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      Mk Pt
    • 21 novembro 2019 editado

     # 21

    Pretendem mercado de arrendamento mais activo, com mais arrendamentos e preços de rendas mais baixos.
    Depois vêm com medidas destas cuja única finalidade é cobrar mais imposto, levando a redução do arrendamento e ao aumento de rendas.

    É um bom resumo do que é e tem sido um governo chuchalista apoiado pela esquerda caviar e por comunas.

    O mais engraçado é que quanto mais à esquerda mais apoiam esta enorme parvoíce, porque afinal estão a cobrar mais a quem tem algum património, esses mauzões que aquilo que têm devia era ser redistribuído 'pelo povo'.

    É que se chama coerência Robles. Ou coerência esquerda caviar.
    O que preferirem.
  1.  # 22


    Esse tipo de comparações vale para os dois lados.

    Por exemplo, neste tópico há queixas de "saque fiscal". Adivinhe quem foi o governo que mais aumentou os impostos em Portugal? Ah pois é... telhados de vidro.


    Acontece que os aumentos são cumulativos.. e por mais que aumentar a carga fiscal de X para Y seja "um enorme aumento de impostos", aumentar desse Y para Z significa acrescentar ainda mais umas caixas nas costas do burro..
  2.  # 23

    Colocado por: eu

    Esse tipo de comparações vale para os dois lados.

    Por exemplo, neste tópico há queixas de "saque fiscal". Adivinhe quem foi o governo que mais aumentou os impostos em Portugal? Ah pois é... telhados de vidro.

    Para mim a grande diferença é que o enorme aumento de impostos do P. Coelho foi acompanhado pela "enorme" redução dos privilégios de quem os gasta. Agora retomaram os privilégios e aumentam os impostos para os pagar. Ah, o País estava falido mas isso é apenas um pormaior...
    Concordam com este comentário: HAL_9000
    •  
      Mk Pt
    • 21 novembro 2019 editado

     # 24

    Colocado por: eu
    Por exemplo, neste tópico há queixas de "saque fiscal". Adivinhe quem foi o governo que mais aumentou os impostos em Portugal? Ah pois é... telhados de vidro.

    ...
    Carga fiscal atinge 35,4% do PIB em 2018, novo máximo histórico
    No ano passado, a carga fiscal registada em Portugal atingiu o valor mais alto desde pelo menos 1995, superando o pico atingido em 2017. O Governo voltou a falhar o objetivo de reduzir a carga fiscal sobre as famílias e as empresas.

    Carga fiscal recorde em 2018, confirma INE
    Total de impostos arrecadados subiu mais de 4 mil milhões de euros num ano, com mais receita em todos os principais impostos.


    Recordo aos esquecidos, por memória selectiva, que para efeitos de comparação do actual governo com outros anteriores é necessário ter em conta que nos últimos anos temos estado em tempo de 'vacas gordas' a nível de economia internacional e a influência que isso tem na nossa economia.

    p.s.:
    E com isto não quero de modo nenhum defender um governo onde o tachista Relvas, o invertebrado Paulo Portas ou mesmo o jotinha mão-lava-a-outra-mão Passos tenha estado.
    No entanto para comparações há que ser realista e saber minimamente filtrar as preferencias partidárias.
    • eu
    • 21 novembro 2019

     # 25

    Colocado por: jjoollJá hoje é possível o englobamento, que é benéfico para quem não tem quase outros rendimentos.

    É benéfico até mesmo para quem tem rendimentos médios.

    Só quem tem rendimentos altos é que vai sair prejudicado.
    • eu
    • 21 novembro 2019 editado

     # 26

    Colocado por: Mk PtRecordo aos esquecidos, por memória selectiva, que para efeitos de comparação do actual governo com outros anteriores é necessário ter em conta que nos últimos anos temos estado em tempo de 'vacas gordas' a nível de economia internacional e a influência que isso tem na nossa economia.

    p.s.:
    E com isto não quero de modo nenhum defender um governo onde o tachista Relvas, o invertebrado Paulo Portas ou mesmo o jotinha mão-lava-a-outra-mão Passos tenha estado.
    No entanto para comparações há que ser realista e saber minimamente filtrar as preferencias partidárias.


    Convém também perceber bem as diferenças entre o valor absoluto da carga fiscal e as variações (aumento / redução).



    Não há qualquer dúvida que o maior aumento da carga fiscal ocorreu em 2013.

    Quanto às guerrinhas PS vs PSD são ridículas: ambos exploram o contribuinte até ao tutano.
  3.  # 27

    Colocado por: eu
    É benéfico até mesmo para quem tem rendimentos médios.

    Só quem tem rendimentos altos é que vai sair prejudicado.


    A partir de 10700€ anuais, excluindo os próprios rendimentos prediais, já não compensa. Se receber de renda 350€ tem de descontar 4200€ a esse valor para compensar (ou uma parte, tendo em conta depois o mix)

    Para mim isso é um valor de escalão baixo para que tenha benefícios face à taxa autónoma.
    • eu
    • 21 novembro 2019

     # 28

    Colocado por: jjoollA partir de 10700€ anuais, excluindo os próprios rendimentos prediais, já não compensa.

    Como é que chegou a esse valor?

    Na tabela de IRS de 2019, a taxa de 28% de IRS só se aplica a partir de 3000€ por mês. Ou estarei a fazer mal as contas?
  4.  # 29

    Colocado por: eu
    Como é que chegou a esse valor?

    Na tabela de IRS de 2019, a taxa de 28% de IRS só se aplica a partir de 3000€ por mês. Ou estarei a fazer mal as contas?


    Isso é a taxa de retenção na fonte. O que tem de usar sãos os escalões finais do exercício de irs.
  5.  # 30

    Colocado por: eu
    Como é que chegou a esse valor?

    Na tabela de IRS de 2019, a taxa de 28% de IRS só se aplica a partir de 3000€ por mês. Ou estarei a fazer mal as contas?


    Deve estar a ver nas tabelas mensais... Isso não interessa, tem de ver na anual...
    Mas depois ainda existem as várias deduções.:
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
      IMG_20191121_122831.jpg
    • eu
    • 21 novembro 2019 editado

     # 31

    apagar.
  6.  # 32

    Acho que está baralhado.

    Veja o post do Ntoriom onde consta a dita tabela.

    Se ganha 3000€ por mês, são 42k por ano, e se vir bem a última parte do rendimento anual vai ser taxado a 45%, partindo do pressuposto que não há lugar a deduções.
    Se tiver rendimentos prediais a sua taxa começa nos 45% e acaba onde tiver de acabar.
    • eu
    • 21 novembro 2019

     # 33

    As taxas líquidas finais de IRS não são esses valores dessa tabela, são mais baixas.

    Agora não tenho tempo, mas mais tarde voltarei a esse assunto.
  7.  # 34

    Colocado por: euAs taxas líquidas finais de IRS não são esses valores dessa tabela, são mais baixas.

    Agora não tenho tempo, mas mais tarde voltarei a esse assunto.

    Certo, porque, e como disse num post acima, o irs é progressivo.

    Mas se ganha os 42k Ano e o obrigam a englobar, então esse acréscimo começará a ser tributado no escalão onde termina os 42k.

    Note que estamos a simplificar não assumindo deduções à coleta.
  8.  # 35

    Colocado por: pauloagsantos

    como o smbs explicou, as rendas, tal como outros rendimentos, como por exemplo os juros dos depositos bancários, pagam um valor fixo de IRS, que é sempre de 28%. Se não se fizer englobamento, quer a pessoa declare pouco ou muito no IRS, os rendimento não englobados pagam sempre o mesmo valor fixo.

    ao fazer englobamento esses rendimentos entram para o bolo dos rendimentos do IRS, deixam de pagar o valor fixo de 28% e passam a pagar a respectiva percentagem consoante o rendimento do contribuinte.

    Contribuinte com poucos rendimentos, tem tudo a ganhar ao fazer englobamento, mas estando mal informados é provável que a maioria deles nem saiba o que é isso.

    Contribuintes com muitos rendimentos, tem tudo a ganhar ao não fazer englobamento, estes costumam estar melhor informados, mas mesmo que não estejam informados ficam sempre a ganhar.


    Assim do ponto de vista moral, o englobamento prejudica os contribuintes com menos rendimentos e benificia os contribuintes com mais rendimentos, e desse ponto de vista faz sentido acabar com ele (na minha opinião). Até porque com o cruzamento de informação que existe todos os rendimentos, que não são englobados, podiamm aparecef automaticamente no IRS.

    No entanto do ponto de vista do mercado de arrendamento a medida "assusta" os senhorios. Neste momento já pagam 28% das rendas ao estado. Cerca de 3 meses, por ano, a isso juntam o IMI a manutenção normal da casa e quando começam a fazer conta se o IRS subir dos 28% para os 40% (por exemplo) e o que ganham limpo quase que não paga as dores de cabeça que podem ter com inquilinos complicados.


    não concordo, o englobamento benificia precisamente quem tem menores rendimentos do trabalho. em alguns casos em vez de pagar 28% a cabeça acabar por pagar menos de 20% ou ate menos de 10, dou o exemplo de quem ganha o ordenado minimo e tem uma casa arrendada por 400 euros...
  9.  # 36

    Colocado por: jocavnão concordo, o englobamento benificia precisamente quem tem menores rendimentos do trabalho. em alguns casos em vez de pagar 28% a cabeça acabar por pagar menos de 20% ou ate menos de 10, dou o exemplo de quem ganha o ordenado minimo e tem uma casa arrendada por 400 euros...


    reconheço a gralha. eu queria dizer o não englobamento e saiu exactamente o inverso no texto
    Concordam com este comentário: jocav
  10.  # 37

    Colocado por: jocav

    não concordo, o englobamento benificia precisamente quem tem menores rendimentos do trabalho. em alguns casos em vez de pagar 28% a cabeça acabar por pagar menos de 20% ou ate menos de 10, dou o exemplo de quem ganha o ordenado minimo e tem uma casa arrendada por 400 euros...

    Beneficiar, não beneficia ninguém porque a opção de englobamento já existia. Ainda não consegui perceber a mecânica dos impostos. Há 6 anos atrás quando aluguei uma casa por 550€ fiz uma simulação e o englobamento era mais penalizado embora pouca diferença. Claro que eu sou um gajo da classe alta pois tenho uma reforma de quase 1200€.
  11.  # 38

    Colocado por: euAs taxas líquidas finais de IRS não são esses valores dessa tabela, são mais baixas.



    Colocado por: NTORIONMas depois ainda existem as várias deduções.:


    São as taxas de tabela, como referi, depois há várias deduções, além do quociente familiar, etc.
  12.  # 39

    Colocado por: Carvai
    Beneficiar, não beneficia ninguém porque a opção de englobamento já existia. Ainda não consegui perceber a mecânica dos impostos. Há 6 anos atrás quando aluguei uma casa por 550€ fiz uma simulação e o englobamento era mais penalizado embora pouca diferença. Claro que eu sou um gajo da classe alta pois tenho uma reforma de quase 1200€.


    Não estou a falar do futuro, estou a falar da possibilidade que existe hoje em dia... e efetivamente beneficia, quanto ao resto sei do que fala, quanto ao ser "rico", o meu ordenado é pouco menos que isso e sou um gajo "rico" que não tem apoios pra nada... que se quisesse por o puto numa ipss pagava mais que pago num privado... enfim é o que nos temos, e temos-los la porque "votamos" neles...
    • eu
    • 21 novembro 2019

     # 40

    Sobre o englobamento, eu estava mesmo baralhado, pois estava a considerar a taxa média de IRS e não a taxa do escalão máximo que os outros rendimentos atingem.

    Obviamente, ao somar os rendimentos prediais eles serão taxados pela taxa desse escalão máximo e não pela taxa média.

    De qualquer das formas, o cálculo não pode ser simplificado aos escalões de IRS, pois as deduções específicas e os coeficientes familiares têm uma grande influência. Cada caso é um caso e o melhor é simular.
 
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