Colocado por: TicMic
Sim, está em terreno muitíssimo produtivo. Norte do país, humidade qb. Os 4 cortes é bastante certo. Quanto aos incêndios, em 80 anos de vida do meu avô, nunca aquilo incendiou.
Colocado por: enf.magalhaes
E eles dizem que lhe estão a fazer um corredor corta fogo e que lhe vai garantir segurança para a restante plantação ?.
Não os estou a ver a ter em consideração a produção dos próximos 40 anos !
Colocado por: NostradamusEstou solidário com a sua situação e acho que faz muito bem preparar-se para possíveis batalhas que terá com eles, até porque também tenho algumas propriedades com floresta e ja passei por uma situação parecida num olival, mas que se resolveu bem pois não houve necessidade de cortar oliveiras, apenas desviamos a linha dos postes e ficamos todos contentes.
Mas deixa-me fazer um papel do advogado do diabo.
Você assume que vai ganhar 10 € em 2030 e 2040 em base do quê? O eucalipto daqui a 20 anos pode valer 5 como 50. Vai depender da oferta da materia prima e da sua procura.
A única coisa que sabemos é o valor dele hoje, e aí eles podem pagar o valor justo hoje (hoje como quem diz o próximo corte). Como podemos obrigar a alguém a pagar um corte daqui a 40 anos em função de um lucro baseado em futurologia?
Depois, apenas assume ganhos liquidos reais, ou seja, uma exploração como a sua com 15 hectares não tem custos fixos de manutenção? Custos com gasóleo agricola, manutenção de tractores e roçadoras, uma equipa para a limpeza da mata etc etc
E se fosse um pinhal com cortes a cada 40 anos? O valor da indeminização seria outro? É aqui que quero chegar. O valor do terreno está associado ao terreno em si e não à exploração que é la feita ou a sua possível rentabilidade.
Atenção que não tou a criticar, estou a por-me no papel da REN com as possíveis contra argumentações para os seus valores.
Colocado por: NostradamusEu gosto dessa clausula de "utilizaçao para o beneficio publico". Parece algo inventado na festa do avante para expropriar património.
Um local comercial numa rua da baixa do Porto vale X e esse valor é praticamente o mesmo em toda a rua. Pouco importa se tem la um stand da Ferrari ou uma loja com um iindiano a vender bugigangas. Localizaçao é tudo. O que la tem a explorar pouco importa.
O que diz faz sentido para si, e para mim. Mas nao faz para a REN ou qualquer outra pessoa que analise por fora.
Colocado por: TicMicJá me foi dito que em 90% dos casos, o tribunal dá razão à REN evocando premissas como "utilização para beneficio publico", e que há um lobby muito forte nesta empresa
Colocado por: TicMicUm perito deve ser um eng florestal que me avalie a produção daquilo, no fundo, é senso comum fazer a peritagem. Há NR de árvores instaladas, compasso de plantação. As contas são simples. Um perito será alguém para ir buscar dinheiro, mas arranjo!
A empresa que me fez a plantação fará isso.
Colocado por: LVM
Estás completamente enganado e fora da realidade das expropriações/servidões.
Colocado por: LVM
Isso é tudo treta.
Eles vão apresentar uma proposta de valor e tu aceitas ou não. Se não aceitas, podes apresentar a tua proposta desde que fundamentada, ou seja, subscrita por um perito considerado como tal nos termos da lei.
Se a tua proposta não for subscrita por um perito considerado como tal nos termos da lei, a REN nem a lê.
Se não concordares nem apresentares a tua proposta, a REN é obrigada a mandar o processo para tribunal para a arbitragem.
E, depois, seguem-se outros passos legais.
Só te aviso que se a REN puder pagar 10 não vai pagar 15.
És tu que tens que saber quanto vale o teu terreno, avaliado nos termos da lei e não com contas em cima do joelho como já vi aqui alguns exemplos.
Lembra-te: a actual legislação das expropriações e das servidões defende muito o privado. A REN, a EDP, a BRISA, a Infraestruturas de Portugal, etc, não são nenhuns papões. Aliás, posso dizer-te com conhecimento de milhares de parcelas, que qualquer destas entidades está farta de levar nas orelhas e ter que abrir os cordões à bolsa.
Se quiseres tratar do assunto de forma profissional, contacta quem te ajude.
Colocado por: TicMicTreta não é porque quem me disse isto, é gente que está na area
Colocado por: LVM
Estás bem acompanhado, portanto.
Boa sorte com o processo.
Colocado por: TicMicDirigi-te perguntas e apesar de toda a ajuda e informação de valor que acrescentaste, não respondeste.
Colocado por: LVM
Isso é tudo treta.
Eles vão apresentar uma proposta de valor e tu aceitas ou não. Se não aceitas, podes apresentar a tua proposta desde que fundamentada, ou seja, subscrita por um perito considerado como tal nos termos da lei.
Se a tua proposta não for subscrita por um perito considerado como tal nos termos da lei, a REN nem a lê.
Se não concordares nem apresentares a tua proposta, a REN é obrigada a mandar o processo para tribunal para a arbitragem.
E, depois, seguem-se outros passos legais.
Só te aviso que se a REN puder pagar 10 não vai pagar 15.
És tu que tens que saber quanto vale o teu terreno, avaliado nos termos da lei e não com contas em cima do joelho como já vi aqui alguns exemplos.
Lembra-te: a actual legislação das expropriações e das servidões defende muito o privado. A REN, a EDP, a BRISA, a Infraestruturas de Portugal, etc, não são nenhuns papões. Aliás, posso dizer-te com conhecimento de milhares de parcelas, que qualquer destas entidades está farta de levar nas orelhas e ter que abrir os cordões à bolsa.
Se quiseres tratar do assunto de forma profissional, contacta quem te ajude.
Colocado por: TicMicO que é que me recomendas exatamente