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  1.  # 1

    Colocado por: NelhasConstruir uma casa não está ao alcance de todos nem de todas as carteiras.


    infelizmente essa é a verdade, terreno, projectos, construção e a tipica moradia, que nem é nada de especial, com 3 quartos, sala, cozinha, garagem e um jardim exterior, que muitos idealizam como o seu sonho fica impossivel de ser feita por 200k.

    Ou se tem dinheiro de poupanças ou se tem um bom ordenado para suportar o crédito.
  2.  # 2

    Colocado por: RAPOZINHOE se pagasse isso era garantido 100%?!

    Ou corria o risco de ficar ainda mais teso e com outro tipo de problemas?!


    Não.
    Corre sempre o risco até porque uma construção, em si, é SEMPRE um protótipo, e com variaveis imensas... que não se consegue controlar...
  3.  # 3

    Colocado por: pauloagsantosque muitos idealizam como o seu sonho fica impossivel de ser feita por 200k.


    Além de concordar consigo e com o Nelhas... Ainda acrescento que é também uma questão de mentalidade.

    Em Portugal todos querem o seu espaço... privado e isolado...

    Lá fora vêm-se por exemplo, partes do terreno que servem a rua e a comunidade, por exemplo... tipo jardim americano... Aqui temos sempre o muro e dois portões... Não temos a noção da partilha...

    Por exemplo, na Suíça tive um projecto, em que 6 familias fizeram uma vaquinha e compraram um terreno em conjunto. O terreno era longo e tinha uma casa antiga, pelo que optou-se por restaurá-la e construir mais 5 casas (em banda) no centro do terreno... De um lado das casas fez-se um arruamento informal de acesso... Do outro um jardim ao longo das casas sem vedações entre vizinhos... Ao fundo do terreno um jardim maior, que servia para todos... E junto à rua, um espaço comum para guardar as bicicletas... Partilhando o esforço, cada casa ficou mais barata... Mas em Portugal, alguém faria algo assim? É uma questão de mentalidade.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, nunos7, Nelhas
  4.  # 4

    Colocado por: N Miguel Oliveirafizeram uma vaquinha e compraram um terreno em conjunto

    Este assunto já se falou por aqui, inclusive cheguei a colocar um link de um programa onde tinham feito exatamente isso. Mas se formos ver aqui num tópico ao lado, num prédio se não for o inquilino no último andar a substituir as pilhas dos sensores das luzes nas escadas, ninguém faz nada, e nem isso parece q lhe pagam... Em alguns aspectos só olhamos para o nosso umbigo, ou para o carro do visinho... Para falar mal :(
  5.  # 5

    Colocado por: nunos7um programa onde tinham feito exatamente isso.


    ah... e nem referi a melhor parte desse exemplo suíço. Como eram pessoas bastante interessadas na sustentabilidade e tal... pesquisaram e decidimos implementar em obra, um protótipo que a Univ. de Zurique estava a desenvolver, um sistema novo, para acumular energia solar... Os telhados foram totamente revestidos com painéis solares (uns 200) e a energia guardada a 500m de profundidade, era apenas o 2º edifício na Suíça a ser feito assim. Ninguém tinha experiência naquilo... O que é certo, é que aquela construção passou a servir como fonte energética de umas quantas casas vizinhas daquela rua... e rendia uns quantos trocos... mas a nível de área das casas, eram bem mais pequenas e modestas que as nossas cá em PT... mentalidades...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nunos7
  6.  # 6

    É uma questao de mentalidade... e dinheiro!

    Tambem gostava de cobrir o telhado com Tesla....

    No papel pode-se tudo; em teoria tambem!
  7.  # 7

    Colocado por: Pedro Barradas

    Não.
    Corre sempre o risco até porque uma construção, em si, é SEMPRE um protótipo, e com variaveis imensas... que não se consegue controlar...
  8.  # 8

    RAPOZINHO, citar e depois escreve por baixo.. não responda novamente.. faça tudo num único post.
  9.  # 9

    Lá está! Pagar mais e correr os mesmos riscos ou quase...

    Num mundo ideal correria tudo bem;

    Mas erros todos cometem, mas no final só o dono da obra os paga!

    Se pagar o dobro ou triplo por um projecto pouco diminui o risco de ele ser mal executado, as pessoas preferem canalizar os seus tostões para equipamentos, materiais, etc!

    São ideias
    • Nelhas
    • 28 fevereiro 2020 editado

     # 10

    Colocado por: RAPOZINHOMas erros todos cometem, mas no final só o dono da obra os paga!


    O risco existe em tudo na vida.
    Pode minimiza-lo.
    A questão fundamental, deixando de lado o dinheiro, é ponderar e pensar com calma.
    Qual a melhor forma de assegurar que alguém zela por algo que vai ser construído para ser sua propriedade?

    Procurar bons profissionais, gastar mais dinheiro na proporção em técnicos ( arquitectos, engenheiros, fiscais, empreiteiros, etc) do que nos vidros iso3000 40-60 e no cerâmico porcelânico que aquece a palmas.

    E por ultimo, separar a contratação dos intervenientes.
    Se o fiscal é a ultima barreira entre a execução , a sua carteira e o empreiteiro, então ele deve ser independente, bem pago e completamente alheio a qualquer outra parte da obra.
    O que ele precisa é dados técnicos, contactos e dizer-lhe o local é ali.

    Por aqui o que se vê é que o segurança que contrata para levar a sua filha a sair a noite, é também o namorado dela e o dono do bar.
    Será que ele vai ser isento? Será que vai protege-la? Não, e ninguém o pode condenar por isso.

    Se têm muito dinheiro, pode gastar em tudo a grande.
    Se não têm, gaste mais nos técnicos e na especialização, porque no fim são eles que guardam a carteira que lhes deu para a mão.
    • ik
    • 28 fevereiro 2020

     # 11

    Colocado por: JoelM
    É o mesmo que comprar um carro, quando se compra um Mercedes não é porque a mecânica é infalível e nunca dá problemas, é porque a probabilidade de os ter é menor! (alguém do resto das características claro)


    Tem tanta legitimidade reclamar quem compra um Dacia de 10k como quem compra um Mercedes de 100k
    E muito provavelmente o Mercedes dará mais problemas e bem mais caros de resolver que o Dacia
    Concordam com este comentário: RAPOZINHO
    Estas pessoas agradeceram este comentário: RAPOZINHO
  10.  # 12

    Colocado por: RAPOZINHOÉ uma questao de mentalidade... e dinheiro!
    Tambem gostava de cobrir o telhado com Tesla....
    No papel pode-se tudo; em teoria tambem!


    Pois fique sabendo, que é tudo uma questão de pressa/interesse/paciência/acesso a informação.

    A tal vaquinha foi criada exactamente com o propósito de poupar... o terreno tinha 1'000m2. Divida por 6 famílias... e diga-me se o seu terreno não é o dobro ou triplo dessa sexta parte... mentalidades...

    Quando ia lá um camião-grua, fazia logo o serviço nas 6... etc. etc. resumindo, era a vantagem do trabalho em série...

    O telhado "Tesla" custou ZERO e ainda se poupou na telha que não levou! A ideia foi integralmente subsidiada pelo Estado, mas são processos demorados e penosos, complicados e sem garantias de serem aprovados... Correu bem, e ainda rende uns trocos... mentalidades... mas pronto, também não estou a ser correcto ao comparar aquele país com este.
  11.  # 13

    Colocado por: RAPOZINHOSe pagar o dobro ou triplo por um projecto pouco diminui o risco de ele ser mal executado, as pessoas preferem canalizar os seus tostões para equipamentos, materiais, etc!


    A questão, é que você nunca saberá o que poderia ter poupado com um bom projecto.
    Ficará sempre a achar que fez um bom negócio.

    É tão fácil desperdiçar 10 ou 20'000€ numa obra, em coisas que bastavam ter tido um pouco mais de dedicação, e vontade em procurar alternativas... etc...

    É verdade que pagar mais nem sempre significa ter algo melhor... mas uma coisa é certa:
    É mais provável você cometer uma má decisão, que um técnico que vive disto...

    Como você diz e muito bem: "são ideias"...

    Por alguma razão, veio aqui parar ao fórum...
    Concordam com este comentário: Nelhas
  12.  # 14

    Colocado por: N Miguel OliveiraÉ tão fácil desperdiçar 10 ou 20'000€ numa obra, em coisas que bastavam ter tido um pouco mais de dedicação, e vontade em procurar alternativas... etc...

    Mais ou menos Miguel, já aqui em outros tópicos falaram sobre isso, e essa "poupança" foi para o construtor, o DO não chegou a ver nada...
    Concordam com este comentário: RAPOZINHO
  13.  # 15

    Colocado por: nunos7Mais ou menos Miguel, já aqui em outros tópicos falaram sobre isso, e essa "poupança" foi para o construtor, o DO não chegou a ver nada...



    Isso só acontece com mudanças a meio da obra...

    Se pede que lhe orçamente a peça X, é a peça X que vai ter... se em obra, passa a Y (mais barata) e o DO não tem noção, aí sim, acredito no que diz (o lucro vai para o constructor).

    Agora se antes de pedir orçamento, se se perdesse tempo a "encontrar" a peça Y... e fosse essa a orçamentada e posta em obra... adivinhe de que lado é que ficava o tal "lucro" (poupança)?

    Quem diz peça, diz sistema construtivo, cofragem mais simples, etc. etc...
  14.  # 16

    Se nao for um daqueles empreiteiros que orcamenta a m2 tudo bem senaoma poupança fica no empreiteiro!
    Exemplo da poupança que um bom projeto pode provocar é a casa do nuno gouveia? Em que segundo li por aí o projeto sofreu várias alterações até encaixar no orçamento pretendido!
  15.  # 17

    Colocado por: DR1982Se nao for um daqueles empreiteiros que orcamenta a m2 tudo bem senaoma poupança fica no empreiteiro!

    E porque é que o empreiteiro orçamenta por m2? Já pensou? Não será porque tudo o que recebeu do DO foi uma planta 1:100 e umas fotos que o DO sacou da net (materiais)?
    E quem orçamenta por m2, nunca é para perder, há ali uma margem de erro que ele considerará certamente (mais caro portanto).

    Colocado por: DR1982Em que segundo li por aí o projeto sofreu várias alterações até encaixar no orçamento pretendido!

    Mas então, soube-se que existiu poupança, certo? Ou seja, o proprietário soube como e onde poupar, certo? Aí tudo bem...
    O mal é quando o empreiteiro simplesmente muda para mais barato e o tal lucro fica do lado dele... e o DO nem soube.
  16.  # 18

    O q se falou nos outros tópicos, um foi no do riscos, é fazerem novos projectos de estrutura e poupam no material, ferro, por exemplo, mas o construtor já deu o orçamento, e não vai dar esse lucro ao DO... Inclusive falaram q alguns construtores dão orçamento já a contar com essa optimização de projecto...
  17.  # 19

    Colocado por: nunos7O q se falou nos outros tópicos, um foi no do riscos, é fazerem novos projectos de estrutura e poupam no material, ferro, por exemplo, mas o construtor já deu o orçamento, e não vai dar esse lucro ao DO

    Essa optimização só se faz quando os contratos tem um mapa de quantidades com um artigo para o ferro (Kg), outro para o betão (m3) e outro para a cofragem (m2), ou então antes de adjudicar a obra.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nunos7
  18.  # 20

    Colocado por: nunos7O q se falou nos outros tópicos, um foi no do riscos, é fazerem novos projectos de estrutura e poupam no material, ferro, por exemplo, mas o construtor já deu o orçamento, e não vai dar esse lucro ao DO... Inclusive falaram q alguns construtores dão orçamento já a contar com essa optimização de projecto...


    O mal é sempre o mesmo, a pressa. Em vez de se afinarem as coisas antes da obra, fazer mapas de quantidades, proj. de execução, deixar o projecto amadurecer, etc... não! Tanto é que é comum ver DO a pedir orçamentos mesmo antes do projecto estar aprovado (para ir adiantando). Mas alguém acredita que um empreiteiro dá um preço para algo que não se sabe bem como é, sem lhe somar uma boa folga (mais caro) para não se chatear muito?... depois a afinação é ele que a faz mas o preço para o DO é o mesmo.

    O DO sabe quanto poupou no projecto, já na obra... nunca saberá o que poderia ter poupado...
    Concordam com este comentário: nunos7
 
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