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  1.  # 1

    Colocado por: hangas

    E arrisco a dizer que daqui para a frente vai ser um equilíbrio entre esses dois aspectos.
    Medidas muito restritivas para ganhar tempo, para para já reforçar a capacidade de tratamento com hospitais de campanha ou temporários (foi o que a China fez, e outros estão a fazer agora como o UK por exemplo).

    Depois da capacidade instalada acredito que será um modelar das medidas para permitir mais propagação mas sem por em causa o novo limite.

    Imagino que possa passar por coisas do tipo passa-se a poder fazer a vida básica casa/trabalho (à distancia para quem puder) e abrem-se o comercio mas com limitações e medidas extra de segurança. Toda a gente ter que usar mascara nos espaços e transportes publicos, etc. Talvez abertura das escolas também.

    Mas muito longe de retomar eventos de lazer em massa. cinemas, jogos de futebol e outros, ou centros comerciais.


    Concordo.

    Só vejo aí dois problemas:
    - não há máscaras para todos;
    - não sei como vão abrir as escolas e manter o isolamento social, as turmas estão cheias e as salas são pequenas. Os miúdos estão sentados lado a lado, as filas de mesas estão próximas. Vi que o expresso avança que uma medida para o secundário seria distribuir alunos por várias escolas. Ora eu nem sei o que dizer a isto. Por um lado não sei como duplicam os professores, isto porque quer acreditar que não estão a pensar por os professores do básico a dar aulas ao secundário e por outro ao distribuir os alunos por escolas há o problema da deslocação, nomeadamente miúdos que não tinham de se deslocar de transportes públicos e passariam a ter de o fazer aumentando assim o risco de contágio.


    tb já pensei que uma possibilidade poderia ser irem em dias desencontrados à aulas, metade da turma em casa dia. Mas aí tb teríamos o problema dos professores, pois o professor estaria sempre em aulas e o miúdos com metade das aulas. Gestão do ano lectivo é complicado…
    • eu
    • 5 abril 2020

     # 2

    Colocado por: AMVPVotando aos números portugueses, para quem aqui diz que está tudo a correr "bem", gostava de saber como conseguem aferir a evolução se ainda hoje na conferência de imprensa não foi desmentido, para não dizer que foi confirmado, o agendamento de testes para o meio de abril, recordo que estamos no início do mês. Assim fica difícil conhecer a real situação do país.


    Há um indicador mais ou menos fiável: o número de mortos.

    E o número de mortos por milhão em Portugal (29) está relativamente baixo. Por comparação, Espanha tem 266 e Itália 263.
  2.  # 3

    Colocado por: eu

    Há um indicador mais ou menos fiável: o número de mortos.

    E o número de mortos por milhão em Portugal (29) está relativamente baixo. Por comparação, Espanha tem 266 e Itália 263.


    Percebo, mas tb percebo que se atingirmos o limite do SNS o número de mortes será mt superior, foi o que aconteceu em Espanha e Itália.
  3.  # 4

    E já agora, já percebemos que o número de mortos tb não está a ser registado do mesmo modo em todos os países.
    • eu
    • 5 abril 2020

     # 5

    Colocado por: hangasDepois da capacidade instalada acredito que será um modelar das medidas para permitir mais propagação mas sem por em causa o novo limite.


    Também acredito nisto.

    Vamos retomar a pouco e pouco a atividade económica, de forma gradual e com medidas de proteção, para não criar uma nova explosão de casos.
    • eu
    • 5 abril 2020

     # 6

    Colocado por: AMVPE já agora, já percebemos que o número de mortos tb não está a ser registado do mesmo modo em todos os países.


    Não havendo números 100% fiáveis em lado nenhum, temos que usar os que serão mais rigorosos. E o número de mortos parece-me ser o melhor indicador .
  4.  # 7

    Colocado por: eu

    Não havendo números 100% fiáveis em lado nenhum, temos que usar os que serão mais rigorosos. E o número de mortos parece-me ser o melhor indicador .


    Repare, França estava a reportar apenas os óbitos ocorridos nos hospitais, esta semana pelos vistos começou tb a reportar os que morriam nos lares. Ainda devem faltar os que morrem em casa, talvez em prisões (este tb é dado estranho, não há casos em massa nas prisões quando nestes estabelecimentos as pessoas vivem bem juntas).

    Em Portugal, estranhamente (digo isto pq até ao surto às vezes esperava-se dias pelas autopsias pq não havia médicos legistas, agora faz-se tb a autopsia e concluiu-se outra causa de morte. Enfim...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Luis Santos Duarte
  5.  # 8

    Colocado por: eu

    Não havendo números 100% fiáveis em lado nenhum, temos que usar os que serão mais rigorosos. E o número de mortos parece-me ser o melhor indicador .


    Só mais uma achega, recentemente o PM admitiu numa entrevista que no mês de março terão ocorrido mais óbitos do que aqueles que será expectável para a altura do ano e que não são totalmente explicados pelos registo de óbitos por covid 19.
  6.  # 9

    • eu
    • 5 abril 2020

     # 10

    Já todos sabemos que o número de mortos não é um indicador 100% fiável. Mas mesmo assim tem algum significado e valor, não?

    Qual é a alternativa? Assumir que nenhum indicador vale nada ?
  7.  # 11

    Colocado por: JoelM

    se vai por ai... uma rua ontem em oslo... (duas ruas ao lado de onde moro)

    https://www.dagbladet.no/nyheter/stappfullt-i-oslo---folk-gir-faen/72334799


    isto tem algum significado? demonstra alguma coisa?



    continuam abertos por ca!


    Demonstra a desvalorização do problema. Compete aos governos e às pessoas analisar os números e tomar acções preventivas.

    Eu não esperei que o governo do UK mandasse parar tudo. Auto-isolei me por opção muito antes disso.
    Concordam com este comentário: hangas, Bricoleiro
  8.  # 12

    Colocado por: AMVPE já agora, já percebemos que o número de mortos tb não está a ser registado do mesmo modo em todos os países.


    Não está, não vai ser e interessa (politicamente) que não seja...
    De todas as pessoas que infelizmente faleceram, o covid 19 foi, na grande maioria dos casos, um potenciador das várias doenças que já tinham. Em bom rigor, todas as pessoas morrem de PCR... Numa autópsia a uma pessoa da 3ª idade, na grande maioria das vezes, podemos escolher facilmente uma possivel causa de morte, atendendo ao nº de outras doenças... basta escolher. Foi o miudo de 14 anos, foi o caso do alentejo e tantos outros (digo eu).
  9.  # 13

    Mortos e internados em UCI. Estes são os indicadores a ter em conta. Além dos testes feitos.

    O próximo passo será começarem os testes de imunidade para se começar a levantar algumas medidas. A economia tem que alavancar ASAP.
    Concordam com este comentário: Quilleute
  10.  # 14

    Claro que a economia tem de avançar, mas há uma premissa básica na economia: os trabalhadores, ou seja, sem pessoas tb não há economia.
    Mas claro, há um momento que as escolhas têm de ser feitas, como sempre foram e serão.
  11.  # 15

    tanta economia
    tanta gente a falar de economia, já enjoa, será que Portugal isoladamente pode ter economia com o resto do mundo em cinzas?
    foque-mo-nos no bicho, já cansa isto, foquemo-nos na guerra, foquemo-nos na logística de guerra, a economia que virá em breve será sempre diferente e teremos que nos adaptar, qual economia qual coisa, a economia agora é a do presente, é com os recursos disponíveis batalhar,
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
  12.  # 16

    Colocado por: marco1tanta economia
    tanta gente a falar de economia, já enjoa, será que Portugal isoladamente pode ter economia com o resto do mundo em cinzas?
    foque-mo-nos no bicho, já cansa isto, foquemo-nos na guerra, foquemo-nos na logística de guerra, a economia que virá em breve será sempre diferente e teremos que nos adaptar, qual economia qual coisa, a economia agora é a do presente, é com os recursos disponíveis batalhar,

    O que já cansa é essa conversa da guerra, não há guerra nenhuma, há uma pandemia e não vai haver nenhuma vitória retumbante sobre o vírus, ele está aí e vai continuar.

    A economia e a vida em sociedade é de facto o principal problema que temos pela frente. Acabei de ouvir um virologista na tv, Pedro Simas, que dizia exatamente isso, que está mais preocupado com os efeitos de um lockdown deste calibre do que propriamente com a pandemia.

    Como ele disse, podemos estar fechados mais 3 ou 4 meses que enquanto não houver imunidade de grupo estamos sempre sujeitos a um surto ainda mais violento que o anterior.

    Portanto o nosso foco, na minha opinião deverá ser como vamos retomar a nossa vida com a maior rapidez possível, como vamos proteger os mais suscetíveis e como devemos protegermo-nos de modo a não sobrecarregar os hospitais, mas por outro lado sabendo que durante uns tempos as infeções vão continuar a acontecer e é desejável que assim seja.
    Concordam com este comentário: hangas, NTORION, Carvai, scarecrow, Ruipsm
  13.  # 17

    Swedes told to brace for thousands of coronavirus deaths amid ‘laissez faire approach’

    https://www.thetimes.co.uk/edition/world/swedes-told-to-brace-for-thousands-of-coronavirus-deaths-amid-laissez-faire-approach-njkvhhvwh

    Sweden’s prime minister has warned the country to steel itself for thousands of deaths after more than 2,000 doctors and academics criticised its laissez faire approach to the pandemic.

    Quando a vida dos seus concidadãos pouco interessa à maioria dos governantes Europeus... estamos conversados...

    Todos para o matadouro! lol
  14.  # 18

    J.Fernandes

    fique com a sua e eu com a minha, está bem assim?
  15.  # 19

    Colocado por: marco1fique com a sua e eu com a minha, está bem assim?

    A sua opção de não querer discutir o assunto é tão respeitável como outra qualquer.

    Eu estou só a tentar dizer que, na minha opinião, a sua visão das coisas parte de um pressuposto errado: a ideia de que com o isolamento total pelo tempo necessário, o vírus desaparecerá e poderemos todos voltar à nossa vida normal. Não, não vai desaparecer.
  16.  # 20

    Parece que as coisas podem sempre piorar mais ainda.
    Se se comprovar a passagem para animais domésticos o problema de saúde pública será ordens de magnitude mais difícil de resolver.


    A tiger at the Bronx zoo has been confirmed to be infected with Covid-19, in what is believed to be a case of what one official called “human-to-cat transmission.”

    “This is the first instance of a tiger being infected with Covid-19,” according to the U.S. Department of Agriculture, which noted that although only one tiger was tested, the virus appeared to have infected other animals as well.

    “Several lions and tigers at the zoo showed symptoms of respiratory illness,” according to a statement by the Agriculture Department.

    Public health officials believe that the large cats caught the virus from a zoo employee. The tiger appeared visibly sick by March 27.

    In a statement, the Agriculture Department suggested that those infected with the virus should, “out of an abundance of caution,” avoid contact with their pets and other animals.

    The Centers for Disease Control and Prevention has said that it is “aware of a very small number of pets outside the United States reported to be infected,” but that it does not have evidence that pets can spread the coronavirus.
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