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    • smp27
    • 20 setembro 2019 editado

     # 1

    Boas,

    Estou analisar um edificio com 38mx26m, o regulamento diz que mais que 30m deve ser considerado ação da temperatura/retracção, caso contrário deverá ser considerado juntas de dilatação.

    No programa de cálculo que estou a utilizar não é possível considerar os efeitos da temperatura/retração. Como os poderei considerar?


    As juntas, neste caso, não consigo considerar, o único sitio onde consigo colocar, o edificio ficará dividido assimétricamente, ficando o centro de massa bastante afastado do centro de rigidez, provocando grandes torções na estrutura. Não tenho possibilidade de colocar paredes resistentes.

    Gostaria de saber a vossa opinião.

    Obrigado.
  1.  # 2

    faça um esquema para podermos melhor visualizar, eu gosto muito de acompanhar/perceber tais problemas e as suas resoluções
  2.  # 3

    Boas,

    Abaixo envio a geometria de todo o edificio.
    Este no total tem 38m x 48,20m, aproximadamente. Como tem uma zona que tem 3 pisos e outra que só tem 1, considerei uma junta de dilatação horizontal (linha vermelha).
    A minha dúvida é em relação à direção dos 38m para ação da temperatura, que segundo a norma se não entrar com esta ação no cálculo, deve-se de considerar junta de dilatação de 30 em 30m.
    O programa de cálculo que estou a utilizar, não consigo considerar o cálculo com ação da temperatura, e ao colocar a junta vertical (linha verde), para cada volume existe uma grande excentricidade entre o centro de massa e o centro de rigidez. Para os aproximar, não tenho possibilidade de criar paredes resistentes, apenas os núcleos dos elevadores.
    O que fariam nesta situação?
    Obrigado pela vossa ajuda.
      JUNTAS.jpg
  3.  # 4

    Tem que tentar outras aproximações.

    Modelar como 2 edifícios independentes, ou estudar a arquitetura para efetuar uma junta de dilatação que não tem que ser uma linha reta, pode ser aos "zigue-zagues".
    • DM
    • 28 setembro 2019

     # 5

    Viva,

    em que zona do país é?
    Essa junta, a vermelho, até faz mais sentido em termos sísmicos uma vez que tem um edificio que não é regular em altura, vai fazer uma análise linear por espectro de resposta certo?

    Quanto às deformações impostas, que programa usa? Acho estranho não haver um programa que considere a temperatura.
    Sabendo a variação de temperatura e comprimento é fácil saber a deformação, com base no centro de rigidez com segue distribuir esses deslocamentos pelos pilares e por conseguinte os esforços impostos,atendendo que como são deformações que ocorrem ao longo do tempo pode considerar uma Rigidez de metade para o betão.
    Ao fim ao cabo aparecem tracções nas lajes e flexão nos pilares, mas que são normalmente usadas apenas em estado limite de serviço, e não em estado limite ultimo.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: smp27
  4.  # 6

    Boas,

    Centro do país, zonas sísmicas 1.4/2.5.

    O que programa que tenho acesso é o cypecad, e este não considera a ação da temperatura.
  5.  # 7

    Não é necessário junta nenhuma. Faça as contas num papel e coloque as forças dadas no programa.
  6.  # 8

    Por lapso não respondi.. Sim, a análise será linear por espectro de resposta.


    Conforme referi acima a obra será no Centro do país, zonas sísmicas 1.4/2.5.

    O que programa que tenho acesso é o cypecad, e este não considera a ação da temperatura.


    A junta a vermelho foi pensada também de forma a separar os edificios com alturas diferentes, obtendo assim dois volumes estruturalmente independentes e regulares em altura.

    Quanto a junta vertical estou com dúvidas, pelo fato de passar os 30m de comprimento e não conseguir considerar a ação da temperatura.
  7.  # 9

    Porque não projecta os edifícios de forma independente? As passagens é que tem que ser consideradas de forma a "jogar". Pode calcular a mão, os coeficientes térmicos são conhecidos.
    • DM
    • 3 outubro 2019

     # 10

    Viva,

    Já resolveu o problema?
 
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