e uma de 12.000 ou 18.000 Btu (para a sala), da Daikin ou Mitsubishi?
  2.  # 2

    Boa tarde,
    como ficou esta situação? Instalou o deposito de 500L?
 
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