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  1.  # 401

    Colocado por: FFAD

    Há oportunidades por todo o lado, mas muita gente anda demasiado distraida com o emprego das 9h às 17h e depois vão para casa beber minis e ver o casamento do agricultor...



    Talvez tenha razão.
  2.  # 402

    Colocado por: AMVP


    Talvez tenha razão.


    Não se aplica a todos, mas tenho visto malta começar com pouco e ir construindo apenas com negócios cirúrgicos e debaixo de temporal...
    • eu
    • 6 junho 2019

     # 403

    Colocado por: NTORION
    Yup, e quando houver inflação? Sobem a tx de juro, e a malta que anda a comprar apartamentos de 250-300k e casas de 400-500k, paga como?

    A malta deixa de pagar, e depois o zé contribuinte financia o resgate dos bancos.
  3.  # 404

    Colocado por: FFAD

    Não se aplica a todos, mas tenho visto malta começar com pouco e ir construindo apenas com negócios cirúrgicos e debaixo de temporal...


    É no temporal que se fazem grandes mudanças (leia-se negócios). Mas para isso é preciso estar atento e ter coragem, e isso falta a muitos.

    Temporal = Limiar do Caos e é difícil ver para além deste limiar, pois ou há a beleza da calma ou construção ou o caos.
  4.  # 405

    Concordo que existem oportunidades , mas não vamos cair na história das fadas do senhor do "Isto é preciso é bater punho".
    Nem toda a gente nasceu nem para patrão nem para empresário.
    E sinceramente, não vejo mal nenhum em alguém ser um humilde e honrado pedreiro, pinto, empregado do macdonalds ou o que seja o resto da vida.
    Porque também existem histórias do contrário.
    Um familiar meu foi investidor de terrenos e imoveis durante cerca de 40 anos.
    Tinha jeito, conseguia quase sempre "prever" onde se iam desenvolver novos polos urbanos e adquiria os terrenos a preço sempre baixos.
    Pelo meio , em alguns imoveis, fazia investimentos em recupera-los e por vezes duplicar o investimento entre o preço do terreno e a recuperação das casas implementadas.
    Em 2005 reformou-se e ao ver a loucura do imobiliário, com os bancos a emprestar a fundo, decidiu fazer o que chamou de um projeto pessoal a gosto.
    Tinha uma excelente mansão paga, filhos orientados, uns milhares valentes poupados.
    O bom do tio comprou uns terrenos urbanos para construção , e avançou com projetos de 8 moradias de luxo em condomínio privado com tudo ao seu detalhe.
    Aquilo , dizia ele, era para faturar os seus últimos milhões.
    No fim de 2007 , aquilo entre o que enterrou lá e o que já tinha pedido para enterrar, ia numa bela conta.
    Quando a crise rebentou , o belo do tio acordou para a vida.
    Acabou a viver num T1 nos arredores de Lisboa, com uma reforma pequena e com os filhos a ajudar.
    Tinha experiência, conhecimento, saber, dinheiro. Tinha tudo. Ficou foi sem nada.
    Há milhares de histórias de tipos que bebem minis a ver o agricultor e ainda bem que o fazem. Conhecer as nossas limitações é o melhor que pudemos ter.
    Porque o que não falta são histórias de milionários que acabam a contar moedas para ir ao supermercado.
    Concordam com este comentário: NTORION, Ivo M, desofiapedro, FFAD, Caravelle, eu
  5.  # 406

    Colocado por: NelhasConcordo que existem oportunidades , mas não vamos cair na história das fadas do senhor do "Isto é preciso é bater punho".
    Nem toda a gente nasceu nem para patrão nem para empresário.
    E sinceramente, não vejo mal nenhum em alguém ser um humilde e honrado pedreiro, pinto, empregado do macdonalds ou o que seja o resto da vida.
    Porque também existem histórias do contrário.
    Um familiar meu foi investidor de terrenos e imoveis durante cerca de 40 anos.
    Tinha jeito, conseguia quase sempre "prever" onde se iam desenvolver novos polos urbanos e adquiria os terrenos a preço sempre baixos.
    Pelo meio , em alguns imoveis, fazia investimentos em recupera-los e por vezes duplicar o investimento entre o preço do terreno e a recuperação das casas implementadas.
    Em 2005 reformou-se e ao ver a loucura do imobiliário, com os bancos a emprestar a fundo, decidiu fazer o que chamou de um projeto pessoal a gosto.
    Tinha uma excelente mansão paga, filhos orientados, uns milhares valentes poupados.
    O bom do tio comprou uns terrenos urbanos para construção , e avançou com projetos de 8 moradias de luxo em condomínio privado com tudo ao seu detalhe.
    Aquilo , dizia ele, era para faturar os seus últimos milhões.
    No fim de 2007 , aquilo entre o que enterrou lá e o que já tinha pedido para enterrar, ia numa bela conta.
    Quando a crise rebentou , o belo do tio acordou para a vida.
    Acabou a viver num T1 nos arredores de Lisboa, com uma reforma pequena e com os filhos a ajudar.
    Tinha experiência, conhecimento, saber, dinheiro. Tinha tudo. Ficou foi sem nada.
    Há milhares de histórias de tipos que bebem minis a ver o agricultor e ainda bem que o fazem. Conhecer as nossas limitações é o melhor que pudemos ter.
    Porque o que não falta são histórias de milionários que acabam a contar moedas para ir ao supermercado.
    Concordam com este comentário:NTORION


    Tudo verdade, mas falando no meu caso, não ponho as fichas todas na mesa, nunca... nem que pareça certinho...
    Concordam com este comentário: Nelhas
  6.  # 407

    FFAD,

    E provavelmente você faz bem.
    Mas provavelmente é uma pessoa talhada para isso. Com bons conhecimentos, com experiência do mercado, etc.
    Não será possível replicar.
    Algumas coisas são saber, outras experiência, mas também existe aquilo a que vulgarmente chamamos de talento ou jeito para a coisa.
    Não se explica bem , mas que está lá, está.
    Até aprendi em tempos uma história sobre isso:
    Um velhote dono de uma pequena empresa de construção ali na Costa Vicentina, tinha sempre 2 ou 3 funcionários fixos e depois ia tendo ajudantes, serventes e uma espécie de estagiários. Segundo ele, era filhos de malta amiga, que queria por os putos a trabalhar e la lhe cravava o favor.
    A condição era sempre passarem no teste da mão jeitosa e da mão firme.
    Dava aos putos uma retificadora com a segurança toda e mandava-os cortar a direito.
    O da mão jeitosa era rebocarem meio muro a preceito.
    Ele ensinava o básico e deixava-os estar ali.
    Dizia-me ele:
    " Em 2 cortes e uma de massa , você vê logo quem vai dar para trabalhar nisto e quem só está aqui para comprar uns cigarrinhos e umas cervejas para verão"
    Concordam com este comentário: FFAD
  7.  # 408

    Colocado por: NelhasFFAD,

    E provavelmente você faz bem.
    Mas provavelmente é uma pessoa talhada para isso. Com bons conhecimentos, com experiência do mercado, etc.
    Não será possível replicar.
    Algumas coisas são saber, outras experiência, mas também existe aquilo a que vulgarmente chamamos de talento ou jeito para a coisa.
    Não se explica bem , mas que está lá, está.
    Até aprendi em tempos uma história sobre isso:
    Um velhote dono de uma pequena empresa de construção ali na Costa Vicentina, tinha sempre 2 ou 3 funcionários fixos e depois ia tendo ajudantes, serventes e uma espécie de estagiários. Segundo ele, era filhos de malta amiga, que queria por os putos a trabalhar e la lhe cravava o favor.
    A condição era sempre passarem no teste da mão jeitosa e da mão firme.
    Dava aos putos uma retificadora com a segurança toda e mandava-os cortar a direito.
    O da mão jeitosa era rebocarem meio muro a preceito.
    Ele ensinava o básico e deixava-os estar ali.
    Dizia-me ele:
    " Em 2 cortes e uma de massa , você vê logo quem vai dar para trabalhar nisto e quem só está aqui para comprar uns cigarrinhos e umas cervejas para verão"


    Muito verdade...
  8.  # 409

    Colocado por: AMVP

    É no temporal que se fazem grandes mudanças (leia-se negócios). Mas para isso é preciso estar atento e ter coragem, e isso falta a muitos.

    Temporal = Limiar do Caos e é difícil ver para além deste limiar, pois ou há a beleza da calma ou construção ou o caos.


    Isso da coragem também é verdade. Vários amigos me disseram que quando encontrasse o próximo negócio para lhes dizer que queriam entrar e tal. Já por várias vezes lhes telefonei a perguntar se queriam entrar com X aqui e ali, a resposta é sempre a mesma "ah e tal, vou pensar", mas a resposta tem de ser em poucas horas e não avaçam.

    O meu sonho é criar um fundo de investimento tipo "follow the fortune", metem o dinheiro que quiserem e ganham na proporção dos lucros do fundo. Não interferem em nada e recebem um cheque mensal ou anual...
    Mas para isso é preciso criar reputação primeiro.
  9.  # 410

    Colocado por: FFADO meu sonho é criar um fundo de investimento tipo "follow the fortune", metem o dinheiro que quiserem e ganham na proporção dos lucros do fundo. Não interferem em nada e recebem um cheque mensal ou anual...
    Mas para isso é preciso criar reputação primeiro.

    "O leopardo quando morre deixa a sua pele. E um homem quando morre deixa a sua reputação".
    Caro Ricardo Salgado acho que vai ter algumas dificuldades em retomar o "negócio"....
  10.  # 411

  11.  # 412

    Colocado por: FFAD

    Isso da coragem também é verdade. Vários amigos me disseram que quando encontrasse o próximo negócio para lhes dizer que queriam entrar e tal. Já por várias vezes lhes telefonei a perguntar se queriam entrar com X aqui e ali, a resposta é sempre a mesma "ah e tal, vou pensar", mas a resposta tem de ser em poucas horas e não avaçam.

    O meu sonho é criar um fundo de investimento tipo "follow the fortune", metem o dinheiro que quiserem e ganham na proporção dos lucros do fundo. Não interferem em nada e recebem um cheque mensal ou anual...
    Mas para isso é preciso criar reputação primeiro.

    Pode começar por escrever livros...
  12.  # 413

    Colocado por: NelhasHá milhares de histórias de tipos que bebem minis a ver o agricultor e ainda bem que o fazem. Conhecer as nossas limitações é o melhor que pudemos ter.


    “A mediocridade é uma forma de grandeza”,in Agustina Bessa-Luís
  13.  # 414


    Mas de onde veio tanto dinheiro!?


    Muito vem de fora, outro simplesmente deixou de estar a render juros e passou a ter que ser aplicado em algo.

    Quando tem depósitos com taxas de juro de 0, qualquer coisa, e inflação acima de 1%, está na prática a forçar a aplicação do €€ em algo diferente - coisas com mais risco, que súbita e artificialmente passam a ser mais atractivas.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  14.  # 415

    Mas também me parece que concedem créditos altos a quem tem poucos rendimentos...será?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Extravagancia
  15.  # 416

    Colocado por: PalhavaMas também me parece que concedem créditos altos a quem tem poucos rendimentos...será?

    Onde é que vê isso?
  16.  # 417

    Colocado por: Sirruper
    Onde é que vê isso?

    Às vezes aparecem no FdC pessoas que tinham umas condições, e depois a vida muda e ficam com condições muito débeis .De um dia para o outro perdem a casa.
  17.  # 418

    Mas o que é que isso tem haver com os bancos facilitarem?
  18.  # 419

    Lembro-me de um user relatar que não queria comprar casa pq sabia não ter as condições para o crédito, mas dado o mercado de arrendamento tinha de o fazer pq era a forma que tinha para ter casa. Está situação foi relatada num tópico de pedido de opinião sobre a aquisição quando o dinheiro não abunda.
  19.  # 420

    Colocado por: SirruperMas o que é que isso tem haver com os bancos facilitarem?

    Só falta fazer o desenho...

    Emprestam quase 100%.A quem pouco mais ganha que o salário mínimo.
 
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