Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 1

    Boa noite,

    A construção em aço leve deveria custar em Portugal cerca de 300 euros o m2 conforme podem ver neste site: http://www.kodiaksteelhomes.com/models/
    Para converter as áreas por favor utilize este site: http://www.calculateme.com/Area/index.htm
    Para converter os dólares, utilize este site: http://www.xe.com/ucc/
    Depois :) use a sua calculadora e faça as contas!:)

    Portanto estamos a falar de vivendas de cerca de 200 m2 por menos de 50.000 euros, gorjeta incluída!

    Afinal o que acontece com essas empresas portuguesas que estão a construir em aço?
    Estão a fazer o mesmo que os construtores em alvanaria e os bancos fizeram?
    Eles também querem participar no homicídio económico e financeiro de Portugal?

    O salário médio português é de 600 euros, os portugueses precisam urgentemente de ter
    prestações bancárias inferiores a 300/200 euros (ideal 150 euros) para compra da casa e uma das soluções
    está aqui:

    1º - Criação de uma associação de construção em aço leve para habitação própria sem fins lucrativos

    2º - Para se poder construir, é preciso ser sócio, pagar a sua quota anual e dar um determinado
    número de horas por ano para ajudar a construir as casas dos outros sócios.

    3º - Importação directa de china e outros países do material
    Veja exemplo deste fornecedor de vigas em aço: http://www.jybaoli.com/enshebei.asp
    (Já recebi a tabela de preços e posso dizer que é muito barato)

    4º - A mão de obra para cada construção é fornecida pelos próprios sócios!
    (existe uma quota de horas anual obrigatória a cumprir pelo sócio ou outra pessoa em seu lugar
    ou por falta desta última pessoa pode ser compensado em dinheiro, no caso da pessoa não ter disponibilidade)

    5º - Numa fase inicial, as máquinas necessárias são alugadas e depois são importadas usadas ou novas
    conforme a natureza do negócio.

    6º - O preço de revenda ou aluguer das casas construídas pela associação está sujeito a aprovação
    dos critérios gerais da associação para evitar especulação. Afinal, não queremos enriquecer e arruinar
    as pessoas conforme os construtores e bancos fizeram a nação.

    7º - Estas são algumas das ideias que possibilitam aos portugueses comprar neste caso casas
    de 200 m2 por menos de 200 euros o m2, ao seja 40.000 euros ou menos! E se construirmos
    prédios de apartamentos, os preços serão ainda mais baixos!

    8º - Criação de um catalogo de casas com os estilos regionais!

    9º - Criação de um serviço para procurar os donos de terrenos para propor permutas (terreno em troca de apartamento(s).

    10º - Possibilidade de produzir a sua própria electricidade (energia verde, sol + vento) e vende-la a EDP 5 vezes mais do
    que o preço que a EDP nos cobra, existem no reino unido mais de 200.000 microprodutores de electricidade, em Portugal
    existem cerca de 3000 pessoas com este negócio e estão cerca de 13.000 pessoas interessadas em estado de espera para
    entrar no negócio que rende entre 200 a 300 euros por mês. Isto quer dizer, bye bye às contas de electricidade e melhor
    ainda, agora podemos ganhar dinheiro vendendo electricidade verde a EDP. (Segundo textos que li na internet, não tenho
    a certeza da veracidade mas o valor de investimento seria de cerca de 15 a 20.000 euros mas eu já estou a consultar
    a china e outros paises e de facto os preços são muito mais baixos se importarmos directamente)

    Nota: Admito que estas ideias em estado bruto estão sujeitas a melhoramentos e agradeço qualquer ajuda nesse sentido!

    Bem, tenho 41 anos, nasci em Paris e estou em Portugal há 20 anos, sou português e nunca comprei casa neste
    circo do negócio da construção porque andam a brincar com as pessoas a todos os níveis, os construtores com as suas
    garantias de 5 anos ridículas (lá fora, mínimo 20 anos até vitalício), preços exorbitantes e trabalho péssimo que precisa
    sempre ser vigiado, os bancos que fazem assinar contratos com clausulas que ninguém lê (visto hoje 19/09 no telejornal)
    e os bancos ainda resistem em fornecer o contrato de empréstimo as pessoas que pretendem contrair o crédito.
    Existem inúmeros outros motivos do meu descontentamento que não é necessário expor aqui!

    Estou disponível para ser o sócio nº1 (não quero ser presidente) porque também quero construir uma casa em aço,
    precisamos de sócios que sejam pessoas inteligentes, com espírito benigno, precisamos de sócios advogados,
    engenheiros, trabalhadores da construção civil, electricistas, canalizadores, e outros que são capazes de aprender a fazer
    aquilo que os outros também aprenderam a fazer. (Conforme um programa de TV americano, podemos
    construir uma casa em 7 dias com a mão de obra de todos os sócios a ajudar)

    Precisamos de pessoas com ideias para todos ajudarmos a criar os estatutos justos da associação, precisamos
    de pessoas honestas e de boa vontade para ajudar a resolver um problema grave, Portugal foi massacrado e permitiu-se
    que fosse cometido um verdadeiro homicídio económico aos portugueses e a economia do nosso querido país!

    Existe esta solução e tenho a certeza que se formos para a frente com esta ideia, iremos mostrar a Portugal
    que existem pessoas de boa vontade capazes de resolver os seus problemas e de terceiros e dar as pessoas
    uma casa a preço justo que tanto precisam! Se formos ver, o preço material de uma casa é muito baixo!

    Verifico nos textos de algumas discussões que as pessoas muitas vezes estão concentradas apenas em querer ter razão por dizer que isto é melhor e aquilo é pior
    ou que este método é melhor que aquele ou que este tem estes inconvenientes e aquele tem aquelas vantagens, essas conversas são legitimas
    e respeito-as mas por favor não estou interessado em discussões desse tipo para o meu lado. Eu estou convencido que a construção em aço
    leve é capaz de ter alguns inconvenientes mas que apresenta maiores vantagens e que nada é perfeito. O que eu não quero é estar a pagar
    ao banco durante dezenas de anos algo que posso pagar a pronto pagamento. Apenas estou interessado em conversar com pessoas no
    intuito de analisarmos a viabilidade de constituir a nossa associação de construção em aço leve para habitação própria sem fins lucrativos.

    Não perca mais tempo em apertar a mão a pessoas sorridentes que apenas estão dispostas a servir os seus
    próprios interesses. Vamos ter juízo, sermos inteligentes e utilizar esta solução para não precisar de pagar
    20, 25 ou 30 anos casas aos bancos que no final a conta é exorbitante!
    Faça as contas do valor final e total do seu crédito e veja se consegue dormir bem nessa mesma noite!

    Por favor, ajude a divulgar este texto, precisamos de divulgação para criar a nossa associação! Precisamos de um NOME!

    Se não gostamos daquilo que os outros nos propõem, então vamos fazer nós mesmos!

    Aguardo apenas contactos de pessoas inteligentes, de boa vontade e com espírito de solidariedade!

    Vou colocar aqui uma lista para que as pessoas interessadas possam inscrever o seu nome, profissão, localidade e e-mail,
    e quando o número de pessoas chegar aos 100, vamos nos reunir, conversar e estudar a viabilidade de constituição da
    nossa associação, afim de eliminar a maior dor de cabeça dos portugueses:

    Sócio nº 1 - João Pereira / Artista e Professor de Pintura / Lagos / [email protected]
    Sócio nº 2
    • ram
    • 20 setembro 2009

     # 2

    A ideia parece-me pouco investigada e talvez um pouco ingénua. Existe bastante construção em aço em Portugal. A diferença é que é uma solução quase exclusivamente destinada a pavilhões industriais e as chamadas "obras de prestígio". Os motivos que levam a isso são simples: trata-se duma construção muito dispendiosa e exige mão-de-obra muito especializada, tendo praticamente a sua única vantagem a rapidez de execução.

    O motivo da construção em aço ser terrivelmente dispendiosa tem talvez como principal origem o facto da indústria portuguesa de construção não estar vocacionada para o aço. Por sua vez, ela torna-se dispendiosa pois, por exemplo, não é um tipo qualquer que prepara estruturas em aço com a precisão milimétrica que exigem, nem tão pouco uni-las (soldadura, rebitagem, aparafusamento, fita-cola) com as exigências de segurança que são impostas regulamentarmente. É uma tarefa apenas permitida a profissionais devidamente certificados, com certificação alvo de normalização internacional. Por outro lado, um taralhoco qualquer por quem passemos na rua é mais que capaz de pôr uma cofragem de pé, colocar armaduras e de auxiliar numa operação de betonagem.

    Por isso essa ideia de que basta converter medidas imperiais para métricas e puxar dum conversor de câmbio para ter o preço que vamos pagar cá em Portugal é no mínimo ingénua. Mais ingénua se torna quando nos apercebermos que o preço da estrutura no total da construção de edificios de habitação não passa dos 25%, isso sem contar com o preço dos terrenos. Depois passa a disparatada quando supostamente se pretende recorrer a voluntários comuns sem qualquer exigência de formação ou aptidão para desenhar e executar estruturas em aço. Se ainda estivessem a falar de estruturas em alvenaria e betão ainda se percebia mas aço? Tenham juizo.
  2.  # 3

    Bem, vejo que fui mal interpretado como era de esperar porque como é óbvio não houve necessidade de explicar tudo num simples texto, não posso despejar todo o conteúdo do meu pensamento em poucas linhas. Respondendo aos seus argumentos:

    "A ideia parece-me pouco investigada e talvez um pouco ingénua. Existe bastante construção em aço em Portugal. A diferença é que é uma solução quase exclusivamente destinada a pavilhões industriais e as chamadas "obras de prestígio". Os motivos que levam a isso são simples: trata-se duma construção muito dispendiosa e exige mão-de-obra muito especializada, tendo praticamente a sua única vantagem a rapidez de execução."

    Resposta:
    Não tem interesse nenhum as razões relacionadas com o mercado português, Portugal não é o centro do mundo e nada do que o país faz é uma regra ou qualquer outro tipo de referência internacional a não sermos os campeões de jogar no euromilhões, de só falar de futebol e de sermos poucos receptivos a ideias inovadoras. A construção em aço não é dispendiosa, se tivesse visto o site que indiquei, teria entendido isso, os portugueses não precisam de mandar construir casas todas individualizadas, existe a possibilidade de encomendar kit´s já determinados e que dispensa qualquer estudo de arquitectura ou estudo prévio. Veja o site que indiquei e a forma inteligente como eles sabem trabalhar. Além disso este seu comentário "talvez um pouco ingénua" mostra insegurança, a palavra "talvez" significa dúvida e que não tem a certeza absoluta, uma pessoa segura nas suas afirmações não diz talvez quando se trata de qualificar as palavras de outra pessoa, sobretudo quando se trata de ingénuidade, seja elegante e evite cair nessas armadilha.

    O motivo da construção em aço ser terrivelmente dispendiosa tem talvez como principal origem o facto da indústria portuguesa de construção não estar vocacionada para o aço. Por sua vez, ela torna-se dispendiosa pois, por exemplo, não é um tipo qualquer que prepara estruturas em aço com a precisão milimétrica que exigem, nem tão pouco uni-las (soldadura, rebitagem, aparafusamento, fita-cola) com as exigências de segurança que são impostas regulamentarmente.
    Resposta:

    Resposta:
    Mais uma vez a sua argumentação baseia-se na palavra "talvez", vou lhe dizer algo que tenho a certeza absoluta! Se Portugal tiver um grande terramoto, irão morrer mais de 500.000 pessoas, eu tenho a certeza absoluta disso, já agora diga-me se a sua casa é anti-sísmica ou se tem algum estudo relacionado com isso? Mais uma vez, eu não falei de andarmos aqui a cortar estruturas de aço nem coisa parecida, se for constituído uma associação, haverá um catalogo de casas em que tudo já foi estudado e pré-determinado, o nosso fornecedor irá simplesmente nos entregar os kit´s todos prontos para montar. Além disso, uma associação tem a capacidade de mandar alguns sócios para aprender a montar os kit´s ou acha que só as pessoas que querem ganhar dinheiro neste negócio da construção é que são capazes de aprender a fazer isso?

    Veja o site que indiquei onde existe a solução com a qual pretendo que a associação trabalhe, ninguém vai cortar nada, não se vai desenhar nada, apenas vão montar todos os elementos dos kits já prontos a montar. Os sócios mais aptos da associação vão tirar um curso de formação no fornecedor (por exemplo) para aprender a montar os kit´s de casas entregues, apenas isso!

    Bem, sinceramente esta é a primeira e última vez que vou responder a alguém que esteja "ao lado da placa", se não entender a natureza do projecto de criar uma associação para construir casas sem fins lucrativos, por favor não façam afirmações mas sim perguntas para serem esclarecidos! Agradeço muito isso!

    É natural e possível que as pessoas que aqui não aprecie a ideia de uma associação sem fins lucrativos para construir casas sejam as pessoas que estão relacionadas com o negócio da construção em alvanaria ou em aço. Não estou interessado em provar a essas pessoas que o nosso projecto é possível, apenas estou interessado em pessoas optimistas dispostas a ajudar no projecto de constituição de uma associação de construção de casas em aço sem fins lucrativos e não de pessoas que derrubam as ideias baseando os seus argumentos na palavra "talvez".

    Aguardamos novas inscrições de sócios, vamos ver os resultados!
  3.  # 4

    Eu gosto de ideias novas e arrojadas. E já houve projectos para os quais me atirei QUASE de cabeça. "Quase" porque foi só depois de olhar bem para todos os ângulos do prisma, para não me enterrar logo nos primeiros passos.

    De acordo com esta página do site, a lista "home construction costs check-list" dos artigos não contabilizados (FORA O TERRENO) ainda é vasta.
    Pelas minhas contas, estas parcelas devem custar MAIS do que a casa..., digo, o «kit». E com o custo da a mão de obra lá voltamos nós aos 750euros/m2...

    Outra coisa que me preocupa é o facto de referirem que as casas só aguentam com vento até 140mph, e na Newsletter mencionarem o facto de haver cada vez mais "tornados" e "hurricanes". Não é que eu esteja à espera de um tornado na planície alentejana ou na costa algarvia, mas como JÁ ACONTECEU...
    Por outro lado, se não aguentam um vendaval, imagino o que será com um tremorzito de terra. Por outras palavras: estas casas dificilmente serão homologadas/autorizadas em Portugal.

    E sim, caro JoaoPereira. As casas novas e construídas de forma legal em Portugal TÊM construção anti-sísmica.
    • ram
    • 20 setembro 2009

     # 5

    Colocado por: JoaoPereira
    Não tem interesse nenhum as razões relacionadas com o mercado português, (...) A construção em aço não é dispendiosa, se tivesse visto o site que indiquei, teria entendido isso.

    Aqui começa a ingenuidade e a falta de investigação de que falei. Partindo do princípio que a ideia parte da hipótese de importação dos chamados "kits" do estrangeiro e que, miraculosamente, ela acaba por respeitar todos os requisitos regulamentares. Além dos custos que são indicados na página, é preciso ter em conta que existem outros custos inevitáveis. Ignorando o custo do terreno (que no caso de moradias unifamiliares ronda metade do custo final), além de se pagar o conjunto é necessário pagar o transporte (imagine-se só os contentores), as taxas alfandegárias e a mão-de-obra não só para as tarefas mais mundanas como também para executar instalações técnicas *legais*. E claro, nem vamos começar a falar nos requisitos legais para licenciamento ou até no problema da correcção de defeitos de fabrico.

    Lá porque a ikea vende mesas assim não quer dizer que se possa fazer o mesmo com casas.

    Colocado por: JoaoPereira
    os portugueses não precisam de mandar construir casas todas individualizadas, existe a possibilidade de encomendar kit´s já determinados e que dispensa qualquer estudo de arquitectura ou estudo prévio.

    Palavras para quê?

    Colocado por: JoaoPereira
    Veja o site que indiquei e a forma inteligente como eles sabem trabalhar. Além disso este seu comentário "talvez um pouco ingénua" mostra insegurança, a palavra "talvez" significa dúvida e que não tem a certeza absoluta, uma pessoa segura nas suas afirmações não diz talvez quando se trata de qualificar as palavras de outra pessoa, sobretudo quando se trata de ingénuidade, seja elegante e evite cair nessas armadilha.

    Quanto menos se sabe (ou se imagina), mais certezas se tem. Por exemplo, uma das pessoas que me comunicou o actual estado do mercado da construção em estruturas metálicas foi um professor catedrático da área da mecânica estrutural que, além de ter uma vasta experiência de projecto, particiou directamente na realização do EC3. E usou "talvez". Mas o JoaoPereira com certeza estará mais a par disso do que qualquer engenheiro civil, certo?

    Colocado por: JoaoPereira
    Mais uma vez a sua argumentação baseia-se na palavra "talvez", vou lhe dizer algo que tenho a certeza absoluta! Se Portugal tiver um grande terramoto, irão morrer mais de 500.000 pessoas, eu tenho a certeza absoluta disso

    Estou feliz por si. Mas o que é que isso tem a ver com o assunto?

    Colocado por: JoaoPereira
    já agora diga-me se a sua casa é anti-sísmica ou se tem algum estudo relacionado com isso?

    Tem. É nova, é perfeitamente legalizada, por lei todas terão de ter projecto de sísmica.

    Colocado por: JoaoPereira
    Mais uma vez, eu não falei de andarmos aqui a cortar estruturas de aço nem coisa parecida, se for constituído uma associação, haverá um catalogo de casas em que tudo já foi estudado e pré-determinado, o nosso fornecedor irá simplesmente nos entregar os kit´s todos prontos para montar.

    Caso o JoaoPereira não saiba, há requisitos regulamentares que variam conforme a zona em que a construção será implantada e há critérios de projecto que dependem da própria geologia do terreno. Como consequência, permita-me duvidar se a fonte desses "kits" mistério saiba sequer o que é um RGEU, quanto mais se aquilo que vende estaria perto de cumprir qualquer critério de segurança, ignorando todo e qualquer erro de execução decorrente do recurso a "heróis de fim de semana" para construir os barracos.

    Colocado por: JoaoPereira
    Além disso, uma associação tem a capacidade de mandar alguns sócios para aprender a montar os kit´s ou acha que só as pessoas que querem ganhar dinheiro neste negócio da construção é que são capazes de aprender a fazer isso?

    A sua associação (que, pelo que me leva a entender, nem existe e neste momento é constituida apenas pelo próprio JoaoPereira) parte do pressuposto que as coisas aparecem por milagre. Neste caso parece que o JoaoPereira está ingenuamente à espera que surgirão sócios dispostos a abdicar das profissões para tirar todo e qualquer tipo de curso certificado para de seguida se dedicar exclusivamente e sabe-se lá durante quanto tempo à construção das casas dos outros associados, sem exigir qualquer remuneração além do calor humano.

    Colocado por: JoaoPereira
    Veja o site que indiquei onde existe a solução com a qual pretendo que a associação trabalhe, ninguém vai cortar nada, não se vai desenhar nada, apenas vão montar todos os elementos dos kits já prontos a montar. Os sócios mais aptos da associação vão tirar um curso de formação no fornecedor (por exemplo) para aprender a montar os kit´s de casas entregues, apenas isso!

    Além de ingénuo peca por não estar em contacto com a realidade. Uma casa não é uma tenda nem uma peça de mobília do ikea. Até os currais exigem um esforço de construção mais refinado do que aquele que o JoaoPereira acha ser necessário para construir casas.

    Colocado por: JoaoPereira
    Bem, sinceramente esta é a primeira e última vez que vou responder a alguém que esteja "ao lado da placa", se não entender a natureza do projecto de criar uma associação para construir casas sem fins lucrativos, por favor não façam afirmações mas sim perguntas para serem esclarecidos! Agradeço muito isso!

    A ideia dessa associação não é nova nem é inovadora, sendo já plenamente prevista na legislação até com benefícios fiscais. Talvez o JoaoPereira já tenha ouvido falar em cooperativas de habitação? Seja como for, o que está em causa não é o principio de se associar para atingir um fim. O que está em causa é o suposto fundamento técnico da execução, que não só é irrealista como também disparatado. Se o JoaoPereira prefere ignorar totalmente todo e qualquer sinal de perigo então está no seu direito. No entanto, que se prepare para queimar altas somas de dinheiro numa série de disparates que no final resultarão apenas em lixo, desperdício e uma série de gente lesada e furiosa.

    Colocado por: JoaoPereira
    É natural e possível que as pessoas que aqui não aprecie a ideia de uma associação sem fins lucrativos para construir casas sejam as pessoas que estão relacionadas com o negócio da construção em alvanaria ou em aço. Não estou interessado em provar a essas pessoas que o nosso projecto é possível

    Se nem consegue começar a demonstrar que o projecto é razoável nem tão pouco viável então... não será isso um sinal claro de que se está prestes a fazer uma asneira?
    Colocado por: JoaoPereira
    apenas estou interessado em pessoas optimistas dispostas a ajudar no projecto de constituição de uma associação de construção de casas em aço sem fins lucrativos e não de pessoas que derrubam as ideias baseando os seus argumentos na palavra "talvez".

    Pois, mas a série de licenças, segurança ou até economia não se consegue com sorrisos optimistas, nem se consegue realizar projectos ignorando todo e qualquer indicador de inviabilidade.

    Colocado por: JoaoPereira
    Aguardamos novas inscrições de sócios, vamos ver os resultados!

    Boa sorte.
  4.  # 6

    Senhor RAM,

    De facto o senhor escreve muito bem e sabe perfeitamente transmitir na escrita o seu pensamento, parabéns para isso mas deixe-me apenas lhe fazer uma simples pergunta que irá confirmar na sua resposta que o projecto é viável:

    Uma cooperativa de habitação com centenas de sócios (testemunhas de Jeová por exemplo que irão cumprir o acordo de fornecer um determinado número de horas da sua mão de obra para ajudar as outras pessoas a construir a casa) não pode adquirir uma solução de franchising conforme esta abaixo e realizar o projecto que citei acima?

    http://www.clgeng.com/por/

    FRANCHISING CLG Engineering MOBILE HOMES
    (18.000 € + IVA)
    Para modelos de Mobile Homes
    FRANCHISING CLG Engineering STANDARD
    (24.000 € + IVA)
    Para modelos de habitações standard do catálogo
    Para grupos de habitações
    FRANCHISING CLG Engineering OPEN
    (48.000 € + IVA)
    Para modelos de habitações standard do catálogo
    Para grupos de habitações
    Para qualquer tipo de habitação ou projecto
    FRANCHISING SILVER INN
    (Consultar Preço)
    Para Implantação de Estabelecimentos de Hotéis

    Apenas uma última pergunta ao senhor que mostra saber tudo!

    O senhor RAM tem o conhecimento de qual é a mão de obra que as Testemunhas de Jeová utilizam para construir as casas "Salão de Reino" onde realizam o seu culto?

    Bem, se não souber, digo-lhe já: Todos juntos e solidários fornecem a mão de obra e esta hein?
    Outra pergunta: Sabe quantas TJ existem em Portugal? Deixo-lhe adivinhar! :)

    Portanto, as suas teorias não tem fundamento! Como lhe disse Senhor RAM, o conhecimento da verdade e daquilo que é possível realizar ou não, não está ao alcance de todos, lamento lhe dizer isso!

    O projecto de Cooperativa de construção de casas em aço sem fins lucrativos é possível! Criando uma parceria com uma empresa espanhola (por exemplo) que trabalha a muitos anos nessa área e que com certeza o senhor RAM não vai por o profissionalismo dessa empresa em causa, certo? Segundo consta, existe já uma empresa em Portugal a trabalhar com eles,
    algo impede que haja uma cooperativa a fazê-lo?
    • eu
    • 21 setembro 2009 editado

     # 7

    Caro Joao Pereira,

    Parece-me ser uma pessoa bem intencionada e a sua ideia não é de todo descabida. Sugiro-lhe que aprofunde um pouco melhor a ideia, pois existem muitas questões que não está a prever (questões legais, relacionadas com a importação, de custos, seguros, projectos, transporte, etc...)

    Ah... outra coisa: conseguir pôr várias pessoas diferentes a cooperar é bem mais difícil do que parece. Fala quem já fez parte de uma cooperativa de habitação... falhada.
  5.  # 8

    Senhor Eu,

    Agradeço os seus conselhos e palavras de encorajamento, sim de facto o senhor tem razão, o povo português não tem provado ser um povo solidário, qualquer tipo de cooperativa, seja ela agrícola ou de qualquer outra coisa não tem vingado. É normal, analise e veja só todos os forums portugueses existentes na internet, o tom predominante e o assunto é quase sempre "EU È QUE TENHO RAZÂO". Somos um povo individualista, egoísta e muito ganancioso. Vou lhe dar apenas um exemplo para fundamentar as minhas palavras:
    Existem em Portugal várias dezenas de milhares de lojas desocupadas, sobretudo aqui no Algarve é demais, as razões são as seguintes:

    1ª - O valor das rendas das lojas desocupadas que os senhorios pedem é exorbitante na grande maioria dos casos, pedem 900, 1200, 1500 e alguns até 2000 euros por espaço escondidos e degradados. Para eles o valor de uma renda dessas é como jogar no euromilhões, eles não querem saber se estão a ser coerentes com a oferta e procura do mercado, eles ficam anos sem ganhar dinheiro a pedir sempre o mesmo valor alto sem pensarem duas vezes! São egoístas porque não são capazes de pensar nos outros que precisam de governar as suas famílias, de tantas pessoas no país que querem poder estabelecer-se mas não o podem fazer por causa da ganancia ao dinheiro dessas pessoas que ao meu ver não são humanos mas apenas máquinas tontas e teimosas apenas preocupadas em conseguir receber aquele valor de sonho.

    2ª - E os construtores, outros da mesma categoria, pedem mais dinheiro pelas lojas do que os apartamentos (algo q teve menos custos mas eles gostam de tentar meter o nariz no negócio dos outros), muitas vezes as lojas estão escondidas lá atrás do prédio onde ninguém nunca passa mas mesmo assim, o sonho de ganhar no euromilhões predomina sempre, eles preferem ganhar a totalidade de nada do que parte de alguma coisa, isso mostra uma profunda prova de inteligência e capacidade de ser um empresário coerente e inteligente. Coitados, se todos soubessem as consequências que esse espírito de ganancia causa em danos a economia do nosso pais, nem acreditariam.

    Enfim, vou finalizar por aqui, a minha analise ao estado da mentalidade das pessoas cada vez mais materialistas entristece-me profundamente, este grandioso povo que foi dono de meio mundo hoje está na cauda da europa por causa de uma mentalidade que só reflecte pobreza profunda de espírito. Portugal é o "filet mignon" da Europa para se viver, não existe melhor, é uma pena este povo ser assim! :(
    •  
      FD
    • 21 setembro 2009 editado

     # 9

    Colocado por: JoaoPereiraSão egoístas porque não são capazes de pensar nos outros que precisam de governar as suas famílias, de tantas pessoas no país que querem poder estabelecer-se mas não o podem fazer por causa da ganancia ao dinheiro dessas pessoas que ao meu ver não são humanos mas apenas máquinas tontas e teimosas apenas preocupadas em conseguir receber aquele valor de sonho.

    Ai se o luisvv lê isto... :D

    JoaoPereira, partilho da mesma opinião de quem já interviu. As intenções são boas, o objectivo é louvável mas... sem um plano de negócios sério e realista será difícil fazer seja o que for.
    Não sei há quanto tempo tem/teve esta ideia, mas deverá amadurece-la. Não digo abandonar, mas apenas pensá-la e tentar perceber todas as implicações. Telefone, marque reuniões e veja alguns dos obstáculos que se lhe vão deparar.

    Os meus conselhos pessoais:
    - leia a legislação sobre construção (e há muita...)
    - pense como é que vai angariar o capital - sem investimento o projecto não tem qualquer viabilidade
    - elimine a flutuação dos câmbios (que levam muitos negócios à bancarrota), as taxas alfandegárias e concentre-se no mercado europeu
    - preste especial atenção à Alemanha que tem um enorme mercado de kits de casas
    - movimentos associativos com dinheiro envolvido raramente correm bem...
    - pesquise por "Serviço de Apoio Ambulatório Local" e "As Operações SAAL" para construir mais conhecimento sobre este assunto

    E lembre-se que ninguém está do lado do bota abaixo, estamos apenas a avisá-lo. E quem avisa, amigo é...
    • ram
    • 21 setembro 2009

     # 10

    Colocado por: JoaoPereiraSenhor RAM,

    De facto o senhor escreve muito bem e sabe perfeitamente transmitir na escrita o seu pensamento, parabéns para isso mas deixe-me apenas lhe fazer uma simples pergunta que irá confirmar na sua resposta que o projecto é viável:

    Se o JoaoPereira realmente acredita que consegue demonstrar que um projecto é viável não através de respostas mas sim através de uma única pergunta então não posso deixar de ter a ideia que o JoaoPereira é ainda mais, vá, ingénuo do que imaginava.

    Colocado por: JoaoPereira
    Uma cooperativa de habitação com centenas de sócios (testemunhas de Jeová por exemplo que irão cumprir o acordo de fornecer um determinado número de horas da sua mão de obra para ajudar as outras pessoas a construir a casa) não pode adquirir uma solução de franchising conforme esta abaixo e realizar o projecto que citei acima?

    http://www.clgeng.com/por/

    Eu não creio que o JoaoPereira tenha olhado para a página. Eu, por acaso, olhei e fiquei muito preocupado com o que vi lá. Para começar, parece que a página foi feita com base num tradutor automático pois não só tem um português muito mau como também aplica termos que ora não fazem sentido, ora não são aqueles utilizados cá em Portugal. Depois mete-se a dizer que é o arquitecto que faz a análise estrutural (por fax ou email?) e que o engenheiro ocupa-se do desenho técnico. Como se não bastasse, põe-se a dizer que o cálculo de estruturas é feito por "métodos numéricos sofisticados", atirando chavões que só impressionam papalvos como "USA Air force" e "USA Air force" e utilizando expressões que ora são erradas, ora não fazem qualquer sentido ("Todos os métodos de cálculo cumprem com as normas do eurocódigo que são aplicadas nos países europeu").

    Como se não bastasse, os escassos detalhes técnicos que apresentam são vagos, incorrectos e até patentemente errados. Por exemplo, dizem lá que as estruturas em aço tem melhor comportamento ao fogo que as de betão quando isso é claramente errado, especialmente quando apontam como única protecção o facto dele ser galvanizado.

    Resumindo, é demasiado mau para ser verdade, muito menos para se ter em consideração.

    Colocado por: JoaoPereira
    Apenas uma última pergunta ao senhor que mostra saber tudo!

    O senhor RAM tem o conhecimento de qual é a mão de obra que as Testemunhas de Jeová utilizam para construir as casas "Salão de Reino" onde realizam o seu culto?

    O que é que isso tem a ver com o assunto?

    Seja como for, aqui ao pé da minha casa há um salão de testemunhas de jeová. É num edifício de habitação de construção corrente (betão armado e alvenaria) e mudaram-se para lá depois dele já estar construído. Mas eu não acho que seria dificil de acreditar que os testemunhas de jeovás achem boa ideia recorrerem a essas barracas tipo ikea para seu local de culto. Afinal quando andam pela rua andam sempre a apregoar que o fim do mundo está próximo e quando realmente entram nessas casas põem-se todos a rezar a deus para que os salvem.

    Colocado por: JoaoPereira

    Bem, se não souber, digo-lhe já: Todos juntos e solidários fornecem a mão de obra e esta hein?

    É pena a realidade não estar de acordo com essa visão celestial do urbanismo.

    Colocado por: JoaoPereira
    Outra pergunta: Sabe quantas TJ existem em Portugal? Deixo-lhe adivinhar! :)

    O que é que isso tem a ver com a viabilidade dum negócio tipo ikea para moradias?

    Colocado por: JoaoPereira
    Portanto, as suas teorias não tem fundamento! Como lhe disse Senhor RAM, o conhecimento da verdade e daquilo que é possível realizar ou não, não está ao alcance de todos, lamento lhe dizer isso!

    O JoaoPereira está a empurrar a discussão para o ridículo com demasiada insistência.

    Colocado por: JoaoPereira
    O projecto de Cooperativa de construção de casas em aço sem fins lucrativos é possível! Criando uma parceria com uma empresa espanhola (por exemplo) que trabalha a muitos anos nessa área e que com certeza o senhor RAM não vai por o profissionalismo dessa empresa em causa, certo? Segundo consta, existe já uma empresa em Portugal a trabalhar com eles,
    algo impede que haja uma cooperativa a fazê-lo?

    O JoaoPereira que meta na sua cabeça duma vez por todas que o que está em causa não é o princípio da cooperativa de habitação nem o espírito santo. O que está a ser questionado é a viabilidade técnica, económica e legal de se acreditar num ikea para casas, ainda por cima recorrendo a importação de conjuntos estrangeiros e doações tanto de dinheiro como de mão-de-obra, que peca ainda por ser indiferenciada e sem qualquer competência.
  6.  # 11

    Bem parece que o tópico morreu? Fiquei no mínimo curioso..
    Concordam com este comentário: XPTObras, itchy
 
0.0283 seg. NEW