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  1.  # 21

    Colocado por: antonylemosestou dentro do assunto pois tive uma situação parecida à uns anos.. apenas eu era dono da àgua e o dono do terreno alterou o terreno e estragou o poço e cortou a água. foi obrigado a reconstruir o poço.


    Viva, pode explicar como se gera essa situação? Ou seja como ficamos na situação de ser donos de um terreno e a água ou o acesso a mesma ser de outro. É um contracto feito ambas partes?
    É só mesmo curiosidade não estou a por nada em causa.
    Obrigado
  2.  # 22

    Antigamente era "normal" este tipo de acordos. Na casa onde mora a minha mãe temos dois poços, um exclusivamente "nosso" e outro em q é partilhado pelo vizinho... no nosso caso o posso partilhado está na extrema dos dois terrenos... mas tenho outro caso (tio) onde o posso está no terreno q lhe tocou por herança, mas os outros herdeiros (terrenos ao lado) têm direito ao poço.
  3.  # 23

    Segundo me informei, estando dentro do meu terreno eu teria direito tb de captar água do posso mesmo ele estando em nome da sra., mas não é essa a minha intençao nem é esse o cerne da questão.. A questão é mesmo a posse do terreno. Não há a mínima hipótese de diálogo pois a sra. Disse que me partia as duas pernas à ver se eu tinha medo.. Sou educado e inteligente o suficiente para não entrar no jogo dela, não percebo é de leis. É tudo tão lógico para mim que esbarro na complexidade de uma sra de idade malcriada e de muletas com uma série de família atrás a dizer que o terreno que é dela pois tem lá um poço há mais de 20 anos, que por acaso até nem está assinalado na caderneta predial.
  4.  # 24

    Colocado por: antonylemosa situação parecida à uns anos.. apenas eu era dono da àgua e o dono do terreno alterou o terreno e estragou o poço e cortou a água. foi ob

    Então mas tem algum papel que comprove que é dono da água?
  5.  # 25

    Colocado por: antonylemosestou dentro do assunto pois tive uma situação parecida à uns anos.. apenas eu era dono da àgua e o dono do terreno alterou o terreno e estragou o poço e cortou a água. foi obrigado a reconstruir o poço.


    cada caso é diferente, é preciso falar com as pessoas mais antigas para saber o acordado e ver o que está escriturado. no seu caso o poço devia ser como um enclave no terreno do seu vizinho. Apesar de parecer que poço estava no terreno do vizinho, na prática o poço é seu e não dele, sendo inclusive da sua responsabilidade a sua manutenção.

    tb existem depois poços que tem um dono e depois existem terceiros que tem direitos de os usar.
    Concordam com este comentário: antonylemos
  6.  # 26

    Que grande confusão então. Compreendo que se faca acordos para usufruto de um poço mas como se chega a situação que um poço em terreno alheio é de outro? Fez-se um acordo para esse construir e explorar o poço, é isso? E já agora sem qualquer contrapartida?
  7.  # 27

    Colocado por: slicerViva, pode explicar como se gera essa situação? Ou seja como ficamos na situação de ser donos de um terreno e a água ou o acesso a mesma ser de outro. É um contracto feito ambas partes?
    É só mesmo curiosidade não estou a por nada em causa.
    Obrigado
    de muitas formas.
    ou por partilhas, ou por venda da água..
    Estas pessoas agradeceram este comentário: slicer
  8.  # 28

    Colocado por: Castro1983Segundo me informei, estando dentro do meu terreno eu teria direito tb de captar água do posso mesmo ele estando em nome da sra.,
    não é bem assim.. esse tipo de coisa acaba em tribunal.
    vc fazer outro poço... (dentra da lei) é uma coisa, mas usar água a que não tem direito desse poço é que não.

    talvez para o seu caso com a senhora assim a nao querer dialogar possivelmente só com advogados à mistura.

    sem dialogo o melhor será falar com um advogado.
  9.  # 29

    Colocado por: rofsantosEntão mas tem algum papel que comprove que é dono da água?
    deve estar na escritura da compra do campo, mas até podem nem estar.. esses poços antigo até podem nem aparecer , e muitas vezes não existe qq documentação., mas nem foi necessário procurar. eu sei, ele sabe, os vizinhos todos sabem...
  10.  # 30

    Colocado por: slicerFez-se um acordo para esse construir e explorar o poço, é isso? E já agora sem qualquer contrapartida?
    lembre-se que isto de possuir terreno privado na maioria do país é bastante recente.

    neste caso não pois era num campo. mas antigamente nos baldios furava-se quando havia necessidade...
    mas as situações onde pode acontecer são inúmeras... conheço situações onde os poços são vendidos a um vizinho que precise da água por exemplo... um poço é um bem independentemente do terreno onde se situa.

    e os tubos que atravessam depois terrenos alheios... é complicado, gera confusão mas faz parte do mundo rural
    Estas pessoas agradeceram este comentário: slicer
  11.  # 31

    Colocado por: slicerQue grande confusão então. Compreendo que se faca acordos para usufruto de um poço mas como se chega a situação que um poço em terreno alheio é de outro? Fez-se um acordo para esse construir e explorar o poço, é isso? E já agora sem qualquer contrapartida?


    a culpa é da divisão de terrenos que causam estas situações.

    imagine um terreno com um unico poco. o dono devide dividir o terreno em dois, mas o melhor metade a nivel agricola fica sem poço e o pior metade fica sem poço. Pode fazer a divisão ficando com a melhor metade e com o poço da outra metade.

    ou um caso em que o poço fica melhor localizado a nivel de água no terreno do vizinho e chegam a acordo para isso.

    existem várias situações.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: slicer
  12.  # 32

    Ok, estou a ver. São aquelas situações indirectas que geram estas configurações. Depois anda tudo à batatada que era escusado. Obg pelos esclarecimentos.
  13.  # 33

    Colocado por: slicerOk, estou a ver. São aquelas situações indirectas que geram estas configurações. Depois anda tudo à batatada que era escusado. Obg pelos esclarecimentos.


    ainda por cima quando grande parte são acordos verbais do tempo em que os negócios eram feitos dessa forma.

    eu compreendo a pessoa que compra um terreno, na escritura nada fiz sobre servidões de passagem ou de poços e depois aparecer alguem a dizer que o avó passava lá à mais de 50 anos a revindicar, às vezes à força, coisas que não são possiveis de provar.
  14.  # 34

    Colocado por: slicerDepois anda tudo à batatada que era escusado
    à batatada quando são minimamente civilizados.. as tornas da água até mortes geram. isso e as partilhas (marcos) são possivelmente os dois pontos mais levados a sério do mundo rural, e que mais mortandade gera.. isso e comer as mulheres dos vizinhos.
  15.  # 35

    Colocado por: pauloagsantosainda por cima quando grande parte são acordos verbais do tempo em que os negócios eram feitos dessa forma.
    gente séria.
  16.  # 36

    Mas também, falando agora da experiência dos meus sogros, os acordos verbais são sabidos pela aldeia toda!! E passam de geração em geração com normalidade. Problema é quando alguém de fora entra e tem falta de bom senso ou até mesmo é ocultado pelo antigo proprietário.. toda a gente sai a perder neste conflitos.
  17.  # 37

    Colocado por: slicerMas também, falando agora da experiência dos meus sogros, os acordos verbais são sabidos pela aldeia toda!! E passam de geração em geração com normalidade. Problema é quando alguém de fora entra e tem falta de bom senso ou até mesmo é ocultado pelo antigo proprietário.. toda a gente sai a perder neste conflitos.
    sim, tem razão.. coisas como os dias ou mesmo horas das tornas por exemplo. nao estão escritas em lado nenhum de forma oficial.
 
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