Colocado por: J.Fernandes
O que já cansa é essa conversa da guerra, não há guerra nenhuma, há uma pandemia e não vai haver nenhuma vitória retumbante sobre o vírus, ele está aí e vai continuar.
A economia e a vida em sociedade é de facto o principal problema que temos pela frente. Acabei de ouvir um virologista na tv, Pedro Simas, que dizia exatamente isso, que está mais preocupado com os efeitos de um lockdown deste calibre do que propriamente com a pandemia.
Como ele disse, podemos estar fechados mais 3 ou 4 meses que enquanto não houver imunidade de grupo estamos sempre sujeitos a um surto ainda mais violento que o anterior.
Portanto o nosso foco, na minha opinião deverá ser como vamos retomar a nossa vida com a maior rapidez possível, como vamos proteger os mais suscetíveis e como devemos protegermo-nos de modo a não sobrecarregar os hospitais, mas por outro lado sabendo que durante uns tempos as infeções vão continuar a acontecer e é desejável que assim seja.
Colocado por: simples
Refiro-me concretamente às medidas financeiras aprovadas pelo governo para apoiar e dar liquidez às empresas afetadas pela pandemia.
Mas também podia falar do pagamento de 70% dos salários dos funcionários das empresas que entraram em layoff. Na maioria dos casos certamente justificado mas já há algumas empresas a aproveitar-se da medida para poupar salários e por os funcionários a trabalhar na mesma.
Refiro-me acima de tudo ao aproveitamento e à falta de visão e civismo de muitas empresas, e na sua maioria não são certamente as mais pequenas, perante uma calamidade destas que terá ainda maior expressão muito depois de o vírus deixar de ser o principal tema de conversa.
Colocado por: marco1nisso concordo bricoleiro, não tinha sido complicado regulamentar a aquisição de mascaras por forma a que não faltassem onde era mais preciso.
ainda por cima com o estado de emergência em vigor e podendo obrigar ao cumprimento de regras.
Colocado por: luisvv
Linhas de crédito? De utilidade próxima de zero - quem vai correr o risco de se endividar sem um horizonte temporal definido para voltar à normalidade?
O resto, de pouca ou nenhuma utilidade será.
Colocado por: J.FernandesEu estou só a tentar dizer que, na minha opinião, a sua visão das coisas parte de um pressuposto errado: a ideia de que com o isolamento total pelo tempo necessário, o vírus desaparecerá e poderemos todos voltar à nossa vida normal. Não, não vai desaparecer.
Colocado por: JoelMhttps://www.publico.pt/2020/04/05/sociedade/noticia/covid19-governo-oferece-contratos-quatro-meses-642-euroshora-novos-enfermeiros-1911051?fbclid=IwAR1uGoOyIJ2STL7cMZHnK42GsYPMIGS8hazOp3IIYtyGqGwI54wj4c6PRPc
Procura-se "carne para canhão" a preço de saldo!
Basta o povo sair da toca que vem a tal segunda vaga!
Colocado por: marco1nisso concordo bricoleiro, não tinha sido complicado regulamentar a aquisição de mascaras por forma a que não faltassem onde era mais preciso.
Colocado por: CarvaiQuando a Ordem dos Médicos conseguir XX milhões de mascaras por semana vamos todos passear alegremente nos paredões por esse país fora de boca tapada.
Colocado por: luisvvLinhas de crédito? De utilidade próxima de zero - quem vai correr o risco de se endividar sem um horizonte temporal definido para voltar à normalidade? O resto, de pouca ou nenhuma utilidade será.
Colocado por: simples
Bom dia Luis, acredito que das micro e pequenas empresas poucas irão querer ou conseguir recorrer às linhas de crédito. Algumas médias e quase todas as grandes empresas vão aproveitar essas linhas ao máximo. Com o estado a garantir 80% do capital, ou seja, as empresas em caso de falência apenas terão que reembolsar 20% do capital, e taxas de juro entre 1 e 2% é um negócio da China, que com certeza será muito apreciado por investidores e acionistas.
Muita coisa à volta desta crise do COVID-19 não é muito clara. Pessoalmente tenho algumas dúvidas quanto às conclusões precipitadas que foram tiradas sobre o vírus e a sua letalidade, às medidas tomadas e à verdadeira origem do mesmo. Sem querer entrar em teorias da conspiração, temos que admitir que há muita gente a tirar grande proveito financeiro imediato desta crise e há um reforço inegável do poder sobre a população.
Colocado por: luisvvHaverá abusos? Certamente que sim, como há em todos os programas.