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  1.  # 21

    Colocado por: newtoncSair de casa para trabalhar em sua própria quinta sem ter contato nenhum com humanos (quer no trajeto, ou em qualquer contexto) , obviamente é aceitável.
    Sim obviamente que nesta situação pode ir, mas no tópico falam em ir ajudar, logo pressupõe-se o contacto. Além do mais nem toda a gente tem quintas assim ao pé de casa, os terrenos tendem a ser dispersos.
  2.  # 22

    Colocado por: José1982O meu primo esteve em quarentena voluntária na frança durante uma semana e depois regressou a Portugal e já está cá a 10 dias, numa aldeia com meia dúzia de pessoas e eu vim de Braga para cá também, ele veio para a casa dos pais dele, eu vim para a dos meus.
    O problema está no que realcei a negrito. Isto não deveria acontecer numa pandemia. Fazer este tipo de mobilizações é brincar com a sorte.
    Eu sei que custa estar longe da família, ou ficar fechado num apartamento em Braga ou França custa muito,mas teria sido a atitudo mais sensata.
    Concordam com este comentário: telhaduasaguas
  3.  # 23

    Se vocês pensam que estão mal, pensem nas pessoas como eu que já transportou mais de 200 toneladas de carne e frescos para Portugal, diretamente para os hipermercados e vive com a vida na roleta 24 horas por dia.

    É uma satisfação muito grande para nós médicos , enfermeiros , motoristas etc ver que não vos falta nada mas ao mesmo tempo existe o medo diário de viver com a morte ao nosso lado. É uma guerra psicológica 24 horas. Imaginem querer tomar banho e ir a um quarto de banho e saber que poderá estar infectado.

    Desculpem o desabafo mas isto cansa muito para quem vive diariamente na linha da frente.

    Por isso fiquem em casa! Façam o nosso sacrifício compensar no fim.
    Concordam com este comentário: marco1
  4.  # 24

    HAL, fique com a bicicleta.
  5.  # 25

    Colocado por: Nasa1989HAL, fique com a bicicleta.
    Nasa, deixe-se lá disso, não quero bicicleta nenhuma. Estávamos apenas a defender pontos de vista.
  6.  # 26

    HAL, você até usou o argumento que, se se cruzar com alguém na rua, vai ter de parar e cumprimentar e ficar na conversa.
    Se querem ir ajudar na agricultura, se tiverem todos os cuidados, podem ir.

    Você disse que ele veio de França, um local infetado.
    Sei lá se em França não saiu de casa para a garagem, entrou no carro e só parou cá em casa dos pais, é só 'ses'. Se já esteve 10 dias em casa, que tenha todos os cuidados e vá ajudar!
    Concordam com este comentário: nvale
  7.  # 27

    Nasa, esqueça. Temos pontos de vista diferentes.

    A minha formação e o meu trabalho é na área da saúde (ainda que não em infecciologia) portant estou perfeitamente tranquilo para reforçar que tudo o que disse está de acordo com o que deve ser feito em termos de defesa da saúde pública.

    Se o senhor acha que vir de França ou de Braga para uma aldeia "com meia dúzia de pessoas", não tem mal. Ou que estar de prevenção 10 dias ou 14 dias é a mesma coisa, não vale a pena continuar com isto.

    Contudo eu percebo o seu ponto de vista. O pessoal das cidades tende a criar mundos perfeitos e esquece-se que a realidade das aldeia s é completamente diferente. Não é o meu caso. Sou totalmente sensível aos argumentos do autor do fórum e aos seus. Sou dos que acha que a economia deve continuar dentro do possível. Mas movimentações de zonas urbanas com taxas de infecção elevadas, para zonas rurais isoladas por natureza, com a população envelhecida e com fracos acesso a cuidados de saúde, não se deve analisar de ânimo leve, temos de ser um bocadinho picuinhas pelas consequências dramáticas que pode gerar.
    Concordam com este comentário: desofiapedro, telhaduasaguas
  8.  # 28

    Mas onde é que eu disse que não tem mal?
    Você está a pressupor que o primo vem à balda para a aldeia, eu estou a supor que ele vem com todos os cuidados. Se não viesse, não estaria fechado há 10 dias em casa!

    Porque é que ele não pode sair de casa, vai até ao campo, cava uns buracos sem contactar com ninguém e volta para casa? Porque é que ele tem de contactar com várias pessoas?

    E já agora, ainda não houve nenhum caso no Mundo onde os sintomas se manifestassem depois dos 14 dias?
  9.  # 29

    Colocado por: Nasa1989
    E já agora, ainda não houve nenhum caso no Mundo onde os sintomas se manifestassem depois dos 14 dias?
    Provavelmente já, mas é como tudo. Tem de se definir um prazo que se corresponda à grande maioria das situações, este foi o prazo definido. não foram 10 dias nem 17.

    Eu não estou a supor nada, limito-me a reforçar que as recomendações da DGS são para seguir por dever cívico e saúde pública que como sabe é comum a todos nós.



    Colocado por: Nasa1989Porque é que ele não pode sair de casa, vai até ao campo, cava uns buracos sem contactar com ninguém e volta para casa? Porque é que ele tem de contactar com várias pessoas?
    Porque, refiro novamente que o autor do tópico falou em ajudar o pai e o Tio.
    Cada vez que saímos de casa estamos a colocar-nos a nós e aos outros em risco. É tão simples quanto isso. Se ele for sozinho cavar para o meio do monte, obviamente que não estou a ver perigos de maior, mas...
  10.  # 30

    No seguimento dos comentários anteriores venho perguntar o seguinte:
    Na passada quinta feira eu, o meu primo e os nossos pais andamos a tirar o estrume dos animais (esterco como se diz por aqui) tudo a moda antiga, só que em vez de utilizarmos o carro de bois utilizamos um trator com reboque. Não o retiramos de nenhum armazém mas sim de cortes do gado a moda antiga. Para além de dar muito trabalho, o estrume tem de passar por 5 cortes até chegar a rua, na rua está o reboque, que vai ocupar a rua toda.
    Na quinta feira deixamos o trabalho a meio, para podermos limpar a rua e toda a parte exterior porque sexta feira não se trabalha por estas bandas, hoje 8sábado) são os preparativos para a pascoa, Domingo é a páscoa, depois vem uma semana de chuva, e se calhar tenho de regressar ao trabalho depois disso.
    Acontece que os "velhotes" sozinhos para fazer esse trabalho sendo só dois, vão demorar imenso tempo para:
    Arrancar com a rajetas o estrume da corte.
    2 passa-lo de corte em corte até ao exterior.
    3 deita-lo para cima do reboque.
    Carregar o reboque.
    Num dia se carregarem um reboque já não fazem pouco e depois só tem tempo de o basculharem no terreno.
    As minhas duvidas são:
    1 No exterior da porta da rua existe um pequeno espaço privado, podem lá por enquanto couver um pouco de estrume para não terem o reboque todo o dia a ocupar a rua?
    2 no terreno quanto tempo pode estar o esterco aos montes?
  11.  # 31

    Colocado por: José19821 No exterior da porta da rua existe um pequeno espaço privado, podem lá por enquanto couver um pouco de estrume para não terem o reboque todo o dia a ocupar a rua?
    Nas aldeias não costuma haver problema nenhum com isso, da parte dos vizinhos. Não é agradável, mas faz parte da ruralidade.

    Colocado por: José19822 no terreno quanto tempo pode estar o esterco aos montes?
    O meu avô costumava deixar 3-4 meses para "curtir", de modo a que a matéria orgânica de decompusesse, e assim facilitar o fornecimento de nutrientes e azoto à terra.

    Não sei se percebi exactamente qual era a sua questão
  12.  # 32

    O que acontece é o seguinte: os meus tios e os meus pais só têm uma de duas hipóteses se eu e o meu primo formos embora.

    A primeira é: Ocupar a rua o dia inteiro com o reboque é uma rua de 500 metros sem saída e tem de se ir desde o inicio da rua em marcha-atrás até ao pé da porta que fica quase no final da rua, para o meu tio ou meu pai já não é fácil com a idade deles o que vale é que já têm alguma pratica, mas quando tiver algum estrume em cima será difícil ver para trás ainda para mais numa rua apertada.

    a segunda é: deitar por exemplo 1/4 do volume do reboque para um espaço privado mesmo encostado a rua de modo a que o reboque fique menos horas a ocupar a rua.
    Qualquer uma destas hipótese trás transtornos aos vizinhos a primeira porque ocupa mais tempo o reboque a rua, a segunda ocupa menos tempo mas se não poder ser retirado na hora para o reboque os vizinhos podem reclamar.
    Quanto a questão de estar vários meses o esterco a "curtir" aos montes o seu avô devia corta-lo e pô-lo lá sem ir para a corte dos animais a fazer de cama primeiro, este que eu estou a falar já vem "curtido" e com um cheiro pouco agradável como os terrenos são próximos das casas de vizinhos e os meus familiares de moram 2 meses na época da sementeira, gostava de saber se o podem vazar no terreno até que consigam disponibilidade para lavrar a terra.
  13.  # 33

    Colocado por: José1982familiares de moram 2 meses na época da sementeira, gostava de saber se o podem vazar no terreno até que consigam disponibilidade para lavrar a terra
    Não estou a ver porque não, a não ser que o terreno fique mesmo ao lado da janela do vizinho. Mesmo assim, sendo o terreno agrícola, acho que têm o direito de o adubar. Estrume é estrume. As aldeias na época da sementeira cheiram a mesmo a ele. Os vizinhos se não gostam do cheiro, podem sempre mudar para a cidade.

    Quanto à questão o reboque é mais delicada. Se o tal terreno particular ficar mesmo em cima da estrada os vizinhos podem reclamar, mas se calhar é preferível a ter a rua ocupada o dia todo.
  14.  # 34

    Não sei o que a lei diz sobre isto, ou mesmo se existe lei.
 
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