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  1.  # 901

    eu

    quem está a ser simplista? quando há um objetivo há que encontrar as soluções, o tempo de prevenção não devia ter acabado já??

    isto é brincar á roleta russa e ver se o tiro não nos calha a nós ou se com sorte se consegue passar entre os pingos da chuva, depois se calhar ai jesus que drama, que tragédia.

    enfim
  2.  # 902

    Colocado por: eu
    Isto não pode ser visto de uma forma muito simplista. De nada serve ter uma linha de abastecimento, se as áreas da economia que produzem os produtos essenciais (nomeadamente alimentos) fecharem.

    Eu espero estar mesmo enganado, mas desconfio que brevemente vamos ter escassez de produtos nos supermercados.


    Só áreas essenciais!
    O que é que lhe está a custar a compreender?

    Para que é que as lojas de roupa precisam de estar abertas? Restaurantes? Cafés? Papelarias?
    Concordam com este comentário: master_chief
    • eu
    • 17 março 2020

     # 903

    Colocado por: marco1quando há um objetivo há que encontrar as soluções

    Claro que sim, há que encontrar soluções equilibradas e razoáveis.

    "Fechar tudo" não é razoável. Não podemos ter a ilusão que os produtos aparecem nos supermercados por magia.
    •  
      RRoxx
    • 17 março 2020

     # 904

    Colocado por: Nasa1989Só áreas essenciais!
    O que é que lhe está a custar a compreender?

    Para que é que as lojas de roupa precisam de estar abertas? Restaurantes? Cafés? Papelarias?


    Não adianta nada. Mas como é que as pessoas que tiram a subsistência desses trabalhos vão fazer para honrarem os seus compromissos? ou mesmo para terem dinheiro para alguns luxos, como comida, água corrente e electricidade...
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 17 março 2020

     # 905

    Colocado por: Nasa1989Só áreas essenciais!

    Acho que estamos todos de acordo nesse aspeto.

    Mas as áreas essenciais são mais do que se poderá pensar à primeira vista. Dou apenas alguns exemplos:
    -Transportes;
    -Refinarias;
    -Manutenção das redes elétricas;
    -Produção de eletricidade;
    -Serviços de águas;
    -Supermercados;
    -Matadouros;
    -Trabalhadores agrícolas;
    -Fábricas de transformação de alimentos;
    -Manutenção de veículos;

    E tantas outras atividades que são essenciais para manter estas a funcionar...
    Concordam com este comentário: zinna
  3.  # 906

    Colocado por: eu
    Claro que sim, há que encontrar soluções equilibradas e razoáveis.

    "Fechar tudo" não é razoável. Não podemos ter a ilusão que os produtos aparecem nos supermercados por magia.


    equilibradas razoáveis….sinceramente desejo que que não se arrependa destas palavras, em vez de proferir por exemplo emergência, medidas drásticas, urgência, medidas musculadas face aos abastecimentos e garantia que cheguem mesmo a quem não tenha como os pagar.
    • eu
    • 17 março 2020

     # 907

    Acho que muitas pessoas só vão compreender o que estou a tentar dizer quando alguns serviços ou produtos deixarem de estar disponíveis...
    Concordam com este comentário: VCAC
  4.  # 908

    Estamos no 4 dia de isolamento e finalmente fui fazer umas compras essenciais:

    Mercearia de rua fechada ( só abre de manhã )
    Dia/Minipreço - nem um pacote de leite , seja de que marca for ... ( prateleiras vazias ...
    Continente/Modelo, filas enormes em que raramente se vê um distanciamento entre pessoas .

    Ainda a missa vai no adro ...
    • Nss
    • 17 março 2020

     # 909

    Colocado por: RRoxx

    Não adianta nada. Mas como é que as pessoas que tiram a subsistência desses trabalhos vão fazer para honrarem os seus compromissos? ou mesmo para terem dinheiro para alguns luxos, como comida, água corrente e electricidade...

    É se ficarem incapacitados para trabalhar ou se morrerem?....e se etc.
    Concordam com este comentário: Nasa1989
  5.  # 910

    Colocado por: brunoa
    Antibióticos servem para eliminar bactérias, não servem para eliminar vírus...


    Meu estimado, sou de lhe agradecer pela oportuna observação ao meu involuntário lapsus calami. Com efeito, desenvolvi de forma incorrecta (e incompleta) o meu raciocínio, quando pretendia sublinhar a dificuldade de combater estas novas mutações. Ao invés de antibióticos, deveria ter lavrado anti-virais. No mais, acresce ressalvar que a comunidade médica pode prescrever antibióticos para combater (também) as infecções virais, atendendo que os vírus enfraquecem o nosso sistema imunológico, contribuindo assim para o ataque das bactérias, pelo que, estes têm-se prescritos para evitar precisamente esses ataques...

    Colocado por: marco1
    é que precisamente por muitos ainda estarem numa ótica meio material e economicista da coisa a percentagem de propagação tem-se visto dia para dia

    tem que ser o papá a dar a ordem?


    Meu estimado, está você a desviar a discussão para o ponto que interessa, ao invés de abordarem infundadas teorias da conspiração. Na minha mui parcial óptica, não existe uma solução perfeita. Declarar o estado de sítio, onde a população pode circular de forma condicionada para recorrer aos serviços essenciais, até à mais gravosa, com forças policiais (e militares) a imporem um recolher obrigatório, permitiriam impedir a propagação do vírus, porém, não creio que a economia mundial (e por arrasto, as democracias) sobrevivessem à hecatombe. No entanto, seria apenas um adiar do problema, porquanto algures, algum hospedeiro, ainda com o vírus activo no seu sistema daria azo ao re-surgimento do surto...

    Depois temos a solução actual. Aplicar no tempo medidas de contenção que impeçam que os casos mais graves não ultrapassem os limitados meios humanos e materiais dos serviços de saúde. Assim, no imediato, pretender-se-à, dentro do possível, controlar o número de infectados nos quatro, máximo, primeiras dezenas dos cinco dígitos, garantindo que os casos mais graves se tenham numa taxa percentual sustentada o bastante pelo número de ventiladores havidos disponíveis nos nossos hospitais. Desta sorte, enquanto os infectados-curados já desenvolveram alguns anticorpos, os ainda não infectados, sê-lo-ão nas sucessivas "ondas"...

    Repito, não creio existir uma solução perfeita, no entanto, sou de crer que esta estará algures entre estas duas citadas alternativas, e que será o que se aproxima mais do BOM exemplo de Macau: escolas encerradas durante 2 meses, 14 dias de estado de sítio condicionado (saídas para o estritamente necessário), venda de máscaras controlada e racionada (14 máscaras por cada cada cidadão - desconheço se houve igual medida para o material desifectante), controlo fronteiriço e quarentena para os oriundos de outros países.

    Além destas medidas, defendo outrossim a suspensão e isenção do pagamento de alguns serviços (consumos de água, gás, energia) e bem assim, suspender e diferir o cumprimento de outras obrigações no tempo (pagamento da renda da casa ou do crédito hipotecário), as obrigações fiscais (pagamento iva, contribuições) e outras que casuisticamente sobre nós impendem...
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  6.  # 911

    Colocado por: QuilleuteEstamos no 4 dia de isolamento e finalmente fui fazer umas compras essenciais:

    Mercearia de rua fechada ( só abre de manhã )
    Dia/Minipreço - nem um pacote de leite , seja de que marca for ... ( prateleiras vazias ...
    Continente/Modelo, filas enormes em que raramente se vê um distanciamento entre pessoas .

    Ainda a missa vai no adro ...


    é que o problema é que os mais velhos estão a levar isto na brincadeira.
    Ontem estive afastado a olhar para a entrada do intermarche, onde fazem entradas controladas.
    Um caso ridiculo foi um casal de velhotes, nos seus mais de 70 anos que vendo pessoas cá fora, tentaram entrar, e foi recusada a entrada e vi eles a recuarem e a rirem-se
    Confesso, não entendo.
    Não entendo não existir um minimo de educação e manter uma distancia para com outra pessoa
    Concordam com este comentário: Bricoleiro, Quilleute
  7.  # 912

    Colocado por: RRoxx

    Não adianta nada. Mas como é que as pessoas que tiram a subsistência desses trabalhos vão fazer para honrarem os seus compromissos? ou mesmo para terem dinheiro para alguns luxos, como comida, água corrente e electricidade...
    Concordam com este comentário:eu


    Tem razão, prefiro ficar a arder em febre, e com dificuldades respiratórias, acabar por contagiar pessoas mais velhas com mais problemas de saúde do que eu!!
  8.  # 913

    Colocado por: Nasa1989Quando ao ''fechar tudo'' e estarmos tão reticentes.

    Que burros devem ser Itália, França, e Espanha! E Macau!!

    Nós é que somos espertos, a deixar as pessoas andarem pela rua e pelos seus trabalhos, correndo o risco de contaminação.
    Concordam com este comentário:marco1

    Infelizmente acho que quase todos vamos apanhar o vírus, nas mais actuais informações já comprovaram que o sacana pode manter-se vivo até 9 dias em superfícies. E assim sendo por mais cuidado que tenhamos é inevitável tocarmos em algo infetado. Todos temos que continuar a comer, se vamos buscar alimentos com luvas, depois de as tirar vamos esperar dias para os consumir? Etc, etc...
  9.  # 914

    Colocado por: BricoleiroInfelizmente acho que quase todos vamos apanhar o vírus


    Também não tenho dúvidas disso.
    Mas pouquinhos de cada vez por favor. :)
    Concordam com este comentário: Bricoleiro, Pedro Azevedo78, Bi91
  10.  # 915

    Colocado por: eu
    Acho que estamos todos de acordo nesse aspeto.

    Mas as áreas essenciais são mais do que se poderá pensar à primeira vista. Dou apenas alguns exemplos:
    -Transportes;
    -Refinarias;
    -Manutenção das redes elétricas;
    -Produção de eletricidade;
    -Serviços de águas;
    -Supermercados;
    -Matadouros;
    -Trabalhadores agrícolas;
    -Fábricas de transformação de alimentos;
    -Manutenção de veículos;

    E tantas outras atividades que são essenciais para manter estas a funcionar...
    Concordam com este comentário:zinna

    Eu compreendo mas é um pau de 2 bicos, se trabalhar ou a sua família num desses ramos aposto que muda de opinião.
  11.  # 916

    Colocado por: RRoxx

    Não adianta nada. Mas como é que as pessoas que tiram a subsistência desses trabalhos vão fazer para honrarem os seus compromissos? ou mesmo para terem dinheiro para alguns luxos, como comida, água corrente e electricidade...
    Concordam com este comentário:eu

    Eu por mim falo, prefiro ****-me pros compromissos e safar a minha família disto enquanto puder. Infetado em estado grave ou morto o dinheiro não me vale de nada!
    •  
      RRoxx
    • 17 março 2020

     # 917

    Colocado por: Nasa1989
    Tem razão, prefiro ficar a arder em febre, e com dificuldades respiratórias, acabar por contagiar pessoas mais velhas com mais problemas de saúde do que eu!!


    mas diga-me lá como resolve a situação. Ou a minha pergunta é assim tão descabida.

    Explique-me, como é que a dona Maria faz, viuva, que tem um empréstimo ao banco para uma casinha modesta que anda a pagar à 30 anos sem nunca falhar uma prestação, trabalha no cafe da esquina para conseguir tocar a vida e tem um filho para criar, o manel, que tem 16 anos e ainda é dependente. diga-me lá a sua solução... é mandar já para a cova, ou esperamos que morra de fome?
  12.  # 918

    Colocado por: Bricoleiro
    Infelizmente acho que quase todos vamos apanhar o vírus, nas mais actuais informações já comprovaram que o sacana pode manter-se vivo até 9 dias em superfícies. E assim sendo por mais cuidado que tenhamos é inevitável tocarmos em algo infetado. Todos temos que continuar a comer, se vamos buscar alimentos com luvas, depois de as tirar vamos esperar dias para os consumir? Etc, etc...


    Mas o importante, é não apanharmos todos de uma vez!

    Será tão difícil perceber isso? (Agora não é consigo, é para todos)
    Se todos tivermos ao mesmo tempo com sintomas graves, o SNS rebenta, e vai ter de se escolher quem trata e quem se deixa à sua sorte!
    •  
      RRoxx
    • 17 março 2020 editado

     # 919

    Colocado por: RRoxx
    Explique-me, como é que a dona Maria faz, viuva, que tem um empréstimo ao banco para uma casinha modesta que anda a pagar à 30 anos sem nunca falhar uma prestação, trabalha no cafe da esquina para conseguir tocar a vida e tem um filho para criar, o manel, que tem 16 anos e ainda é dependente. diga-me lá a sua solução... é mandar já para a cova, ou esperamos que morra de fome?


    E já agora o senhor antonio e a dona alzira, que são os donos do café, que é que fazem? pagam aos fornecedores ou deixam arder? o seu rendimento vem dali... sabe-se la durante quanto tempo o virus vai permanecer.

    já sei, o estado paga... e quem é que paga ao estado? as empresas que vão fechar ou os contribuintes desempregados?
  13.  # 920

    Colocado por: RRoxx

    mas diga-me lá como resolve a situação. Ou a minha pergunta é assim tão descabida.

    Explique-me, como é que a dona Maria faz, viuva, que tem um empréstimo ao banco para uma casinha modesta que anda a pagar à 30 anos sem nunca falhar uma prestação, trabalha no cafe da esquina para conseguir tocar a vida e tem um filho para criar, o manel, que tem 16 anos e ainda é dependente. diga-me lá a sua solução... é mandar já para a cova, ou esperamos que morra de fome?


    Se é viúva, só não a casa paga, se tiver feito alguma asneira.
    Mete baixa, despede-se e a SS há de tratar dela, tendo um filho com 16 anos, há de ter apoios.

    Já agora, se D. Maria deixar o café aberto ( a gastar luz e afins) e as pessoas se isolarem e não forem ao café. Qual é a diferença?

    Talvez tenha sido um exemplo infeliz, não?
 
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