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1. • mrsp
   • 24 junho 2020

    # 1

   Boa tarde,
   
   Estou no processo de troca de casa e o apartamento para onde me vou mudar fica inserido num prédio dos anos 90 e que embora tenha cerca de 30 anos e 12 apartamentos, não tem um condomínio constituído.
   
   Muitos dos apartamentos são de férias e, então, acho que nunca ninguém se organizou. O acesso aos apartamentos é feito por varandas exteriores e não há elevador, por isso nunca surgiram grandes custos e preocupações.
   
   No entanto, sendo um prédio dos anos 90 e perto da praia, a pintura já começa a precisar de ser renovada e o telhado também me parece que precisava de uns pequenos arranjos.
   
   Alguém já passou por esta situação? Como deram inicio ao condomínio e entraram em contacto com toda a gente? Sugerem que haja um administrador de condomínio ou que se contrate uma empresa para o efeito?
   
   Agradecem-se todos os comentários!
2. • size
   • 24 junho 2020

    # 2

   Perante as circunstâncias que descreve, em relação à utilização desse prédio, (férias), é recorrente ser uma fonte de problemas.
   Geralmente, os condóminos veraneantes não se disponibilizam com o devido interesse sobre a conservação do prédio e gestão da sua fruição.
   
   Claro que é necessário um administrador, desde que em assembleia o mesmo seja legalmente eleito, mas, em muitos casos, tais condóminos, nem sequer proporcionam a reunião necessária, baldando-se. A inexistência de um administrador será, à partida, o resultado disso.
3. • RicardoPorto
   • 25 junho 2020

    # 3

   contrate uma empresa de condomínios, isso dá muita chatice..
4. • size
   • 25 junho 2020

    # 4

   Colocado por: RicardoPortocontrate uma empresa de condomínios, isso dá muita chatice..

   
   
   O problema é que ele, isoladamente, não pode contratar a Empresa .
   Poderá sim, recorrer ao Tribunal para que seja nomeada uma Empresa de Gestão do condomínio.
5. • mrsp
   • 25 junho 2020

    # 5

   Colocado por: size
   
   O problema é que ele, isoladamente, não pode contratar a Empresa .
   Poderá sim, recorrer ao Tribunal para que seja nomeada uma Empresa de Gestão do condomínio.

   
   
   Pois, parece-me ser exatamente esse o problema. A maioria dos condóminos está "desligada" do prédio como um todo, porque utilizam os apartamentos, maioritariamente, 1 a 2 meses por ano.
   
   Já alguém passou por uma situação semelhante? Qual a solução que encontraram?
6. •  
     larkhe
   • 25 junho 2020

    # 6

   Arranjar propostas de empresas de condominio,
   
   enviar cartas registadas a todos os condominos a marcar uma assembleia,
   
   Na assembleia apresentar as propostas e a empresa que lidere o processo a partir dai
7. • mrsp
   • 25 junho 2020 ^editado

    # 7

   Colocado por: larkheArranjar propostas de empresas de condominio,
   
   enviar cartas registadas a todos os condominos a marcar uma assembleia,
   
   Na assembleia apresentar as propostas e a empresa que lidere o processo a partir dai

   
   
   Não existindo condomínio constituído, a proposta de marcação de assembleia pode partir de qualquer proprietário? E caso nenhum condómino apareça na assembleia o que deve ser feito? Não existe quórum mínimo para as decisões?
8. • size
   • 25 junho 2020

    # 8

   Colocado por: mrsp
   Não existindo condomínio constituído, a proposta de marcação de assembleia pode partir de qualquer proprietário?
   

   
   Em termos legais, não.
   Tem que ser feita por, pelos menos, 1/4 dos condóminos.
   

   
   E caso nenhum condómino apareça na assembleia o que deve ser feito? Não existe quórum mínimo para as decisões?

   
   Informalmente, poderão recorrer do expediente do artigo 1435º-A.
   
   *Artigo 1435.°-A - Administrador provisório
   
   1- Se a assembleia de condóminos não eleger administrador e este não houver sido nomeado judicialmente, as correspondentes funções são obrigatoriamente desempenhadas, a título provisório, pelo condómino cuja fracção ou fracções representem a maior percentagem do capital investido, salvo se outro condómino houver manifestado vontade de exercer o cargo e houver comunicado tal propósito aos demais condóminos.